domingo, 2 de novembro de 2014

21 dicas para ajudar o seu bolso / Planejando o orçamento doméstico:


1 - Elabore um orçamento doméstico e siga-o rigorosamente.


2 - Não veja apenas se a prestação cabe no seu bolso. Tenha um olhar extremamente cuidadoso na taxa de juros.


3 - Todo cuidado é pouco nos anúncios dos produtos de menor valor que propõem um financiamento mais curto.
Exemplo que ficou famoso do Guia dos Juros demonstra o anúncio de um perfume que custa à vista R$22,00. Mas pode ser comprado em duas vezes de R$13,00. Num primeiro momento, o consumidor pensa que a diferença é pequena. Apenas R$4,00. Parece pouco, mas o cálculo demonstra 44,44% de juros ao mês, o que corresponde a 8.146% ao ano (um absurdo!).


4 - Aprenda a fazer o cálculo correto da taxa de juros.


5 - Não se deixe enganar por anúncios do tipo três ou seis prestações com preço igual ao da
compra à vista, pois os juros estão embutidos. Isso vale para qualquer número de prestações.


6 - Evite empréstimos de longo prazo que embutem custos maiores.


7 - Quando da contratação de um financiamento, exija que a loja lhe informe as taxas de juros mensais e anuais.


8 - Se possível, adie sua compra para juntar o dinheiro e comprar à vista. Dessa forma, evitará os juros.


9 - Entenda e confira seu extrato bancário. Evite o rotativo do cartão de crédito e do cheque especial que possuem as maiores taxas de juros.


10 - O cheque especial não é renda e deve ser utilizado por um período curto e emergencial. Se tiver necessidade de usar este limite por um período maior, procure a sua instituição financeira e faça um empréstimo pessoal (que tem custos menores) para liquidar o cheque especial.


11 - Compare as tarifas bancárias cobradas pelos bancos. Pesquisa do Portal Econômica mostra aumento absurdo de até 1.150% de tarifas.


12 – Fuja das dívidas. Evite comprometer demasiadamente seu orçamento com dívidas. Tenha em mente que existem imprevistos, tais como doenças, perda do emprego e despesas gerais. Por isso, mesmo que uma prestação caiba no seu orçamento, pense se está mesmo na hora de fazer essa compra.


13 - Renegocie suas dívidas. Necessitando de crédito para pagar uma dívida e não tendo condições de fazê-lo, não deixe suas dívidas crescerem mais por conta dos juros de mora e multas. Procure o credor de sua dívida e proponha uma renegociação do prazo e das taxas de juros em uma condição que consiga cumprir.


14 - Procure empréstimos mais baratos. Existem linhas de crédito mais baratas, como o micro crédito que tem taxa de 2,00% ao mês, penhor de jóias da Caixa Econômica Federal e do crédito consignado com desconto em folha. Assim, caso necessite de crédito, veja a possibilidade destes empréstimos mais baratos.


15 - A linha de crédito consignado com desconto em folha de pagamento/benefício do INSS é uma opção de juros menores.


16 - Veja no seu relacionamento ou associação de classe se pode contar com uma cooperativa de crédito que tenha juros menores.


17 - Fuja de agiotas como o diabo foge da cruz!


18 - Peça ajuda para amigos, parentes e consultores financeiros para socorrê-lo e orientá-lo.


19 - Evite consumir produtos na época de maior demanda e, portanto, de alta nos preços. Por exemplo: compre roupas de frio no verão e vice-versa, aproveitando as liquidações.


20 - Se puder, reserve pelo menos 10% de sua renda mensal para cobrir gastos não previstos. Na melhor das hipóteses, você faz uma poupança que lhe permite comprar bens à vista depois de alguns meses.


21 - Controle seu orçamento. Assim será mais difícil ter de recorrer ao cheque especial.



Este é o momento de planejar sua vida e traçar seus objetivos.


Para que possamos atingi-los ou não sermos surpreendidos durante o percurso faz-se necessário a elaboração de um orçamento doméstico.


