domingo, 9 de outubro de 2016
O Que São Alimentos Orgânicos Exatamente?
Atualmente, há inúmeras pessoas que estão se dedicando a um estilo de vida saudável. Os alimentos orgânicos se tornaram populares, mas devemos reconhecer que entender o que eles são e interpretar os rótulos pode se tornar uma tarefa difícil. Será que essas pessoas estão consumindo esses alimentos de forma consciente sobre as suas propriedades e funcionalidades?
É interessante sabermos quais vantagens e desvantagens podemos obter através da substituição e inserção de alimentos orgânicos ao nosso cardápio diário. A partir de agora você poderá entender um pouco mais sobre a função desses alimentos para o meio ambiente e também suas vantagens e desvantagens as dietas.
O que são alimentos orgânicos?
O termo “orgânico” refere-se à maneira de como os produtos agrícolas são cultivados e processados. Os requisitos específicos devem ser cumpridos e mantidos para que esses alimentos sejam rotulados com tal termo.
Os alimentos orgânicos devem ser cultivados em solo seguro, não possuir qualquer modificação e devem permanecer separados dos produtos convencionais. Os agricultores não são autorizados a usar pesticidas sintéticos, genes de bioengenharia, fertilizantes à base de petróleo e fertilizantes a base de Iodo de esgoto.
Os animais biológicos devem ter acesso ao ar livre e manterem uma alimentação orgânica. Eles não podem se submeter ao consumo de antibióticos ou hormônios de crescimento.
Adotar o consumo regular de alimentos orgânicos pode ser o começo para uma vida mais saudável. Além de comer mais frutas, legumes, cereais integrais e gorduras boas, você priorizará sua segurança alimentar, sustentabilidade e uma melhor nutrição. Como os alimentos são cultivados ou criados, eles devem ser seguros pra sua saúde e para o meio ambiente.
Muitas pessoas não se sentem motivados em adotar uma alimentação orgânica devido à aparência dos alimentos, o que pode ser considerado uma desvantagem.
Benefícios
Os alimentos orgânicos podem fornecer uma variedade de benefícios. Alguns estudos mostram que eles têm mais nutrientes benéficos, como antioxidantes, se comparados aos seus homólogos cultivados convencionalmente. Além disso, pessoas com alergias a alimentos, produtos químicos ou conservantes, frequentemente se deparam com sintomas e reações adversas devido ao consumo de alimentos com pequenas quantidades de substâncias às quais são intolerantes; assim, os alimentos orgânicos oferecem menos riscos.
Os alimentos orgânicos contêm menos pesticidas. Os pesticidas são produtos químicos como fungicidas, herbicidas e inseticida, amplamente utilizados na agricultura convencional e resíduos permanecem no (e em) os alimentos que comemos.
Os alimentos orgânicos são muitas vezes mais frescos. Quantas vezes já ouvimos que comida fresca possui um sabor melhor? Os alimentos orgânicos são geralmente mais frescos porque não possuem conservantes para durarem por mais tempo. O produto orgânico é muitas vezes (mas nem sempre) produzido em fazendas menores, perto de onde é vendido.
A agricultura biológica é melhor para o ambiente. Práticas de agricultura orgânica reduzem a poluição (ar, água, solo), economizam água, reduzem a erosão do solo, aumentam a fertilidade do solo e usam menos energia. A agricultura sem agrotóxicos também é melhor para as aves próximas e pequenos animais, bem como pessoas que moram perto ou trabalham em fazendas.
Animais organicamente tratados não ingerem antibióticos, hormônios de crescimento, ou subprodutos de origem animal alimentados com produtos processados. O uso de antibióticos na produção de carne convencional ajuda a criar estirpes resistentes aos antibióticos de bactérias. Isto significa que, quando alguém fica doente a partir destas estirpes, eles serão menos sensíveis ao tratamento com antibióticos.
Os alimentos orgânicos são livres de transgênicos. Organismos Geneticamente Modificados (OGM) são alimentos, plantas ou animais cujo DNA foi alterado de forma a não se produzir na natureza ou em cruzamentos tradicionais mais comumente, a fim de serem resistentes a pesticidas ou produzir um inseticida. Na maioria dos países, culturas orgânicas não contêm OGM e carne orgânica vem de animais criados com alimentação livre de OGM orgânica.
