09/06 -- Padre José de Anchieta
BIOGRAFIA DO PADRE JOSÉ DE ANCHIETA
Nasceu na ilha de Tenerife, uma das ilhas Canárias dominadas pela Espanha no final do século XV, a 19 de março de 1534, dia de São José, motivo de seu nome. Filho de próspera família, tendo por pais Juan de Anchieta e Mência de Clavijo y Llarena, teve a oportunidade de estudar desde a mais tenra idade, provavelmente com os dominicanos. Aos quatorze anos iniciou seus estudos em Coimbra, no renomado Colégio de Artes, orgulho do rei Dom João III.
Lá recebeu uma educação renascentista, principalmente filológica e literária.
Com 17 anos de idade ingressou na Companhia de Jesus, ordem fundada por Inácio de Loyola em 1539 e aprovada por meio da bula Regimini Militantis Eclesiae em 1540, pelo papa Paulo III. No ano de 1553, no final de seu noviciado, fez seus primeiros votos como jesuíta. Assim, acabavam seus temores de não poder permanecer na Ordem por ter sido acometido de uma doença ósteo-articular logo após seu ingresso.
Aconselhado pelos médicos de que os ares do Novo Mundo seriam benéficos para sua recuperação, foi enviado em missão para o domínio português na América.
Veio ao Brasil com a segunda leva de jesuítas, junto com a esquadra de Duarte da Costa, segundo governador-geral do Brasil. Em 1554 participou da fundação do colégio da vila de São Paulo de Piratininga, núcleo da futura cidade que receberia o nome de São Paulo, onde também foi professor. Exerceu o cargo de provincial entre os anos de 1577 a 1587.
Escreveu cartas, sermões, poesias, a gramática da língua mais falada na costa brasileira (o tupi) e peças de teatro, tendo sido o representante do Teatro Jesuítico no Brasil.
Sua obra pode ser considerada como a primeira manifestação literária em terras brasileiras. Contribuiu, dessa maneira, para a formação do que viria a ser a cultura brasileira.
De toda a sua obra, destacam-se a Gramática da língua mais falada na costa do Brasil, De Gestis Mendi de Saa, Poema da Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus, Teatro de Anchieta e Cartas de Anchieta.
A coleção de Obras Completas do Pe. José de Anchieta é dividida sob três temáticas: poesia, prosa e obras sobre Anchieta; a publicação prevê um total de 17 volumes.
José de Anchieta faleceu na cidade de Reritiba (atual Anchieta) na Capitania do Espírito Santo, em 9 de junho de 1597. Graças ao seu papel ativo no primeiro século de colonização do Brasil, José de Anchieta ganhou vários títulos, tais como: “apóstolo do Novo Mundo”, “fundador da cidade de São Paulo”, “curador de almas e corpos”, “carismático”, “santo”, entre outros.
Assim, teve uma imagem construída de maneira heroicizada por seus biógrafos, já nos anos que se seguiram à sua morte.
As três primeiras biografias escritas em língua portuguesa foram: Breve relação da vida e morte do Padre José de Anchieta, de Quirício Caxa (1988), escrita em 1598, um ano após a morte de Anchieta, Vida do Padre José de Anchieta da Companhia de Jesus, escrita em 1607 por Pero Rodrigues (1988) e Vida do Venerável Padre José de Anchieta, de Simão de Vasconcelos(1953), escrita em 1672. As obras coevas, escritas por padres jesuítas, serviram ao longo processo que levou à beatificação de Anchieta em 1980.
Uma biografia contemporânea deve ser consultada: Anchieta, o apóstolo do Brasil, de Hélio Abranches Viotti (1980). Os dois maiores estudiosos de Anchieta foram os padres jesuítas Armando Cardoso (1997) e Murillo Moutinho (1999).
Este último publicou uma obra imprescindível para os estudos sobre o jesuíta: Bibliografia para o IV Centenário da Morte do Beato José de Anchieta: 1597-1997.
