sexta-feira, 20 de outubro de 2017

A importância dos bancos para a sociedade

Os bancos são frequentemente alvos de críticas e acusações dos revoltados. Vistos como vilões por muitos, os bancos têm papel fundamental na sociedade. Uma das razões para essa visão negra das instituições financeiras é sua incompreensão. Como funcionam os bancos? O que fazem além de enviar cobranças, cartões de crédito, emprestar dinheiro e receber/enviar pagamentos?

Desde os tempos da Idade Média os bancos ajudaram (e ajudam) muitas economias a crescerem e se expandirem.




A origem dos bancos como os conhecemos se deu na Idade Média, quando começaram a emitir dinheiro de papel e, em seguida, começaram a emprestar dinheiro para mercadores e reis. Antes disso eles eram apenas casas de troca e guarda de ouro/prata.

Os serviços de transferência de dinheiro, de pagamento, de pagamento e o crédito ao consumidor são as características mais lembradas pelas pessoas comuns, mas os bancos fazem muito mais do que isso. Os bancos são essenciais para o comércio e as empresas em geral, pois são responsáveis por financiar as operações oferecendo crédito e investindo em startups.
Os bancos movimentam capital

Que os grandes bancos movimentam bilhões por dia ninguém duvida, mas os benefícios que isso traz nós quase nunca pensamos. O dinheiro depositado em sua conta pode ser usado para pagar por algum produto ou serviço do outro lado do mundo, pela Internet. Podemos fazer doações para o Greenpeace ou WWF. Um parente, que está trabalhando no exterior, pode enviar uma remessa de dinheiro ao Brasil. Enfim, essa movimentação de dinheiro é muito bem vinda.
Os bancos oferecem crédito e fomentam novos negócios

O empréstimo de dinheiro é, sem dúvidas, um dos principais negócios dos bancos. A oferta de crédito é também uma das primeira fontes de capital para empresas recém-criadas.
Os bancos investem



O fato é que os bancos odeiam deixar dinheiro parado. Com a corrosão do valor do dinheiro pela inflação e os impostos diminuindo o capital, os bancos precisam fazer o dinheiro trabalhar por eles. E eles fazem isso aplicando em investimentos dos mais variados tipos. E um deles é investimento em startups, empresas recém-criadas com produtos promissores.
Mas os bancos também têm seus males

Os bancos, como qualquer empresa, tem por objetivo final o lucro. Todo mundo quer pagar pouco e ganhar muito, por isso acontecem coisas estranhas. Corrupção, interesses políticos, taxas altas, altos lucros, baixa concorrência, atendimento ao cliente ruim, etc. Essas coisas anormais que vemos nos jornais podem acontecer em qualquer lugar, mas os bancos são destacados por envolverem, unicamente, muito dinheiro e, por sua vital importância, resultar em prejuízos para muitas pessoas.
Baixa concorrência

O fato é que no Brasil há uma enorme concentração de clientes em meia dúzia de instituições financeiras. Três bancos privados e dois estatais concentram a maioria dos correntistas brasileiros. Cinco bancos: Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa.
Como escolher seu banco e economizar nas tarifas e juros

Se por um lado ser cliente de um grande banco conhecido traz vantagens, como a comodidade de ter agências perto de você em qualquer lugar, por outro isso tem um custo, que se reflete nas taxas mais altas de crédito, pacotes de serviços e muitas filas.

Outro reflexo dessa falta de concorrência é a qualidade do atendimento ao cliente que, em números, é mostrado nos rankings de empresas com mais reclamações. Atrás apenas do setor de telecomunicações, os bancos figuram com destaque nessa lista. O Santander é o banco com mais reclamações de 2013.

Bancos não faltam, visto que temos diversos bancos pequenos e locais, mas a população em geral não busca pesquisar por alternativas aos grandes bancos.
Conclusão

Os bancos são como qualquer outra empresa no âmbito de que visam a obtenção de lucro, mas também fornecem serviços essenciais à sociedade. Seja realizando pagamentos, oferecendo empréstimos, transferindo valores, gerenciado patrimônios e investindo, todos precisam deles. Por isso, quando um banco quebra ou há uma greve dos bancários, a população sofre.
 
http://www.mundodosbancos.com/a-importancia-dos-bancos-para-a-sociedade/

Por que os bancos lucram tanto?



