No dia 1º de Janeiro celebra-se o Dia Mundial da Paz. Não poderia haver data melhor. A cada ano que começa é como se zerássemos tudo e começássemos de novo. Tudo pode ser esquecido e, sobretudo, perdoado, condição essencial para a paz.
Em uma época de tantos conflitos, de tanta desigualdade e sofrimento, o novo ano surge como uma possibilidade de fazermos tudo diferente e melhor.
Além da paz mundial e da paz em nossa sociedade, precisamos também exercê-la em nossas relações, cultivando a paz de espírito.
Como o dia 1º de janeiro foi escolhido pela ONU como o dia da Confraternização Universal, muitos países também comemoram essa data com esse sentido de confraternização.
Fonte: www2.portoalegre.rs.gov.br
Dia Mundial da Paz
Diálogo entre as civilizações
O Ano de 2001 foi considerado pela Organização das Nações Unidas como o "Ano Internacional do diálogo entre as civilizações". A escolha deste tema justo no início do novo século foi de fundamental importância porque apontou para a urgência de todos os povos do mundo abrirem caminhos para uma cultura da paz.
O objetivo dessa escolha da ONU - que atua como um centro para a solução dos problemas que a humanidade enfrenta - é o de promover o diálogo e a tolerância usando o tema de que a diversidade não é uma ameaça.
São essas as palavras de Kofi Annan (o atual secretário geral da ONU), em relação a essa escolha, para quem a ONU é o lugar próprio e ideal de confraternização, já que é um fórum onde o diálogo deve fluir e frutificar: "Eu vejo que o diálogo é a chance para as pessoas de diferentes culturas e tradições se conhecerem melhor, estejam elas em lados opostos do mundo ou de uma mesma rua".
2004
O Ano Internacional do Arroz Ao declarar 2004 o Ano Internacional do Arroz (AIA), a Organização das Nações Unidas (ONU) pretende estimular o aumento da produção desse alimento vital para mais da metade da população mundial.
O arroz é um alimento de extrema importância na luta contra a fome, além de ser um símbolo de identidade cultural e de união entre os povos. Afinal, quase 3 bilhões de pessoas em todo o mundo compartilham das tradições relacionadas a esse produto.
No sudeste da Ásia, muitos agricultores ainda comparam o grão de arroz a uma pepita de ouro!
No Japão, ele é considerado um autêntico símbolo da cultura nacional.
Na África Ocidental, as boas-vindas aos convidados são feitas com pratos de arroz preparados especialmente para eles.
Enfim, o arroz é cultivado por diversos povos e é alimento diário para muitas pessoas, além de estar presente em festas religiosas, banquetes de casamento, em pinturas e nas letras de canções populares.
Por tudo isso, o arroz é muito mais que um simples alimento. É sociedade, cultura, política, negócio e comunhão. Em outras palavras: arroz é vida.
A produção do arroz no Brasil Tendo em vista que 2004 foi escolhido pela ONU para ser O Ano Internacional do Arroz, bem como a declaração do diretor geral da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, de que a produção desse alimento no mundo enfrenta graves obstáculos , resolvemos dar uma olhada na publicação Produção Agrícola Municipal: culturas temporárias e permanentes 2002, editada pelo IBGE, para obtermos informações estat ísticas a respeito do assunto em âmbito nacional.
Diouf ressaltou que enquanto a população mundial cresce cada vez mais, a área e a quantidade de água dedicadas à produção de arroz vêm diminuindo. Entretanto, medidas para reverter essa situação já estão sendo tomadas.
O Banco de Desenvolvimento Africano, por exemplo, aprovou liberação de verba no valor de 37 milhões de dólares para um programa que promove a produção de espécies africanas de arroz cruzadas com tipos asiáticos de alto rendimento.
A FAO também realiza, entre os dias 12 e 13 de fevereiro de 2004, a Conferência Mundial sobre o Arroz, em sua sede, em Roma (Itália), para discutir questões sobre a economia mundial do arroz e o desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis baseados no arroz.
Fonte: Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística
Dia Mundial da Paz
''Ano novo, vida nova". Você já falou ou ouviu alguém dizendo essa frase? Provavelmente sim. E sabe por quê? Porque as pessoas costumam cultivar a esperança em momentos de renovação. E assim é o Ano-novo, época de querer melhorar, além de nossas próprias vidas, o ambiente ao nosso redor e até o mundo.
