terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A extinção dos dinossauros não foi a maior da História, confira outras maiores!


O vento que provocou o desaparecimento dos dinossauros — a chamada extinção do Cretáceo-Paleógeno — ocorreu há cerca de 65 milhões de anos e, sem dúvida, é a mais discutida e famosa extinção em massa que ocorreu na Terra.

No entanto, apesar de ter sido devastadora e de ter provocado a morte de aproximadamente 75% das espécies — de organismos marinhos e terrestres — do planeta, ela não foi a pior da História. Além da extinção do Cretáceo-Paleógeno, a Terra foi palco de outras tantas grandes extinções em massa, e você pode conhecer um pouco mais sobre outros quatro eventos a seguir:

1 – Extinção do Ordoviciano


Ocorrida entre 450 e 440 milhões de atrás, a extinção do Ordoviciano ficou conhecida como a segunda maior extinção em massa da história do planeta. Ela foi o resultado de uma grande diminuição do nível do mar graças à formação de glaciares seguida pelo aumento do nível ocasionado pelo posterior derretimento de geleiras.

Durante esse período, a maior parte das criaturas vivas habitava os oceanos, e essa extinção provocou o desaparecimento de mais de 60% de todos os invertebrados marinhos que existiam na Terra.
2 – Extinção do Devoniano


A Extinção do Devoniano teve lugar há aproximadamente 365 milhões de anos e provocou o desaparecimento de três quartos de todas as espécies do planeta, ficando conhecida como a terceira pior extinção em massa da Terra. Sua causa definitiva ainda é desconhecida, mas acredita-se que, em vez de todos esses seres vivos terem desaparecido por conta de um único evento, uma série de extinções pode ter ocorrido ao longo de alguns milhões de anos.
3 – Extinção do Permiano-Triássico


Também conhecida como “A Grande Agonia”, ela ocorreu há aproximadamente 250 milhões de anos e foi a maior extinção em massa da história do nosso planeta. Muitos cientistas acreditam que ela pode ter sido desencadeada pelo impacto de um grande meteoro ou cometa — embora nenhuma cratera tenha sido descoberta —, por uma imensa erupção vulcânica ocorrida na Sibéria ou, ainda, por uma combinação desses dois eventos.

Durante esse terrível período, mais de 95% de todas as espécies da Terra pereceram, e todas as criaturas vivas que existem atualmente no mundo são descendentes dos poucos seres que sobreviveram a essa severa extinção.
4 – Extinção do Triássico-Jurássico


Este evento teve lugar há cerca de 200 milhões de anos, e mais de 20% das espécies — em sua maioria marinhas — desapareceram do planeta. A extinção do Triássico-Jurássico ocorreu durante os últimos 18 milhões de anos do período Triássico e antecedeu a extinção do Cretáceo-Paleógeno, ou seja, a que provocou a morte dos dinossauros.

Evidências apontam que a extinção em massa do Triássico-Jurássico foi provocada pelos efeitos combinados de duas ou três fases, e entre as hipóteses sobre o que pode ter desencadeado a morte de tantos seres vivos estão o impacto de um asteroide e mudanças climáticas e no nível dos oceanos.

No entanto, a hipótese considerada como mais provável é a de que a extinção tenha sido resultado de enormes erupções vulcânicas que teriam liberado grandes quantidades de gases e cinzas na atmosfera que, em um primeiro momento, provocaram um intenso aquecimento global e, depois, um acentuado resfriamento.


A ideia de presenciar o desenrolar de uma grande extinção em massa parece assustadora, não é mesmo? Pois diversos cientistas acreditam que um desses eventos — batizado de Extinção do Holoceno — se encontra em pleno progresso.

Aliás, segundo as estimativas, espécies de animais estão desaparecendo entre 100 e mil vezes mais depressa do que o registrado em extinções anteriores, com a diferença de que o declínio de biodiversidade parece estar ocorrendo devido a ações humanas — em vez de ser resultado do impacto de um asteroide ou de uma devastadora erupção vulcânica.

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