domingo, 16 de outubro de 2016

HISTÓRIA DO FORD GALAXIE...

HISTÓRIA DO FORD GALAXIE
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A linha do tempo do Ford Galaxie é recheada de curiosidades e detalhes que fazem cada veículo único, foram tantas as opções oferecidas ao longo dos anos de produção, tantas versões e vários detalhes que permite ao Galaxie manter sua sofisticação em todas suas versões, das mais básicas às mais requintadas

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O maior carro já produzido no Brasil tem suas raízes nos Estados Unidos, país sede da Ford, a fábrica que criou e trouxe ao púlbico a linha Galaxie. Em 1959 o nome Galaxie 500 surge anunciando a versão top de linha do sucesso Fairlane, até então o mais cobiçado sedan da marca.​


O nome é uma alusão a era da corrida espacial (Galaxie – remete a palavra inglesa Galaxy, em português Galáxia) e o número 500 é inspirado na vitória da 500 milhas de Daytona (1958).​


Em 1960 o Galaxie 500 torna-se o sucessor natural da família Fairlane (em atividade desde 1956), uma caraterística do modelo é a presença constante de imponentes motores V8 debaixo do capô. Durante a década de 60 os maiores motores da linha Ford trouxeram força e vitalidade ao carro, uma força que variava entre “comuns” 200cv e podiam passar dos 400cv, de acordo com a cilindrada oferecida entre os “small e big blocks” (blocos pequenos e grandes), para cada tipo de motor cilindradas que variavam a relação peso-potência, tornando-o um carro versátil, de familiar a esportivo.
Durante a trajetória o veículo recebeu diversas opções de carrocerias, entre elas: Sedan (4 portas três volumes), Sport Sedan (três volumes, 4 portas e sem coluna), Coupé (duas portas sem coluna), Conversível, Pick-Up (pequena caminhonete com acabamento sofisticado), Ranchero (caminhonete com acabamento rústico), Station Wagon (perua com 4 portas) e Ambulance (versão alongada da Station Wagon).​


Mas sem dúvida alguma entre os mais nostálgicos Galaxies norte-americanos está o 7 litre, que poderiam sair tanto na versão conversível, quanto na coupé e que ostentavam os motores (427, 428 ou 429) os maiores da época. Essas versões foram as responsáveis pelo sucesso do automóvel na Nascar e em diversas competições, popularmente chamadas de “corra no domingo e venda na segunda”, onde os Galaxie 7 litre eram vendidos por preços acessíveis aos pilotos de final de semana, com o compromisso de participarem de um número pré-determinado de corridas. O sucesso com as vitórias nas categorias era tanto que, nas segundas-feiras, as concessionárias Ford lotavam de pedidos para toda a família Galaxie.​


O Galaxie continuou como o absoluto rei entre os modelos da Ford, em seu curriculun carregou as versões LTD, LTD/Landau e Broughan de apelo familiar e luxuoso, características que vieram para manter vivo o automóvel top de linha da marca. Em 1974 o nome Galaxie aposenta-se, nos Estados Unidos depois de 16 anos na ativa, mas deixa seus herdeiros pois o LTD foi seu substituto natural. De certa forma o veículo continua ainda vivo, só que com o nome de Crown Victória, a estrutura é mantida, um carro de grandes dimensões, muito conforto desde as versões mais espartanas e construção de carroceria em um chassi. Tradicionalmente ainda com um motor V8 a dianteira e tração traseira. Devido a robustez ele, ainda hoje, é um dos prefeirdoa pelas patrulhas policiais, taxistas e famílias em todo o continente norte-americano.


A ORIGEM AMERICANA


Em 1966 o Galaxie americano serve de inspiração para sua versão “tupiniquim”, mas por aqui a única carroceria utilizada foi a Sedan e a motorização escolhida foi o motor V8 272, que já era usado por aqui nos caminhões da marca. Alguns detalhes estéticos foram substituídos em função de um melhor aproveitamento da linha de produção.

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O ELO DE LIGAÇÃO


O GALAXIE NO BRASIL


​​Em 1967, mais precisamente no dia 16 de Fevereiro o primeiro Ford Galaxie 500 saí da linha de montagem, o carro já tinha chamado à atenção do público no final do ano anterior no “V Salão do Automóvel de São Paulo” e marcou sua época por ser o primeiro automóvel de passeio nacional da Ford.
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A marca que já ocupava o território brasileiro desde 1919 até então estava dedicada a montagem de automóveis e a fabricação somente de caminhões e utilitários.​


O Galaxie caiu como uma luva na planta nacional, pois atendia os pedidos do público por um veículo confortável e moderno e também poderia receber a mecânica dos utilitários que já circulavam por aqui, aliando assim econômia em escala indústrial e satisfação do cliente.​


O motor V8 272 de 164cv e o câmbio de três marchas formavam um conjunto mecânico robusto e ao mesmo tempo macio proporcionando um rolar confortável, mesmo nas pavimentações de péssima qualidade da época.​


Por fora a carroceria grande com 5,40m de comprimento e 1,99m de largura (medido da maçaneta a maçaneta), frisos de alumínio contornando as caixas de rodas, nas laterias entre os recortes dos páralamas e na grade dianteira.


