Escravidão e Resistência -- O Tráfico Negreiro...
Escravidão e Resistência -- O Tráfico Negreiro
A partir da segunda metade do século XVI, começaram a ser trazidos para a América os africanos como escravos em número expressivo para a exploração sistemática de sua mão-de-obra.
A opção pelo africano se deu por algumas supostas vantagens: maior resistência física às epidemias e maiores conhecimentos em trabalhos artesanais e agrícolas.
O Tráfico Negreiro
Angola (África Centro-Ocidental) e a Costa da Mina (todo o litoral do Golfo da Guiné) eram até o século XVIII os principais fornecedores de escravos ao Brasil.
Ser escravo no Brasil
A característica mais marcante da escravidão é o fato do escravo ser propriedade de outro ser humano. O escravo é uma “propriedade viva”, sujeita ao senhor a quem pertence. Nesta situação, o escravo é uma coisa, um “bem” objeto.
A escravidão no Brasil estava voltada, sobretudo, para as atividades agrárias.
Na economia canavieira, a maioria dos
escravos trabalhava em todo o
processo de produção, na lavoura e na
produção do açúcar.
Ser escravo no Brasil
Nas cidades, a sorte para o escravo parece ter sido menos dura, e o seu emprego se diversificava. Nas ruas, alguns possuíam liberdade de locomoção, o que era negado a todos os escravos rurais. Podiam até, mediante negociação com seu senhor, residir em domicílio separado.
No Brasil, esses escravos eram chamados de escravos de ganho.
Castigos e violência
Uma das características do regime escravocrata é o que confere ao senhor o direito privado de castigar fisicamente o escravo.
Rebeldia e Resistência negra no Brasil
A violência legal e sistematicamente utilizada pelo branco como meio de submeter o escravo, gerava o medo, mas também a revolta e formas de resistência por parte dos escravos submetidos a tais castigos cruéis. A reação do escravo assumiu várias formas.
O aborto
A reação pelo suicídio
A rebeldia
O ódio
Os quilombos como espaço de resistência e liberdade
A forma de resistência escrava mais temida pelos senhores era a fuga seguida da formação de aldeamentos coletivos, os quilombos.
Erguidos nas matas ou em áreas de difícil acesso que oferecessem segurança e meios naturais de sobrevivência, os quilombos eram o grande refúgio dos escravos que conseguiam escapar da opressão.
O Quilombo dos Palmares
Entre todos os quilombos do período colonial, os maiores e mais afamados foram os da região de Palmares, no sul da capitania de Pernambuco (hoje, norte de Alagoas). O quilombo de Palmares surgiu por voltada de 1602. Em seus vários mocambos (aldeamentos), espalhados por uma área de 150 km, chegaram a reunir, segundo estimativas, mais de vinte mil pessoas.
FONTE:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfLo0AE/escravidao-resistencia
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