Portabilidade é a saída?
Um dos erros crassos em previdência privada é contratar o plano e esquecer.
Vejam, o plano é como um carro. Você adquiriu um ótimo carro em 2000, mas hoje ele é antigo, ultrapassado. Assim é a previdência, que exige constantes correções de rumo, especialmente quanto a investimentos.
Por outro lado, o banco ou seguradora tem milhões de clientes e administra no atacado. Não se preocupa com teu caso específico. Além do que, normalmente, o gerente do banco não sabe responder tua segunda pergunta sobre o plano, pois não é um especialista.
O que fazer então quando você é mal atendido, quando a rentabilidade é baixa ou o custo alto? Simples: mude de banco e de plano. Isso chama-se portabilidade.
As penalidades? Nenhuma. Nem imposto paga. Diferente de resgate.
A regra foi criada para proteger o poupador e estimular a competição entre instituições.
Agora, importante: só dá para portar dinheiro na fase de contribuição. Mais: de um PGBL para outro PGBL ou para Fundo de Pensão e deste para PGBL. Já se o teu plano for um VGBL, só pode portar para outro VGBL.
É que PGBL e Fundo de Pensão têm tratamento tributário idêntico e, ambos, diferente do VGBL.
Outra informação: se você escolheu a tabela de imposto de renda regressiva quando fez o plano, não dá para mudar para a progressiva quando portar esse dinheiro. Já o contrário é possível.
http://www.cbncuritiba.com.br/site/texto/noticia/Colunista/18454
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