Os cromados dos párachoques conferiam ainda mais brilho ao elegante modelo, ao mesmo tempo grande e esguio, um desenho em boa parte conferido pela frente com dois pares de fárois dispostos na vertical.


A grade em alumínio polido inteirissa com uma abertura horizontal central (de ponta a ponta) acomdodava as luzes de direção dianteiras (os piscas). No centro do capô do motor, na dianteira a inscrição Ford em quatro letras posicionadas separadamente e no topo um elegante adorno, conhecido como mira, com três leões desenhados.​


Nos páralamas dianteiros, apoiado no vinco da linha da cintura, um brasão com a inscrição Ford e os três leões dispostos na vertical (os mesmos da mira). Na parte superior do direito a antena elegantemente apoiada com um acabamento retangular cromado.​


No páralama traseiro esquerdo uma tampa retangular abriga o bocal do tanque de combustível, a tampa lisa e sem chave de proteção dá acesso ao compartimento com capacidade total de 76 litros.​


A traseira elegânte demonstrava claramente a grande “virtude” do porta-malas acomodar muita bagagem. O desenho mantinha beleza dos cromados e adornos com a praticidade da tampa que chega até a altura do párachoques traseiro, facilitando o acesso ao compartimento.​


Boa parte da harmonia e beleza da traseira são proporcionadas pelas lanternas vermelhas de desenho quadrado, enfeitadas por um pequeno quadrado branco ao centro com adornos que lhe conferem a aparência de uma mira.​


Os contornos das lanternas são destacados por um friso cromado, um outro conjunto de frisos formam um grande retangulo que ultrapassa os limites da tampa traseira e chegam às lanternas, ao centro quatro letras formam a inscrição Ford.​


Para acomodar as bagagens muita simplicidade, nada de forrações, carpetes ou tapetes, somente a parte interna da lataria pintada na cor do veículo.

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​​AS CORES GALÁTICAS

A carroceria trouxe pinturas em oito tons de cores (todos sólidos) os nomes traziam alusões a elementos espaciais: Vermelho Marte, Bege Terra, Verde Júpiter, Preto Sideral, Cinza Cósmico, Azul Infinito, Azul Ágena e Branco Glacial. Opcionalmente a capota poderia vir na cor Branco Glacial criando, assim, o efeito “saia e blusa”.


As rodas, pintadas na cor da carroceria do veículo poderiam ser equipadas com duas opções de calotas. Uma pequena, que cobria o conjunto de porcas e prisioneiros, feita em metal cromado com pequenos detalhes em preto fosco vinílico com a inscrição Ford marcada três vezes no centro.


A outra opção eram as chamadas “supercalotas” que cobriam as rodas por completo, feitas em alumínio polido com os rebaixos pintados em preto fosco vinílico e com o miolo em acrílico com fundo refletivo em vermelho.

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INTERIOR
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A tapeçaria é considerada um show de beleza à parte, os bancos inteiriços, poderiam ser revestidos em vinil ou combinar a forração de tecido com vinil. Enfeites no tecido com faixas decoradas conferiam requinte a tapeçaria, tudo desenhado em relevo (chamado de “costura eletrônica”) os assentos combinam com as forrações de porta que ostentam filetes cromados entre os materiais de forração.


O inteiror poderia vir nas cores, Preto, Bege, Azul ou Vermelho, que combinandas com a carroceria formavam um leque com 52 possibilades de combinações cores. O painel mantinha a almofada dos instrumentos na cor dos estofamentos assim como o vinil da parte superior do painel. O desenho também trazia detalhes, em costura eletrônica, formando gomos retos.

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PRAZER AO DIRIGIR


Ajudado pela direção hidráulica e pela ergonomia do painel, o Galaxie pode ser prazeiroso simples e eficiente de se conduzir. Para monitorar não é necessário desviar o campo de visão do motorista, tão pouco é preciso grandes deslocamentos do foco de atenção.


Com o medidor de nível do combustível à esquerda, velocimetro ao centro e abaixo dele o relógio de horas. Ainda no quadro principal do painel, deslocado para o centro, o miolo de contato da ignição.


