quinta-feira, 24 de julho de 2014

Atlético-MG sofre, mas conquista a Recopa

O Atlético-MG sofreu, teve de ir para a prorrogação, mas garantiu mais uma taça. O time brasileiro perdeu por 3 a 2 no tempo normal para o Lanús, mas virou para 4 a 3 no tempo extra e faturou o título da Recopa Sul-Americana, na noite desta quarta-feira, no estádio Mineirão, em Belo Horizonte. 

A Recopa 2014 virou a quarta conquista internacional do Galo, que já havia ganhado duas vezes a antiga Copa Mercosul e ano passado foi campeão da Libertadores. 

Susto no último minuto

O título, porém, foi suado. Como não parecia que seria logo no início do jogo, quando Diego Tardelli abriu o marcador de pênalti aos seis minutos de jogo. O atacante comemorou o centésimo gol com a camisa do clube mineiro. Só que nem deu para comemorar muito, pois, dois minutos depois, Victor Ayala recebeu livre dentro da área e igualou o placar. 

A pressão argentina seguiu. Aos 25, Santiago Silva aproveitou rebote de Victor e, de carrinho, colocou os argentinos na frente. Porém, Maicosuel deixou tudo igual após cruzamento de Marcos Rocha aos 37 do primeiro tempo. 

Na etapa final, a partida foi tensa. Depois do Atlético perder chances com Jô e Tardelli o Lanús foi para cima. Victor salvou aos 18, quando os argentinos somaram três chances seguidas. O goleiro ainda salvou aos 41, quando ganhou dividida de Acosta. Mas deu rebote aos 48 para o mesmo Acosta, que decretou a vitória do Lanús no tempo normal – e forçou a prorrogação. 

Gols contra dão título ao Galo

O gol calou o Mineirão, que ficou ainda mais assustado quando Ayala quase fez o quarto aos 7 minutos. Parecia que as coisas não dariam certo. Mas aos 12 Luan – que entrara no lugar de Ronaldinho – recebeu lançamento de Jô e cruzou na área. A bola desviou em Gómez e entrou. Gol. 

O alívio começou a tomar conta da torcida do Galo, já reanimada após o susto. E se ainda havia alguma apreensão ela se foi com um gol contra de Ayala, que, na tentativa de recuo, encobriu o goleiro Marchesín, marcando gol contra. A partir daí não foi nem preciso esperar o juiz apitar para a torcida soltar o grito de “é campeão”.

C do Povo
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