O Dia Mundial da Confraternização Universal e da Paz, comemorado no dia primeiro de janeiro, é uma data simbólica da busca e do desejo de um mundo melhor. Nesse dia, as pessoas trocam votos de alegria, paz e felicidade para o ano que se inicia.
No Brasil, a chegada do Ano-novo é marcada por alguns rituais: a queima de fogos de artifício e o uso de roupas brancas. Esses cultos têm o objetivo de trazer sorte e paz para o ano que se inicia.
Mas como você definiria a paz?
Ou melhor, você sabe o que pode fazer para construir um mundo mais solidário e humano?
Afinal, o que é paz? A Pastoral da Criança, uma entidade ligada à Igreja Católica, explicou bem o que é paz:
"Paz não é apenas a ausência de guerra entre os países. Paz é garantir que todas as pessoas tenham moradia, comida, roupa, educação, saúde, amor compreensão, ou seja, boa qualidade de vida.
Paz é cuidar do ambiente em que vivemos, garantir a boa qualidade de água, o saneamento básico, a despoluição do ar, o bom aproveitamento da terra.
Paz é buscar a serenidade dentro da gente para viver com alegria os bons momentos, ter força e boas idéias para enfrentar os problemas e resolver as dificuldades. Isso tudo sem precisar fugir.
Acima de tudo, paz é criar um clima de harmonia e bem-estar na família e na comunidade."
(Em uma reunião da ONU sobre a paz mundial, na Suíça, James Grant, na época diretor executivo do UNICEF, sugeriu ao Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns a criação de um projeto de Igreja para combater as altas taxas de mortalidade infantil no Brasil, provocadas principalmente pela diarréia. Em seu retorno, Dom Paulo procurou sua irmã, a Dra. Zilda Arns Neumann, e propôs a ela que desenvolvesse o projeto. Em 1983, foi iniciada a Pastoral da Criança.)
Crianças pela paz
Se você tinha a idéia de que a paz é uma preocupação apenas de gente grande, o Movimento Crianças pela Paz, da Colômbia, existe para provar o contrário.
A Colômbia é um país que vive em guerra há mais de 50 anos. Atualmente, metade do país é controlada por dois exércitos guerrilheiros - as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) e o Exército de Liberação Nacional (ELN). Calcula-se também que existam 8 mil pessoas organizadas em grupos sob a Força Auto-Defesa da Colômbia Unida (ACU).
Na década de 90, a guerra na Colômbia expulsou de suas casas mais de 1 milhão de pessoas. A maioria dos desabrigados são de comunidades rurais pobres, que fugiram da guerra civil. Mais de 70% desses desabrigados são mulheres e crianças. Eles se refugiaram nas cidades e lá vivem uma vida de muita pobreza.
As crianças são as maiores vítimas da guerra, e também estão entre os que mais praticam a violência. Na Colômbia, mais de 2 mil crianças menores de 15 anos foram recrutadas por organizações guerrilheiras e paramilitares (corporações particulares de cidadãos civis armados e fardados).
Diante desse cenário, os jovens da Colômbia decidiram fazer o que poucos ousariam: trabalhar pela paz. Hoje cerca de 100 mil menores estão envolvidos no Movimento Crianças pela Paz. Eles aprendem uns com os outros sobre os direitos da criança e, por meio de brincadeiras e da união, ajudam outras crianças e adolescentes a esquecerem a violência e os momentos difíceis que viveram.
Exemplos de pacifistas
Você já ouviu falar de Mahatma Gandhi? E de Nelson Mandela e John Lennon? Essas são algumas personalidades que viveram na busca pela paz. Vamos conhecer um pouco da história deles?
Mahatma Gandhi foi um líder pacifista da Índia. Ele iniciou o movimento que defendia os direitos do povo indiano e resistia à dominação inglesa na país. Mas o lema de Gandhi era o de resistir sem partir para o combate violento. Parece difícil? Talvez, mas lá deu certo. A Índia proclamou sua independência em 1947. Uma frase muito famosa de Gandhi que inspirou o povo indiano e até hoje faz sentido é: "Não há caminho para paz, a paz é o caminho".
Nelson Mandela, nascido na África do Sul, é outro exemplo de líder que lutou incansavelmente pelos direitos humanos. No país dele, e em outros do continente africano, havia uma forte discriminação racial. Os negros não eram tratados da mesma maneira que os brancos, e a política chamada apartheid (sistema oficial de separação racial praticada na África do Sul para proteger a minoria branca) tornava isso uma lei. Mandela não concordava e estudou Direito. Depois de ser preso, ele foi eleito presidente da África do Sul e acabou, de forma pacífica, com a política do apartheid.
