A
palavra "estresse" tem origem na palavra inglesa "stress",
que significa "pressão", "tensão" ou
"insistência". É uma reação do organismo com componentes
psicológicos, físicos, mentais e hormonais que ocorre quando surge a
necessidade de uma adaptação grande a um evento ou situação de importância. Ele
pode ser causado pela ansiedade e pela depressão devido à mudança brusca no
estilo de vida ou à exposição a um determinado ambiente, que leva a pessoa a
sentir um determinado tipo de angústia.
A
rotina puxada, responsabilidades do trabalho, cobranças na família, trânsito
são fatores que somados causam o que é popularmente conhecido como estresse.
Cientificamente, o estresse é uma reação natural do organismo que ocorre quando
vivenciamos situações de perigo ou ameaça. Esse mecanismo nos coloca em estado
de alerta ou alarme, provocando alterações físicas e emocionais. A reação ao
estresse é uma atitude biológica necessária para a adaptação às situações
novas. Mas, o estresse, em um período prolongado, reduz a resistência do
organismo e predispõe ao surgimento de várias doenças físicas e psíquicas, como
asma, alergias, urticárias e doenças gastrointestinais.
A
evolução do estresse se dá em três fases: alerta, resistência e exaustão.
Fase de Alerta: ocorre quando o indivíduo entra em
contato com o agente estressor.
Sintomas da fase de
alerta: Mãos e/ou
pés frios; boca seca; dor no estômago; suor; tensão e dor muscular, por
exemplo, na região dos ombros; aperto na mandíbula/ranger os dentes ou roer
unhas/ponta da caneta; diarreia passageira; insônia; batimentos cardíacos
acelerados; respiração ofegante; aumento súbito e passageiro da pressão
sanguínea; agitação.
Fase de Resistência: o corpo tenta voltar ao seu
equilíbrio. O organismo pode se adaptar ao problema ou eliminá-lo.
Sintomas da fase de
resistência: Problemas
com a memória; mal-estar generalizado; formigamento nas extremidades (mãos e/ou
pés); sensação de desgaste físico constante; mudança no apetite; aparecimento de
problemas de pele; hipertensão arterial; cansaço constante; gastrite
prolongada; tontura; sensibilidade emotiva excessiva; obsessão com o agente
estressor; irritabilidade excessiva; desejo sexual diminuído.
Fase de Exaustão: nessa fase podem surgem diversos
comprometimentos físicos em forma de doença.
Sintomas da fase de
exaustão: Diarreias
frequentes; dificuldades sexuais; formigamento nas extremidades; insônia;
tiques nervosos; hipertensão arterial confirmada; problemas de pele
prolongados; mudança extrema de apetite; batimentos cardíacos acelerados;
tontura frequente; úlcera; impossibilidade de trabalhar; pesadelos; apatia;
cansaço excessivo; irritabilidade; angústia; hipersensibilidade emotiva; perda
do senso de humor.
A
prevenção do estresse não é fácil. Afinal, a pessoa não consegue ter controle
de todos os fatores ambientais que a estressam. Mas atitudes simples podem
ajudar a ter uma vida mais equilibrada. Ter uma alimentação variada e saudável
é fundamental. Durante o processo de estresse, o organismo perde muitas
vitaminas, minerais e nutrientes. A ingestão excessiva de cafeína, açúcar e sal
podem agravar a resposta do organismo ao estresse. Em compensação uma
alimentação balanceada ajuda a prevenir e até controlar o estresse.
A perda de nutrientes, vitaminas e minerais
deve ser compensada com um maior consumo de cereais integrais, verduras
(brócolis, chicória, acelga e alface) e frutas – ricas em vitaminas (A, C e do
complexo B) e minerais (zinco, magnésio e manganês). O ideal é consumir alimentos
naturais de cores diferentes. Quanto mais colorido o prato, mais antioxidantes
(combatem os radicais livres) serão ingeridos. De preferência fazer de 4 a 6
refeições ao longo do dia, para atenuar a ação dos hormônios do estresse.
Atividade
física também proporciona benefícios ao organismo, melhorando as funções
cardiovasculares e respiratórias, queimando calorias, ajudando no
condicionamento físico e induzindo a produção de substâncias naturalmente
relaxantes e analgésicas, como a endorfina. A ajuda de um profissional da saúde
também pode auxiliar no combate ao estresse. Acompanhamento psicológico e
medicamentos podem aliviar casos mais graves.
As informações contidas
neste blog, não devem ser substituídas por atendimento presencial aos
profissionais da área de saúde, como médicos, nutricionistas, psicólogos,
educadores físicos e etc. e sim, utilizadas única e exclusivamente, para seu
conhecimento.
Referências
Bibliográficas:
Bertolucci, P. Estresse.
Patrícia Bertolucci – Consultoria em Nutrição. Disponível em: www.patriciabertolucci.com.br
Acessado em: 20/07/2017.
Dia Mundial de Combate ao
Estresse. Ministério da Saúde. Disponível em: www.blog.saude.gov.br
Acessado em: 22/07/2017.
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