As luzes-espia também ajudavam a parceber as condições mecânicas, uma para alertar se o motor ainda está frio, outra para avisar o super-aquecimento e uma terceira que alerta sobre o nível de óleo.


Abaixo do painel, ao lado esquerdo encontra-se também uma lâmpada internitente que avisa o acionamento do freio de estacionamento (feito com o pé, como nas caminhonetes atuais). Para comandar a ventilação interna e o acendimento das luzes botões cromados, parecidos com o do rádio AM, item de série. Dentro do porta-luvas um interessante “clipe” permite a fixação de documentos.
​TOQUES DE SOFISTICAÇÃO


Os detalhes cromados internos ficavam por conta do retrovisor interno da alavanca de câmbio (na coluna de direção), haste das luzes de direção (com lampejador) e do “meio-aro” da buzina no volante. No painel uma linha em aço inox polido com textura estriada servia de adorno e contorno separativo dos materiais de fabricação.


As portas também traziam detalhes cromados, nas maçanetas internas e nas manivelas dos vidros, um ítem pouco comum é a abertura quebra-vento, feito também atraves de manivelas (com tamanho menor) localizadas nas portas dianteiras.

CURIOSIDADE


Um detalhe interessante e raro de se ver nos modelos que remanesceram é a ausência do retrovisor externo, item não obrigatório na época, mas que foi adotado pela grande maioria dos motoristas devido as enormes proporções do automóvel.

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1968
​A SAGA CONTINUA

​Em 1968 o carro manteve-se praticamente inalterado, a não ser pelo painel que deixou de ter gomos “retos” e ganhou gomos “acolchoados”, o friso polido estriado foi substituído por um liso.

​1969​
A FAMÍLIA CRESCE

​Em 1969 uma pequena mudança, a antena passa a ser fixada no páralamas dianteiro esquerdo. O Galaxie 500 ganhou seu primeiro “parente direto” o Galaxie LTD, uma versão ainda mais confortável, com direito ao teto de vinil, um ítem que o seguiria até o final de sua jornada e se tornaria um dos acabamentos mais lembrados e emblemáticos da linha Galaxie.


Dois opcionais chegariam, para a família Galaxie, o ar-condicionado e o câmbio automático, esse último marcou época por ser inaugurar esta opção de câmbio entre os veículos nacionais. No quesito mecânica, enquanto o 500 manteve o conjunto, o LTD ganhou o novo motor V8 292 de 190cv.

​1970
EM BUSCA DA SIMPLICIDADE
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Em busca de um público ainda maior a Ford investiu em um novo segmento para seu grande veículo, em 1970 chega ao mercado a versão básica do modelo, com o nome de Galaxie (sem o numeral 500) conhecido como Standard. O carro era bem espartano, para um automóvel de suas dimensões, não possuia direção hidraulica, rádio, relógio ou ar condicionado. As calotas eram pequenas e cobriam apenas o conjunto de parafusos das rodas. Na aparência a idéia sugerida era clara pela ausência da maioria dos frisos. As laterais de porta acompanhavam a mesma tendência – a tapeçaria era obrigatoriamente na cor preta. O carpete era mais simples e foi extendido à toda linha. Com mais esse integrante a Família Galaxie segue com três veículos sobre a mesma plataforma, diferenciando-se apenas no acabamento e ítens de conforto.


No modelo LTD, abaixo do friso de contorno da carroceria, as chamadas “caixas de ar” eram pintadas em preto fosco vinilíco. O carro ganhou o apelido de “faixa-preta”.


1971​
UM NOVO TOP DE LINHA​


Em 1971 os carpetes foram diferenciados, o modelo básico ficou com o mais baixo e as outros com o mesmo oferecido até 69. A versão top de linha o Galaxie LTD perdeu sua “faixa-preta” e passou a se chamar LTD/Landau. O carro ganhou ainda mais conforto, a vigia traseira ficou menor e ele ganhou um adorno em formato de “S” na coluna traseira (Coluna “C”) – a idéia era lembrar as elegantes carruagens francesas de luxo chamadas Landau (a pronuncia em francês é “landô”, mas aqui no Brasil a palavra ganhou o som de como se escreve mesmo). Na dianteira do capô, bem ao centro, trazia a inscrição “LTD” que idêntificava o modelo.


A linha inteira recebeu novas lanternas traseiras, o tradicional desenho “quadrado com uma mira no centro” foi trocado por outro de mesmo tamanho mas com três gomos, uma alusão a outros modelos famosos da Ford americana como, por exemplo, o Mustang – a esse tipo de lanterna foi dado o apelido de capelinha.


