Polícia também eliminou mau súbito do motorista, que chegou a frear ônibus de 111 km/h para 82 km/h
Polícia também eliminou mau súbito do motorista, que chegou a frear ônibus de 111 km/h para 82 km/h
Foto: Bombeiros SC/Divulgação CP
Um mês após o acidente com ônibus da empresa Reunidas, na BR 282 em Alfredo Wagner, a perícia da Polícia Civil foi concluída. Segundo o laudo, não houve problemas mecânicos com o veículo na hora da colisão que causou a morte de nove pessoas, todas do Rio Grande do Sul. O tacógrafo do coletivo mostrou que a velocidade máxima alcançou 111km/h e desacelerou a 82km/h, o que revela que os freios funcionaram. O inquérito não foi concluído ainda, mas o resultado leva a crer que o motorista morreu ao volante.
O que reforça a tese é o fato de que o condutor perdeu a vida por causa de ferimentos crânio-encefálicos, o que significa que não teve mau súbito. De acordo com o responsável pela investigação, Vanderlei Kanopf, os depoimentos vão reforçar as motivações do acidente. Nesta quarta, o policial deve solicitar prorrogação do prazo de conclusão do inquérito. O agente desistiu de coletar depoimentos via carta precatória para acelerar as oitivas e ouvir passageiros em Passo Fundo, Soledade e Carazinho.
O veículo caiu de um barranco na BR 282 ao fazer o trajeto Passo Fundo-Florianópolis. A ANTT informou que a Reunidas não tinha autorização para utilizar a rodovia naquele trecho.
Correio do Povo
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