Dentre as diversas críticas que as instituições financeiras recebem está o alto lucro, batendo recordes todos os anos. Os bancos, de fato, são muito lucrativos. Isso se deve ao fato de que seu negócio é o próprio dinheiro. Eles são especialistas em lidar com o dinheiro e, portanto, sabem muito bem como ganhar dinheiro.
 

Todo banco, público ou privado, é lucrativo. Como eles conseguem, mesmo quando a economia não vai muito bem, como agora?
Como os bancos lucram?




O principal negócio dos bancos é emprestar dinheiro a quem precisa. Para isso, os bancos captam recursos de pessoas que guardam ou investem dinheiro na instituição, recebendo em troca uma quantia em juros.

O spread bancário é a diferença entre o juro pago pelo banco para tomar dinheiro emprestado do cliente e o juro cobrado pelo dinheiro que ele empresta. Por exemplo, a poupança paga 0,5% ao mês e o banco empresta esse recurso, no financiamento imobiliário, cobrando 1% a.m. Portanto são 0,5p.p. de spread.

Vale lembrar que o poupador recebe o juro de forma passiva, ou seja, sem precisar fazer nada e correndo baixo risco. No Brasil, o spread bancário é alto em relação a outros países devido a vários fatores.

Os serviços, apesar de serem a parte mais visível ao público dos bancos, não são a fonte da maior parte do faturamento bancário.
Para onde vai o lucro?

Além de bônus aos executivos e investimentos, o lucro dos bancos tem dois destinos principais: seus donos e o reinvestimento.
A importância dos bancos para a sociedade
Aos acionistas

Os bancos, e quaisquer empresas, com ações negociadas em bolsa devem, por lei, distribuir pelo menos 25% do lucro. No Brasil, os grandes bancos costumam distribuir cerca de 30% a 40% do lucro para os detentores de suas ações.


Aumento da oferta de crédito

O empréstimo de dinheiro é a principal fonte de lucro de muitos bancos, por isso quanto mais crédito mais potencial de lucro o banco terá. Com o governo incentivando o consumo da população por meio da oferta de crédito não é surpresa que os bancos apareçam figurando no topo da lista das empresas mais lucrativas.
Moeda escritural e o efeito multiplicador
Expansões

O restante do lucro é direcionado à expansão da empresa, seja através de aquisições de outras empresas ou o aumento do número de agências.

Referência: ISTOÉ Dinheiro
Interesses do Governo

Os governos e os bancos são parceiros de longa data. Desde a criação dos Bancos Centrais e da monopolização da emissão de moeda, governos e bancos dependem um do outro.

O governo tem interesse em aquecer a economia com a oferta de crédito. E, quanto mais os bancos lucram, mais crédito eles podem oferecer. Além disso há o financiamento do próprio governo através da emissão de títulos públicos, que são comprados principalmente por investidores institucionais: fundos de pensão e fundos de investimentos e os bancos.

Os juros altos são, em parte, consequência da política do governo. A taxa Selic e os impostos são alguns dos fatores controlados pelo governo que influenciam o custo do empréstimo.
Falta de concorrência forte

Um dos motivos de o setor bancário lucrar tanto é, também, a letargia da população quanto à comparação das taxas bancárias dos diferentes bancos. A escolha do banco deve ser, antes de tudo, pensada no que realmente necessitamos.

Vale lembrar, também, que o consumismo exagerado e a falta de educação financeira no país agravam ainda mais a situação. Tem muita gente pagando taxas e juros altos por causa da própria desinformação.
 
http://www.mundodosbancos.com/por-que-os-bancos-lucram-tanto/

Dinheiro e moeda: o que é e como funciona?







Dinheiro é qualquer objeto ou registro verificável que seja geralmente aceito em troca de bens e serviços em um país ou contexto sócio-econômico.