Junto com outros padres que, em oposição à Contra-Reforma, tinham a catequese como objetivo. Este movimento influenciou o teatro e a poesia, e acabou resultando na melhor produção literária do Quinhentismo brasileiro.
Das suas contribuições culturais para o nosso país, podemos citar as poesias em verso medieval (destaque: Poema à Virgem), os que misturavam características religiosas e indigenas, a primeira gramática do tupi-guarani (a cartilha dos nativos), além da fundação de um colégio.
De acordo com o crítico Eduardo Portella, o trabalho de José de Anchieta deve ser entendido como uma manifestação da cultura medieval no Brasil, por conta de sua poesia simples e didática, da métrica e do ritmo por ele usados.
Além de Auto da Pregação Universal, Anchieta é considerado como sendo o autor de Na Festa de São Lourenço, também chamada de Mistério de Jesus e de outros autos.
Fonte: www.sampa.art.br
Padre José de Anchieta
1533-1597
O padre José de Anchieta nasceu em São Cristóvão no ano de 1533, e faleceu em Iriritiba no Espírito Santo no dia 9 de julho do ano de 1597, foi o primeiro missionário a vir para o Brasil. Quando chegou, Anchieta tinha 20 anos. Veio na comitiva de D. Duarte da Costa, segundo Governador Geral.
No ano de 1554 Anchieta fundou o terceiro Colégio do Brasil, e no dia 25 de agosto foi celebrada a primeira missa no Colégio. Este lugar recebeu o nome de São Paulo; Anchieta construiu também um seminário de orientação perto do colégio.
José de Anchieta deu aulas de castelhano, latim, doutrina crista e a língua brasílica, lia e escrevia o idioma Tupi com muita facilidade, escreveu livros em Tupi, foi intérprete junto aos índios tamóios que estavam em batalha contra os portugueses. Nessa época Anchieta escreveu um poema dedicado a Virgem Maria, no ano de 1567 na expulsão dos Franceses que moravam no Rio de Janeiro Anchieta ajudou Estácio de Sá.
Para os índios era médico e sacerdote, cuidava das pessoas doentes e das feridas, da espiritualidade dos Índios.
Anchieta recebeu um preparo grande e um conhecimento elevado na Europa, na sua catequese usando teatro e da poesia, porque era mais fácil para aprender, merecidamente foi chamado de Apóstolo do Brasil; obras que escreveu: Poema em Louvor a Virgem Maria, Arte da Gramática da Lingua mais Conhecida na Costa do Brasil, e outras obras como História do Brasil. Seu nome completo é José de Anchieta.
Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br
Padre José de Anchieta
09 DE JUNHO
A vida do Padre José de Anchieta
Um dos fundadores de São Paulo!
A família de José de Anchieta era de guerreiros aguerridos. Um de seus irmãos defendeu o estandarte de Tércios de Flandres, que lutavam até a morte pela unidade religiosa nos campos da Espanha. Outro, missionário, adentrou pelas terras ao norte do Rio Grande, hoje território norte-americano, e seu primo o antecedeu nas missões jesuíticas ao Brasil. José, por tradição, era destinado a ser soldado. Mas seu pai, vendo o menino acanhado e versejando poesias em latim já aos nove anos de idade, reconheceu que ele não manifestava a mínima aptidão para a carreira militar.
Decidiu matriculá-lo no Colégio das Artes da Companhia de Jesus em Portugal. A disciplina e a noção do dever dos jesuítas - Inácio de Loyola, o fundador da Companhia, era, ele sim, um militar - deveria bastar à formação do garoto. Não sendo soldado de armas, José de Anchieta seria soldado da fé. O garoto não frustaria os anseios de seu pai. Pregando em terras distantes, onde os relatos de seus milagres se multiplicaram, ele ainda pode vir a ser canonizado. Seria a culminação de um percurso religioso que começou aos 14 anos, quando foi para o colégio em Coimbra.
