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sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Para que serve a Drenagem Linfática ?

Drenagem Linfática

Drenagem Linfática é uma técnica de massagem que trabalha o sistema linfático, estimulando-o a trabalhar de forma rápida, movimentando a linfa até os gânglios linfáticos. Essa técnica foi desenvolvida em 1932 pelo terapeuta dinamarquês Vodder e sua esposa e, posteriormente, foi aprimorada tornando-se popular.
A linfa é o líquido existente nos vasos dos gânglios linfáticos. É caracterizada por sua viscosidade, ausência de cor, por conter substâncias orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas.

Para que serve a Drenagem Linfática ?

A principal função da Drenagem Linfática é retirar os líquidos acumulados entre as células e os resíduos metabólicos. Ao serem retirados do local armazenado, tais substâncias são encaminhadas para o sangue através da circulação. Essa técnica também estimula a regeneração dos tecidos, melhora o sistema imunitário, é relaxante e tranquilizante, combate a celulite e a gordura localizada e ainda melhora a ação antiinflamatória do organismo.
Após uma cirurgia, os canais linfáticos, responsáveis pelo escoamento da linfa, são danificados e se recompõe muito lentamente. A Drenagem Linfática auxilia neste escoamento de líquidos e toxinas do corpo, diminuindo o inchaço e evitando os seromas (acúmulo localizado de líquido) e as indesejáveis fibroses (nódulos) que podem se formar após a lipoaspiração.

Como é Realizada?

A Drenagem Linfática é realizada em dois processos, a evacuação, que consiste em desobstruir os gânglios e as demais vias linfáticas, e a captação, que consiste em realizar de fato a drenagem.
Com massagens sobre toda a área operada, e pontos específicos que ativam os gânglios linfáticos e levam a linfa até eles, facilitando o escoamento da linfa. No início elas são bem suaves para evitar dor durante a sessão, uma vez que é feita sobre a região operada.

Quando posso iniciar as sessões?

Nos retornos de pós-operatório o paciente recebe orientação sobre o início das sessões de drenagens, que podem iniciar entre a primeira e terceira semana após a cirurgia.

Quantas sessões devem ser feitas?

Em média dez sessões, mas nas avaliações do pós-operatório a quantidade de sessões pode ser modificada.

As sessões poderão ser realizadas em casa?

Sim. Algumas profissionais também possuem pacotes domiciliares, onde o paciente ganha no conforto e na comodidade de não precisar sair de casa, afinal de contas nesta fase de pós-operatório o paciente pode depender de parentes e amigos para sua locomoção.

A Drenagem reduz medidas? Há perda de gordura?

A Drenagem Linfática não elimina gordura. Com a eliminação da água, geralmente há uma diminuição das medidas, devido à diminuição do inchaço.
Edson Luiz Ohira
Fonte: www.plasticatotal.com.br
Drenagem Linfática
A Drenagem Linfática é uma técnica de massagem que trabalha o sistema linfático, estimulando-o a trabalhar de forma rápida, movimentando a linfa até os gânglios linfáticos. Essa técnica foi desenvolvida em 1932 pelo terapeuta dinamarquês Vodder e sua esposa e, posteriormente, foi aprimorada tornando-se popular.
A linfa é o líquido existente nos vasos dos gânglios linfáticos. É caracterizada por sua viscosidade, ausência de cor, por conter substâncias orgânicas e inorgânicas, resíduos e toxinas.
Drenagem Linfática
A principal função da Drenagem Linfática é retirar os líquidos acumulados entre as células e os resíduos metabólicos. Ao serem retirados do local armazenado, tais substâncias são encaminhadas para o sangue através da circulação. Essa técnica também estimula a regeneração dos tecidos, melhora o sistema imunitário, é relaxante e tranquilizante, combate a celulite e a gordura localizada e ainda melhora a ação antiinflamatória do organismo.
Drenagem Linfática
A Drenagem Linfática é realizada em dois processos, a evacuação, que consiste em desobstruir os gânglios e as demais vias linfáticas, e a captação, que consiste em realizar de fato a drenagem. De forma manual a drenagem é feita a partir de círculos com as mãos e com o polegar, movimentos combinados e pressão em bracelete.
Por aparelhos, a drenagem é feita através de um sistema inteligente de computador que infla e desinfla uma espécie de bolsa que assim como a drenagem manual melhora a condição das linfas.
Drenagem Linfática
É importante saber que essa técnica é contra-indicada para pessoas com infecções agudas, insuficiência cardíaca, trombose, hipertensão.

