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sábado, 27 de junho de 2015

Homem é suspeito de matar o próprio cunhado em Blumenau - Corpo de Eupídio José Mauerwerk, de 47 anos, foi encontrado em Gaspar

Homem é suspeito de matar o próprio cunhado em Blumenau - Corpo de Eupídio José Mauerwerk, de 47 anos, foi encontrado em Gaspar

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Após uma semana de investigações, a Polícia Civil de Gaspar identificou o possível responsável pelo homicídio de Eupídio José Mauerwerk, 47 anos. O corpo do empresário foi encontrado quarta-feira, dia 17, em um matagal às margens da estrada geral do bairro Gaspar Alto, em Gaspar. De acordo com o delegado Egídio Ferrari, responsável pelo caso, o cunhado da vítima, identificado como Marcelo Rodrigues Cordeiro, 36 anos, é o principal suspeito. 

Entretanto, o delegado não descarta a participação do sogro de Eupídio, Dorvalino Alves da Silva, 60. Segundo Egídio, o crime ocorreu no sábado, dia 13, na casa de Dorvalino, localizada no bairro Jordão, em Blumenau, e teria sido motivado após uma briga entre os cunhados por conta da venda de um veículo. Conforme o depoimento do sogro da vítima, Marcelo teria esfaqueado Eupídio diversas vezes e depois enrolado o corpo em um cobertor e escondido embaixo de uma cama na casa do próprio sogro.

— O próprio sogro contou que o Marcelo era açougueiro e tinha habilidade com facas. Dorvalino disse que foi obrigado a ajudar o genro durante o crime e que, inclusive, tentou impedir a agressão e acabou se ferindo, mas ainda não confirmamos essa história — afirma o delegado. 

Conforme a investigação, uma hora e meia após a morte de Eupídio, Marcelo teria colocado o corpo dentro do carro da vítima, um Fiorino. Antes de levar o corpo para Gaspar, Marcelo teria, conforme o depoimento de Dorvalino, lavado toda a casa e obrigado o sogro a dirigir outro carro até a estrada geral do bairro Gaspar Alto. Após abandonar o corpo do cunhado, Marcelo incendiou a Fiorino.

— A própria família (de Eupídio) já desconfiava que o Marcelo estava envolvido. Quando ouvimos o Dorvalino ele estava muito nervoso e acabou contanto o que aconteceu — revela o delegado. 

Egídio afirma que uma equipe de peritos da Polícia Civil foi até a casa de Dorvalino terça-feira e coletou sangue que ainda estava nas fugas da residência. Segundo o delegado, Marcelo está desaparecido desde o dia do crime. A esposa relatou à polícia que naquele sábado ele voltou para casa, queimou as roupas usadas durante o crime e fugiu. Marcelo, segundo o delegado, não mantém contato com a família desde então.

— A conclusão do inquérito será encaminhada para a 1ª vara criminal e ficará a cargo do juiz decidir sobre a prisão do Marcelo. Já Dorvalino pode ser indiciado também por homicídio ou somente por ocultação de cadáver. Depende do entendimento do juiz e do Ministério Público — conclui Egídio. 
 
 
jnsc 

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