terça-feira, 17 de julho de 2018

Alimentos poderão ter avisos para altos teores de gordura, açúcar e sal

Alimentos poderão ter avisos para altos teores de gordura, açúcar e sal

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nesta segunda-feira, 21, um relatório para que alimentos e bebidas passem a ser vendidos no país com rótulos de advertência para altos teores de gordura, açúcar e sal. A expectativa é de que a nova regra, que ainda está em discussão, seja publicada neste semestre e que novos rótulos estejam no mercado entre 180 dias a um ano depois da sua entrada em vigor.

A forma como essa advertência será estampada nos produtos, no entanto, ainda deverá ser definida num processo de tomada de subsídios. Interessados terão 45 dias para opinar, entre outras coisas, sobre o design que será adotado e sobre prazo que a indústria poderá ter para se adequar às novas regras.

Embora o relatório aprovado seja preliminar, a indústria alimentícia sai derrotada do processo. Sua proposta de advertência, considerada pela agência como confusa e pouco informativa, foi retirada da lista de seis formatos de avisos que poderão ser votados. “Nada impede que nós apresentemos novamente o formato durante a tomada de subsídios. E vamos fazê-lo”, avisou o gerente-executivo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Pablo Silva Cesário. As empresas deverão também pedir mais prazo para responder à tomada de subsídios.

O presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, afirmou, no entanto, que o prazo concedido é suficiente. Ele afastou, ainda, a possibilidade de se retomar a discussão para as advertências através de “semáforos”, como propõe a CNI. “Essa discussão já está superada”, afirmou.

O relatório propõe seis formas de advertências admissíveis. Elas podem vir estampadas em círculos, octógonos, triângulos ou virem em inscrições num quadrado. Além da advertência na parte frontal da embalagem, o relatório propõe mudanças na tabela nutricional. Ela deve incluir os teores de açúcar (hoje esse item não consta na tabela) e deixa de apresentar o item de gordura trans.

“Muitas vezes, o produto vem com zero de gordura trans”, observa Barbosa. “Isso poderia induzir o consumidor a pensar, erroneamente, que o produto é saudável, porque ele pode trazer uma quantidade muito grande de gordura saturada.” Ele observa, ainda que, como há a tendência de a gordura trans ficar restrita a apenas poucos produtos, tal inscrição se tornaria dispensável.

Os valores da tabela nutricional serão feitos também com uma referência padrão: 100 ml ou 100 gramas. Hoje, a referência muitas vezes são porções, como duas colheres, três unidades. “É preciso um padrão para dar ao consumidor a exata noção do que está consumindo”, afirma Barbosa. Os padrões que vão definir o que é alto teor de açúcar, gordura e sal foram estabelecidos pela própria Anvisa. “Eles são inspirados nos indicadores da OMS, mas com algumas diferenças”, disse Barbosa.

Urgência
A proposta foi bem recebida pelo advogado do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Igor Rodrigues Britto. “O importante, contudo, é que a discussão seja rápida. O tema já foi muito debatido e a adoção de mudanças nos rótulos é urgente”, disse. A nutricionista Ana Martins é de opinião semelhante.

Ela elogia o fato de produtos com selo de advertência estarem impossibilitados de apresentar advertências como “rico em vitamina”, “enriquecido com”. “A rotulagem, por si só, não vai reduzir o problema da obesidade no Brasil, que é crescente. Mas ela é um instrumento valioso. Para que consumidor saiba o que está comprando, saiba o que está consumindo.”

A tomada de subsídios é uma etapa nova nos processos da Anvisa. Esta foi a primeira vez que ele foi usado e deverá ser praxe em processos considerados mais polêmicos. Terminada esta etapa, uma minuta de resolução deverá ser preparada. Ela irá para consulta pública e, somente então, a resolução será publicada. Barbosa, no entanto, está convicto de que todas essas etapas serão concluídas até o início do próximo semestre. “O assunto já foi bastante discutido.”

Fonte: Veja.com

Beterraba auxilia nos treinos, previne doenças e ajuda no controle do colesterol

Beterraba auxilia nos treinos, previne doenças e ajuda no controle do colesterol

A beterraba é uma raiz que possui sabor adocicado, é rica em diversos nutrientes e as formas de ser consumida são muito versáteis: crua, cozida, na salada, em sopas e em sucos são alguns exemplos.

Benefícios da beterraba
O pigmento que dá a beterraba sua cor roxo-avermelhado é a betacianina, um poderoso agente de combate ao câncer, principalmente o câncer de cólon, de acordo com a nutróloga Valéria Viana. "Os glóbulos sanguíneos absorvem a betacianina e podem aumentar a capacidade de transporte de oxigênio em até 400%. A beterraba possui também um fitonutriente chamado proantocianidinas que é anticancerígeno", completa ela.

As beterrabas são excelentes fontes de vitaminas do complexo B, tais como B1, B2, B5, B6 e B9. Esta última, chamada também de ácido fólico, é importantíssima para a mulher grávida, uma vez que é utilizada para o desenvolvimento normal da coluna vertebral da criança, de acordo com Valéria.

Já o suco de beterraba é muito alcalino, o que o torna eficaz no tratamento da acidose. Beber regularmente o suco pode ajudar a aliviar a constipação.

Essa raiz também é rica em fitoesteróis, substâncias vegetais que não são produzidas pelo organismo humano. Estes, por sua vez, promovem a redução do colesterol em 30 a 40%.