Tinha tanta facilidade em compor versos em latim quanto problemas por sua fraca saúde, que necessitava sempre de cuidados. Alguns biógrafos dizem que sofria de dores na coluna vertebral, já andava arqueado. Outros garantem que uma escada da biblioteca do colégio caiu-lhe nas costas e, com o correr dos anos, as conseqüências do acidente o deixaram quase corcunda.
Foi para aliviar tantos padecimentos que seus superiores conjeturaram sob a viabilidade de mandá-lo para um clima ameno - o das Índias brasílicas, como era conhecido o Brasil. Servir a Deus no Novo Mundo era sonho dos jovens religiosos da Companhia de Jesus e José aceitou a ordem com a determinação dos que cumprem uma missão divina.
Tinha dezenove anos de idade quando chegou a Salvador, na Bahia, depois de dois meses de viagem, em 13 de julho de 1553. Ficou ali por pouquíssimo tempo. Manoel da Nóbrega, vice-provincial da Capitania de São Vicente, onde se encontrava a pequena aldeia de Piratininga, precisava de sua ajuda.
Ele sabia da sua competência em ler e escrever, e os jesuítas necessitavam urgentemente de tradutores e intérpretes para falar o tupi, língua dos índios do litoral brasileiro. Mais dois meses de viagem o aguardavam para chegar da Bahia ao planalto paulista. Um percurso que, mais do que a travessia do Atlântico em um galeão, fundou uma nova etapa na vida de José: a da aventura. Violentas tempestades sacudiram sua embarcação na altura de Abrolhos e o barco, com a s velas rotas e os mastros partidos, encalhou perto do litoral do Espírito Santo.
A nau que o acompanhava perdeu-se nas vagas e foi com seus destroços que a tripulação pôde consertar os estragos e retomar a viagem. Mas, antes que isso ocorresse, o pânico tomou conta dos passageiros - na praia, poderiam estar esperando os índios tamoios, conhecidos antropófagos.
Destemido, Anchieta desceu à terra junto com os marinheiros, à procura de mantimentos. Foi seu primeiro contato com os índios. Não se sabe muito bem o que aconteceu, já que os biógrafos não entram em detalhes, mas é certo que ninguém no barco foi molestado.
Depois do sobressalto, ao desembarcar, o pesadelo apenas começava. Para chegar do mar à aldeia de Piratininga, cerca de mil metros acima, em um planalto, José tinha de percorrer o que foi chamado por seus biógrafos como "o pior caminho do mundo" : uma picada em meio à Mata Atlântica, que Anchieta fez muitas vezes à pé, pois cavalgar danificava sua coluna.
Era verão, época das chuvas, calor e, principalmente, mosquitos. Sua visão das terras de São Vicente e Piratininga, foi relatada em carta aos seus superiores. Dizia ele das onças: "Essas (malhadas ou pintadas) encontram-se em qualquer parte (...) São boas para comer, o que fizemos algumas vezes". Dos jacarés: "Também há lagartos nos rios, que se chamam jacarés, de extraordinário tamanho de modo a poder engolir um homem" . Ou sobre as jararacas: "São muito comuns nos campos, bosques e até nas próprias casas, nas quais as encontramos tantas vezes" .
José fala ainda dos mosquitos que "sugando o sangue, dão terríveis ferroadas", das poderosas tempestades tropicais e inundações de dezembro. Apesar dos transtornos, a luxuriante beleza da Serra do Mar deve tê-lo impressionado, pois escreveu, anos depois, um tratado sobre as espécies animais e vegetais que poderiam ser encontradas no Brasil, numa iniciativa pouco comum entre os jesuítas.
Mas seu tema principal foram mesmos os índios" : Toda essa costa marítima, de Pernambuco até além de São Vicente, é habitada por índios que, sem exceção, comem carne humana; nisso sentem tanto prazer e doçura que freqüentemente percorrem mais de 300 milhas quando vão à guerra.
