"Natal não é só comércio", afirma padre João Bachmann, de Blumenau
Religioso diz que as pessoas não podem esquecer que a festa representa o nascimento de Jesus.
— Natal não é só comércio. No mundo moderno a vitrine tomou lugar do presépio.
A constatação é do padre João Bachmann, um dos religiosos mais conhecidos de Blumenau e que atrai milhares de fiéis às suas missas na Catedral São Paulo, no Centro da cidade. Bachmann explica que o Natal, como a maior festa entre os cristãos, representa o momento em que a história se divide entre o antes e depois de Cristo:
— No Natal, Deus se fez gente na humildade de criança. Trouxe uma dimensão nova de amor ao próximo e de fraternidade.
Para Bachmann, com o tempo o significado da festa como o aniversário de nascimento de Jesus se perdeu um pouco, porém, ele acredita que está havendo uma mudança. Segundo o padre, a ideia de fraternidade está voltando a fazer parte destas celebrações e também o presépio, formado pela Sagrada Família, com o menino Jesus ao centro, ganha mais espaço nas decorações natalinas.
— Deus se fez um de nós de forma humilde. E só quem passa pelo amor chega à humildade — ensina o religioso.
Na casa de Irene Matias dos Santos, o sentido religioso do Natal não se perdeu. Na noite deste dia 24 toda a família estará presente, inclusive com parentes vindos de São Paulo só para a festa, e um dos momentos será reservado a uma oração, da qual participarão católicos e evangélicos.
— Gosto do Natal. É bom, porque a gente se reúne com a família. Todo ano é assim — diz Irene.
Fonte: DIÁRIO CATARINENSE
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