sexta-feira, 3 de junho de 2016

O Lixo e a Decomposição -- DECOMPOSIÇÃO DO LIXO

O Lixo e a Decomposição -- DECOMPOSIÇÃO DO LIXO

A poluição constante das águas do rio, do solo e do ar está causando muitos efeitos nocivos à nossa saúde e ao meio Ambiente. Muitos materiais podem ser reaproveitados. O plástico, vidro, papel e metais, podem ser reciclados e transformados em produtos novos, com um custo bem mais baixo ao consumidor. Por isso, prefira sempre adquirir produtos em embalagens recicláveis. Elas economizam energia elétrica, poluem menos e utilizam menos recursos naturais não renováveis para a sua fabricação. 

Na natureza todas as plantas e animais mortos apodrecem e se decompõe. São destruídos por larvas minhocas, bactérias e fungos, e os elementos químicos que eles contém voltam à terra. Podem ficar no solo, nos mares ou rios e serão usados novamente por plantas e animais. É um processo natural de reutilização de matérias. É um interminável ciclo de morte, decomposição, nova vida e crescimento. A natureza é muito eficiente no tratamento do lixo. Na realidade, não há propriamente lixo, pois ele é novamente usado e se transforma em substâncias reaproveitáveis.
Enquanto a natureza se mostra eficiente em reaproveitamento e reciclagem, os homens o são em produção de lixo.
Os ciclos naturais de decomposição e reciclagem da matéria podem reaproveitar o lixo humano. Contudo, uma grande parte deste lixo sobrecarrega o sistema. O problema se agrava porque muitas das substâncias manufaturadas pelo homem não são biodegradáveis, isto é não se decompõe facilmente. Vidros , latas e alguns plásticos não são biodegradáveis e levam muitos anos para se decompor. Esse lixo pode provocar a poluição.
A reciclagem do lixo assume um papel fundamental na preservação do meio ambiente, pois, além de diminuir a extração de recursos naturais ela também diminui o acúmulo de resíduos nas áreas urbanas. Os benefícios obtidos são enormes para a sociedade, para a economia do país e para a natureza. Embora não seja possível aproveitar todas as embalagens, a tendência é que tal possibilidade se concretize no futuro.
O tratamento do lixo doméstico no Brasil é realmente uma tragédia, 76% dos 70 milhões de quilos produzidos por dia, são lançados a céu aberto, 10% em lixões controlados, 9% para aterros sanitários e apenas 2% é reciclado. A realidade está mudando, hoje as pessoas que pensam um pouco mais neste planeta recorrem a alternativas que podem minimizar esta situação caótica. Pressione as prefeituras para adotarem a coleta seletiva como alternativa.
Reduzir, Reutilizar e Reciclar são as palavras “da hora”.
Os catadores de papel que na maioria das cidades são marginalizados, na verdade contribuem com uma significativa parcela no processo de reciclagem dos materiais descartados nos grandes centros urbanos.
PERIGOS

Quando não recebe tratamento adequado, constitui um problema sanitário, transmitindo várias doenças como diarréias infecciosas, amebíase, parasitose, servindo ainda como abrigo seguro para ratos, baratas, urubus (que podem derrubar aviões), além de contaminar os lençóis freáticos através do chorume (liquido altamente tóxico que resulta da composição da matéria orgânica associada com os metais pesados)
ESTATÍSTICAS

O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia. 76% são depositados a céu aberto em lixões, 13% são depositados em aterros controlados, 10% são depositados em aterros sanitários, 0,9% são compostados em usinas e 0,1% são incinerados.
É importante salientar que o material orgânico compõe a maior parte do item "outros". Aproximadamente 53% deste total, é de restos de comida desperdiçada.
DECOMPOSIÇÃO DO LIXO

Papel: 3 a 6 meses
Jornal: 6 meses
Palito de madeira: 6 meses
Toco de cigarro: 20 meses
Nylon: mais de 30 anos
Chicletes: 5 anos
Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano
Fralda descartável biodegradável: 1 ano
Fralda descartável comum: 450 anos
Lata e copos de plástico: 50 anos
Lata de aço: 10 anos
Tampas de garrafa: 150 anos
Isopor: 8 anos
Plástico: 100 anos
Garrafa plástica: 400 anos
Pneus: 600 anos
Vidro: 4.000 anos


http://espacodeeducar.blogspot.com.br/2011/09/o-lixo-e-decomposicao.html

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