ENDERMOLOGIA

Drenagem Linfática
Endermologia é uma Drenagem Linfática mecânica que remodela a gordura localizada e combate 100% a celulite. Você perde medidas e fica com o contorno do corpo bem definido.
Ao levar sangue e oxigênio para os tecidos, a endermologia melhora a rede vascular superficial, amenizando estrias, suavizando cicatrizes e revitalizando a energia. Além disso, a pele ganha maior tonicidade e passa a apresentar uma textura rejuvenescida.
O principal objetivo da endermologia é dissolver a gordura localizada, ativar a circulação e, consequentemente, drenar melhor o sangue da área. Dessa forma, é possível acabar com o acúmulo de líquido linfático, um dos responsáveis pelo aspecto “casca de laranja”.
Sem dor, age na superfície da pele
Dissolve e remodela a gordura localizada e “casca de laranja”
Define as curvaturas do corpo
Que partes do corpo a endermologia trabalha?
A sessão de endermologia trabalha no corpo inteiro porque a maior atenção é dada ao aumento de circulação geral. Os efeitos são especialmente notados em áreas que existe maior retenção de água e gordura. Quadris, coxas, abdômen, laterais (pneus), costas e braços são drasticamente modificados com o tratamento.
Drenagem Linfática

Quanto tempo leva para eu ver os resultados?

Os resultados da endermologia começam a aparecer nas primeiras sessões. Já na primeira, você sentirá sua pele mais firme e um bem estar. Normalmente, mudanças podem ser vistas de seis a oito sessões, depende de cada pessoa e de como o corpo se apresenta. São recomendados de 10 a 20 sessões, para uma drástica mudança. O número de sessões e a frequência variam para cada pessoa.
Fonte: www.spaevahermann.com.br
Drenagem Linfática

