quarta-feira, 27 de julho de 2016

O Tráfico Negreiro









O Tráfico Negreiro


A partir da segunda metade do século XVI, começaram a ser trazidos para a América os africanos como escravos em número expressivo para a exploração sistemática de sua mão-de-obra.


A opção pelo africano se deu por algumas supostas vantagens: maior resistência física às epidemias e maiores conhecimentos em trabalhos artesanais e agrícolas.

O Tráfico Negreiro


Angola (África Centro-Ocidental) e a Costa da Mina (todo o litoral do Golfo da Guiné) eram até o século XVIII os principais fornecedores de escravos ao Brasil.

Ser escravo no Brasil


A característica mais marcante da escravidão é o fato do escravo ser propriedade de outro ser humano. O escravo é uma “propriedade viva”, sujeita ao senhor a quem pertence. Nesta situação, o escravo é uma coisa, um “bem” objeto.


A escravidão no Brasil estava voltada, sobretudo, para as atividades agrárias.


Na economia canavieira, a maioria dos

escravos trabalhava em todo o

processo de produção, na lavoura e na

produção do açúcar.

Ser escravo no Brasil


Nas cidades, a sorte para o escravo parece ter sido menos dura, e o seu emprego se diversificava. Nas ruas, alguns possuíam liberdade de locomoção, o que era negado a todos os escravos rurais. Podiam até, mediante negociação com seu senhor, residir em domicílio separado.


No Brasil, esses escravos eram chamados de escravos de ganho.

Castigos e violência


Uma das características do regime escravocrata é o que confere ao senhor o direito privado de castigar fisicamente o escravo.

Rebeldia e Resistência negra no Brasil


A violência legal e sistematicamente utilizada pelo branco como meio de submeter o escravo, gerava o medo, mas também a revolta e formas de resistência por parte dos escravos submetidos a tais castigos cruéis. A reação do escravo assumiu várias formas.


O aborto


A reação pelo suicídio


A rebeldia


O ódio

Os quilombos como espaço de resistência e liberdade


A forma de resistência escrava mais temida pelos senhores era a fuga seguida da formação de aldeamentos coletivos, os quilombos.


Erguidos nas matas ou em áreas de difícil acesso que oferecessem segurança e meios naturais de sobrevivência, os quilombos eram o grande refúgio dos escravos que conseguiam escapar da opressão. 

O Quilombo dos Palmares


Entre todos os quilombos do período colonial, os maiores e mais afamados foram os da região de Palmares, no sul da capitania de Pernambuco (hoje, norte de Alagoas). O quilombo de Palmares surgiu por voltada de 1602. Em seus vários mocambos (aldeamentos), espalhados por uma área de 150 km, chegaram a reunir, segundo estimativas, mais de vinte mil pessoas.

FONTE:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfLo0AE/escravidao-resistencia

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