DRI SPACCA/NTV
Televisores em promoção em loja das Casas Bahia, em São Paulo, no último sábado
Por EDUARDO BONJOCH,
Trocar a TV para assistir aos jogos da Copa do Mundo é o desejo de grande parte dos brasileiros. E o maior estímulo está no preço dos televisores, que vem caindo consideravelmente nos últimos anos. De acordo com estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o valor desses aparelhos caiu 40% desde a última Copa, realizada em 2010.
Por causa da Copa e dos preços mais atraentes, a associação dos fabricantes de televisores, a Eletros, prevê bater recorde de vendas neste ano. Segundo a entidade, deverão ser vendidos entre 15 e 16 milhões de aparelhos durante o ano, o que pode representar mais de 1 milhão de unidades em relação ao ano passado.
Quanto custa?
Nem todo consumidor está procurando o mesmo tipo de produto, já que os níveis de exigência (tanto técnica quanto do bolso) variam muito. Em geral, as pesquisas mostram que o brasileiro busca uma TV maior, que ofereça boa qualidade de imagem.
Para os marinheiros de primeira viagem, a troca de uma TV de tubo de 29 polegadas por um televisor de tela fina de alta definição de 32 polegadas pode fazer toda a diferença. Com cerca de R$ 900, dá para levar uma dessas para casa, se o consumidor não fizer questão da resolução Full HD e do acesso à internet.
Com R$ 200 a mais, ele pode abrir mão da resolução mais alta para ter os recursos de TV conectada à web. Se quiser unir as duas características, a TV de 32 polegadas sai em torno de R$ 1.400 ou R$ 1.500, dependendo da loja e da marca (os preços foram pesquisados em lojas on-line na terceira semana de março).
“Pela ordem, os itens que mais chamam a atenção do consumidor na hora da compra são a qualidade da imagem, o tamanho da tela e se o modelo traz recursos de Smart TV (como conexão com a internet)”, explica Luciano Bottura, gerente de comunicação e marketing da Sony Brasil. Para a Eletros, a categoria Smart TV deve representar 30% das vendas de telas finas no país até o final do ano.
Por outro lado, está mais difícil iludir o consumidor, principalmente se ele já teve uma primeira experiência com TV conetctada. “Hoje em dia, por exemplo, já não é tão importante a quantidade de aplicativos que a TV traz; o que está em jogo é a relevância, são os conteúdos que o consumidor quer ver no dia a dia”, afirma Rogério Molina, gerente-geral de TVs da LG.
TV de 50 polegadas por R$ 2.000
Entre as telas maiores também há boas ofertas. Com cerca de R$ 2.000, o consumidor pode ter uma TV conectada de LED e resolução Full HD com 40 ou 42 polegadas. Pelo mesmo valor (ou até um pouco menos), dá para comprar uma tela de plasma (tecnologia que está deixando o mercado) de 50 polegadas. Modelos com esse preço são simples nos recursos, mas podem surpreender no tamanho e na qualidade da imagem. Entre as TVs de LED com 46 polegadas, os valores variam bastante, podendo oscilar de R$ 2.200 a mais de R$ 4.000, dependendo das funções e da linha.
TVs 4K: economia de até R$ 7.000 em seis meses
Com uma resolução de 3.840 por 2.160 pixels, quatro vezes maior do que a das TVs Full HD, os modelos com definição 4K (ou Ultra HD) tornaram-se a menina dos olhos dos grandes fabricantes. Três marcas (LG, Samsung e Sony) já oferecem modelos com essa característica em tamanhos que variam de 55 a 85 polegadas.
Foi nessa categoria que os preços despencaram com maior rapidez. Modelos como o da LG de 55, que há seis meses custavam R$ 14.999, podem ser encontrados no varejo por R$ 8.000, uma diferença de R$ 7.000. Embora o preço ainda seja alto para a grande maioria dos consumidores, a chegada dessa tecnologia em telas menores vai ajudar a torná-la mais conhecida e acessível. “Vamos começar a produzir novas TVs 4K, inclusive de 49 polegadas”, declara Molina, da LG. Samsung e Sony não devem anunciar novos modelos Ultra HD nos próximos meses.
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