Drenagem Linfática manual: novo conceito

Desde a criação da técnica de Drenagem Linfática manual pelo biólogo dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid Vodder, em 1936, vários adeptos passaram a difundi-la, tornando-a um dos principais pilares no tratamento do linfedema1-5. Tal técnica baseou-se na longa experiência adquirida por Emil Vodder e sua esposa com técnicas de massagens em Cannes, Riviera Francesa. Eles observaram que muitas pessoas apresentavam quadros gripais crônicos nos quais se detectava um aumento dos linfonodos na região cervical. Obtiveram a melhora desses quadros com determinados tipos de movimento de estimulação física (massagem) realizados na região envolvida. A partir dessas observações, desenvolveu-se a técnica de Drenagem Linfática manual, com a sistematização de alguns tipos de movimentos e da orientação do sentido de drenagem.
Em 1936, a técnica foi publicada em Paris, e, a partir dessa divulgação, vários grupos assimilaram esses conceitos, que são utilizados até os dias atuais. Inicialmente, a técnica foi divulgada nos congressos de estética, sendo realizada por esteticistas, biólogos e outros profissionais adeptos. Nos últimos anos, com a incorporação da Drenagem Linfática manual como parte importante do tratamento do linfedema, os médicos passaram a estimular sua prática por parte de fisioterapeutas e outros profissionais afins, como terapeutas ocupacionais e enfermeiros.
Dentre os médicos que iniciaram a utilização da técnica, destacam-se os trabalhos de Asdonk, em 1963, que incorporou a Drenagem Linfática como parte do tratamento médico, iniciando uma série de contribuições ao procedimento.
Em meados de 1967, foi criada a Sociedade de Drenagem Linfática Manual, a qual, a partir de 1976, foi incorporada à Sociedade Alemã de Linfologia.
Dentre os principais grupos que utilizam a técnica estão:Földi, Leduc, Casley-Smith, Nieto, Ciucci, Beltramino, Mayall e outros. Devemos salientar que tais grupos acrescentaram suas contribuições individuais, principalmente no tratamento de pacientes portadores do linfedema, porém mantiveram os princípios preconizados por Vodder.
Dentre as principais contribuições está a de Földi, que preconizou a associação de Drenagem Linfática , bandagens e cuidados higiênicos. Tal técnica ficou conhecida como terapia física complexa de Földi.
Em 1999, Godoy & Godoy descreveram uma nova técnica de Drenagem Linfática , utilizando roletes como mecanismos de drenagem; com esta técnica, passou-se a questionar a utilização dos movimentos circulares preconizados pela técnica convencional e sugeriu-se a utilização dos conceitos de anatomia, fisiologia e hidrodinâmica. Os vasos linfáticos são condutores de fluidos (linfa) e, portanto, devem seguir as leis da hidrodinâmica. Para o deslocamento de qualquer tipo de fluido, devemos empre gar uma diferença de pressão entre as determinadas regiões que contêm esse fluido – no caso do sistema linfático, os vasos linfáticos.
Qualquer tipo de compressão externa que promova um diferencial de pressão entre as extremidades pode deslocar o fluido contido num conduto, o que pode ter como resultado final a redução da pressão no seu interior e, assim, a facilitação da entrada de novo conteúdo por diferente pressão. Diversos materiais, além das mãos, podem ser utilizados como instrumentos facilitadores para exercer a pressão externa, como ilustra o rolete na Figura 1.
Drenagem Linfática
Figura 1 - Tubo com fluido em seu interior, o qual pode ser deslocado ao se deslizar um “rolete” sobre o conduto.
Nas cirurgias de varizes, após a realização da safenectomia, frequentemente utilizam-se compressas enroladas para drenar o sangue contido no trajeto da safena.
Demonstra-se, assim, com a ilustração dessa prática diária do cirurgião vascular, a eficácia da compressão externa na forma de dispositivo em forma de rolo para a drenagem do subcutâneo. Na Drenagem Linfática , realiza-se a drenagem da linfa, que está dentro do linfático; assim, facilita-se a entrada do fluido intersticial por meio do desenvolvimento de diferentes pressões.
A compressão externa, além de envolver os vasos linfáticos, afeta o interstício celular, no qual se encontra o fluido intersticial, responsável pela formação da linfa, que ocorre após sua entrada no interior do vaso linfático.
Desse modo, quando estamos realizando a Drenagem Linfática , estamos promovendo diferenciais pressóricos.
Conclui-se, assim, que o objetivo da Drenagem Linfática é criar diferenciais de pressão para promover o deslocamento da linfa e do fluido intersticial, visando à
sua recolocação na corrente sanguínea.