Organismos geneticamente modificados (OGM)
Há diversos debates sobre os efeitos dos OGM na saúde e no ambiente. Na maioria dos casos, eles são importantes no aproveitamento de culturas alimentares resistentes a herbicidas e/ou para produzir insectida. Vamos exemplificar:
A maior parte do milho doce que é consumida nos Estados Unidos é geneticamente modificada para ser resistente a um determinado herbicida e para auxiliar na produção de seu próprio inseticida. Por isso, é importante ler os rótulos e atentar para a composição de sua refeição, pois você poderá ingerir alimentos acreditando ser uma escolha saudável, porém, são apenas manipulados.
Essas opções são oferecidas com o objetivo de serem semelhantes aos alimentos orgânicos, assim, menos prejudiciais à saúde. Alimentos enlatados podem conter xarope de milho ou lecitina de soja, sendo reconhecidos por conterem OGM.
Não há estudos que comprovem a segurança no consumo de OGM.
Você deve estar tentando associar os OGM aos alimentos orgânicos, então podemos destacar que esses organismos possuem um profundo efeito sobre o nível de pesticidas presentes em nossos alimentos. A maioria desses alimentos é projetada para intolerância a herbicidas.
É seguro consumir esses alimentos?
Alguns estudos têm indicado que o uso de pesticidas, mesmo em doses baixas, pode aumentar o risco de ocorrência de determinados tipos de Câncer, como linfoma, tumores cerebrais, câncer de mama, de próstata e leucemia.
Crianças e fetos são ainda mais vulneráveis à exposição de pesticidas, pois os sistemas imunitários, corpos e cérebros ainda estão em desenvolvimento. O alto consumo desses alimentos pode ocasionar atrasos no desenvolvimento, distúrbios do comportamento, disfunção motora e autismo.
De acordo com isso, gestantes são mais vulneráveis a ação de pesticidas, principalmente porque estes podem ser transmitidos de mãe para o filho no útero e também através do leite materno. O consumo a longo prazo pode causar efeitos sobre o sistema nervoso.
O uso generalizado de pesticidas tem levado ao surgimento de “super ervas daninhas” e “super bactérias”, que só podem ser mortas com venenos extremamente tóxicos, como ácido 2,4-diclorofenoxiacético.
Em vez de pesticidas ou fertilizantes sintéticos, os agricultores orgânicos dependem de diversidade biológica no campo para reduzir naturalmente o habitat para organismos de pragas. Os agricultores biológicos também propositadamente mantêm e repõem a fertilidade do solo.
Alimentos orgânicos x Alimentos não-orgânicos
O produto orgânico:
- Livre de agrotóxicos em sua produção;
- Desenvolve-se com fertilizantes naturais (esterco, adubo);
- As ervas daninhas são controladas naturalmente (rotação de culturas, capina manual);
- Insetos são controlados através de métodos naturais (aves, insetos bons, armadilhas).
O produto não-orgânico:
- Uso de pesticidas;
- Desenvolve-se com fertilizantes sintéticos ou químicos;
- As ervas daninhas são controladas com herbicidas químicos;
- Os inseticidas são usados para gerenciar pragas e doenças.
Carne e laticínios orgânicos
A carne orgânica, os produtos lácteos e ovos são produzidos a partir de animais que são alimentados com produtos orgânicos, não-OGM. Eles devem ser mantidos em condições compatíveis ao comportamento natural dos animais vivos. Ruminantes devem ter acesso a pastagens. Gado e aves orgânicos não podem ser tratados com antibióticos, hormônios ou medicamentos na ausência de doença; no entanto, eles podem ser vacinados contra a doença.
O uso de parasiticida (uma substância usada para destruir os parasitas) é estritamente regulado. Doenças de animais e parasitas são controladas principalmente por meio de medidas preventivas, tais como pastejo rotacionado, dieta equilibrada, alojamento decente e redução do estresse.
Entendendo os rótulos dos alimentos orgânicos
O que os rótulos dos alimentos, como “orgânico” e “natural” realmente significam? Compreender esta terminologia é essencial quando você está comprando alimentos orgânicos.
O ponto mais importante a lembrar é que “natural” não é igual a orgânico. “Natural” em alimentos embalados é um termo não regulamentado, que pode ser aplicado por qualquer pessoa, ao passo que a certificação “orgânica” significa que os padrões de produção foram cumpridos.
Estes padrões de produção podem variar de país para país, sendo que nos Estados Unidos, por exemplo, apenas o rótulo “USDA Organic” indica que um alimento é orgânico certificado. As etiquetas de certificação similares também são oferecidas em produtos orgânicos em outras partes do mundo, incluindo a União Europeia, Canadá e Austrália.
