A Arena Pantanal é um estádio de futebol em construção na cidade de Cuiabá, no estado de Mato Grosso em substituição ao Estádio José Fragelli, conhecido popularmente como "Verdão", que foi demolido. O novo estádio, construído de acordo com todas as exigências da FIFA, sediará 4 partidas daCopa do Mundo FIFA 2014. Sua capacidade de público está estimada em 42.968 pessoas. O investimento total da obra é de R$ 518,9 milhões.
O projeto[editar | editar código-fonte]
Visão geral do interior do estádio em Dezembro de 2013, com as obras em estágio final de execução e plantio do gramado iniciado..jpg)
Imagem artística do estádio.
Desenhado pela empresa paulista GCP Arquitetos,3 o projeto da Arena Pantanal apresenta um estádio com característica inglesa e adaptação ao clima local com conceito sustentável e flexível para multiuso. Foi considerado um dos melhores pela FIFA, especialmente no conceito sustentabilidade. A obra contará com um amplo complexo para visitação durante toda a semana. O projeto prevê um estádio aberto e bem ventilado.
O estádio terá capacidade para 43,6 mil pessoas, porém como será feito com placas de pré-moldados poderá ser reduzido para 28 mil, atendendo assim a necessidade do futebol local. As salas exigidas pela Fifa durante a Copa localizadas abaixo das arquibancadas serão retiradas posteriormente para transformar o espaço em um Centro de Convenção.
A área prevê estacionamento para 15 mil vagas. As arquibancadas – todas cobertas e com assentos - estarão divididas em níveis. Haverá camarotes e espaço de imprensa em 108 divisões. Não haverá o fosso como no velho estádio Verdão. Isso permitirá maior proximidade do público com o campo e jogadores. O estádio também terá áreas específicas como business seats, tribuna de honra e camarotes VIPs.
O complexo está sendo construído no mesmo local que abrigava o complexo do Verdão, no bairro Verdão, e contará com restaurantes, hotéis, estacionamentos, lagos, bosque, pista para caminhada.
A exibição atende as exigências da FIFA, que é o de transformar o estádio, mas mantendo as características da Cidade Verde. A praça esportiva é de uma arquitetura arrojada, mas com a cara de Cuiabá, com a inclusão de áreas verdes em seu entorno. Conforme a maquete, o novo estádio será de multiuso, para grandes eventos como shows e feiras agropecuárias.
O acesso do público às arquibancadas inferior e superior, se dará por meio de 14 portões e 72 catracas eletrônicas com leitores de ingressos.
O projeto arquitetônico priorizou a ventilação do estádio, já que o verão cuiabano atinge temperaturas em torno dos 40°C.
Arena Pantanal, o estádio Verde da Copa do Mundo de 2014
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O futebol é uma parte importante da cultura brasileira, especialmente na cidade de Cuiabá. Esta cidade é o lar de Mixto Esporte Clube, um dos clubes mais importantes do estado de Mato Grosso, com uma das maiores bases de fãs no país.
Desde 1976, os jogos de futebol foram realizados no estádio José Fragelli , carinhosamente conhecido como Verdão, que acomodou 45.000 fãs animados . Para a Copa do Mundo da FIFA 2014, Cuiabá decidiu intensificar-se e substituiu o Verdão com o novo, Arena Pantanal.
Curiosidades
Arena Pantanal é um estádio sustentável e as construções são ecologicamente corretas. A madeira utilizada para a construção veio de fontes certificadas , e os resíduos produzidos foram reciclados. Devido a isso, o material restante foi capaz de ser reutilizado dentro do projeto e em vias de acesso. Qualidade do ar e do solo do local são monitorados continuamente.
Este estádio vai acomodar 42.968 torcedores ansiosos para os jogos de classe mundial. Arena Pantanal é um estádio multiuso e pode ser adaptado para outros usos depois da Copa do Mundo . A Arena Pantanal é um excelente cenário para outros eventos desportivos, bem como concertos, exposições e feiras. Os clubes cuiabanos Mixto e Operario, também vão tirar proveito do novo estádio .
Este novo estádio substitui o antigo estádio José Fragelli . Ela leva o seu nome a partir da área do pântano do Pantanal no Brasil. O estádio está cercado pela flora e fauna do pantanal, tecendo árvores e plantas em toda a estrutura do estádio e criando um espaço único que reúne arquitetura moderna com o ar livre. Esta localização surpreendente é parte da razão de Cuiabá ser escolhida como cidade-sede, porque é um atrativo para os ecoturistas , assim como os fãs de futebol .
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Copa do Mundo FIFA de 2014 em Cuiabá
Em 2014 , a Arena Pantanal será o um dos ponto mais popular em Cuiabá , que acolhe quatro da Copa do Mundo da FIFA partidas . É a certeza de ser uma emoção absoluta para experimentar este famoso evento em um estádio novinho em folha construído exclusivamente para esta ocorrência. Em toda a área , os fãs de futebol vão encontrar uma variedade de restaurantes, bares e atrações culturais para desfrutar entre as partidas .