Além disso, a beterraba possui nitratos, substâncias que produzem no sangue um tipo um gás conhecido como óxido nítrico. O óxido, por sua vez, dilata os vasos sanguíneos e as artérias, reduzindo a pressão arterial. "Por isso, um estudo britânico da Universidade Rainha Mary, em Londres, publicado no jornal Hypertension da American Heart Association, constatou que um copo de 250 ml de suco de beterraba por dia é suficiente para diminuir em 7% a pressão arterial. Ou seja, essa raiz é aliada de quem tem hipertensão", afirma Valéria. Veja outras propriedades da beterraba:
  • Rica em fibras
  • Fonte de carboidratos
  • Cobre
  • Magnésio
  • Manganês
  • Cálcio
  • Potássio
  • Nitratos
  • Vitamina A
  • Vitamina C
  • Vitamina E
  • Vitamina K
  • Antioxidantes como carotenoides e licopeno
A beterraba é eficaz contra a anemia?
Ao contrário do que muitos acreditam, a beterraba não é um alimento rico em ferro. Por isso a sua contribuição é pequena, não servindo para combater a anemia. "Confira os seguintes dados comparativos: uma xícara de beterraba ralada possui 0,8mg de ferro não-heme (forma do ferro pouco absorvido pelo organismo), enquanto que um bife pequeno tem em média 7,5mg do nutriente", alerta o nutrólogo Lucas Penchel. O especialista conta também que um bife de fígado contém aproximadamente 8,5mg de ferro heme (ferro bem absorvido pelo organismo) - ou seja, muito mais do que a beterraba. Ela é um excelente alimento com muitas propriedades benéficas à saúde, mas a sua ingestão não combate a anemia, apenas auxilia na prevenção.

Beterraba é aliada de quem pratica exercícios
Ingerir o suco de beterraba auxilia no aumento da resistência física e permite que atletas, principalmente em provas de resistência como corrida e ciclismo, consigam se exercitar por até 16% de tempo a mais, de acordo com um estudo realizado pela University of Exeter, do Reino Unido.

"O suco de beterraba contém alto teor de nitrito, que é transformado em nitrato (nitração) e o mesmo se modifica para óxido nítrico (NO2). O óxido nítrico, como já foi citado, é responsável de fazer um relaxamento da musculatura da parede dos vasos sanguíneos, resultando em uma vasodilatação e aumento do fluxo de sangue, diminuindo a pressão arterial e aumentando a absorção de nutrientes nos músculos do corpo", explica Valéria. Isso resultará em aumento de massa magra, aumento de força (devido maior velocidade da contração da fibra muscular) e uma melhor recuperação muscular após o exercício, com um incremento a mais de resistência física.

"Além de tudo isso, a beterraba possui em sua composição o nitrato que, no organismo, é um dos precursores do óxido nítrico, substância que promove vasodilatação, ou seja, aumenta o calibre dos nossos vasos, levando mais nutrientes e oxigênio aos músculos. Na prática de exercício físico esse efeito é desejado, pois aperfeiçoa a utilização do oxigênio, auxiliando na melhora do desempenho durante os treinos", acrescenta a nutricionista Rucielli Frohlich.

Beterraba no pré-treino
No pré-treino, Valéria indica ingerir o suco (que leva uma beterraba pequena ou média com água) até 60 minutos antes do treino, tempo suficiente para obter os benefícios no organismo.

"Há também o suco rosa, que é a combinação de laranja com beterraba crua, resultado de um estudo publicado no Journal of Applied Physiology pelo professor Andy Jones. Este estudo demonstra que a mistura melhora em até 10% o desempenho físico, e ainda ajuda na recuperação muscular", completa Valéria. A grande vedete deste suco é a beterraba, por suas quantidades de óxido nítrico. A laranja por sua vez, além de ser rica em vitamina C, tem a função de combater os radicais livres que são gerados com os exercícios físicos.

Beterraba previne Alzheimer, Parkinson e depressão
O vegetal é responsável pelo aumento do fluxo sanguíneo que chega ao cérebro, fazendo com que ele trabalhe e tenha grande funcionalidade. De acordo com o nutrólogo Lucas Penchel, o poder antioxidante da beterraba também é eficaz no combate de doenças degenerativas como o Alzheimer e Parkinson. O triptofano e a betaína podem ainda atuar na mente, afastando a depressão e ajudando no relaxamento e bem-estar.

Melhora a saúde do coração
No Instituto de Diabetes e Coração Baker, na Austrália, foi feito um estudo com 30 voluntários que ingeriram 500 ml de suco de beterraba e foram monitorados por um período de 24 horas. "Os resultados demonstraram grande redução da pressão arterial após seis horas do consumo do suco. Segundo os pesquisadores, a alta concentração de nitratos na beterraba é a responsável por esse grande benefício", diz Penchel.

Ele explica que essas substâncias são convertidas em óxido nítrico no organismo, que relaxa os vasos sanguíneos, melhorando o fluxo do sangue e, consequentemente, reduzindo a pressão. O nitrato também é importante na dieta de quem pratica atividade física, pois potencializa o aproveitamento dos nutrientes pelos músculos, tornando-se uma boa fonte de energia.

Beterraba na gravidez
A beterraba na gravidez é um elemento muito nutritivo, pois tem a capacidade de purificar o sangue e, de acordo com Penchel, protege a criança dos possíveis defeitos e danos no nascimento. "A beterraba também aumenta a resistência física das mulheres grávidas, o que é um bônus durante o parto. Grande fonte de carboidratos bons, vitaminas A e B, fibra solúvel, e também proteína", comenta o especialista. Por último, mas não menos importante, a beterraba ajuda a diminuir a pressão arterial, muito comum durante a gravidez, fazendo dela um alimento aliado na prevenção da eclâmpsia. "Além de conter ácido fólico, que é imprescindível para a formação adequada de medula espinhal de um feto. Como tal, ele também ajuda a prevenir doenças, como a espinha bífida", completa o nutrólogo.

Ajuda no controle do colesterol e triglicérides
O excesso de gordura não dói, muitas vezes não é notado, mas pouco a pouco vai se instalando em nossas artérias sem percebermos. Esse acúmulo de gordura endurece as artérias, aumentando o risco da arteriosclerose ou de acidentes cerebrovasculares (AVC) - e tudo isso pode ser evitado se cuidarmos um pouco mais de nossa alimentação e estilo de vida. "Para reduzir níveis alterados de colesterol e triglicérides, é imprescindível o consumo de vegetais, e um modo ideal de consegui-lo é mediante o consumo de saladas e sucos. A beterraba é perfeita nesse cenário, por ser um carboidrato de baixo índice glicêmico, ou seja, a velocidade com que vira açúcar no sangue é de forma lenta, prevenindo diabetes e dislipidemia. Assim como os morangos, ela é rica em antioxidantes, responsáveis por reduzirem aparecimentos de patologias", afirma ele.

