domingo, 23 de outubro de 2016

REESCRITA DE CONTOS COM CORREÇÃO ORTOGRÁFICA -- Trabalhando contos de fadas e ortografia - 3º ao 5º ano

Objetivos 
- Demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas. 
- Produzir e revisar textos. 
- Refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia. 
- Comunicar-se e expressar-se em de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.. 

Conteúdos 
- Produção de texto. 
- Revisão.
Anos
Do 3º ao 5º ano

Tempo necessário 
Dez aulas 

Material necessário Giz, quadro, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos de fadas.

Flexibilização para deficiência intelectual Acrescente canções, filmes e animações de contos de fadas que facilitem a compreensão da história.

Desenvolvimento 1ª etapa
Faça na lousa ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas. 

Flexibilização para deficiência intelectual Antecipe essa atividade pedindo ao aluno, como lição de casa, que traga uma lista de títulos de contos tradicionais.

2ª etapa 
Escolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões dela para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação ao tipo e à organização do texto, aos personagens que compõem a história, à sequência em que se desenrola a trama, ao tempo em que as histórias se desenvolvem, aos cenários descritos ou representados nas ilustrações. Lembre-se de fazer uma seleção prévia, evitando livros de baixa qualidade (por exemplo,adaptações com cortes demasiados na história).

Flexibilização para deficiência intelectual Combine com o aluno, antecipadamente, o que será perguntado a ele após a leitura, isso irá nortear sua concentração.

3ª etapa 
Discuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos. 

Flexibilização para deficiência intelectual Se ele ainda não faz esse tipo de generalização, peça que mencione características de apenas um dos contos.

4ª etapa
Faça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala por meio da discussão sobre a estrutura dos diálogos e da observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção de novas versões para o conto. Em primeiro lugar, essa produção deverá ser coletiva, com a turma organizada em grupos de no máximo quatro alunos. Para apresentar a atividade, siga um exemplo como este: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história Os Três Porquinhos, gostaria que vocês escrevessem a própria história, porém mantendo os principais elementos dos textos lidos: os personagens, a sequência da história, os tempos e os cenários".

5ª etapa 
Em roda, faça a revisão dos textos coletivos, destacando os elementos que exigem maior atenção. Nesse momento, estimule a participação dos alunos e fique atento aos questionamentos que surgirem.

6ª etapa 
Faça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem as dificuldades ortográficas encontradas no processo de revisão, como o uso de "x", "ch", "ç", "ss" e "s". Como opção, faça um bingo de palavras envolvendo as que apresentaram mais erros.

7ª etapa
Crie com a classe uma legenda para a correção dos textos. Abaixo, uma sugestão: 
______ : erro de ortografia 
( ): erro de vocabulário 
+ : erro de pontuação 
* : letra maiúscula 
** : erro de acentuação
8ª etapa
Escolha outro conto (sempre em conjunto com a turma) e peça que os alunos produzam uma nova versão, dessa vez individualmente. Em seguida, peça que façam a revisão e a correção para 
que os textos fiquem prontos para serem publicados no livro da classe. 

Flexibilização para deficiência intelectual Proponha que ele crie um trecho da história - pode ser o início ou o que ele considerar mais marcante na trama.

Produto final O desfecho da atividade será a produção do livro com as novas versões do conto. Cuide para que o livro seja devidamente identificado com título, relação de autores e uma apresentação, que deixe claro aos leitores que a obra em questão é resultado de um trabalho de produção e revisão de texto, criado sobre uma história já conhecida. Depois de pronto, peça que os alunos divulguem o livro na escola e mantenha sempre uma cópia à disposição para que as outras turmas possam consultá-lo.
Avaliação 
Observe se os alunos passam a utilizar em outros contextos de produção escrita os conhecimentos construídos a respeito da ortografia. Observe se argumentam para defender pontos de vista e se colaboram com o grupo.



Fonte: http://revistaescola.abril.com.br

A postagem abaixo é apenas sugestão. Utilize as produções dos alunos para verificar os erros. 











FONTE:http://sosprofessor-atividades.blogspot.com.br

PORTUGUÊS --- TEXTOS DIVERSOS











http://gutarocha.blogspot.com.br/

INTERPRETANDO GRÁFICOS E TABELAS

INTERPRETANDO GRÁFICOS E TABELAS
1º ANO


2º E 3º ANO






4º ANO









Encontrar informações em tabelas (Descritor 27) 5º ANO

1. A tabela mostra o total de visitantes na cidade de Londrina durante as estações do ano. Qual foi a estação do ano com o maior número de visitantes?



Estações do ano 
Total de visitantes (aproximadamente)
Verão 1.148
Outono 1.026
Inverno 1.234
Primavera 1.209



A) Inverno B) Outono C) Primavera D) Verão

2. Um estudante pretende se inscrever para participar de um campeonato. O valor das inscrições está apresentado na tabela abaixo:



Categoria 
Inscrições até 31/10 
Na abertura do campeonato
Profissional R$ 60,00 R$ 70,00
Estudantes R$ 30,00 R$ 35,00



Sabendo que o estudante vai se inscrever na abertura do campeonato, qual o valor que ele vai pagar?

A) R$ 30,00 B) R$ 35,00 C) R$ 60,00 D) R$ 70,00



Encontrar informações em gráficos (Descritor 28)

O gráfico abaixo mostra a quantidade de pontos feitos pelos times A, B, C e D no campeonato de futebol da escola. De acordo com o gráfico, quantos pontos o time C conquistou?


