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sábado, 3 de outubro de 2015

Home » Doenças Femininas » Vulvite e Vulvovaginite ** O QUE É? SINTOMAS/ DIAGNÓSTICOS/ EXAMES/ PREVENÇÃO/ TRATAMENTOS E CUIDADOS/ CONVIVENDO.


VULVITE E VULVOVAGINITE

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da parte externa do órgão genital feminino (chamada vulva). Enquanto na vulvite a irritação se dá na vulva, na vulvovaginite ocorre na vulva e na vagina. Elas são provocadas, principalmente, pela presença de diversos micro-organismos que causam corrimento. As mesmas bactérias que originam a Candidíase, a Triconomíase e Clamídia podem desenvolver a vulvite e a vulvovaginite.

A vulvovaginite também pode ser causada pelo uso de produtos alérgicos, como calcinhas de tecido sintético, amaciantes, papel higiênico colorido ou perfumado, sabonetes perfumados e até pelo hábito diário de usar o chuveirinho como ducha vaginal.

As mulheres grávidas podem desenvolver vulvites crônicas após o parto devido a sua sensibilidade com determinados produtos químicos como o látex da camisinha, tampões vaginais e sabonetes íntimos. A sua imunidade baixa propicia o desenvolvimento das infecções.

Fontes:
Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

Lima, Geraldo Rodrigues de; Girão, Manoel J.B.C.; Baracat, Edmund Chada. Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: Ginecologia de Consultório. 2003.1ª Edição. P.193-210. Editora de Projetos Médicos. São Paulo-SP.


SINTOMAS

Os sintomas mais comuns da vulvite e da vulvovaginite são:
Inflamação da vulva;
Vermelhidão;
Corrimento;
Prurido vulvar (coceira intensa na vulva).

O que diferencia a vulvite e a vulvovaginite das outras doenças sexualmente transmissíveis são o tipo de irritação, a textura e a cor do corrimento.

Fonte: Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP

DIAGNÓSTICOS

Assim como nas doenças sexualmente transmissíveis, a vulvite é diagnosticada pelos exames ginecológicos, e se necessário, a vulvoscopia.

Fonte: Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SPVOLTAR AO TOPO

EXAMES

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina, respectivamente, se manifestando pela vermelhidão, inchaço e ardor na região genital. A origem da enfermidade pode ser infecciosa, inflamatória, hormonal, por uso de produtos que provocam reações alérgicas, tratamentos quimioterápicos e falta da higiene íntima adequada. A menopausa também aumenta a predisposição à doença, com a queda dos hormônios e a consequente redução da secreção vaginal natural e a perda de elasticidade dos tecidos vaginais, a região lesiona-se com mais facilidade abrindo caminho para infecções.

O diagnóstico da doença é realizado por meio do exame clínico ginecológico no qual o médico observa o aspecto do genital e se atenta às queixas da paciente. Mas, o exame mais confiável para o diagnóstico é a vulvoscopia, procedimento realizado com o aparelho chamado colposcópio, que permite a ampliação de até 40 vezes, possibilitando uma análise detalhada da vulva. Após o resultado, o tratamento deve ser iniciado o mais rápido possível e durante o tempo indicado pelo o ginecologista para garantir a cura da doença e evitar a possibilidade de uma nova infecção.

Fonte:

JACYNTHO, Cláudia; Vulvovaginites. Disponível em: <http://www.jacyntho.com.br/php/artigos/FEBRASGO_2010.pdf>. Acesso em 09 de janeiro de 2014.

SAÚDE E MEDICINA; Vulvovaginite – Vulvite – Sintomas e Corrimento. Disponível em: <http://www.saudemedicina.com/vulvovaginite-vulvite-sintomas-e-corrimento/>. Acesso em 09 de janeiro de 2014.

L.BR.01.2014.1551VOLTAR AO TOPO

PREVENÇÃO

Para impedir o surgimento dessa doença, devem-se evitar os seguintes hábitos diários:

– Ducha vaginal;

– Uso de roupas justas na região genital;

– Uso de roupas íntimas de tecidos sintéticos;

– Sexo sem camisinha;

– Sabonete perfumado e com PH elevado;

– Uso de absorventes diários.

Fonte: Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SPVOLTAR AO TOPO

TRATAMENTOS E CUIDADOS

Para o tratamento correto da vulvovaginite e da vulvite, a mulher deve realizar uma consulta com o médico ginecologista. As principais indicações são medicamentos orais e mudança de hábitos.

Evite passar cremes cicatrizantes na região da vulva e da vagina, isso pode piorar a inflamação. A automedicação é perigosa. Qualquer tratamento deve ser indicado por um médico.

Fonte: Dr. Sergio dos Passos Ramos CRM17.178 – SP


CONVIVENDO

Vulvite e Vulvovaginite são inflamações da vulva e da vagina que apresentam sintomas como vermelhidão, inchaço, ardor e corrimento na região genital e podem ter fundo infeccioso ou inflamatório. O tratamento é realizado por medicamentos via oral e cremes vaginais, e apresenta alto índice de sucesso na cura. Mas, o que fazer quando o problema se torna rotina?

A recorrência de infecções vaginais como vulvite e vulvovaginite tem origem em um possível desequilíbrio da flora vaginal causada por diversos motivos: queda da imunidade, alergias, estresse, uso de calcinhas de tecido sintético e roupas muitos justas que não permitem a respiração da pele, falta da higiene adequada e relações sexuais sem proteção.

Além disso, caso ocorra crises por vulvite ou vulvovaginite em um curto espaço de tempo, procure o seu ginecologista com urgência, descreva o quadro, realize os exames ginecológicos indicados e siga o tratamento com rigidez, só assim será possível se livrar de vez dessa doença que incomoda tantas mulheres pelo mundo.

Fonte:

SAÚDE E MEDICINA; Vulvovaginite – Vulvite – Sintomas e Corrimento. Disponível em: <http://www.saudemedicina.com/vulvovaginite-vulvite-sintomas-e-corrimento/>. Acesso em 09 de janeiro de 2014.

L.BR.01.2014.1551

http://www.gineco.com.br/saude-feminina/doencas-femininas/vulvite-e-vulvovaginite/

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