Beterraba fortalece os ossos
Incluir beterraba em sua dieta resulta em ossos e dentes mais fortes. "Beterraba contém sílica, que ajuda o corpo a utilizar o cálcio corretamente. O cálcio é o nutriente essencial para ossos fortes e saudáveis, além de ser rica em outros nutrientes, como ácido fólico, vitamina C, manganês, magnésio e cobre", ressalta Penchel.

Todos esses nutrientes desempenham um papel fundamental no fortalecimento dos ossos. "O que fazer: comer metade de uma beterraba diariamente em forma de salada vai ajudar na prevenção de osteoporose e doença dos ossos frágeis", conclui o nutrólogo.

Açúcar de beterraba?
De acordo com a nutróloga Valéria Viana, o açúcar da beterraba depois de pronto é quimicamente idêntico ao açúcar da cana, cada um com uma composição de 100% sucrose (sacarose). O açúcar de beterraba é utilizado principalmente no norte da Europa, e o açúcar da cana de açúcar é usado pela grande maioria do mundo.

"Uma pessoa com diabetes deve ter uma alimentação bem balanceada e, se estiver com a glicemia controlada, pode usar a beterraba crua ou cozida na salada (1 pires dos de chá no máximo por refeição)", afirma ela.

Como escolher a beterraba
Sim, a escolha adequada da beterraba é um ponto bastante importante. "Prefira com tamanho pequeno e médio, pois são mais macias e saborosas. Observe se a casca está lisa e sem manchas ou rachaduras e, se tiver folhas, estas devem ser de cores homogêneas e brilhantes, pois seu consumo é recomendado devido ao alto teor de nutrientes", afirma Valéria.

A beterraba em excesso faz mal?
Sim, como todo alimento em excesso faz mal. "Principalmente para pessoas propensas a desenvolver ou que já tenham pedras nos rins e em pessoas que sofrem de síndrome do intestino irritável. Isso porque a beterraba contém Oxalato, uma substância que podem contribuir para a formação de pedras nos rins, tendo também ação anti-nutricional podendo interferir na absorção de alguns micronutrientes", destaca o nutrólogo Lucas Penchel.

Referências: Valéria Viana, nutróloga da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN)/AMB/CFM com especialização em Terapia Nutricional e Nutrição Clínica pelo GANEP no Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo/SP; Lucas Penchel, nutrólogo Diretor da Clínica Penchel

Fonte: Minha Vida

Veja o que a ciência diz dos benefícios e malefícios do café

Veja o que a ciência diz dos benefícios e malefícios do café

1. Os efeitos do café
A cafeína é uma bebida muito usada para aumentar o desempenho. O estimulante de sabor amargo acelera o sistema nervoso central, o que faz a pessoa se sentir acordada, alerta e com mais energia. Mas os efeitos do café no organismo não param por aí. Enquanto você lê essa matéria, cientistas fazem testes com a cafeína para entender suas consequências no corpo humano. Veja algumas descobertas recentes a seguir.

2. Faz bem para a memória
Uma pesquisa de cientistas da Universidade Johns Hopkins concluiu que duas xícaras de café podem fazer muito bem para a memória. O estudo testou a memória de 160 voluntários durante 24 horas. O grupo incluiu pessoas que não bebiam café regularmente. Durante o experimento, os cientistas observaram que quem tomou comprimidos de cafeína teve um desempenho melhor nos testes de memória do que as que ingeriram placebos. Michael Yassa, líder do estudo, concluiu que a cafeína faz bem para a memória de longo prazo ao melhorar o processo de consolidação da memória. Mas também ficou comprovado que a cafeína não ajuda a recuperar a memória. Apesar dos resultados promissores, Yassa alerta que as pessoas não devem beber muito café ou tomar comprimidos de cafeína. É preciso ingerir a bebida com moderação e sem se esquecer dos riscos para a saúde. O excesso de cafeína tem efeitos colaterais, como insônia, nervosismo e alteração do ritmo cardíaco.

3. Pode salvar vidas de motoristas
Um estudo publicado no British Medical Journal descobriu que motoristas que consomem café têm 63% menos chances de se envolver em acidentes. Os cientistas acompanharam 1.047 motoristas. Cada participante deveria dirigir um caminhão com pelo menos 10 toneladas e percorrer pelo menos 200 km. De todos os motoristas, 530 já tinham se envolvido em acidentes automobilísticos enquanto trabalhavam nos 12 meses anteriores ao começo do estudo. Os cientistas também consideraram o peso dos motoristas, a rotina de trabalho, de exercícios e de sono, o consumo de álcool e as distâncias percorridas. Os resultados mostraram que os motoristas que consumiram substâncias com cafeína tinham uma probabilidade 63% menor de dormir ao volante em comparação com os motoristas que não tomam cafeína. Ou seja, o consumo de cafeína pode manter o motorista acordado pode protegê-lo do sono e salvar sua vida. Porém, os cientistas destacam que o efeito estimulante da cafeína não é duradouro e que não deve ser considerada uma substituta ao sono.

4. Reduz risco de suicídio
Uma pesquisa associou o consumo do café com a redução de cerca de 50% do risco de suicídio em homens e mulheres. Os cientistas envolvidos no projeto são da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos EUA. Foram analisados dados de três grandes pesquisas feitas nos Estados Unidos entre 1988 e 2008. Entre os mais de 200 mil participantes estavam consumidores de bebidas com e sem cafeína. As informações revelaram que as chances de suicídio caem pela metade entre adultos que consomem entre duas e quatro xícaras de café diariamente. Isso acontece porque o café estimula o sistema nervoso central e age como um antidepressivo ao aumentar a produção de neurotransmissores no cérebro, como serotonina, dopamina e noradrenalina. Os pesquisadores acreditam que isso explica as menores taxas de depressão encontradas entre apreciadores do café em estudos anteriores. Apesar de diminuir o risco de suicídio, os cientistas recomendam que adultos deprimidos não tomem mais café, porque quando o consumo da substância é maior do que o habitual pode causar efeitos colaterais.