​​1972​
O FIM DA SIMPLICIDADE​


Este é o último ano da despojada versão popular do Galaxie, permanecendo assim somente o Galaxie 500 e o Galaxie LTD/Landau. Em 1972 a traseira mais alta com lanternas quadradas e o desenho capelinha saí de fabricação. Em 1973 um novo desenho chegaria para a família Galaxie.
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1973
TRADIÇÃO E UM NOVO DESENHO


O ano de 1973 trouxe um novo desenho para a Família Galaxie, o conjunto óptico dianteiro ganhou a seta adornada por uma moldura em metal zamaq de desenho retangular, uma bela peça cromada que conferia ainda mais requinte ao modelo.


Na linha 500 a seta ficava na grade, composta por frisos horizontais “de farol a farol”, já na versão LTD/Landau a grade era de tamanho reduzido e na vertical, esta ficava só na parte central da dianteira do veículo. Sobrando ainda uma sessão entre os faróis e a grade composta de lata na cor do veículo, chamado de bandeja. Nessa peça bem ao centro era adornado os piscas dianteiros.


Ainda na dianteira do carro o capô ganhou um novo desenho com um ressalto ao centro que abria em desenho de funil para o sentido do párabrisas.


Na traseira a tradicional lanterna quadrada foi substituída pela de desenho retangular e perfil inclinado. Ao centro um pequeno retângulo. Para alojar a nova lanterna a traseira do carro foi retrabalhada.

​1974​
A CONSOLIDAÇÃO​


Sem alterações no desenho o Galaxie 500 e o Galaxie LTD/Landau mantém-se como os carros mais caros e de maior luxo oreferecido pela Ford do Brasil. O modelo 500 passa a ser mais espartano nos acabamentos internos. Os pedais perderam as molduras em alumínio polido e o portamalas passa perde boa parte de sua tapeçaria, as laterais agora passam a lembrar os primeiros modelos sem os “papelões” de acabamento.

​1975​
O FIM DE UMA ERA​


Para os mais tradicionalistas o ano de 1975 é considerado o final de uma época de ouro do Ford Galaxie. Esse é o último ano da chamada frente em pé com o conjunto ótico disposto na vertical e do desenho hardado do Galaxie 1966 norte-americano

​​UMA NOVA FASE NA VIDA DO GALAXIE

​1976​
DE CARA NOVA​


Um novo desenho chega a linha Galaxie, dessa vez uma revolução de estilo considerado um verdadeiro divisor de águas entre o carro já tradicional e o inovador de projeto nacional.


As alterações de carroceria aconteceram somente na dianteira e na traseira do carro, mas foram suficientes para dar um novo desenho. Os faróis agora ficaram dispostos na horizontal com lanternas nas extremidades. O desenho foi inspirado nos Lincolns da época, considerados os “Tops” da Ford nos Estados Unidos da America.


A traseira ficou mais baixa e o conjunto de luzes diferenciado dos demais veículos da época. Três pequenos retangulos vermelhos formavam as lanternas, freio e piscas.

Todas acendiam ao mesmo tempo em lâmpadas de dois filamentos. Um para freio e outro para luz noturna. Quando acionado o pisca somente o lado requisitado ficava intermitente. As luzes de ré continuaram no pára-choques traseiro.

3 MODELOS DE GALAXIE​


A família foi desmembrada em três modelos o Galaxie 500, mais simples e com grade dianteira na horizontal (de lanterna à lanterna). O Galaxie LTD intemediário e o Landau top de linha. Esse último muito parecido com o LTD, mudando na carroceria apenas a vigia traseira (no Landau pequena e no LTD grande).


O landau trazia ainda novas calotas herdadas dos Lincoln norte-americanos com o tradicional desenho da marca (a mira retangular) no centro. Esta mesma mira também virou enfeite de capô, porém enquanto no modelo americano a disposição era na vertical, aqui no Brasil ela ganhou o desenho horizontal.

AS CORES


Enquanto a família recebeu diversas cores no 500 e no LTD o Landau era oferecido somente na cor Prata Continental e a novidade é que o teto embora de vinil acompanhava a cor da carroceria.


Os LTDs tinham uma opção maior de cores e poderiam combinar o vinil entre o Areia, o Marrom e o preto. Para o Galaxie 500 não era oferecido de fábrica o teto de vinil, alguns proprietários optavam pela colocação na concessionária.

ESTOFAMENTO


Por dentro a linha 500 e também o LTD vinham com a tapeçaria em jersey de cor preta. Já no modelo Landau era combinada em curvim preto com cassemira desenhada. Pequenos adornos nas forrações de portas traziam um desenho sinuoso.