Moeda é o dinheiro sob qualquer forma quando usado ou em circulação como meio de troca. São os papéis-moeda e as moedas metálicas que guardamos nos porquinhos. 
Características do dinheiro
É um meio de troca


O dinheiro, acima de tudo, é uma maneira de trocar mercadorias e serviços entre pessoas. O dinheiro representa o valor daquele produto que está sendo transacionado. Ele não precisa ser um objeto físico, nem mesmo ter lastro em metais valiosos, para ser considerado um meio de troca. Só é preciso que o dinheiro seja aceito pela pessoas com quem se quer trocar alguma coisa.
Reserva de valor



O dinheiro também é usado como uma forma de guardar valor para uso futuro. Sem essa característica não poderíamos planejar o futuro no âmbito financeiro.

Para que se tenha essa característica é preciso que o valor do dinheiro seja razoavelmente estável ao longo das décadas, sem sofrer demais com a inflação. Quem viveu na época da hiperinflação brasileira sabe que o dinheiro não podia ser uma reserva de valor, pois o perdia muito rápido.


O valor do dinheiro é definido pela sua confiabilidade, reputação, aceitação e estabilidade. O dinheiro que tem tudo isso tem grande valor para as pessoas como, por exemplo, o dólar estadunidense, o euro, a libra esterlina e o iene.

Como se sabe, o dinheiro perde valor ao longo do tempo devido à inflação. E isso se deve às discrepâncias entre a quantidade de moeda emitida pelo governo e a criação de valor pela sociedade (produção).

Há também diferença de valor entre diferentes moedas do mundo. O câmbio torna o valor do dinheiro volátil em relação ao dinheiro de outras partes do mundo.
Unidade contábil e de valor



O dinheiro é usado para mensurar e comparar o valor das coisas. Isso se dá quando o valor de um bem é frequentemente utilizado como medida para comparação de valor de outros bens.
Divisível em unidades menores

O dinheiro, para ser caracterizado com tal, dever ser divisível em unidades menores, de preferência de modo padronizado.

Por exemplo, muitas moedas do mundo utilizam os centavos como unidade fracionária, geralmente 1/100. Algumas moedas não têm nenhuma unidade fracionária, como o iene do Japão, por exemplo.
“Commodity”



O dinheiro também se apresenta como uma commodity. Bancos e investidores emprestam dinheiro em troca de juros e negociam moedas estrangeiras no mercado de câmbio. Assim como qualquer metal ou pedra preciosa, o dinheiro é negociado por outras formas de dinheiro (moedas estrangeiras, contratos de taxas de inflação e juros, títulos de crédito, ações, etc.).

Nesses casos o dinheiro se transforma numa mercadoria.
História e origem do dinheiro

O dinheiro surgiu pela necessidade de troca de mercadorias. Antes do dinheiro havia o escambo: a troca de uma mercadoria por outra mercadoria que o vendedor queria.

Essa forma de troca não era conveniente já que deveria haver uma coincidência de necessidades entre quem trocava as mercadorias. Além disso, não havia uma medida padrão de valor e algumas mercadorias não tinham durabilidade, ou seja, não podiam servir como reserva de valor.

A partir dessas dificuldades surgiu o uso de objetos comuns para servir como moeda de troca, comumente os metais.

O papel-moeda foi o próximo passo. Moedas de ouro e prata são muito pesadas para ficar carregando pelas ruas. Na Idade Média os bancos começaram a emitir certificados de depósitos conversíveis nas reservas de metais em seus cofres. Os comerciantes começaram a usar esses papéis como dinheiro.

Com o tempo, a emissão da moeda foi monopolizada pelos Bancos Centrais do mundo todo. No entanto, a criação de dinheiro também é feita pelos bancos privados através do crédito.
Bretton Woods: o fim do lastro da moeda

Em 1971, o presidente dos EUA, Richard Nixon, suspendeu a garantia de conversibilidade do dólar americano em ouro. Esse ato pôs fim ao sistema de Bretton Woods, criado em 1944, e ficou conhecido como Nixon Shock. Isso também fez com que o dólar se tornasse uma moeda fiduciária e uma moeda de reserva para muitos países.

Na época, as moedas de outros países eram lastreadas no dólar estadunidense, visto que estas tinham garantia de conversão para ouro pelo governo americano. Com a fim desse sistema, as moedas passaram a ter câmbio flutuante ao invés de ser fixados pelo governo.
As várias formas do dinheiro

O dinheiro pode se apresentar em diversas formas: moedas oficiais emitidas por um governo, objetos de valor, metais, mercadorias, contratos e títulos de crédito, registros digitais, entre outras.