5. Pode ajudar a evitar câncer de fígado
Tomar café diariamente pode proteger as pessoas de desenvolver a forma mais comum de câncer de fígado, segundo uma pesquisa da Universidade do Sul da Califórnia. O estudo incluiu 179.890 homens e mulheres nos EUA. Os voluntários foram acompanhados por até 18 anos para que os pesquisadores pudessem rastrear o consumo de café e seus estilos de vida. Quem bebia de uma a três xícaras por dia tinha uma chance 29% menor de ter o câncer em comparação com as pessoas que bebiam menos de seis xícaras por semana. E as pessoas que bebiam mais de quatro xícaras por dia apresentaram um risco 42% menor.

6. Evita depressão feminina
Uma pesquisa da Harvard School of Public Health (HSPH) concluiu que mulheres que bebem café possuem menos chances de desenvolver a depressão. Segundo o estudo, o índice de manifestação da doença é 20% menor no grupo de mulheres que ingere quatro ou mais xícaras da bebida ao longo do dia. Os pesquisadores estudaram 50 739 mulheres, com idade média de 63 anos. Elas estavam livres da doença quando o estudo começou em 1996.

7. Mas também pode causar transtorno mental
Uma pesquisa afirma que o excesso de cafeína pode causar transtorno mental temporário e síndrome de abstinência. Entre os sintomas da intoxicação estão inquietação, nervosismo, excitação, rubor, desconforto gastrointestinal, espasmos musculares, confusão na fala, insônia e alteração do ritmo cardíaco. Quem exagerou no café e sofreu cinco ou mais desses sintomas pode estar com intoxicação. Para aliviar o problema é preciso cortar o consumo, que também tem algumas complicações, como fadiga, dor de cabeça, dificuldade em se concentrar e depressão leve. Esses sintomas de abstinência de cafeína são transitórios. Alguns especialistas consideram a inclusão da intoxicação e da abstinência no manual um exagero. Mas o psicólogo Alan Budney explica que a sociedade precisa ficar atenta aos efeitos da cafeína, que está cada vez mais presente na rotina das pessoas.

Fonte: Exame.com

5 comportamentos atuais que causam dor de cabeça

É difícil falar em uma única causa para a dor de cabeça, já que incômodos frequentes estão, na verdade, associados a muitos fatores que caracterizam o estilo de vida atual. A pesquisa descobriu os cinco gatilhos da dor de cabeça no futuro.

"Em meio a tudo isso, a tecnologia assume um papel ambíguo: se por um lado estimula a hiperconectividade, o que desencadeia muitos dos gatilhos, por outro oferece ferramentas inovadoras que ajudam a manter o uso dos dispositivos tecnológicos sob controle. A saída, portanto, é entender de que modo a tecnologia afeta a saúde e como usá-la a nosso favor, sem acionar gatilhos de comportamento", explica Julia Curan, Consultora da WGSN Mindset.

Nos tópicos abaixo, você descobre quais foram os gatilhos do futuro identificados pela pesquisa de tendências e como evitá-los com atitudes simples e mudanças de hábito que favorecem a saúde como um todo, além de conhecer algumas iniciativas que ajudam a solucionar o dilema das dores de cabeça da modernidade. Fique atento e saiba mais:

Ansiedade sem limites
No mundo todo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 264 milhões de pessoas sofram com ansiedade. No Brasil, 9,3% da população é diagnosticada com o transtorno, o que nos torna o país mais ansioso do mundo. Em um contexto como esse, portanto, é difícil manter sentimentos e emoções em equilíbrio, o que impacta muitos outros setores da vida, além de desencadear as dores de cabeça.

"Quanto estamos ansiosos, por exemplo, é comum optar por alimentos de baixo valor nutricional, como aqueles que são ricos em açúcar, cafeína, álcool e carboidratos refinados", explica a nutricionista Marcia Daskal.

A neurologista Célia Roesler, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia e vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia, salienta a relação da ansiedade com o sono: "Num estado ansioso, sentimos ainda mais dificuldade para dormir. Nesse aspecto, a tecnologia pode desempenhar um papel negativo, principalmente quando usada em excesso ao longo do dia e antes de dormir".

Uma forma de contornar esse sentimento ansioso tão característico do nosso tempo é prestar atenção a esses setores básicos da vida que são prejudicados pelo transtorno, como a alimentação e sono, e priorizá-los. Também é preciso saber quando se desconectar do mundo virtual, dedicando tempo para fazer outras atividades com calma, que também trazem prazer. Pode ser um encontro "analógico" com os amigos, a leitura de um livro, uma sessão tranquila de meditação no parque e outras atividades do gênero.

O site Time to Log Off propõe algo do tipo, com um plano Detox Digital 5:2 - uma espécie de guia para que você viva dois dias completamente analógicos na semana, sem nada de tecnologia. Não vale usar nem o despertador do celular, viu? Esse também é o momento de restabelecer conexões humanas, trocando as conversas por aplicativos por encontros na vida real e interações com pessoas desconhecidas.

Cérebro sobrecarregado
Ficar conectado praticamente o dia inteiro faz com que você seja bombardeado por diversos tipos de estímulos diferentes, sem conseguir parar e filtrar tudo aquilo. Ao contrário do que parece, isso não é positivo para o organismo, principalmente quando falamos de dores de cabeça, que são estimuladas por esse tipo de estresse e pela sobrecarga digital. O resultado é o esgotamento cerebral, quando não conseguimos mais nos concentrar ou mesmo focar em atividades simples, como a leitura de um texto ou uma conversa com um conhecido.

Um exemplo é quando estamos jantando com alguém e acessamos as redes sociais de repente, sem nenhum motivo aparente, só para ver o que está acontecendo. A ciência chama isso de FOMO ("fear of missing out", que em português significa "medo de ficar de fora"), quando as pessoas não conseguem parar de interagir com as redes sociais e documentar tudo o que estão fazendo.

Uma saída para o esgotamento cerebral e as dores de cabeça causadas por ele é reduzir a exposição a tantos estímulos. Esse afastamento pode ajudar a diminuir o estresse e permite que você se reconecte com aquilo que realmente importa, como momentos com os amigos, hobbies e atividades físicas. É possível contar com a ajuda de aplicativos para evitar a exaustão mental, o que mostra que a tecnologia também pode ser utilizada a nosso favor.