​​1977​
A VOLTA DO VINIL PRETO

Os carros continuaram idênticos apenas o modelo Landau perdeu o teto de vinil prata de série que passou a ser na cor preta. O teto viria apenas na cor prata como opcional de fábrica.
1978
VÁRIAS FASES E UMA NOVA COR

Uma nova cor chega para o Landau o cinza executivo. Mais escuro que o prata continental. Em 1978 houve também as chamadas “Fase 1” e “Fase 2” do veículo. Na primeira fase somente a cor o deferencia do modelo 1977, na segunda a tapeçaria passou a ser em veludo, o volante deixou de ter apenas dois raios e passou a ter quatro com o acionamento da buzina quadrado e o veículo perdeu também diversos cromados. Opcionalmente também foi oferecido o interior na cor cinza claro.

​1979​
COMEMORAÇÃO EM GRANDE ESTILO - 60 ANOS​


Estéticamente o carro continua o mesmo, mas importantes mudanças chegaram para a linha Galaxie. A saída do ar condicionado deixa se ser fixada abaixo do painel e passa a integrá-lo, isso dá ao interior do veículo um aspecto de ainda mais luxo, uma vez que o espaço fica otimizado e a aparência mais limpa.


A elétrica do carro também mudou e conta agora com ignição eletrônica em substituição do sistema de condensador e platinado, melhorando assim a queima das velas e também o rendimento do carro.


O Landau passa a ser oferecido na versão movida a alcool, é o primeiro carro do mundo com essa versão. O fato histórico ficou marcado com a entrega de um Landau a Alcool ao então presidente da república, o Gal. E. Figueiredo.


Para comemorar os sessenta anos da Ford no Brasil foi lançado um Landau denominado SE (Série Especial) foram apenas 300 unidades e todas na cor Vermelho Scala.


Nesse ano também despediu-se da linha de produção o Galaxie 500, que em seu último ano ganhou uma nova pintura da grade, agora só contornada de cromo com o restante pintado em preto fosco vinilico.

​1980​
AS OPÇÕES DIMINUEM​


Agora somente o Galaxie LTD e o Galaxie Landau seguem no mercado, os carros ganham um novo retrovisor lateral com comando interno, os tradicionais “olhos de gato” dos páralamas traseiros ganham um novo desenho e uma lâmpada interna para acender junto com as lanternas do veículo.


O Landau além de novas forrações de porta ganham também a opção de cores: Azul Clássico, Preto Bali, Branco Nevaska II, Cinza Granito e Verde Astor. O carro passa a ser oferecido somente na versão com câmbio automático.

​1981​
SOMENTE O TOPO

O LTD deixa a linha de produção e fica somente o modelo Landau. A carroceria ganhou pequenos detalhes, no pára-choque dianteiro uma pequena grade que acompanha o desenho da grade principal enfeitando o vão de abertura abaixo do borrachão.


E para-choques traseiro agora é liso, a luz de ré passou para o próximo das lanternas traseiras, subistituindo a secção central. O centro do conjunto ótico traseiro teve sua régua preta substituída por uma cinza clara, parecida com a dos modelos 76 e 77 mas de tamanho maior, abrangendo as luzes de ré. Esse desenho é chamado de traseira branca.


O desenho dos bancos foi substituído mas as forrações de porta permaneceram, pela primeira vez um “Galaxie de frente deitada” recebe a opção de tapeçaria. Em 1981 a maioria dos Landau saíram com o interior azul em vez do tradicional cinza. Nesse ano também a maioria dos veículos saíu movido a álcool.

1982​
QUASE SEM MUDANÇAS

O Landau recebeu apenas duas pequenas alterações, a perda das garras dos pára-choques traseiros (na metade do ano) e o desenho da mira (símbolo do veículo) entre o marcador de combustível e o velocímetro.
​1983​
O FINAL DE UMA HISTÓRIA​


Em Fevereiro de 1983 o último Ford Galaxie Landau deixa a linha de montagem, idênticos ao modelo 82 os 125 veículos produzidos nesse ano marcaram o fim de uma era.
Oficialmente o carro foi subistituído pelo Ford Del Rey, também luxuoso e confortável, um veículo que trazia uma realidade mais próxima do mercado da época, porém em estilo e paixão os Galaxies continuaram os preferidos e por isso deixaram saudades.

1967


     


     


     

   


   


   


   


  


      

    


    


   


   


   


    


    


   


     


    


    


  
1967 - 1983

http://www.galaxieclube.com.br/histria-do-galaxie

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