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Estádio Arena Pantanal - Copa do Mundo 2014
Estádio Arena Pantanal
Cuiabá
Arena Pantanal - Estádio José Fragelli
VERDÃO COMO O PANTANAL
O Estádio José Fragelli foi construído pelo governo estadual e inaugurado em 1975, ainda inacabado, com uma capacidade prevista para 50 mil torcedores, que depois foi reduzida para 35 mil. Com as obras de reforma e modernização, poderá receber até 43,6 mil espectadores confortavelmente instalados.
O investimento será de quase R$ 518,9 milhões, bancado pelo estado e por um consórcio da iniciativa privada. O projeto prevê um espaço multiuso que será administrado por empresas. A arena contará com dois centros de treinamento e ainda terá restaurantes, hotéis, estacionamentos, lagos, bosque e pista para caminhada. O espaço, depois do mundial, ainda poderá ser utilizado como centro de convenções, palco para shows e feiras.
Na arena, uma das marcas é a atenção em relação ao meio ambiente. Caminhões e outros equipamentos que saem da obra, por exemplo, são lavados para não sujar as ruas. No local da lavagem, a água passa por um processo de decantação e é reaproveitada. Até tinta e vernizes utilizados deverão seguir uma série de exigências, como não emitir partículas tóxicas que podem prejudicar a saúde.
A madeira incorporada à edificação é certificada e os resíduos deixados por esse material ganham nova utilidade. O que virou entulho na demolição do antigo Verdão foi reciclado e aproveitado no aterro e nas vias de acesso. A qualidade do ar e da terra é monitorada permanentemente e os aparelhos de ar condicionados são vistoriados. O objetivo dos critérios de sustentabilidade é obter a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), que verifica e atesta a qualidade ambiental de um empreendimento.
FUTEBOL LOCAL
Clube de maior tradição no Mato Grosso, o Mixto surgiu de uma conversa entre amigos que se reuniam para se divertir e conversar, quando decidiram formar um time de futebol. O nome não poderia ser mais prosaico, considerando o fato que o grupo era formado por homens e mulheres. Assim nasceu “Mixto”.
A equipe já conquistou o campeonato estadual por 24 vezes, além de ter a maior torcida do estado. Até hoje o Mixto participou de 14 edições do Campeonato Brasileiro, contando todas as divisões, entre 1976 a 2009. Já o Clube Esportivo Operário Várzea-Grandense (CEOV) nasceu no fim dos anos 1950.
O então bispo Antônio Aragão presenteou com um jogo de camisas uma equipe formada com os melhores jogadores do município de Várzea Grande. O Operário é o segundo maior vencedor do Campeonato Mato-Grossense: soma 14 conquistas. A última ocorreu em 2006.
CORAÇÃO DA AMÉRICA DO SUL
Cuiabá guarda uma característica ímpar na geografia do País. Os três ecossistemas mais importantes e característicos do Brasil - a Amazônia, o Pantanal e o Cerrado - se encontram neste pedaço do território nacional que acabou ganhando o apelido de “Cidade Verde”.
Fundada pelos bandeirantes em 1719, a cidade foi destino de exploradores e aventureiros que partiam de São Paulo em busca do ouro farto da região. Também foi cenário de disputas territoriais, com participação na Guerra do Paraguai em 1867, quando suas tropas reconquistaram a cidade de Corumbá.
Uma característica curiosa marca Cuiabá: o município está na parte mais central da América do Sul, exatamente no seu centro geodésico. Pode ser considerada, portanto, o coração da América do Sul. A cidade é famosa pelo forte calor, que pode superar os 40º no verão e chegar a 10º, no inverno.
Cuiabá funciona como porta de entrada para diversos destinos turísticos. É possível pescar e conhecer a vida selvagem do Pantanal ou os cenários de pedra da Chapada dos Guimarães, a menos de 70 km da cidade.
Com quase 600 mil habitantes, a cidade tem IDH-M de 0,821 e temperatura média de 24 graus e oferece uma rede hoteleira com cerca de 7 mil leitos. Estima-se em R$ 1,02 bilhão o investimento específico para a Copa em Cuiabá.
MOBILIDADE URBANA
A construção de um Veículo Leve sobre Trilhos-VLT ligando Cuiabá à Várzea Grande, com previsão de início das obras março de 2012 e conclusão em dezembro de 2013, substituirá o modal sobre trilhos substituirá o sistema de corredores rápidos de ônibus BRT (Bus Rapid Transit).
RAIO-X
Área: 3.984,9 km²
População: 550.562 hab.