Pós-verdade: bolha e emoções à flor da pele
Pós-verdade foi o termo que melhor definiu 2016, de acordo com o Oxford Dictionary, e você provavelmente já se sentiu acometido por ele. A pós-verdade ganha forma quando emoções e crenças pessoais têm mais valor ou importância, para a opinião pública, do que fatos verdadeiros. Por isso, com a pós-verdade as pessoas podem perder a capacidade de julgar o que é real daquilo que é falso, movidas apenas por bolhas que refletem e repercutem ideias semelhantes às suas.

"A busca pelo verdadeiro significado do 'real' e os constantes atritos com o mundo longe das redes sociais, onde as bolhas não funcionam sem os algoritmos, também são situações capazes de causar dor de cabeça e profunda desesperança. Nesse ponto, só a tecnologia pode ajudar a romper as bolhas e criar ferramentas de averiguação de informações, como fazem os departamentos de fact-checkers de alguns veículos de comunicação, que tentam barrar as notícias falsas", salienta a psicóloga Juliane Peres Mercante, especialista em cefaleias e doutora pelo departamento de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da Faculdade de Medicina da USP.

Para além das redes, é preciso vivenciar esse tipo de expansão da mente na vida real, com experiências offline, por exemplo. A psicóloga indica que "você pode buscar sessões coletivas de meditação, ioga ou até mesmo pequenas maratonas, que promovem bem-estar e te afastam da bolha das redes sociais, aumentando a interação com pessoas diferentes. Tudo isso ajuda a combater a sensação de 'isolamento coletivo' da pós-verdade".

Busca pelo perfeccionismo
Para muitas pessoas, o sucesso está atrelado ao excesso de trabalho e atividades. Essa é uma das conclusões apontadas por um estudo feito pela University of Bath em parceria com a York St. John University, levando em conta a geração dos millennials - também chamada de Geração Y. De acordo com a pesquisa, os millennials são 33% mais propensos a acreditar que o ambiente onde vivem exige a perfeição, do trabalho à vida social. Essa busca pelo perfeccionismo pode levar a frustrações, angústia, tensão e, consequentemente, dores de cabeça, pois a pressão da autoexigência é muito alta.

Nesse gatilho entra também a ideia de que precisamos estar produzindo algo o tempo todo para termos algum valor para a sociedade, ainda que intelectual. A produtividade se torna, portanto, sinônimo de qualidade de vida, fazendo com que as pessoas se mantenham ocupadas por 24h, sem conseguir suportar momentos de tédio e calmaria.

Não há nada de errado em querer ser produtivo e eficiente, desde que na medida certa. O problema, na verdade, está nas consequências por trás da exigência desenfreada, que pode trazer sérios riscos para a saúde física e mental de qualquer pessoa, principalmente em sociedades cada vez mais ansiosas e conectadas.

"O amadurecimento emocional é um poderoso antídoto para a cobrança excessiva e as dores de cabeça decorrentes desse problema. É preciso entender que a imperfeição faz parte da vida e reagir a essa contestação sem angústia ou agonia, com uma 'apatia' positiva, por assim dizer. A prática da meditação mindfulness também ajuda, já que propõe um exercício de consciência a respeito das emoções por meio da respiração meditativa, o que reduz o estresse", salienta Célia Roesler, diretora da Sociedade Brasileira de Cefaleia e vice-coordenadora do Departamento Científico de Cefaleia da Academia Brasileira de Neurologia.

Para começar, a dica é contar com o apoio de aplicativos que oferecem meditações guiadas, como o Headspace App, que também tem uma versão especial para as crianças.

Vício do barulho
Para quem vive em grandes metrópoles, é um luxo cogitar alguns minutos de silêncio total. Apesar de precisarmos dessa pausa para os ouvidos, o "completo vazio" do silêncio também é encarado como algo assustador, já que estamos viciados em sons de sirenes, buzinas, escapamentos, aviões, fones de ouvido e outras distrações ininterruptas. Mas precisamos entender que nosso corpo não nasceu para viver nesse estado de alerta constante. Prova disso são os resultados de uma pesquisa da Organização Mundial da Saúde, que mostram que 3% dos ataques e derrames cardíacos fatais na Europa são causados pelo ruído do trânsito7.

Para a neurologista Célia Roesler, "o estresse causado pelo barulho urbano pode desencadear hipertensão arterial, distúrbios do sono, doenças cardíacas, problemas psicológicos, dores de cabeça e outros problemas de saúde. Além disso, o ruído crônico incessante também pode estimular o envelhecimento precoce do aparelho auditivo. Por esse e todos os outros motivos citados anteriormente, é fundamental adotar alguns momentos de descanso para os ouvidos, sem fones e longe do caos da cidade. Parece difícil engatar uma mudança desse porte, mas alguns cuidados e a própria tecnologia podem ajudar".

Em primeiro lugar, é importante entender o silêncio como uma parte importante da vida. Novamente, a meditação é uma boa ferramenta para recuperar instantes silenciosos no dia a dia, devolvendo um pouco de quietude à mente. Alguns minutos por dia, praticados regularmente, são suficientes para conquistar essa paz meditativa. Dispositivos tecnológicos também podem ajudar, como os fones de ouvido Mindset8, que usam sensores de eletroencefalografia para registrar a atividade cerebral do usuário e alertá-lo de possíveis distrações, com bloqueio de ruídos.

"Com todas essas informações em mãos sobre os gatilhos comportamentais das dores de cabeça, é possível adotar um estilo de vida voltado à prevenção do problema de saúde, com mudanças de hábito que, em essência, são bem simples. Tomar consciência do exagero (de som, tecnologia, exigência, ruídos, redes e tudo o que nos cerca) é o primeiro passo para, então, redescobrir o equilíbrio entre estímulo e quietude de que tanto precisamos", finaliza Julia Curan.

Fonte: Minha Vida

Estudo sugere que beber café pode ser mais benéfico do que você pensa

Estudo sugere que beber café pode ser mais benéfico do que você pensa

Existem diversos estudos mostrando que o café pode ser benéfico para a sua saúde a longo prazo, reduzindo o risco de diabetes tipo II, mal de Alzheimer e de Parkinson. De acordo com um meta-estudo recente, o café também pode reduzir o risco de danos no fígado causados pelo álcool.

