O pai do motorista que arrastou uma mulher por cerca de 800 metros em Rio do Sul, no Vale do Itajaí, disse à Polícia Militar na madrugada do acidente que o filho estava embriagado, conforme o relatório da ocorrência divulgado nesta terça-feira (15) na página da corporação em uma rede social. Segundo o documento, o homem afirmou que o jovem de 21 anos "havia saído com o veículo e que estava deitado, pois estava embriagado".
Maristela Stringhini, de 40 anos, foi arrastada por um carro na madrugada de domingo (13), em Rio do Sul. Segundo o marido, Wolni José Amorim, que mora com a mulher em Lages, na Serra Catarinense, o carro bateu na motocicleta em que eles estavam após um desentendimento no trânsito. O suspeito tem outra versão, mas a delegada Karla Bastos Miguel, da Delegacia de Proteção à Mulher, afirma que “não é possível tratar o que houve como apenas um acidente de trânsito”. Ela pretende indiciar o motorista de 21 anos por tentativa de homicídio. Após o acidente, o rapaz fugiu sem prestar socorro.
Por telefone, o advogado do motorista afirmou ao G1 que o caso foi uma 'fatalidade'. “Logicamente ele não é este monstro que estão pintando”, declarou Juliano Andreso Paese, em defesa do cliente. Ele afirma que o jovem não ouviu os gritos da mulher e acredita que o barulho do para-choque arrastando no pneu o tenha impedido de ouvir os gritos da vítima.
Ainda segundo o relatório da PM, os policiais chegaram até a residência do suspeito após conseguir identificar a placa do veículo e fazer uma pesquisa no sistema de segurança pública. De acordo com o relato, quando a mãe do rapaz soube da situação, fugiu com o filho pelos fundos da casa, em outro veículo da família.
De acordo com o relato dos policiais, após a fuga, as guarnições da PM que estavam de plantão fizeram rondas para tentar encontrar o suspeito, mas não tiveram sucesso. O veículo foi apreendido e entregue à Polícia Civil para passar por análise da perícia.
A delegada Karla disse que aguarda os resultados da perícia feita no local e as câmeras de monitoramento solicitadas para dar prosseguimento às investigações.
Fonte: G1
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