John Lennon, o ex-Beatle, foi um dos pacifistas mais famosos do mundo. Suas idéias de paz ficaram famosas em suas músicas, como Imagine (Imagine, em inglês) e Give peace a chance (Dê uma chance à paz). John e sua mulher, Yoko Ono, não concordavam com a guerra do Vietnã, que começou em 1964 e durou 11 anos.
Rituais no mundo
A celebração do Dia Mundial da Confraternização Universal e da Paz acontece no dia primeiro de janeiro em quase todo o mundo. Só que cada povo comemora a sua maneira. Que tal conhecer manifestações de outras culturas?
No Japão, o Ano-novo é chamado de Shogatsu. Lá as comemorações começam na véspera do Ano-novo, quando as famílias comem macarrão. Também faz parte das comemorações de fim de ano dos japoneses a primeira visita a um santuário ou templo para se pedir sorte e felicidade.
No Brasil, a celebração mais famosa é a da queima de fogos de artifício em Copacabana, no Rio de Janeiro. Milhares de brasileiros e turistas vão para a praia assistir ao espetáculo que começa à meia-noite.
Em outros países, como a Holanda, as pessoas têm o costume de soltar fogos de suas próprias casas. Na Escócia, há muitos costumes especiais associados ao Ano-novo, como a tradição de ser a primeira pessoa a pisar a propriedade do vizinho, conhecida como first-footing (primeira pisada, em inglês). Lá também é comum dar presentes simbólicos para desejar boa sorte, incluindo biscoitos. Em países de língua inglesa, cantar ou tocar a música Auld Lang Syne, canção de despedida, é muito popular logo após a meia-noite.
Dicas para começar bem o ano
Já falamos de paz, assunto importantíssimo na virada do ano. Agora vamos à sorte. A Turma do Plenarinho listou algumas das superstições brasileiras para a virada do ano.
Lentilhas - uma colher de sopa é suficiente para assegurar um ano inteiro de muita fartura à mesa. A origem desta superstição é italiana e foi trazida para o Brasil pelos imigrantes.
Romãs - para atrair dinheiro, coma sete partes, guardando as sementes na carteira.
Uvas - para os portugueses, comer 3, 7 ou a quantidade de uvas correspondente ao seu número de sorte garante prosperidade e fartura de alimentos. Para garantir também dinheiro, guarde as sementes na carteira ou na bolsa, até a troca do próximo Ano-novo.
Branco - usar roupas brancas (inclusive calcinhas ou cuecas) é um hábito trazido para o Brasil com a popularização das religiões africanas. O branco representa luz, pureza, bondade.
Nota de dinheiro no sapato - os orientais dizem que a energia entra no nosso corpo pelos pés. Por isso, o dinheiro no sapato atrai mais e mais riquezas.
Para fazer depois da meia-noite
Pular só com o pé direito - você estará atraindo boas coisas para a sua vida.
Jogar moedas da rua para dentro de casa - dizem que atrai riqueza para todos que moram no lugar.
Fazer barulho - é uma forma de espantar os maus espíritos, praticada pelos povos antigos. Vale apito, batucada, bater panelas, desde que seja exatamente à meia-noite. Dizem que não há mal que resista.
Otimismo
Agora você já sabe um monte de coisas sobre a paz e algumas formas de atrair sorte para o novo ano. Você já pode separar a roupa branca e caprichar nos desejos. Você pode até anotar tudo que quer que aconteça em 2006. Só não pode esquecer das suas atitudes para colaborar com um mundo mais fraterno e pacífico, né? E falando nisso, que tal participar do primeiro debate de 2006 - para ajudar o Plenarinho a se tornar um espaço cada vez mais democrático e repleto de paz, alegria, sabedoria e prosperidade?
Ah, o segundo-vice-presidente da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), despediu-se de 2005 escrevendo um artigo para o Plenarinho. No texto, ele afirma que muitas denúncias de corrupção cercaram o Congresso Nacional no ano que passou. Apesar disso, o balanço que faço é positivo, especialmente porque acredito que é das crises que surgem as soluções , afirmou. Estou certo de que o ano de 2006 será de muitas conquistas .
Você também está otimista quanto ao novo ano, que vem recheado de acontecimentos importantes, como a Copa do Mundo e as eleições (para presidente da República, governador, deputado federal e estadual e senador)?
Fonte:
www.plenarinho.gov.br
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