O estudo foi conduzido por cientistas da Universidade de Southampton (Reino Unido). Não é um ensaio clínico: em vez disso, os pesquisadores agruparam resultados de nove estudos anteriores que acompanharam a incidência de cirrose hepática e o consumo de cafeína.

No total, 432.133 participantes contribuíram para os estudos, através de um amplo espectro demográfico.

A cirrose hepática mata mais de um milhão de pessoas no mundo a cada ano. Ela é causada pelo consumo excessivo de álcool a longo prazo, e também provocada por infecções de hepatite, doenças imunológicas, e até mesmo obesidade ou diabetes.

Os resultados do meta-estudo demonstram que o café tem um efeito protetor significativo. A análise mostra que, ao consumir duas xícaras a mais de café por dia, o risco de cirrose hepática é reduzido pela metade – incluindo cirrose alcoólica. A taxa de mortalidade também caiu pela metade.

As estatísticas ficam melhores quanto mais café você consome: quatro xícaras por dia reduzem o risco de cirrose hepática em 65%.

Dada a composição química complexa de café, é difícil dizer exatamente como a cafeína está protegendo o fígado. Este é também apenas um meta-estudo: embora a análise pareça robusta, controlar vieses e variáveis ​​em uma amostra tão grande, espalhada por um período entre 1980 e 2010, ainda não é uma ciência perfeita.

Fonte: Giozmodo (Alimentary Pharmacology and Therapeutics via Reuters)

Com estes 7 truques psicológicos todo mundo vai gostar de você rapidinho

Com estes 7 truques psicológicos todo mundo vai gostar de você rapidinho

1 – Banque o espelho
Imitar os gestos de uma pessoa – sutilmente, por favor – quando você conversa com ela pela primeira vez é algo que faz com que ela vá com a sua cara, sabia? Conhecido como “efeito camaleão”, o ato de copiar gestos e expressões faciais de alguém faz com que esse indivíduo se sinta inconscientemente inclinado a gostar de você.

2 – Sabe aquela história de que “quem não é visto, não é lembrado”? Então...
Um estudo antigo comprovou que universitários que viviam em acomodações estudantis eram mais amigos entre si em relação aos que ainda moravam com suas famílias. A explicação é bastante óbvia, e basicamente tem relação com o fato de que, quanto maior a convivência, maiores são as chances de as pessoas desenvolverem uma boa relação.

O convívio mais intenso faz com que as pessoas compartilhem experiências significativas, que vão estreitando os laços que criam boas relações e solidificam amizades. Esteja presente, portanto!

3 – Fale de outras pessoas de maneira simpática
Quando você fala bem de outra pessoa e faz elogios a ela, seu interlocutor vai ouvir esses elogios como se eles fossem características que descrevem você. Segundo Gretchen Rubin, autora e pesquisadora, o que falamos sobre as outras pessoas influencia muito a forma como somos vistos. Por isso, ao dizer que um indivíduo é divertido, por exemplo, você acaba sendo visto como divertido também

4 – Tenha bom humor
Já é comprovado: sentimos, ainda que de forma inconsciente, as emoções daqueles que estão ao nosso redor. Seguindo essa lógica, se você quiser que alguém fique feliz ao seu lado e se sinta bem com a sua companhia, esteja de bom humor perto dessa pessoa.

5 – Repare nos amigos em comum
Duas pessoas tendem a gostar mais umas das outras quando têm amigos em comum e, em tempos de redes sociais, nada melhor do que comprovar isso com a ajudazinha do Facebook – foi essa a estratégia deste estudo, que revelou que as pessoas aceitam mais os convites de amizade de estranhos quando percebem que têm amigos em comum.

Em termos numéricos é assim: 20% de chance de aceitar o convite de um estranho e 80% de chance de aceitar o convite de um estranho com quem temos amigos em comum.

6 – Demonstre competência
Já é comprovado que as pessoas tendem a fazer um bom julgamento de quem consideram competente. Além do mais, mostrar-se como uma pessoa amigável e não competitiva é algo que conta pontos – quando percebem isso, tendem a gostar mais da pessoa. Quando percebemos esses três aspectos – competência, ser amigável e não ser competitivo – em uma pessoa, tendemos a confiar e a gostar dela.

7 – Mostre seus defeitos
Se você é do tipo que, ao cometer um erro, assume o que fez e não tem medo de deixar que alguns defeitos sejam expostos, pode comemorar, afinal esse é um gesto muito bem-visto em relações sociais. Revelar suas imperfeições aos poucos, com calma, é uma forma de se mostrar mais humano e de fazer com que os outros confiem em você.

Fonte: Mega Curioso

Comer batata frita dobra risco de morte precoce, diz estudo...

Comer batata frita dobra risco de morte precoce, diz estudo

Já faz tempo que o consumo de batata frita é visto como prejudicial à saúde. Uma pesquisa publicada no American Journal of Clinical Nutrition traz agora evidências de que comer o petisco duas ou mais vezes por semana pode dobrar o risco de morte precoce. Entram no grupo todos os tipos de batata frita, como salgadinhos chips e as batatinhas que acompanham os sanduíches nas lanchonetes.

Pesquisadores da Universidade de Pádua, na Itália, observaram durante oito anos o consumo de batata por 4.400 pessoas com idade entre 45 e 79. Os participantes foram divididos em diferentes grupos: os que comiam batata frita, os que comiam batata preparada de outras formas (como cozida) e os que não comiam batata. Ao fim das observações, 236 mortes foram registradas, a maioria entre os que comiam batata frita.

O resultado sugere que o consumo elevado de batata frita está de alguma forma associado ao risco de morte precoce. Segundo o estudo, isso deve-se ao fato de o tubérculo frito em óleo possuir nível elevado de gordura trans, que pode provocar doenças cardíacas.

"Acreditamos que o óleo de cozinha, rico em gorduras trans, é um fator importante para explicar a mortalidade daqueles que comem mais batata frita", diz Nicola Veronese, que liderou o estudo. Para ele, a gordura trans eleva o LDL (colesterol ruim) no sangue.

Contudo, o resultado do estudo não permite determinar se o consumo de batata frita foi a causa das mortes verificadas. Os pesquisadores admitem que outros fatores podem explicar os danos à saúde, como obesidade, sedentarismo e consumo elevado de sal - que normalmente tempera a batata frita. O alimento também pode ser apenas um indicativo de uma dieta pouco saudável.