É preciso, no entanto, que se tenha as características básicas como dificuldade de falsificar, praticidade e ter valor padronizado.
A importância do dinheiro

É quase impossível nossa sociedade viver sem o dinheiro, um meio de troca comum para adquirir bens e serviços. Nós temos a necessidade de trocar coisas, esforços e valores com outras pessoas.

Além disso, não somos todos auto-suficientes. Podemos ser muito bons em algumas coisas, mas não em tudo. Podemos ter um superávit de um certo produto e os outros podem ter um déficit. É nesses casos que o dinheiro mostra sua fantástica utilidade: um meio para trocar coisas.
Como o dinheiro é criado?

O dinheiro, no caso a moeda oficial de um país, é criado pelos governos na Casa da Moeda. No caso, há o curso forçado, no qual essa moeda não pode ser negada como meio de pagamento no país.

Outra forma de criar dinheiro é através de dívidas em bancos.

Como o dinheiro não precisa estar totalmente garantido nos cofres do banco, eles o emprestam a quem precisa, mas mantém nos registros. Isso é a moeda escritural, e é para evitar a criação descontrolada de dinheiro que o governo impõe o depósito compulsório.

Outras formas de dinheiro, como mercadorias, títulos, contratos e registros eletrônicos, devem ser criados a partir do trabalho requerido para obtê-lo, ou ter alguma garantia confiável de valor. As mercadorias, por exemplo, têm valor em si, portanto não é preciso explicações.

Já os títulos, contratos e registros eletrônicos devem ser criados com algum tipo de garantia. Os títulos públicos e as ações, por exemplo, são negociadas de forma regulamentada e há supervisores do sistema para punir qualquer irregularidade.

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Crédito Consignado

O Crédito consignado (também chamado de empréstimo consignado) é um empréstimo com pagamento indireto, cujas parcelas são deduzidas diretamente da folha de pagamento da pessoa física.
Fonte: Wikipédia

Dinheiro
As taxas do empréstimo consignado dependem de cada banco e do número de parcelas, quanto maior o número de parcelas maior é a taxa que o banco pede. Normalmente variam desde menos de 1% ao mês até 4% ao mês, muito menores do que outras linhas de crédito como cheque especial e cartão de crédito.
Esse tipo de crédito é mais barato porque é mais conveniente e seguro ao credor, ou seja, ao banco, pois ele desconta direto do salário/benefício previdenciário do devedor de modo automático. O consignatário é o órgão responsável pelo recolhimento das parcelas, podendo ser a empresa empregadora, um sindicato ou um órgão do governo.
Para obter um crédito consignado você deve falar com o seu gerente.

Cuidados

Alguns cuidados devem ser adotados sempre que se fizer qualquer operação bancária. Esses mesmos cuidados devem ser tomados antes da contratação de um empréstimo consignado.
  • Não se deve nunca fornecer o cartão magnético ou senha do banco a terceiros.
  • Não é prudente contratar empréstimos sem pesquisar as taxas de juros e condições oferecidas por outras instituições.
  • É fundamental saber se a instituição financeira está autorizada a funcionar pelo Banco Central e, no caso dos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS, se a instituição está conveniada com o INSS.
  • Não se deve aceitar a intermediação de pessoas com promessas de acelerar o crédito.
  • O interessado em contratar um empréstimo consignado deve lembrar que esse tipo de operação representa dívidas que poderão afetar a administração da renda pessoal e familiar futura, em razão do comprometimento mensal dos benefícios com o pagamento do empréstimo.
Fonte: Banco Central do Brasil

CDI — Certificado de Depósito Interbancário

CDI — Certificado de Depósito Interbancário
O CDI é um tipo de operação financeira no mercado interbancário, ou seja, entre as próprias instituições financeiras, de curtíssimo prazo. Ele é usado para captação de recursos para compensar balanços superavitários e deficitários das instituições, em outras palavras, quem tem muito empresta para quem tem pouco.
 