(A) 50 (B) 40 (C) 35 (D) 30

http://gutarocha.blogspot.com.br/

POEMAS DO LIVRO "A ARCA DE NOÉ" -- VINÍCIUS DE MORAES

Corujinha



Corujinha, corujinha
Que peninha de você
Fica toda encolhidinha
Sempre olhando não sei que
O teu canto de repente
Faz a gente estremecer
Corujinha, pobrezinha
Todo mundo que te vê
Diz assim, ah! coitadinha
Que feinha que é você


Quando a noite vem chegando
Chega o teu amanhecer
E se o sol vem despontando
Vais voando te esconder
Hoje em dia andas vaidosa
Orgulhosa com quê
Toda noite tua carinha
Aparece na TV
Corujinha, corujinha
Que feinha que é você!




As Abelhas






A AAAAAAAbelha mestra
E aaaaaaas abelhinhas
Estão tooooooodas prontinhas
Pra iiiiiiir para a festa. 
Num zune que zune 
Lá vão pro jardim 
Brincar com a cravina 
Valsar com o jasmim. 
Da rosa pro cravo 
Do cravo pra rosa 
Da rosa pro favo 
E de volta pra rosa. 
Venham ver como dão mel 
As abelhas do céu.


A abelha rainha
Está sempre cansada
Engorda a pancinha
E não faz mais nada
Num zune que zune 
Lá vão pro jardim 
Brincar com a cravina 
Valsar com o jasmim. 
Da rosa pro cravo 
Do cravo pra rosa 
Da rosa pro favo 
E de volta pra rosa. 
Venham ver como dão mel 
As abelhas do céu.




A Pulga


Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais pulinho
Estou na perna do freguês


Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Com mais uma mordidinha
Coitadinho do freguês


Um, dois, três
Quatro, cinco, seis
Tô de barriguinha cheia
Tchau
Good bye
Auf Wedersehen




O Gato




Com um lindo salto 
Lento e seguro 
O gato passa 
Do chão ao muro 
Logo mudando 
De opinião 
Passa de novo 
Do muro ao chão 


E pisa e passa 
Cuidadoso, de mansinho
Pega e corre, silencioso
Atrás de um pobre passarinho 
E logo pára 
Como assombrado 
Depois dispara 
Pula de lado 


Se num novelo
Fica enroscado
Ouriça o pêlo
Mal humorado
Um preguiçoso
É o que ele é
E gosta muito
De cafuné


E quando à noite
Vem a fadiga
Toma seu banho
Passando a língua pela barriga.




O Leão




Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!


Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda


Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!


Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não?
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!


O salto do tigre é rápido
Como o raio, mas não há
Tigre no mundo que escapa
Do salto que o leão dá
Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte
Pois bem, se ele vê o leão
Foge como um furacão
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não?


Leão se esgueirando à espera
Da passagem de outra fera...
Vem um tigre, como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O leão fica olhando aquilo
Quando se cansam, o Leão
Mata um com cada mão
Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez ou não?




O Pinguim




Bom dia, pinguim
Onde vais assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca


Quando você caminha
Parece o Chacrinha
Lelé da caixola
E um velho senhor
Que foi meu professor
No meu tempo de escola
Pinguim, meu amigo
Não se zangue comigo
Nem perca a estribeira
Não pergunte por quê
Mas todos põem você
Em cima da geladeira






O Pintinho




Pintinho novo
Pintinho tonto
Não estás no ponto
Volta pro ovo
Eu não me calo
Falo de novo
Não banque o galo
Volta pro ovo
A tia raposa
Não marca touca
Tá só te olhando
Com água na boca
E se ligeiro
Você escapar
Tem um granjeiro
Que vai te adotar
O meu ovo tá estreitinho
Já me sinto um galetinho
Já posso sair sozinho
Eu já sou dono de mim
Vou ciscar pela cidade
Grão-de-bico em quantidade
Muito milho e liberdade
Por fim


Pintinho raro
Pintinho novo
Tá tudo caro
Volta pro ovo
E o tempo inteiro
Terás, pintinho,
Um cozinheiro
No seu caminho
Por isso digo
E falo de novo
Pintinho amigo
Então volta pro ovo
Se de repente
Você escapar
Num forno quente
Você vai parar
Gosto muito dessa vida
Ensopada ou cozida
Até assada é divertida
Com salada e aipim
Tudo é lindo e a vida é bela
Mesmo sendo à cabidela
Pois será numa panela
Meu fim


Por isso eu digo
E falo de novo
Pintinho amigo
Então volta pro ovo
E se ligeiro
Você escapar
Tem um granjeiro
Que vai te adotar




A Cachorrinha






Mas que amor de cachorrinha!
Mas que amor de cachorrinha!


Pode haver coisa no mundo
Mais branca, mais bonitinha
Do que a tua barriguinha
Crivada de mamiquinha?


Pode haver coisa no mundo
Mais travessa, mais tontinha
Que esse amor de cachorrinha
Quando vem fazer festinha
Remexendo a traseirinha?


Uau, uau, uau, uau!
Uau, uau, uau, uau!




O Peru


Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!


O peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão


O peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!
Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro peru!


O peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando, foi dizendo
que beleza de pavão!


Foi dormir e teve um sonho
Logo que o sol se escondeu
Que sua cauda tinha cores
Como a desse amigo seu


Que beleza de pavão


Foi dormir e teve um sonho
Logo que o sol se escondeu
Que sua cauda tinha cores
Como a desse amigo seu.

EDUCAÇÃO S/A