Algumas peculiaridades são importantes em relação ao sistema hidrodinâmico dos vasos linfáticos. Uma delas é a presença de válvulas, que desempenham o importante papel de manter o fluxo unidirecional, evitando o refluxo, e fazem parte da estrutura contrátil do vaso linfático (linfangion). O linfangion é a porção de vaso linfático compreendido entre duas válvulas que exerce atividade pulsátil. É semelhante ao coração, por ter atividade contrátil própria. Outra estrutura diz respeito aos linfonodos, importantes no mecanismo de defesa imunológica, que funcionam como “filtros”e, portanto, acabam sendo os limitadores da velocidade de fluxo no sistema. A Drenagem Linfática manual deve obedecer ao sentido do fluxo, pois, se for realizada em sentido contrário, pode forçar a linfa contra as válvulas, podendo danificá-las e, consequentemente, destruir um “coração linfático”. Esta é a primeira lei preconizada para a realização da Drenagem Linfática .
Quando voltamos para o conhecimento da hidrodinâmica, verifica-se que a maneira mais simples de drenar um conduto é deslocando o fluido no mesmo sentido do fluxo, exercendo a pressão no trajeto deste. Outro fator importante são as barreiras que podem ocorrer no conduto, nas quais pode-se aumentar a pressão ou a velocidade para vencer a limitação imposta. Tal procedimento pode levar à destruição dessa barreira ou do conduto. Esse fato pode ocorrer quando estamos realizando a Drenagem Linfática , e, portanto, podemos destruir ou lesar o sistema. Os linfonodos constituem naturalmente barreiras limitantes e funcionam como “filtros” do sistema; portanto, são limitadores da velocidade de drenagem. Essa é a segunda lei da Drenagem Linfática , segundo a qual devemos obedecer à capacidade de filtração dos linfonodos, controlando a velocidade da drenagem e a pressão exercida. É importante alertar que movimentos circulares podem, em determinado sentido, ir contra a corrente, conforme ilustra a Figura 2. Caso a barreira seja forçada, corremos o risco de estar lesando os linfonodos. A linfa geralmente passa por três a quatro linfonodos antes de atingir o sistema venoso.
A nova técnica de Godoy & Godoy consiste na utilização de roletes que seguem o sentido de fluxo dos vasos linfáticos (correntes linfáticas) e mantêm a sequência de drenagem proposta por Vodder, como mostra a Figura 3. Além dos roletes, a técnica pode fazer uso das mãos ou de outro instrumento adequado, como roletes com constituição material leve e macia, que permitam a realização da Drenagem Linfática seguindo o sentido dos vasos linfáticos ou da corrente linfática, simplificando, desse modo, toda a técnica de Drenagem Linfática .
Drenagem Linfática
Figura 2 - Esquema ilustrativo da drenagem de dois condutos valvulados e a utilização de movimentos
circulares que ferem a lei da hidrodinâmica de drenagem.
Drenagem Linfática
Figura 3 - Utilização do rolete durante a drenagem da coxa.
Em associação a esses movimentos de drenagem, a técnica de Godoy valoriza o estímulo na região cervical como parte importante da abordagem desses pacientes.
Apenas esse estímulo isolado melhora os padrões volumétricos.
Quanto aos possíveis mecanismos de ação desse estímulo, a hipótese Enfim, sugerimos a eliminação dos movimentos circ é que ele interfira com a estimulação dos linfangions através do sistema nervoso.
ulares da técnica convencional e a utilização de movimentos mais objetivos, seguindo as regras da hidrodinâmica, da anatomia e da fisiologia do sistema linfático. Os principais cuidados referem-se aos linfonodos, que funcionam como limitantes da velocidade de fluxo e podem ser lesados quando abordados de maneira inadvertida.
Além da Drenagem Linfática , a associação de procedimentos é recomendada no tratamento do linfedema.
As bandagens, os exercícios miolinfocinéticos, os cuidados da atividade da vida diária, as infecções e os cuidados higiênicos fazem parte dessa abordagem.
O diagnóstico e a prevenção precoce do linfedema também são importantes.
José Maria Pereira de Godoy
Maria de Fátima Guerreiro Godoy
Referências
1. Kurz I. Textbook of Dr. Vodder’s Manual Lymph Drainage. Heidelberg: Haug Verlarg; 1997.
2. Foldi M, Foldi E. Lymphoedema. Methods of Treatment and Control. English Translation: Andrew C. Newell. New York: Caring and Sharing; 1993.
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5. Leduc A, Leduc O. Drenagem Linfática . Teoria e Prática. Traduzido por: Marcos Ikeda. São Paulo: Manole; 2000.
6. Partsch H, Rabe E, Steimer R. Historical overview. In: Partsch H, Rabe E, Steimer R. Compression Therapy of Extremities. Paris: Phlébologiques Françaises; 2000.
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11. Godoy JMP, Godoy MFG, Godoy MF, Braile DM. Drenagem Linfática e bandagem auto-adesiva em pacientes com linfedema de membros inferiores. Cirurgia Vascular & Angiologia 2000;16(6):204-6.
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Fonte: www.jvascbr.com.br

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