sábado, 24 de outubro de 2015

Consumismo -- Não criem filhos consumistas!




Não criem filhos consumistas!

Certa vez, li numa rede social, uma polêmica a respeito de um grupo de mães que reclamavam sobre o fato de seus filhos quererem tudo o que viam, ou o que os amiguinhos possuíam. Para não se tornar uma tarefa "quase impossível" é preciso começar o processo de aprendizado assim que a criança consegue entender o que é o dinheiro – um papel que elas veem os pais trocarem por alguma coisa – ou quando pedem para que os pais comprem alguma coisa, o que normalmente acontece a partir dos 2 ou 3 anos de idade.

As crianças precisam entender que não podem ter todas as coisas que desejam. Infelizmente, muitas famílias acreditam que ceder aos desejos das crianças é uma prova de amor. O sentimento de culpa por não terem tempo para ficar com os filhos também podem levar os pais a terem dificuldade de não atender a um pedido da criança.


Certamente cabe aos pais frear os impulsos consumistas das crianças. Mas isso deve ser feito com sensibilidade para preservar a inocência dos pequeninos. A capacidade de fantasiar é um recurso natural das crianças, necessário para desenvolver a criatividade e uma forma delas lidarem com o mundo nos primeiros anos de vida. Por isso, simplesmente dizer que tudo o que aparece nas mensagens publicitárias é mentira pode ter um efeito negativo.


Uma estratégia melhor é trabalhar valores que protejam a criança de uma visão consumista do mundo. Valorizar brincadeiras que passem longe da necessidade de comprar alguma coisa, por exemplo, pode mostrar à criança que momentos de felicidade em família são tão ou mais gratificantes do que comprar ou ter determinado objeto da moda.




A família também deve dar bom exemplo. Se o pai ou a mãe apresenta um comportamento consumista, a tendência é que os filhos sigam pelo mesmo caminho. "As palavras convencem, os exemplos arrastam ". Ensinar também os filhos a usar bem, e conservar os brinquedos e roupas é outra estratégia que ajuda os pequenos a se afastarem do consumismo.


Outra atitude fundamental é aprender a dizer “não”. Desde cedo à criança precisa aprender que não poderá ter tudo o que deseja, principalmente quando se tratar de coisas supérfluas. Por mais que os pais tenham condições de oferecer aos filhos o que elas quiserem, ceder aos desejos da criança prejudica em muito o desenvolvimento do seu caráter.




Caros leitores, você que é o responsável pelo desenvolvimento de uma criança, coloque a opinião de Deus e de sua palavra como principio ao ensinar seus filhos. 


"Ensina a criança o caminho que deve andar e ainda quando for velho, não se desviará dele" - Provérbios 22:6


Abraços,
Sandra Fermino
(Psicóloga e Colaboradora)


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ANEXOS






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