terça-feira, 31 de maio de 2016

Café: aposte nos benefícios da bebida para ajudar a prevenir doenças

Vamos combinar que não tem nada melhor que sentir o aroma do cafezinho quando está sendo preparado? Hummm... Aposte já nos benefícios da bebida para ajudar a prevenir doenças, além de melhorar a disposição e o bem-estar.


Apreciado, amplamente consumido, saboreado de várias maneiras, o café faz parte da alimentação brasileira. Mesmo quem não toma costuma apreciar seu cheirinho agradável. E quem toma normalmente o faz diariamente. Puro, com leite, de manhã, de tarde, de noite, com sorvete, quente, morno, frio.


O café está no topo dos alimentos mais consumidos. No mundo todo, só as plantas para fazer refrigerantes de cola e o chá ficam no mesmo patamar do café em termos de vegetais campeões de consumo. Assim, nada mais útil do que entender um pouco aquelas xícaras esfumaçadas e saber quais são suas propriedades e efeitos para a saúde. “Café não é remédio, mas a comunidade médico-científica já considera a planta como funcional — que previne doenças — ou mesmo nutracêutica — nutricional e farmacêutica.


Isso porque o café não possui apenas cafeína, mas também outros componentes”, atesta a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, em São Paulo. Embora seja o componente mais conhecido do café, a cafeína constitui apenas uma parte de sua composição total. E é menos do que muita gente pensa, pois um grão normal tem de 0,8% a 2,5% de cafeína. Nem por isso deixa de ser parte importante desse alimento, com sua devida participação sobre os efeitos no metabolismo e nas reações orgânicas.


Uma das ações da cafeína se dá sobre os quadros de depressão. E, nesse sentido, o café parece ser um aliado importante no combate à doença. “A cafeína é um estimulante do sistema nervoso central e, em pequenas doses, pode trazer uma sensação de bem-estar, disposição e ânimo”, pondera Ricardo Borges, nutrólogo e coordenador do Centro de Nutrologia e Nutrição Clínica de Ribeirão Preto.


Saiba mais sobre o café
- A cafeína já foi considerada doping no esporte. Hoje em dia, a Agência Mundial Antidoping permite seu uso. Nos treinos e competições, a capacidade estimulante da cafeína é aproveitada pelos atletas, que a ingerem por meio de cápsulas ou produtos como energéticos.
- A cafeína causa dilatação dos vasos cerebrais, aumentando o fluxo de sangue para a região. É por isso que muitos medicamentos para dor de cabeça são administrados em associação com a cafeína, pois assim o remédio é levado em quantidades maiores apara o cérebro.
- A quantidade letal de cafeína para um adulto de 70 kg é de 10 g. Isso equivale a cerca de 100 xícaras de café, 200 latas de Coca-cola, 125 copos de chá ou 50 kg de chocolate. Como é impensável que um ser humano consuma de uma só vez essas quantidades, deduz-se que as intoxicações por cafeína ocorrem por via de medicamentos e não de alimentação.



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