Partida também marcou estreia de Marcelinho Paraíba
Foto: Leo Munhoz / Agencia RBS
Se tivesse algum torcedor nas arquibancadas da Arena na noite deste domingo, ele provavelmente teria permanecido sentado o tempo todo ao acompanhar o empate por 0 a 0 entre Joinville e Palmeiras. Não só faltou o gol como também lances que pudessem dar alguma emoção à partida, disputada no silêncio do estádio com portões fechados.
O JEC seguiu à risca a receita que deve modelar a postura do time contra os gigantes do Brasileirão: se manteve fechado durante quase todo o jogo, apostando nos contra-ataques e nos erros do adversário. Fórmula segura, mas que se revelou previsível e pecou pela ineficiência.
O estreante Marcelinho Paraíba também fez o que se esperava dele, distribuindo as bolas com passes precisos na ligação entre meio e ataque, mas não chegou a brilhar e sentiu a falta de poder de fogo da linha de frente tricolor. Teve uma única chance, no segundo tempo, mas mandou para fora.
Se o Joinville pouco exigiu do goleiro Fernando Prass, também pode se dizer o mesmo do Palmeiras em relação a Oliveira. O time paulista entrou em campo disposto a sair da Arena com três pontos, mas penou para superar a marcação desenhada por Hemerson Maria e também quase não criou.
Nem o chileno Valdívia, que entrou no segundo tempo, conseguiu dar mais opções à equipe de Oswaldo de Oliveira. Tanto o JEC quanto o Verdão acabaram reféns das bolas paradas e dos cruzamentos para a área na tentativa de chegar ao gol. Ruim para o Palmeiras, que investiu alto em contratações e ainda não venceu.
Também não é o resultado dos sonhos para o Joinville, mas ao menos garante ao Tricolor o primeiro ponto na tabela. Ponto valioso por ter sido conquistado sem o apoio do torcedor.
A NOTÍCIA
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