Batata cozida possui nutrientes e não faz mal
A análise das dietas permitiu observar que o consumo de batatas em geral não eleva o risco de morte. Não foi observada nenhuma associação negativa entre o consumo elevado de batata cozida ou purê de batata e a saúde dos participantes.

Ao contrário do que ocorre com a batata frita, as batatas preparadas sem frituras podem ser consideradas um alimento relativamente saudável. "Elas contêm boa quantidade de fibras, vitaminas e micronutrientes", dizem os autores do estudo. A presença de nutrientes equilibraria a elevada quantidade de carboidratos do tubérculo, que faz dele um alimento calórico.

Batata frita a altas temperaturas tem substância que pode causar câncer
Uma explicação para a possível associação entre o elevado consumo de batata frita e o risco maior de morte pode estar em uma substância que surge durante o processo de fritura: a acrilamida. Em entrevista à TV americana CNN, a nutricionista Stephanie Schiff, que não participou do estudo, diz que essa substância é "um produto químico produzido quando alimentos feculentos como batatas são fritas ou assadas a altas temperaturas".

Em níveis elevados, a acrilamida é considerada tóxica e cancerígena para seres humanos e outros animais. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a formação de níveis significativos da substância ocorre quando a batata é preparada a temperaturas acima de 120°C. A acrilamida também aparece em alta concentração quando a batata frita. Armazenar a batata, após ela ter sido frita, em temperatura abaixo de 10ºC também promovem o surgimento da acrilamida, diz a Anvisa.

Segundo o órgão, não existem evidências suficientes sobre a quantidade de acrilamida presente nos diferentes tipos de alimentos para recomendar que se evite um tipo de em particular. Para evitar a formação de acrilamida, a Anvisa diz que "alimentos não devem ser excessivamente cozidos, por longo tempo, a temperaturas superiores a 120° C".  O órgão também diz que é conveniente "armazenar as batatas em temperaturas acima de 10°C" - ou seja, fora da geladeira. Para a Anvisa, os alimentos "não devem ser fritos ou assadas até ficarem escurecidos".

Fonte: UOL

Celular lento? Esgote recursos do smartphone antes de apelar para a troca

Celular lento? Esgote recursos do smartphone antes de apelar para a troca

Ao longo do tempo, os smartphones tendem a ficar lentos. Não é impressão, paranoia ou mero impulso consumista --aquele diabinho dizendo que você deve comprar um novo. A quantidade de dados, imagens, vídeos, áudios e aplicativos retidos no aparelho podem causar lentidão e travamentos.

Existem muitas maneiras de acelerar o seu smartphone, das simples às complexas. Comece mantendo o sistema operacional atualizado e diminuindo a quantidade de itens na tela principal de seu dispositivo. Um display cheio de aplicativos reduz a velocidade. Mantenha apenas os mais adequados ao seu perfil.

Depois, observe a sua coleção de aplicativos e pense se eles são realmente importantes. Muitos apps ficam subutilizados ou esquecidos, principalmente os que você baixou apenas para testar ou aqueles que já foram úteis um dia, mas agora ficam juntando poeira. Eles continuam carregando a memória de seu celular.

Se você já tentou reduzir a quantidade de aplicativos, excluir arquivos e manter o sistema operacional atualizado, conheça abaixo outras dicas para aumentar a velocidade sem a necessidade de acesso ao root --processo que gera permissões de administrador. Ao realizar um processo desse tipo, você correr o risco de perder a garantia do fabricante.

1. Imagens 
Imagens são grandes vilãs. Já parou para pensar na quantidade de conteúdo multimídia que é enviado a você por meio do WhatsApp, por exemplo? Pois bem, elas ficam armazenadas e, geralmente, esquecidas. Para se prevenir desse tipo de acúmulo, entre no WhatsApp em "Configurações" / "Conversas e chamadas" / "Download automático" / "Quando utilizar rede de dados" e desabilite todas as opções. Ao fazer isso, apenas os arquivos que você desejar serão salvos.

2. Jogos 
Não mantenha muitos jogos ao mesmo tempo. Deixe apenas aqueles que esteja jogando no momento. Desapegue e desinstale o restante. Além de o game ocupar espaço, arquivos como jogos salvos tomam conta de uma parcela de memória.

3. Cartão de memória e arquivos em nuvem 
Escolha um bom cartão SD. Um cartão de memória pode mudar a velocidade de seu smartphone. Armazene nele fotos, vídeos e áudios que quiser guardar e se livre do restante. Colocar arquivos na nuvem, como no Google Drive ou no OneDrive, também é uma boa opção para conservar conteúdo multimídia e acessá-los em qualquer lugar e em outras plataformas.

4. APPs para limpeza 
Nem sempre é fácil controlar os arquivos que permanecem em seu smartphone. Alguns aplicativos são dedicados a limpar a memória de seu dispositivo e deixá-lo mais rápido. A limpeza melhora o desempenho de seu dispositivo. Escolha um aplicativo e se livre das inutilidades.

O CCleaner, conhecido software para limpar o disco rígido de computadores, também possui uma versão para smartphones. O aplicativo é completo e fácil de usar. Sem apagar arquivos sem a sua permissão, ele remove cache, apaga pastas de downloads, mensagens de SMS, imagens e áudios e histórico de navegação.

Se o seu smartphone fica mais rápido quando reinicia, Fast Reboot pode ser uma solução. O aplicativo simula o reinício de seu aparelho liberando memória, mas sem passar pelas telas de desligar e iniciar, que consomem tempo.

Desenvolvido pela AVG, outra empresa conhecida pelos softwares de limpeza de computadores, o AVG Cleaner tem know-how no assunto, uma interface intuitiva e funcionalidades claras. Mesmo quem nunca usou um aplicativo desse gênero não terá dificuldade em aproveitar todos os recursos disponíveis.

5. Formatação 
Para quem perdeu a esperança de reconquistar a velocidade que o smartphone tinha quando saiu da loja, a formatação de fábrica pode deixá-lo novo em folha. Nas configurações, escolha a opção "Fazer backup e redefinir". Salve seus arquivos antes de restaurar os dados de fábrica ou irá perdê-los. Quando reiniciar, atualize o sistema. Você notará que o smartphone ficou mais rápido e os travamentos diminuíram.