O CDI ou DI é realizado no sistema interbancário e não sofre taxações do governo, mas está extrinsecamente ligado às políticas monetárias, através da Taxa Selic. Isso se deve ao fato de que as taxas de juros cobradas nestas transações são derivadas da taxa Selic. O títulos do Tesouro são usados como lastro — uma espécie de garantia de que o empréstimo é confiável. Os bancos sempre usarão algum ativo seu para lastrear a operação, quase sempre são títulos do Tesouro por sua segurança. Como esses títulos pagam juros pela Selic, é lógico que será cobrado uma taxa um pouco melhor para o DI. Normalmente esses empréstimos têm a duração de 1 dia, como no antigo overnight.
Moeda fiduciária
Depósito compulsório

Exemplo:
O banco Bradesco precisa de dinheiro em caixa para fechar uma operação, ele então emite um CDI no mercado;
O banco Itaú, como tem algum saldo sobrando, compra esse título depositando o valor no Bradesco;
No dia seguinte, o Itaú devolve o título e recebe o dinheiro de volta mais a taxa DI acordada pelas duas partes.


As negociações são feitas e registradas na Cetip, uma espécie de Selic do mercado interbancário. Parece muito com o CDB, diferenciando-se apenas pelo fato de ser de curtíssimo prazo.

A taxa DI calculada e divulgada pela Cetip é uma média das operações realizadas num dia.
Cheques: o que são, tipos e características

Essas movimentações têm a função de garantir a liquidez do mercado financeiro, evitando a escassez de recursos em certos lugares e o superávit em outros.

Mais informações: Cetip
http://www.mundodosbancos.com/cdi-certificado-de-deposito-interbancario/

TED e DOC – o que são e quais as diferenças

TED e DOC são tipos de transferência interbancária de recursos. Distinguem-se pelos limites de valor e tempo de compensação. TED significa Transferência Eletrônica Disponível e DOC quer dizer Documento de Ordem de Crédito.
TED e DOC

DOC – Documento de Ordem de Crédito

O DOC pode ser realizado para transferir valores de até R$ 4.999,99. O DOC é feito mediante compensação, da mesma maneira como os cheques, e é efetivada na noite da data de processamento, portanto o saldo fica disponível no dia útil seguinte. Se o DOC for emitido fora do horário, ele fica agendado para o próximo dia útil. Esta operação não é estornável.

TED – Transferência Eletrônica Disponível

O TED pode transferir valores acima de R$ 1.000,00, desde março deste ano, e tem a vantagem de ficar disponível na conta do destinatário no mesmo dia, poucos minutos após emitir a ordem.

Tarifas, tipos e devoluções

Tanto no TED como no DOC há a cobrança de uma tarifa por parte do banco emitente, variando de banco para banco. Em dias atuais a tarifa gira em torno de R$ 13,50 por operação.
As transações podem ser do tipo C, entre clientes de diferentes titularidades, ou D, para uma conta da mesma pessoa em outro banco (mesma titularidade). Para realizar um TED ou DOC é necessário informar as seguintes informações do destinatário:
  • Nome completo
  • Nº de CPF e/ou CNPJ
  • Banco
  • Agência
  • Nº da conta
Caso haja inconsistência na informação fornecida a operação não será processada, o recurso voltará para o banco emitente ou para conta corrente do solicitante. A tarifa paga não será restituída.
Eis alguns códigos e suas respectivas descrições para a devolução de um TED ou DOC:
  • 40 Moeda inválida.
  • 51 Divergência no valor recebido.
  • 52 Recebimento efetuado fora do prazo.
  • 53 Apresentação indevida.
  • 54 Ausência ou irregularidade do carimbo de compensação (ordem bancária e ficha de compensação, exceto boletos de cobrança).
  • 55 Ausência ou irregularidade da autenticação mecânica.
  • 56 Transferência insuficiente para a finalidade indicada no DOC – Documento de Crédito.
  • 57 Divergência ou não-preenchimento de informação obrigatória nos DOCs e Ordens Bancárias.
  • 58 Crédito destinado à conta de poupança em outras instituições.
  • 59 Ausência da expressão “Transferência Internacional em Reais – Natureza da Operação”.
  • 61 Papel não-compensável.
  • 62 DOC “D” – Com divergência na indicação do número do CPF / CNPJ.
  • 63 Registro inconsistente.
  • 64 Arquivo lógico não-processado ou processado parcialmente.
  • 66 DOC “D” – De conta individual (único CPF) para conta conjunta (2 CPFs) e vice-versa.
  • 67 DOC “D” – Sem a indicação do tipo de conta debitada ou creditada.
  • 68 DOC “E” – Conta com titularidade distinta.