Quem nunca se preocupou em elaborar um orçamento doméstico e administrar melhor suas finanças pessoais, tem hoje motivos de sobra para fazê-lo. Pois hoje, manter as contas em dia é uma questão de sobrevivência. Mas não basta só equilibrar receitas e despesas. É preciso garantir uma sobra (de pelo menos 10% da receita) para emergências. Para tanto, são necessárias disciplina e muita disposição para fazer eventuais ajustes além de caderno, lápis e calculadora. Confira, a seguir, os principais passos para elaborar seu orçamento.


PRIMEIRA ETAPA
1. Reúna os comprovantes de pagamento de todas as contas dos últimos três meses ou pelo menos do último mês, incluindo as faturas dos cartões de crédito e os extratos bancários;
2. Anote as receitas , como salário ou rendas;
3. Relacione, na coluna de despesas, todos os gastos do último mês, dividindo-os entre fixos, semifixos e variáveis;
4. Compare o valor total das despesas com a receita do mês e calcule o saldo (ou déficit):

Se houver sobras, aplique-as no mercado financeiro, num fundo de investimentos que na média rende 1% líquido ao mês;
Se a conta estiver zerada, comece a planejar uma redução dos custos, de modo a garantir sobras para aplicação no mês seguinte;
Se a conta estiver negativa, prepare-se para reduzir as despesas, começando pelos gastos, variáveis;SEGUNDA ETAPA

1. Crie duas colunas, uma para "orçamento previsto" e outra para "orçamento executado". Na primeira, enumere todos os seus gastos no próximo mês, já considerando eventuais cortes com despesas variáveis.
2. Terminado o mês, relacione na coluna "orçamento executado" todas as despesas no período para confrontá-las com as previstas.
3. Se os ajustes feitos não forem suficientes para garantir uma sobra de caixa ou pelo menos reverter o défict, corte novos gastos variáveis (como supérfluos) ou comece a economizar nas despesas semifixas.


O QUE INCLUIR NO ORÇAMENTO

Habitue-se a anotar diariamente todos os gastos, de cafezinho às esmolas.
Despesas fixas: prestação do imóvel/ aluguel, condomínio, planos de saúde e de previdência privada, mensalidade escolar, faxineira/empregada doméstica, cursos de idiomas, academia de ginástica.
Despesas semifixas: supermercado, feira, açougue, energia elétrica, gás, telefone, combustível, prestação do carro e de outros bens e serviços, assinaturas de jornais, revistas, internet e TV a cabo.
Despesas variáveis: roupas, calçados, bares, restaurantes, teatro, cinema, shows, farmácias, viagens, livrarias, presentes, locadoras, seguros, impostos, lavanderia, salão de beleza, cafezinho, pizza, juro do cheque especial e empréstimos pessoais, tarifas bancárias, gorjetas e esmolas.

PARA MANTER AS CONTAS EM DIA


Não gaste mais do que ganha. Só assim você conseguirá se livrar de eventuais apertos e terá dinheiro para investir e planejar viagens e compras futuras;
Procure pagar todas as dívidas inclusive as do cheque especial antes de entrar em novos financiamentos.
Dependendo do caso, vale a pena renegociar os débitos, buscando condições mais vantajosas junto aos credores.
Faça as contas antes de contratar financiamentos para aquisição de bens de alto valor, como casa própria e veículos, que exigem comprometimento de renda por períodos prolongados.
Se não tiver necessidade imediata do produto, aplique o dinheiro num fundo de investimentos ou na caderneta de poupança e compre-o depois, à vista. A economia com os juros será significativa.
Não incorpore o limite do cheque especial à sua renda. O crédito concedido pelo banco, pelo qual ele cobra taxas altíssimas ( que podem superar 400% ao ano), só deve ser usado em situações de emergência e por períodos curtos.
Nunca use o cheque especial para pagar dívidas decorrentes de outros financiamentos.
Nesse caso, você estará pagando juros sobre juros.
Use cartões de crédito para postergar o pagamento de dívidas. Mas, quando receber as faturas, liquide o débito integralmente. Quem rola a dívida, pagando apenas o valor mínimo, arca com juros altíssimos.
Informe-se sobre as taxas de juro (e não apenas sobre o valor das prestações) cobradas nos financiamentos. O valor da prestação pode caber no orçamento de hoje, mas não no de amanhã.
Procure pagar suas contas até o vencimento, de modo a evitar cobrança de multas.

TABELA DE CONTROLE ORÇAMENTÁRIO



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