Fonte: UOL

Dá pra morrer de tanto beber água?

Dá pra morrer de tanto beber água?

É raro, mas dá, sim. Para que isso aconteça com uma pessoa saudável é necessário que ela beba mais de 16 litros em 24 horas. Até essa marca, nossos rins costumam dar conta do recado. Acima desse volume, o corpo passa a acumular água em excesso, o que leva à hiperidratação. Nesse estado, a concentração de sais fora das células cai e, para equilibrá-la, uma quantidade anormal de água entra nas células por osmose, inchando-as. O resultado pode ser confusão mental, convulsões, edema cerebral e, por fim, morte.

A essa altura você pode ter se lembrado de histórias de pessoas que morreram de tomar água ao usar ecstasy. De fato, a 3,4-metilenodioximetanfetamina (MDMA) – nome científico do princípio ativo dessa droga – aumenta a temperatura e a agitação do corpo, o que dá muita sede. Mas aqui há um agravante. A MDMA turbina a secreção do hormônio antidiurético, o ADH, que nos faz reter líquidos. O usuário então fica com vontade de beber muita água, mas não a libera na velocidade compatível. A literatura médica já descreveu casos de convulsões devido a edema encefálico por intoxicação por água.

Por água abaixo
  • 1,5 a 2,4 litros é o Consumo ideal de água por dia
  • 10 a 16 litros é a Capacidade diária máxima dos rins
Fontes consultadas: Lúcio Roberto Requião Moura, diretor da Sociedade Brasileira de Nefrologia; Luciana Rabello, diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia 

Fonte: Superinteressante

Comer um ovo por dia ajuda a ganhar músculos e perder gordura

Comer um ovo por dia ajuda a ganhar músculos e perder gordura

O ovo é uma alternativa bastante saudável para repor os aminoácidos essenciais ao funcionamento do organismo e para o consumo de proteínas. "As proteínas são de extrema importância para o nosso organismo por sua função construtora e reparadora, além de participarem da formação de hormônios, enzimas e anticorpos", afirma a nutricionista Lucyanna Kalluf.

A variedade de opções de preparo (cozido, mexido ou em omeletes, por exemplo) conta a favor da inclusão do ovo na dieta, que ainda ganha reforço de vitaminas, minerais e lipídios (presentes em grandes quantidades na gema). "Mais de 50% da vitamina B2 do ovo está na clara, de fácil digestão e ideal para quem treina e quer desenvolver músculos", afirma a especialista. "Nunca coma ovos crus, prevenindo a salmonela (bactéria que traz infecção intestinal)", completa.

Nas academias, o xodó é a albumina: esta proteína tem alto valor biológico, excelente biodisponibilidade (é facilmente aproveitada pelo organismo) e fácil digestão. A albumina possui os nove aminoácidos necessários para o processo de anabolismo (aumento de massa muscular), contribui para a regeneração de tecidos musculares, unhas, pele e cabelo (ajudando no crescimento), revitaliza funções orgânicas devido ao seu valor energético e impulsiona o sistema imunológico. A albumina está contida, principalmente, na clara. "A clara também dispõe de leucina, um aminoácido que ajuda a manter os músculos e diminui a massa gorda (gordura).

A gema, por sua vez, é rica em ômega 3, gordura excelente para o cérebro e que estimula o equilíbrio da insulina com a glicose, mais um fator para regular a compulsão e a resistência insulínica, que é o maior fator de risco para a Síndrome Metabólica. Ela também age no combate da anemia. "O ovo combate não apenas a anemia por deficiência ferro, mas também a chamada anemia perniciosa graças à presença de vitamina B 12", diz a nutricionista.

Consumo diário
Para contar com esses benefícios, o ideal é incluir ao menos um ovo (de galinha) por dia na sua alimentação o de codorna é ainda mais rico em colesterol comparado com o de galinha. Em cada 50 gramas (o equivalente a cinco ovinhos), há 422 miligramas da substância. Mas não é só: ele também tem maior quantidade de fósforo e ferro do que seu concorrente e só perde no quesito vitamina A.

Apesar da digestão mais lenta, o ovo pode ser ingerido no jantar e é um ótimo substituto para as carnes vermelhas (principalmente entre as pessoas de idade mais avançada e com dificuldade para mastigar). "Mas minha recomendação é consumo de um ovo no café da manhã, porque ele traz saciedade e evita que o paciente fique beliscando", afirma a nutricionista.

Quanto à cor da casca, não há com o que se preocupar: ela indica apenas a cor da galinha. As brancas põem ovos brancos, as vermelhas põem ovos vermelhos. E não há diferença nutricional relevante entre os ovos de granja e os chamados caipiras, que têm uma coloração mais amarelada. Isso se deve ao tipo de alimentação. A especialista lembra que as galinhas caipiras são criadas soltas e comem o que encontram pela frente, incluindo vegetais mais coloridos, enquanto as de granja se alimentam apenas de ração.

Ovo tem muito colesterol?
Essa dúvida passa pela cabeça de todos que querem aumentar a ingestão de proteínas pelo consumo de ovos, mas pode ficar calmo, o ovo é sim um aliado da construção muscular. "O ovo não aumenta o colesterol se for ingerido até 5 vezes por semana e preferencialmente cozido. Apenas caso o paciente tenha hipercolesterolemia genética é que o alimento pode causar o aumento do colesterol", comenta o nutrólogo Durval Ribas.

Ovo beneficia a memória
O ovo também é fundamental à mesa de quem tem mania de esquecer tudo. Isso acontece porque ele é uma ótima fonte de colina, proteína que melhora a memória e a cognição. Além disso, ele tem as vitaminas B2, B6, B12, E, K, D e ácido fólico. Zinco, cálcio, selênio ( boa quantidade), fósforo e ferro também estão presentes. "Devido a todos esses nutrientes, o ovo deve fazer parte da dieta de todos os indivíduos, salvo aqueles com alguma intolerância ou alergia alimentar", afirma a nutricionista Lucyanna.

Fonte: Minha Vida