E, se cativarem quatro ou cinco dos inimigos, regressam com grandes vozearias, festas e copiosíssimos vinhos que fabricam com raízes e os comem de maneira que não perdem nem sequer a menor unha". Anchieta se chocaria, como outros cronistas da época, com a liberdade sexual dos indígenas: "... as mulheres andam nuas e não sabem negarem-se a ninguém, mas até elas mesmas cometem e importunam os homens, jogando-se com eles nas redes, porque têm por honra dormir com os cristãos". Apesar do espanto, em pouco tempo, José aprendeu a conhecer as particularidades da terra e da gente de seu novo lar.
A Europa renascentista do séculos 16 fica para trás, já que Anchieta nunca voltaria a rever o Velho Mundo. Um mês depois de sua chegada, em 25 de janeiro de 1554, foi inaugurado o colégio jesuíta da Vila de Piratininga, data hoje comemorada como fundação de São Paulo.
Escreveu Anchieta: "Celebramos em paupérrima e estreitíssima casinha a primeira missa, no dia da conversão do apóstolo São Paulo, e por isso dedicamos a ele nossa casa". Ali moravam treze jesuítas que tinham a seu cargo duas aldeias de índios com quase mil pessoas. O local tinha apenas 14 passos de comprimento e 10 de largura, incluindo escola, despensa, cozinha, refeitório e dormitório. Em resumo, era minúsculo.
Época de austeridade, tanto no espaço quanto nas vestes, as batinas de Anchieta eram feitas com as velas imprestáveis dos navios. Ele só dormia quatro a cinco horas por noite, pronto para se levantar se fosse preciso. Ensinava gramática em três classes diferentes, subia e descia montanhas para batizar ou catequizar e freqüentemente jejuava. Sua prontidão para levantar no caso de um imprevisto fazia sentido. Ele viu Piratininga ser atacada pelos tupis numa encarniçada luta que durou dois dias. Enquanto as mulheres e crianças se recolheram à igreja em vigília permanente, os jesuítas cuidavam dos mortos e feridos com ervas medicinais indígenas plantadas ao lado das cercar do Colégio.
Mas, com a ajuda dos índios convertidos, a vila resistiu e os tupis acabaram fugindo. Foram esses sustos eventuais, a aldeia de Piratininga florescia. José se aplicava em escrever divertidas peças de teatro que encenava para os índios e a formular a gramática da "língua mais usada na costa do Brasil", o tupi-guarani, que seria publicada em Coimbra, em 1595. Era a primeira gramática desde os gregos antigos, escrita por um ocidental, que não se baseava nas regras do latim. Naquela época, não passava pela cabeça dos colonizadores portugueses serem eles os intrusos e invasores das terras indígenas. Os jesuítas estavam ali para salvar aqueles homens da barbárie e reintegrá-los ao reino de Deus.
Foi essa missão que o levou, junto com Manoel da Nóbrega, à experiência talvez mais dramática e definitiva de sua vida. Aos 30 anos, Anchieta rumou para Iperoig, hoje Ubatuba, em São Paulo, para negociar com os bravios tamoios, aliados dos franceses. Os índios, defendendo seu território, atacavam as aldeias portuguesas do litoral e os prisioneiros eram simplesmente devorados. Ele passou dois meses numa choça de palha tentando a paz e uma troca de reféns. Quando as negociações chegavam a um impasse, as ameaças de morte começavam. Finalmente Manoel da Nóbrega, doente e coberto de chagas, seguiu para o Rio para enviar os prisioneiros. José se candidatou a ficar como refém.
O cativeiro foi uma dura prova para Anchieta. Ali, além de fome, frio e humilhações, pode ter passado pelo crivo da maior tentação: a da carne. Aos prisioneiros que iam ser devorados, os tamoios tinham por costume oferecer a mais bela jovem da tribo. O jesuíta havia feito o voto de castidade, ainda em Coimbra, aos 17 anos.
