Essa é a história de Pedro, um ótimo lenhador que chegou a uma serraria procurando emprego. O capataz deu-lhe um dia para que ele mostrasse as suas habilidades.
Pedro surpreendeu o capataz, pois era capaz de derrubar dez árvores enquanto o normal era abater duas por dia. O melhor lenhador derrubava quatro.
Diante disso, Pedro foi alvo de comentários por parte de todos, pois era o melhor lenhador que se conhecia. Foi um verdadeiro sucesso. Porém, depois de algum tempo, sua produção baixou até que passou a ser o pior de todos os lenhadores. O que estaria acontecendo? O capataz preocupado, procurando saber o que estava havendo, chamou Pedro e disse:
- No dia em que você chegou aqui derrubou dez árvores, sem demonstrar cansaço e assim continuou por algum tempo. Mas ultimamente o vejo abatido e esgotado, sua produção foi caindo e você tem derrubado apenas uma árvore por dia. O que houve?
- Não sei, respondeu Pedro. Estou trabalhando como nunca trabalhei antes: tenho me esforçado três vezes mais, sou o primeiro a ir para a mata e o último a voltar!
O capataz pensou um pouco e perguntou a Pedro:
- Pedro, nesse tempo que está aqui, quantas vezes você amolou o machado?
E Pedro, um pouco atrapalhado, respondeu:
- Nenhuma, não tive tempo!
E o nosso machado, como anda?
Bem, já deu para perceber que nessa história o machado representa nossa experiência, vivência, potencialidade, esforço e conhecimento.
Podemos ser muito ricos dessas qualidades todas, porém, se elas não forem constantemente aprimoradas, o fio do machado começa a ficar obsoleto e inadequado.
E, como mantermos o fio do machado sempre afiado?
É claro, amolando-o constantemente! Ou seja, ficando sempre abertos para novos conhecimentos ou até para rever e formular o que já sabemos.
O verdadeiro sábio é aquele que tem consciência de que quanto mais aprende , menos sabe.
Hoje, para que um profissional mantenha sucesso, é necessário uma boa dose de capacidade inovadora.
FONTE:
http://professoraericanaves.blogspot.com.br
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