7 alimentos saudáveis que pensávamos fazer mal
Nos últimos anos, a ciência dietética passou por
mudanças dramáticas de orientações, no que diz respeito a quais alimentos fazem
bem ou mal para a saúde.
Confira sete deles que costumavam ter má reputação, mas
agora os especialistas dizem que não podemos viver sem:
Abacates: uma deliciosa fonte de energia nutricional
Na era da dieta com baixo teor de gordura de uma
geração atrás, os nutricionistas consideravam os abacates suspeitos devido ao
seu alto teor de gordura.
Eles têm muita gordura, realmente: uma xícara de
abacate possui cerca de 21 gramas. No entanto, 14 gramas são de gorduras
monoinsaturadas, e estudos mostraram que essas gorduras podem na verdade
reduzir nosso nível de lipoproteína de baixa densidade (LDL), conhecida como
colesterol ruim.
“É preciso ter em mente o tipo de gordura que se
está consumindo. É importante incorporar boas gorduras”, explica Ashley Amaral,
nutricionista da Banner Health em Arizona (EUA).
Abacates também são recheados de vitaminas e
minerais, incluindo potássio, magnésio, folato, vitaminas K, C, E, B5 e B6.
Por fim, oferecem outros benefícios. “Os abacates
têm um maior valor de saciedade, o que significa que você se sentirá satisfeito
por mais tempo”, esclarece Samantha Coogan, nutricionista e diretora do
programa didático de nutrição e dietética da Universidade de Nevada em Las
Vegas (EUA).
A única ressalva é que o abacate é um alimento de
alto teor calórico, por isso Coogan recomenda comê-lo com moderação.
Ovos: uma fonte de proteína tradicional
O consumo excessivo de ovos já foi associado ao
aumento do colesterol e de condições cardiovasculares. Ao mesmo tempo, diversas
pesquisas mostraram que eles não afetam negativamente os níveis de colesterol.
No geral, os especialistas reconhecem que os ovos
têm um lado muito saudável.
A Associação Americana do Coração recomenda até
quatro ovos inteiros (ou seja, com gemas) por semana. As gemas abrigam
praticamente todas as vitaminas que o corpo humano precisa, incluindo folato e
vitaminas D e B12.
Batatas: alimento para o cérebro e para os músculos
Quando dietas com baixo teor de carboidratos se
tornaram populares, certas frutas e vegetais ganharam má reputação por seu alto
teor de açúcar ou amido. A batata é um desses vilões sem fama merecida.
Usina de potássio, oferece cerca de duas vezes mais
desse mineral crítico por porção que uma banana. Além disso, é livre de gordura
e colesterol. Ou seja, você pode comer sem culpa, desde que seja uma quantidade
moderada de uma versão não frita deste alimento rico em carboidratos.
A humilde batata também é boa para o cérebro,
segundo Coogan – oferece a glicose necessária para o órgão funcionar. Por fim,
é ótima para restaurar as reservas de glicogênio muscular depois de se
exercitar.
Arroz branco: energia rápida com benefícios
O arroz branco com baixo teor de gordura contém
vitamina B6, magnésio e algumas proteínas. Essa é uma boa notícia, já que seu
gosto leve e prazeroso atrai praticamente todo mundo.
“Não há razão para substituí-lo por arroz integral,
especialmente para reabastecer após o exercício”, argumenta Coogan.
Embora nem todos os especialistas em nutrição
concordem – muitos ainda preferem o perfil nutricional geral do arroz integral
-, é seguro integrá-lo à sua dieta como uma opção de acompanhamento semanal.
Nozes: boas gorduras em pequenas doses
Esse é outro alimento que atraiu muitas críticas por
seu alto teor de gordura. A pesquisa científica já corrigiu esse erro: nozes
são cheias de gorduras mono e poli-insaturadas, os tipos bons. Também oferecem
muita fibra e proteína.
Você pode incorporá-las em pratos salgados ou doces
na sua rotina diária, ou abocanhar um punhado durante a hora do lanche para
matar a fome.
Pipoca: um lanche que você pode comemorar
Em sua forma mais simples, a pipoca é um lanche
saudável repleto de fibras integrais e antioxidantes, incluindo polifenóis,
nutrientes que promovem a saúde do cérebro.
Então vá em frente e sacie seu desejo!
Chocolate amargo: uma escolha virtuosa de sobremesa
chocolate
meio amargo é rico em antioxidantes chamados flavonoides, que são ótimos para o
coração e podem melhorar o funcionamento cognitivo.
O truque é comer porções pequenas, cerca de 30g,
pois, mesmo nas versões amargas, ainda é um alimento altamente calórico.
Quanto maior a porcentagem de cacau no chocolate,
maior a concentração de nutrientes que ele conterá e menos doce será. Para um
bom equilíbrio entre nutrição e sabor, 72% de cacau é a melhor opção. [Forbes]
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