O Renault Kwid, modelo sub-compacto que será produzido e vendido no Brasil ainda este ano, será o novo modelo de acesso da marca, e será ofertado como um SUV de entrada, e não um hatch compacto de entrada.
A estratégia de posicionar o Kwid como utilitário esportivo é possível pela estética de pequeno SUV do modelo. Segundo a Renault, o modelo surpreende por dispor de bom espaço interno, apesar das dimensões compactas.
Mesmo posicionado como SUV, o Kwid chega ao mercado para suceder o Clio, modelo que, no Brasil, ainda está em sua terceira geração, e que sairá de linha. Segundo a Renault, as últimas unidades do Clio estão sendo enviadas aos concessionários.
O Renault Kwid é um carro bem mais moderno que o Clio, começando pelo propulsor, um tri-cilíndrico 1.0 que chegará com duas opções de potência. A configuração que equipará a versão de entrada do carro deve ter cerca de 70 cv, que, segundo a Renault, já ofertará boa performance.
Haverá ainda uma versão mais potente do motor 1.0, que equipará versões mais topo de gama do Kwid, e também Sandero e ao Logan.
Com a estratégia de posicionar o Kwid como SUV, a Renault pretende distanciá-lo dos demais sub-compactos do mercado, Volkswagen Up! e Fiat Mobi, que estão em um segmento muito afetado pela crise. Dessa forma, ao colocá-lo como utilitário esportivo, a Renault espera alcançar números de vendas bem mais expressivos que os concorrentes, já que esse tipo de carro - SUV/crossover - ganha cada vez mais a preferência do consumidor brasileiro.
Preços
A Renault não fala em preços, ainda, mas diz que "não será nem mais caro nem mais barato do que as expectativas".
E as expectativas é de valores na casa de R$ 30 mil reais para o modelo de acesso. É importante considerar, porém, que as "expectativas" sobre o preço do Mobi eram de ficar na casa de R$ 29 mil, e ele veio a R$ 32 mil. A Renault, porém, diz que "não vai decepcionar".
Itens de série
O que já é oficial é que o Kwid vai se destacar pela oferta de itens de série. O modelo virá com sete airbags de série, incluindo bolsas de ar laterais, além das frontais obrigatórias no Brasil desde 2014.
Essa alteração, assim como reforços estruturais, é uma estratégia para tornar o modelo brasileiro mais seguro relativamente ao vendido na Índia, que foi reprovado em teste de impacto, tendo obtido zero estrelas (veja aqui). Fonte: Automotive Business
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