domingo, 19 de julho de 2015

5 motivos que provam que o Pan 2015 na Record é um fiasco...

5 motivos que provam que o Pan 2015 na Record é um fiasco


Os representantes da equipe de profissionais que a Record levou à Toronto (Foto: Divulgação/Portal R7)
Equipe principal de profissionais que a Record levou à Toronto (Foto: Divulgação/Portal R7)
 O Pan de Toronto 2015 que a Record exibe atualmente pode até estar rendendo um bom faturamento, em contrapartida, destaquei alguns motivos que provam que a atual transmissão é um fiasco, sobretudo se comparada à edição passada da competição esportiva, Guadalajara 2011, também transmitida pela emissora da Barra Funda.

Quais são os 5 motivos que provam que o Pan 2015 na Record é um fiasco?
  
 1 | Equipe mínima: neste ano, a emissora enviou cerca de 80 profissionais para a cobertura em Toronto. Em 2011, Guadalajara, foram 245 profissionais. Sem dúvida, há uma diferença gritante no número de profissionais e isso influencia negativamente na cobertura, mesmo levando em consideração a qualidade técnica.

 2 | Falta infraestrutura: a cobertura do Pan de Toronto não conta nem com estúdio para, por exemplo, a jornalista Adriana Araújo entrar ao vivo direto do Canadá.  A âncora do Jornal da Record chegou a participar de uma edição do telejornal na arquibancada de um estádio.
Ana Paula Padrão no gigantesco newsroom da Record em Guadalajara, 2011 (Foto: Reprodução/Record)
Ana Paula Padrão no gigantesco newsroom da Record em Guadalajara, 2011 

(Foto: Reprodução/Record)


 3 | Cobertura reduzida: a emissora da Barra Funda diminuiu pela metade as horas de transmissões, em comparação ao Pan de Guadalajara, realizado há quatro anos. Este ano a Record está exibindo cerca de 5 a 6 horas do evento por dia. Assim, como ficam os telespectadores que não têm TV paga (SporTV é sublicenciado) e que gostam da competição, haja vista que a emissora tem os direitos exclusivos na TV aberta? Tem a Record News, mas nem todos os públicos têm acesso, devido especificidades em sua disponibilização.
 4 | Falta emoção: destinei este tópico a dois leitores do TV Foco, Camila, que escreveu o primeiro comentário e Fernando, que escreveu o segundo, ambos deixaram estes comentários em um de nossos posts aqui no site:
1º “Gostaria de destacar o empobrecimento dessa cobertura. O Eduardo Vaz narrando judô parece que já tá é morto, fala devagar e sem nenhuma emoção. Lembro-me que o Maurício Torres vibrava e gritava e contagiava a gente em casa quando assistia ele narrando às lutas. O brasileiro ganhou medalha de ouro, mas eu nem me emocionei. Ah, e sem falar que quando o brasileiro ganhou a medalha de ouro não tocou nenhuma musiquinha pra simbolizar a conquista nem passaram uma vinheta com um desenho de uma medalha na tela da TV. […] Álvaro José é melhor comentando do que narrando. Uma vergonha essa transmissão do Pan de 2015 pela Record” (Camila, leitora do TV Foco).
2º “Assisti essa medalha pelo SporTV da Globo e a emoção do narrador foi contagiante” (Fernando, leitor do TV Foco, em resposta ao primeiro comentário).
 Em muitos momentos até mesmo os comentaristas das transmissões são mais animados do que os próprios narradores.
 5 | Sem o “boca a boca”: em virtude de todos os quatro motivos explanados anteriormente, fica claro que o famoso “boca a boca”, ou seja, a repercussão do evento entre a população, (ainda) não foi alcançado. Diferentemente de edições passadas, seja com cobertura de outra emissora ou mesma da própria Record, esta edição está sendo pouquíssima comentada e repercutida.
César Cielo, da natação, é um dos desfalques da delegação brasileira no Pan 2015

César Cielo, da natação, é um dos desfalques da delegação brasileira no Pan 2015 

(Foto: Divulgação)


 Por outro lado, entre os principais motivos pelos quais a Record está fazendo essa cobertura pífia estão à definição de prioridades atuais, em que a emissora dá mais espaço ao que vêm tendo bons números de audiência, como a novela bíblica Os Dez Mandamentos; e o baixo nível técnico da competição, ocasionado por vários desfalques importantes da equipe brasileira em muitos esportes, tais como Sarah Menezes (judô), César Cielo (natação), Marta (futebol) e Diego Hypólito (ginástica artística).



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