de: José Maria Souza Costa.
Ruas de curvas e ladeiras, esparramadas na visão.
Devoradoras dos meus passos apressados, tolerante
Com o meu cansaço, que derrama-se na contra mão
Dos meus desejos, que agregados, seguem adiante.
Solitária em noites de invernos, e quase à lamparina,
Rima-se em boemia, e verseja risível em romantismo.
Apressada, arrasta-se em procissão que tal caminha
Como veia fosse pulsante, em delírios de absolutismo.
Ruas: da bêra, do centro, e das cercanias de uma cidade.
É o retratado em digitais, e desenhado pela fresta do olhar
De quem enamora a sua rua, que reler os ais, da mocidade.
Rua campos, em transversal de vicinal floral com a esperança.
Outrora abraçou-te em arte, de contemplante paralelas aliança.
E o tempo a seduzir em passos lentos a minha eterna lembrança.
FONTE:
http://www.josemariacosta.com/
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