Densidade: 148,9 hab/km²
PIB: R$ 7.189.521 mil
Fuso horário: GMT -4h
Fonte: copa2014.gov.br
Estádio Arena Pantanal
Estádio Verdão, O Fim de Uma Era
O concreto vai virar pó. Literalmente. Milhões de momentos de alegrias, tristezas, nervosismo, amor, ódio, enfim, emoções infinitas serão transformadas em lembranças, apenas lembranças. A escolha de Cuiabá como uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014 obrigou a busca pela modernidade, pelo novo, o funcional, tudo dentro dos padrões exigidos pela poderosa Fifa. E uma das ‘vitimas’ desta modernização é o símbolo maior do futebol de Mato Grosso, o Estádio Governador José Fragelli – o nosso Verdão – que vai dar lugar à uma nova (e polêmica) arena. É expectativa da maioria que o futebol e Cuiabá sairão ganhando com a nova obra, mas a destruição de um estádio tão tradicional é um pouco difícil de assimilar. Embora a fragilidade do futebol local não faça por merecer, é inevitável que o nosso lado emocional questione o porquê da não construção de um novo estádio em outro local, preservando o velho e tradicional palco.
Seja como for, a ‘destruição’ do estádio original marca o fim de uma Era no futebol de Mato Grosso, cuja história pode ser dividida em três capítulos: o amadorismo, o início do profissionalismo (em 1967) e a chamada Era Verdão (a partir de 1976). Na fase do ‘futebol amador’ o domínio foi dividido entre Mixto e Atlético Mato-grossense, com 13 títulos para o Alvinegro e cinco para o Atlético (entre 1943 e 1966). A partir do primeiro campeonato profissional o esporte ganhou novo impulso e deu origem ao movimento que reivindicava uma nova praça esportiva para atender a Baixada Cuiabana.
Conforme relata a publicação ‘Quatro anos de Verdão’, editada em 1980 pelo jornalista e historiador Macedo Filho, “a idéia da construção de um grande estádio de futebol nasceu em 1968” quando, sempre lotado, o Estádio Presidente Dutra, no bairro do Porto, não comportava mais a grandiosidade do então empolgante futebol cuiabano. A gigantesca obra começou a sair do papel em 1971, durante o governo José Fragelli, e foi concluída em 1976 na gestão Garcia Neto. Na inauguração, dia 8 de abril daquele ano, um quadrangular envolveu Mixto, Operário, Dom Bosco e Flamengo-RJ, que levou o título. Pastoril, no jogo Mixto 2 x 0 Dom Bosco, marcou o primeiro gol do novo Estádio – embora em uma ‘pré-inauguração’ o Fluminense tenha se apresentado no Verdãoquando venceu uma seleção de Cuiabá por 2 x 0 com dois gols do ponta Gil (o Búfalo).
Do primeiro campeonato profissional – em 1967 – até 1973 o domínio foi do Operário de Várzea Grande, com cinco títulos. Depois disso, até a divisão do Estado, quem mandou no futebol do ainda integrado Mato Grosso foi o Operário de Campo Grande, com quatro conquistas. De 1979 até agora, Mixto e Operário dividem a hegemonia com 9 títulos cada, mas o interior vem ganhando espaço a cada ano em contraste com o inegável declínio dos nossos representantes mais tradicionais.
Pelo ‘tapete verde’ do imponente Verdão – impecável nos primeiros anos e nem tão bom assim nos dias de hoje – desfilaram grandes times e craques inesquecíveis. Ali a seleção brasileira se apresentou quatro vezes (sempre em amistosos) com a sua formação principal, sendo a primeira delas em 1980 quando sob o comando de Telê Santana venceu a Suíça por 2 x 0. Depois o escrete canarinho voltou ao Verdão em 1989 com a seleção da ‘Era Lazaroni’ quando derrotou o Equador por 1 x 0. Em 1992 o técnico Carlos Alberto Parreira dirigiu o Brasil que venceu a Finlândia por 3 x 1. Em 2002, também contra um adversário inexpressivo, a seleção de Luiz Felipe Scolari goleou a Islândia por 6 x 1 antes de partir para a conquista do penta na Copa Coréia-Japão.
A seleção foi sem dúvida seu mais ilustre visitante, mas o nosso Verdão também recebeu diversas outras equipes, craques, partidas e eventos de enorme importância. Tantos que, se fossemos relatar todos aqui, gastaríamos com certeza mais de uma revista inteira. Neste momento de expectativa para tão grande transformação, fica em todos nós que valorizam a história e seus acontecimentos um nó na garganta, um inevitável sentimento de perda. Porém, nada que não podemos superar em benefício de uma causa nobre. Assim sendo, que o velho palco seja sacrificado e que junto com a modernidade possamos ver o renascimento de um esporte mal-tratado, explorado e tão judiado nos últimos anos. Que o pó do concreto traga de volta o futebol de Mato Grosso!
Fonte: www.dominiojovem.com.br
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