Conclusão

Para transferir valores entre R$ 1.000,00 e R$ 4.999,99 tanto o TED quanto o DOC podem fazer esse serviço, ficando à escolha do cliente ser quer realizar por um ou outro. Preferivelmente use o TED, que é mais rápido e tem a mesma tarifa do DOC.
Assim com os cheques, boletos bancários e os cartões de crédito, o TED e o DOC são usadas como formas de pagamento.

http://www.mundodosbancos.com/ted-e-doc/

Cheques: o que são, tipos e características

Cheques: o que são, tipos e características
Um cheque é uma ordem de pagamento à vista de fundos na conta do emissor para o beneficiário, em termos simples é um documento que ordena ao banco para que pague a quantia nela preenchida à pessoa que quiser sacar, descontando o dinheiro da conta da pessoa que emitiu o cheque. É uma forma simples e prática de pagar alguém quando não se tem o dinheiro ou não queremos carregá-lo no bolso.
Exemplo de Cheque | Mundo dos Bancos
O cheque é também um título de crédito para o beneficiário que o recebe, porque pode ser protestado ou executado em juízo.
Os cheques podem ser divididos em duas categorias segundo a sua forma de emissão:
  • Ao portador – pode ser sacado por qualquer um que se apresente com o cheque.
  • Nominal – o banco só pode pagar àquele que estiver indicado no cheque mediante a apresentação de documento de identificação. Todo cheque com valor maior do que R$ 100,00 deve, obrigatoriamente, ser nominal. Existem os cheques nominais à ordem, que podem ser transferidos por endosso do beneficiário, e o nominais não à ordem, que não podem ser transferidos.

Cheques cruzados

Outra característica dos cheques é que eles podem ser cruzados. Para isso basta colocar dois traços paralelos diagonalmente na frente do documento. Cheques cruzados lhe conferem a condição de só poderem ser pagos através de depósito em conta. Há dois tipos de cruzamento:
  • o geral, quando não indica o nome do banco, pode ser depositado em qualquer banco;
  • e o especial, quando escreve-se o nome do banco entre os traços do cruzamento, em que o cheque pode apenas ser depositado no banco mencionado.

O cheque pré-datado

O cheque pré-datado não tem validade legal, ou seja, nada impede que o beneficiário efetue o seu depósito antes da data preenchida no documento, pois é pagável imediatamente após a emissão. Por isso é preciso ter certeza que o beneficiário fará o saque na data combinada.
Um problema que pode ocorrer é o cheque apresentar o valor numérico e por extenso diferentes. E agora? Qual vale na hora de retirar o dinheiro, o número ou o valor escrito por extenso?
No caso dos valores divergirem, o Banco Central estabelece que o valor por extenso prevalecerá. Se houver indicações da quantia mais de uma vez, prevalecerá a de menor valor.

Cheque endossado

O cheque endossado é aquele em que o beneficiário assina e escreve o nome de uma outra pessoa para que ela possa sacar ou depositar esse cheque. Ou seja, o endosso de um cheque transmite os direitos de beneficiário de um cheque nominal para um terceiro.
Caso o emissor do cheque não queira que o título seja endossado, ele pode emití-lo na modalidade “não à ordem” ao colocar esse termo antes ou depois do nome do beneficiário.

Cheque especial

Esse é um produto do banco de crédito automático a quem não tem saldo disponível para o pagamento de algum cheque emitido. Todos dizem que o cheque especial é um perigo, e estão certos. As taxas do cheque especial giram em torno de 160% ao ano. Portanto, muito cuidado ao soltar os cheques, pois se não houver saldo há o perigo de pagar juros altíssimos.

Motivos de devolução de cheques

I – Cheque sem provisão de fundos

11. Cheque sem fundos – 1ª apresentação.
12. Cheque sem fundos – 2ª apresentação.
13. Conta encerrada.
14. Prática espúria.

