Google Science Fair
(Foto: Divulgação)
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A Google Science Fair é uma competição internacional online de ciência e tecnologia aberta a jovens com idade entre 13 e 18 anos. Ao longo das etapas do concurso, os estudantes inscrevem projetos próprios com potencial para melhorar o mundo, que são julgados em âmbito regional e global. Neste ano, o vencedor do prêmio ganhará uma viagem de 10 dias às Ilhas Galápagos e uma bolsa de estudos de 50 mil dólares. Confira abaixo as 15 ideias finalistas:
15. Tratamento otimizado do câncer de mama triplo negativo
O projeto de Daniela Lee e Sadhika Malladi, dos Estados Unidos, sugere um modelo que pode prever com precisão a resposta do tratamento quimioterápico desse tipo de câncer de mama, tido como um dos mais agressivos. O processo usa um tipo especial de exames de ressonância magnética para identificar antecipadamente o decorrer do tratamento.
14. Prevenção ao ciberbullying
A ideia da americana Trisha, de 14 anos, consiste em um software que identifica mensagens ofensivas e envia um alerta questionando se o usuário tem certeza de que deseja postar a mensagem em sua rede social. Segundo a idealizadora, durante os testes mais de 90% dos jovens repensaram o conteúdo ofensivo.
13. Identificação de quasares que funcionam como lentes gravitacionais
Pranav Sivakumar, de 14 anos, desenvolveu um novo método para identificar quasares que funcionam como lentes gravitacionais. Quasares são objetos astronômicos maiores que estrelas e menores que galáxias que possuem energia eletromagnética, como ondas de rádio e luz visíveis. A ideia do garoto busca classificar morfologicamente os objetos no levantamento de dados SDSS DR10 por meio de um algoritmo que os compara a outros já descobertos.
12. Tinta que remove poluentes
Por ano, 7 milhões de pessoas morrem no mundo com doenças causadas pela poluição do ar. Para ajudar a resolver esse problema, o inglês Samuel Burrow desenvolveu uma tinta transparente feita de grafeno, folhas de grafite e dióxido de titânio que pode remover poluentes transportados pelo ar e pela água.
11. Comunicação para pessoas com doenças neurodegenerativas
Chamado de Talk, o produto desenvolvido pelo estudante indiano Arsh Dilbagi permite que pessoas com dificuldades na fala se comuniquem com o mundo. Ele combina as variações de respiração do indivíduo para criar frases e comandos específicos, podendo aumentar a velocidade da fala em 300%. Dispositivos como esse já existem, mas custam até milhares de dólares. O projeto está disponível por apenas US$ 100.
10. Unidade portátil de geração de eletricidade e purificação de água
A estudante Cynthia Lam, de 17 anos, construiu um dispositivo que purifica a água e produz hidrogênio que pode gerar eletricidade por meio de fotocatálise. Os poluentes podem aumentar a produção do elemento e contribuir na eficiência energética. O projeto pretende levar energia e água para locais isolados.
9. Aumentar o rendimento de lipídios em algas para criar combustível
Gregory Martin, de 14 anos, criou um método para esgotar o nitrogênio das algas e assim aumentar seu teor de lipídios, usados como fonte para biocombustíveis. Melhorando o rendimento, é possível extrair até 15 mil litros por hectare ao ano. Um método mais complexo e não natural de realizar a atividade já existe, mas o criado por Martin é natural e simples.
8. Sensores que detectam pacientes “fujões”
O dispositivo criado por Kenneth Shinozuka, de 15 anos, consegue detectar em tempo real pacientes que estejam fora da cama. O sensor é colocado na sola do pé do indivíduo e utiliza o peso do corpo para detectar e enviar ao smartphone do cuidador um alerta.
7. Injetores ultrassônicos
O projeto idealizado por uma jovem russa de 17 anos cria novos injetores de pulverização de líquidos utilizando energia hidráulica. Ao reduzir o tamanho das gotas, o injetor pode evitar desperdícios de combustível, por exemplo.
6. Monitor respiratório sem toque
ThereNIM é um dispositivo que mede a respiração do paciente de maneira não evasiva, sem qualquer contato com o paciente. O monitor detecta alterações no movimento do tórax do indivíduo e consegue captar possíveis variações de respiração.
5. Biodegradação de componentes tóxicos resultantes da extração de petróleo
Durante a extração de petróleo, uma mistura chamada areia petrolífera de rejeitos é produzida. Entre os componentes está o ácido naftênico, material tóxico e resistente à biodegradação que pode se tornar um sério risco ambiental futuro. O método desenvolvido por Hayley Todesco, de 17 anos, prevê reduzir esse tempo em até 14 vezes.
4. Despertador olfativo
Para ajudar pessoas que possuem deficiências sensoriais, como a auditiva, o estudante francês Guillaume Rolland criou um despertador que, em vez de emitir alarmes sonoros, funciona exalando aromas fortes que podem tirar a pessoa da cama.
3. Microscópio com controle remoto
Usando o conjunto LEGO Mindstorm, um garoto ucraniano de 13 anos desenvolveu um microscópio que pode ser controlado remotamente e facilitar a aprendizagem dos alunos. Apenas um aparelho é suficiente para que todos consigam observar a mesma coisa, à medida que o conteúdo é reproduzido em telões por meio de projetores.
2. Robôs voadores que imitam a mosca- das-frutas
Utilizando um algoritmo que simula o método de detecção e resposta a ameaças dessa espécie de moscas, os robôs conseguem escapar e tomar decisões com a mesma velocidade dos insetos, melhorando tarefas como busca e salvamento em ambientes em colapso. A ideia é de Mihir Garimella, de 14 anos.
1. Bactérias que ajudam a produzir comida
Ao utilizar bactérias diazotróficas, as estudantes Ciara Judge, Émer Hickey e Sophie Thow descobriram que é possível ajudar na germinação de culturas de cereais como trigo, aveia e cevada. O aumento na produção pode levar à redução da crise da falta de alimentos em locais pobres e diminuir o uso de fertilizantes.
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