28/04 -- Dia Nacional da Caatinga
28 de Abril
Instituído através de decreto presidencial, de 20 de agosto de 2003, o 28 de abril foi escolhido em homenagem ao primeiro ecólogo do Nordeste brasileiro e pioneiro em estudos da caatinga, o professor João Vasconcelos Sobrinho.
Durante muito tempo pensou-se que a caatinga fosse um ecossistema pobre, por isso a escassez de estudos sobre ela.
O patrimônio biológico da caatinga não é encontrado em nenhum outro lugar do mundo além do Nordeste do Brasil.
Inclui áreas do:
Piauí
Ceará
Rio Grande do Norte
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Sergipe
Bahia
Norte de Minas Gerais.
São espécies nativas da caatinga:
''barriguda'' (Cavanillesia arborea)
Amburana
Aroeira
Umbu
Baraúna
Maniçoba
Macambira
Mandacaru
Juazeiro
A fauna nativa inclui:
Sapo-cururu
Asa-branca
Cotia
Preá
Veado-Catingueiro
Tatu-Peba
Sagui-do-Nordeste
Cachorro-do-Mato.
No entanto, o estudo minucioso da caatinga não trouxe boas notícias. Os pesquisadores constataram que esse é o terceiro ecossistema brasileiro mais degradado, atrás apenas da Mata Atlântica e do cerrado. 50% de sua área foram alterados pela ação humana, sendo que 18% de forma considerada grave por especialistas. A desertificação, encontrada principalmente em áreas onde antes se desenvolvia o plantio de algodão, apresenta-se bastante avançada.
Além do desmatamento, um sério problema enfrentado por esse domínio é a caça aos animais, única fonte de proteínas dos sertanejos que residem na área. A percentagem das áreas de caatinga protegidas por reservas e parques é ínfima: 0,002%, segundo o Ministério do Meio Ambiente. "Precisamos mudar esse patamar de proteção para não perdermos espécies que ocorrem apenas nacaatinga", declarou a diretora de Áreas Protegidas do Ministério, Inah Simonetti.
O Ministério do Meio Ambiente já declarou seu interesse em transformar a caatinga em patrimônio nacional e assumir para si a responsabilidade da proteção. Que o gesto não sirva apenas como um reconhecimento tardio pelo governo do único bioma exclusivamente brasileiro.
Fonte: Noolhar
Dia Nacional da Caatinga
28 de Abril
Mandacaru, Xiquexique, Emburana, Aroeira, Umbu, Maniçoba, Macambira e Juazeiro. Essas são algumas das mais de 900 espécies vegetais encontradas na Caatinga, o único bioma exclusivamente brasileiro. A diversidade, porém, não está apenas na vegetação.
A fauna é bastante rica e abriga animais como a ararinha-azul, o sapo-cururu, a asa branca, a cotia, o gambá, o veado-catingueiro e o tatu-peba.
A agricultora Maria das Graças, da comunidade Desejada, no município Morro Cabeça no Tempo, no Piauí, conhece bem as riquezas desse bioma.
Árvore Umbuzeiro, uma das 900 espécies vegetais da caantiga
É da vegetação nativa que ela retira os remédios necessários para a cura de alguns problemas de saúde como dor de cabeça, indigestão e infecções. “A gente não tem a medicina adequada. Então, nós nos remediamos com as plantas medicinais da caatinga”, ensina dona Maria.
Desde 2003, o bioma caatinga ganhou um espaço de destaque no calendário nacional. Em 28 de abril é comemorado o Dia da Caatinga. Para o coordenador da ONG Centro de Assessoria e Apoio aos Trabalhadores e Instituições Não- Governamentais Alternativas (Caatinga), Reginaldo Alves, a data é muito importante para as instituições que atuam no Semi-Árido, mas é necessário que as comemorações sejam acompanhadas de uma reflexão sobre a necessidade de conservação e preservação desse bioma. “Temos que aproveitar esse momento para gerar um debate com a sociedade e o governo sobre os impactos da degradação da caatinga para o meio ambiente e o ser humano”.
Segundo um estudo multidisciplinar publicado pelo Banco de Dados Tropical (www.bdt.fat.org.br), a caatinga originalmente abrangia uma área de aproximadamente 1 milhão de km2. Atualmente, sua área remanescente é de 734.478 km2, sendo que menos de 1% está sendo sob proteção de unidades de conservação.
A preservação da caatinga é essencial para o equilíbrio do meio ambiente, na proteção do solo, dos mananciais e do clima. Por isso, é papel de todas as pessoas cuidar dela, afirma o pesquisador e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Marcelo Tabarelli. Segundo ele, das espécies de plantas existentes na região, 30% não ocorrem em nenhum outro lugar do mundo. “É um ambiente extremamente importante dentro de uma estratégia de conservação da diversidade biológica”, alerta Tabarelli.
Causas e consequências – A caça em excesso, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha são as principais atividades que contribuem para a deterioração da caatinga. As consequências dessa degradação são muitas: desertificação, seca, fome e perda da biodiversidade brasileira.
Saiba mais...
Localização - A caatinga ocupa cerca de 12,14% do território nacional, abrangendo, em parte ou no todo, os Estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Minas Gerais.
Origem - A palavra caatinga é de origem tupi e significa mata branca. A razão para esta denominação está no fato da caatinga ficar verde somente no inverno, que é de curta duração. No restante do ano, ela fica inteiramente ou parcialmente sem folhas, e a vegetação fica em tom esbranquiçado, tornando-se clara.
Caracterização – O espaço territorial chamado Caatinga é integrado pelas regiões naturais conhecidas como Sertão, Seridó, Curimataú, Caatinga e Carrasco. As diferenças entre essas regiões são definidas pelo volume e pela variabilidade das precipitações pluviométricas, pelo solo e pelo tipo de rocha e revelo.
Vegetação – Foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando –se que haja em torno de 2000 a 3000 plantas. A vegetação ocorre em numerosa variedade de cactáceas (mandacaru e facheiro) e bromeliáceas.
Fauna – Já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos.
Fonte: www.diaconia.org.br
Dia Nacional da Caatinga
28 de Abril
Exclusivamente brasileira, a Caatinga ocupa uma área de 895 mil quilômetros quadrados e é um dos biomas mais ameaçados do globo pela exploração predatória. As principais causas da degradação ambiental na região são a caça, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha.
Rico em espécies exclusivas e podendo ser considerado um dos conjuntos de formações vegetais mais especializadas do território brasileiro, o bioma Caatinga engloba de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.
Por iniciativa do Ministério do Meio Ambiente, um decreto assinado pelo presidente Lula instituiu em 2003 o dia 28 de abril como o Dia Nacional da Caatinga.
Fonte: www.brasiloeste.com.br
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