II – Impedimento ao pagamento

20. Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio de folhas de cheque em branco.
21. Cheque sustado ou revogado.
22. Divergência ou insuficiência de assinatura.
23. Cheques emitidos por entidades e órgãos da administração pública federal direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do art. 74, § 2º, do Decreto-Lei nº 200, de 25.2.1967.
24. Bloqueio judicial ou determinação do Banco Central do Brasil.
25. Cancelamento de talonário pelo participante destinatário.
26. Inoperância temporária de transporte.
27. Feriado municipal não previsto.
28. Cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio.
30. Furto ou roubo de cheque.
70. Sustação ou revogação provisória.

III – Cheque com irregularidade

31. Erro formal (sem data de emissão, com o mês grafado numericamente, ausência de assinatura ou não registro do valor
por extenso).
33. Divergência de endosso.
34. Cheque apresentado por participante que não o indicado no cruzamento em preto, sem o endosso-mandato.
35. Cheque fraudado, emitido sem prévio controle ou responsabilidade do participante (“cheque universal”), ou ainda com adulteração da praça sacada, ou ainda com rasura no preenchimento.

IV – Apresentação indevida

37. Registro inconsistente.
38. Assinatura digital ausente ou inválida.
39. Imagem fora do padrão.
40. Moeda inválida.
41. Cheque apresentado a participante que não o destinatário.
42. Cheque não compensável na sessão ou sistema de compensação em que apresentado.
43. Cheque, devolvido anteriormente pelos motivos 21, 22, 23, 24, 31 e 34, não passível de reapresentação em virtude de persistir o motivo da devolução.
44. Cheque prescrito.
45. Cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e utilização de recursos financeiros do Tesouro Nacional
mediante Ordem Bancária.
48. Cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido sem a identificação do beneficiário.
49. Remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido pelos motivos 12, 13, 14, 20, 25, 28, 30, 35, 43, 44 e 45.

V – Emissão indevida

59. Informação essencial faltante ou inconsistente não passível de verificação pelo participante remetente e não enquadrada no motivo 31.
60. Instrumento inadequado para a finalidade.
61. Item não compensável.
64. Arquivo lógico não processado / processado parcialmente.

VI – A serem empregados diretamente pela instituição financeira contratada

71. Inadimplemento contratual da cooperativa de crédito no acordo de compensação.
72. Contrato de compensação encerrado.

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Remessas Internacionais: como enviar e receber dinheiro do exterior




As remessas internacionais são de grande importância para aqueles que vão trabalhar no exterior e também para suas famílias que aqui ficam e recebem o dinheiro. Esse mercado movimenta bilhões em todo o mundo e representa uma parte significativa da economia de alguns países.


Como enviar dinheiro para o exterior ou do exterior para o Brasil? Quem foi trabalhar no exterior ou tem um parente que foi trabalhar no exterior já conhece esse tipo de situação. Uma das formas é por uma ordem de pagamento. Outra é pelos Correios utilizando o Vale Postal Eletrônico. Mais uma é pela Western Union.
Transferência Bancária por Ordem de Pagamento

A transferência bancária poder ser feita em qualquer agência. Para enviar dinheiro basta se dirigir ao seu banco e perguntar pelo serviço de ordem de pagamento para o exterior. É preciso apresentar as seguintes informações do beneficiário na hora de fazer o envio dos recursos:
Nome completo;
Endereço completo;
Telefone;
País;
Nome do banco;
Agência / conta-corrente do beneficiário;
Código Swift do banco;
Código IBAN da conta.


Há a incidência de uma taxa que o banco cobra para transferir os recursos que você deve consultar na hora de utilizar o serviço; o banco na outra ponta da operação também pode cobrar algum valor por isso.
Vale Postal Eletrônico

Outra forma de remessa internacional é pelos Coreios que oferecem o serviço de envio de dinheiro na própria agência, para todos os países conveniados. O custo do envio é de R$ 35,00 + 1,5% sobre o valor da remessa.

Western Union



O serviço de remessas da Western Union é rápido e pouco burocrático. Sem necessidade de ter uma conta em banco para receber o dinheiro nem de pagar alguma taxa; todo o custo fica a cargo do depositante. O dinheiro fica disponível para saque em menos de 24 horas nas agências autorizadas. No Brasil o serviço é oferecido pelo Banco do Brasil e pelas agências de turismo e câmbio:

Para enviar, o depositante deve preencher um formulário com o nome da pessoa que receberá o dinheiro, a quantia e a cidade e país onde o dinheiro será coletado. Depois é só apresentar o formulário preenchido, o documento de identidade emitido pelo governo (se aplicável) e pagar as taxas. Você receberá o recibo com o seu Número de Controle de Transferência de Dinheiro (MTCN), com o qual poderá rastrear o processo pela internet.
 