E seus biógrafos dizem que ele foi fiel a vida inteira. Talvez para fugir das tentações, José escreveu na areia de Iperoig as principais estrofes dos 5 786 versos de um poema em latim contando a história de Maria. E ganhou, aos poucos, a admiração dos tamoios por sua coragem e estranhos costumes, Quando eles ameaçavam devorá-lo, José retrucava com suavidade: "Ainda não é chegado o momento". E dizia a si mesmo, como contou depois, que primeiro deveria terminar o poema à virgem. Outros relatos asseguram que sua facilidade em levitar e a proximidade com os pássaros, que o rodeavam constantemente, teria assustado os tamoios, que o libertaram finalmente, depois de assegurar a paz. Anchieta, humilde, minimizava seus feitos. Quando lhe fizeram notar que os pássaros o cercavam, ele respondeu que eles também costumava voar sobre dejetos. Talvez tenha sido essa subserviente simplicidade que lhe rendeu tamanho respeito entre os índios.
Quando morreu, em 9 de julho de 1597, aos 63 anos, na aldeia de Reritiba (hoje Anchieta), no Espírito Santo, por ele fundada, os índios disputaram com os portugueses a honra de carregar seu corpo até a Igreja de São Tiago. Anchieta perambulou pelo litoral paulista, catequizando índios, batizando e ensinando. Reza a lenda que ele costumava abrigar-se para dormir numa pedra, conhecida como "cama de Anchieta" em Itanhaém. São numerosos os testemunhos de sua levitação durante êxtases místicos. Afirmam também que multiplicou alimentos, que comandava os peixes no mar. Já em 1617, o jesuíta Pêro Rodrigues foi nomeado para escrever sua biografia. Como muitos dos relatos eram apenas de testemunhas oculares e Roma precisaria de provas de um milagre de primeira ordem, para incluir Anchieta entre seus 2500 santos, o processo se arrastou durante séculos. Só em 1980 José foi honrado com a beatificação.
CRONOLOGIA DA VIDA DE JOSÉ DE ANCHIETA
1534 - Nasceu em San Cristobal de Laguna, Tenerife, Ilhas Canárias (Espanha) - 19 de março
1548 - Coimbra, Portugal - Matrícula na Universidade de Coimbra para aperfeiçoamento da língua latina
1549 - Coimbra, Portugal - Início de estudos eclesiásticos na Companhia de Jesus 1551 - Coimbra, Portugal - Ingresso como noviço na Companhia de Jesus
1553 - Brasil - Por conselho médico, em companhia do 2°. governador-geral, Duarte da Costa, desembarca na Capitania da Bahia - Início de estudos da língua dos indígenas - Segue para a Capitania de São Vicente
1554 - São Paulo do Campo de Piratininga [São Paulo] - Professor de latim, professor de índios e mamelucos; professor dos noviços que entraram para a Companhia de Jesus no Brasil - Participa, com outros jesuítas da fundação do Colégio dos Jesuítas, núcleo da cidade de São Paulo.
1563 - Ubatuba SP - Participa com o Padre Manoel da Nóbrega do Armistício de Iperoig, pacificando os índios (Confederação dos Tamoios) - Iperoig [Praia de Iperoígue, Ubatuba] SP
1563 a 1595 - São Paulo SP, Rio de Janeiro e Espírito Santo - Autor de poesia, teatro (em verso), prosa informativa e histórica.
1569 - Reritiba [Anchieta] ES - Reitor do Colégio de Jesus
1565 - Bahia
1566 - Rio de Janeiro RJ
1567 - Bahia
1569 - Reritiba [Anchieta] ES
1569 a 1577 - São Vicente SP
1577 a 1568 - Rio de Janeiro RJ
1586 a 1597 - Reritiba [Anchieta] ES
1597 - Reritiba, atual Anchieta ES - Morre em 9 de junho
Fonte: www.spmetropole.com
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