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Cheque Administrativo: o que é e como obter

Cheque Administrativo: o que é e como obter
Um Cheque Administrativo é uma ordem de pagamento com fundos do próprio banco, isto é, ele é emitido pela instituição financeira e o seu pagamento é totalmente garantido.

O cheque administrativo é emitido a pedido do cliente e imediatamente o banco se certifica que esse cliente terá dinheiro para honrar o pagamento desse cheque.

A diferença entre o cheque normal e o administrativo é essencialmente esse. No cheque comum, o pagador é quem preenche o cheque. No cheque administrativo, o banco preenche o cheque e fica responsável por pagar o beneficiário.

Usos do Cheque Administrativo

O cheque administrativo é usado, principalmente, para pagamentos de compras de valores altos, como imóveis e automóveis, pois o vendedor necessita de garantias de que o cheque tem fundos.

Por exemplo, na compra de um imóvel à vista, para não precisar carregar dinheiro vivo, o comprador entrega um cheque administrativo ao vendedor do imóvel que, desse modo, pode ter certeza que o cheque tem fundos.

Entretanto, o uso do cheque administrativo está em desuso devido às vantagens do TED e DOC, muito mais práticos e seguros.
Como solicitar

Para obter um cheque administrativo é necessário pedir ao caixa ou gerente do seu banco, pagando uma taxa para esse serviço.

Para adquirir esse tipo de cheque é necessário ter em mão todos os dados do beneficiário, tais como:
número da agência
número da conta-corrente
nome do banco
nome completo
valor da transação

Todo cheque administrativo é nominal, seja para empresa ou pessoa física. Por isso o requerimento desses dados.

Também é necessário preparar os fundos para cobrir o cheque administrativo. Isso pode ser feito diretamente em dinheiro ou através de saldo na sua conta-corrente. Diferente do cheque comum, o cheque administrativo é debitado imediatamente ao adquirí-lo do banco.

É possível adquirir um cheque administrativo em qualquer banco, mesmo não tendo conta lá. É só levar o dinheiro em espécie — o que é um tanto perigos. Entretanto, alguns bancos podem se recusar a emitir cheque administrativo para quem não é cliente.
 

Por último, é importante guardar qualquer recibo que o banco lhe der ao comprar um cheque administrativo. Assim, em caso perda, danificação ou furto/roubo do mesmo, será possível recuperar o valor ou obter um novo cheque.
O cheque administrativo pode ser endossado?

Sim, o cheque administrativo pode ser endossado — caso não tenha sido emitido na modalidade “não à ordem”. Basta o beneficiário assinar no verso do cheque e escrever o nome de um terceiro para sacar ou depositar.
 
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Cartão da poupança pode ser usado como cartão de débito?

Cartão da poupança pode ser usado como cartão de débito?
A poupança é produto bancário mais popular no Brasil. Sua simplicidade e isenção de custos são grandes atrativos dessa modalidade de conta. Porém, a poupança não é muito indicada para movimentações corriqueiras de dinheiro. A conta-corrente se encaixa melhor para esse uso.

Quando se abre uma conta poupança, geralmente, se recebe um cartão para movimentá-la. Uma dúvida muito comum é quanto a possibilidade de usar esse cartão da poupança como cartão de débito.
Posso usar o cartão poupança como cartão de débito?

A resposta é: sim, você pode usar seu cartão da poupança como cartão de débito desde que tenha o logotipo de alguma bandeira no cartão. Visa Electron e MasterCard Maestro exemplos de bandeiras.
Posso comprar pela Internet com o cartão da poupança?


Não, o cartão poupança só pode ser usado para compras em comércios através de uma máquina leitora de cartões. Também não é possível parcelar uma compra, pois trata-se de um cartão de débito afinal de contas.

Não se esqueça, também, que você deve ter saldo na sua poupança para pagar a compra.
 
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