No Brasil, podemos destacar certificadoras reconhecidas pelo Ministério da Agricultura, como a Associação de Agricultura Orgânica (AAO) e o Instituto Biodinâmico (IBD), os quais estão presentes na avaliação dos produtos a serem disponibilizados para o seu consumo.
- 100% orgânico: Os alimentos são totalmente orgânicos ou feitos com 100% de ingredientes orgânicos podem exibir o selo USDA.
- Orgânico: Os alimentos que contêm pelo menos 95% de ingredientes orgânicos podem exibir o selo USDA.
- Alimentos feitos com ingredientes orgânicos: alimentos que contenham pelo menos 70% de ingredientes orgânicos não apresentam o selo USDA, mas podem listar ingredientes orgânicos específicos na parte da frente da embalagem.
- Contêm ingredientes orgânicos: Os alimentos que contêm menos de 70% de ingredientes orgânicos não apresentam o selo USDA, mas podem listar ingredientes orgânicos específicos no painel de informações do pacote.
Mantendo o custo dos alimentos orgânicos dentro do seu orçamento
Os alimentos orgânicos são muitas vezes mais caros que os alimentos convencionalmente manipulados. Mas se você definir algumas prioridades, pode ser possível comprar alimentos orgânicos e ficar dentro do seu orçamento de alimentos.
Você pode analisar os alimentos de acordo com seu paladar, e então comprar as versões orgânicas daqueles que você come mais e buscar as versões menos prejudiciais dos demais alimentos.
Dicas de compra de alimentos orgânicos
- Compre na temporada: Frutas e vegetais são mais baratos e mais frescos quando estão em temporada. Você também pode saber quando o produto é entregue no seu mercado. Dessa forma, você sabe que está comprando o alimento mais fresco possível.
- Compare: Compare o preço de produtos orgânicos no supermercado, mercado dos agricultores e qualquer outro local.
- Lembre-se que nem sempre orgânico significa saudável: Comidas de fast food podes ser facilmente feitas com ingredientes orgânicos. Fazer esse termo soar saudável é uma jogada de marketing comum na indústria de alimentos, mas assados orgânicos, sobremesas e lanches têm geralmente ainda muito elevados teores de açúcar, sal, gordura ou calorias. Vale a pena ler os rótulos dos alimentos com cuidado.
Por que os alimentos orgânicos muitas vezes são mais caros?
O alimento orgânico é mais trabalhoso, já que os agricultores não usam pesticidas, fertilizantes químicos ou drogas. A certificação orgânica e manter esse status pode custar caro. Alimentos biológicos para animais podem custar o dobro. As fazendas orgânicas tendem a ser menores do que fazendas convencionais, o que significa custos fixos e despesas gerais, os quais devem ser distribuídos em menores volumes de produtos hortifrutícolas. Um dos maiores fatores é que as fazendas orgânicas são muito pequenas para receber subsídios do governo.
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
Leia mais http://www.mundoboaforma.com.br/o-que-sao-alimentos-organicos-exatamente/#yUgWYL0TrDJsAkSg.99
Sinergia Alimentar – Combinações Poderosas de Alimentos...
Nós brasileiros somos criados comendo arroz com feijão, desde sempre. Faz parte de nossa cultura. É delicioso, combina com uma série de acompanhamentos, e de repente, tudo se transforma numa feijoada.
Mas, embora não tenhamos a menor ideia sobre quem foi o “chef” que desenvolveu esse prato, o que talvez não saibamos é que essa duplinha combina muito mais do que imaginamos.
A parceria arroz-feijão se complementa, ou seja, o feijão entra com a lisina, enquanto o arroz chega com a metionina.
Da mesma forma, um dia alguém decidiu acrescentar rodelas de laranja à feijoada, sem saber que a vitamina C da laranja potencializa a absorção do ferro presente no feijão. A essa alquimia entre ingredientes chamamos de sinergia alimentar, ou sinergia nutricional alimentar.
A sinergia alimentar acontece quando combinamos dois ou mais alimentos que se complementam, interagindo entre si, implementando benefícios que sozinhos não trariam.
Sinergia Alimentar e Dieta do Mediterrâneo
A dieta do Mediterrâneo talvez seja um dos casos mais comprovados de sinergia alimentar entre as dietas da moda. Ela traz alimentos muito saudáveis, como grãos integrais, vegetais, legumes, frutas e peixes, enquanto apresenta-se pobre em carnes, leite e derivados. Valoriza a gordura boa do azeite e permite inclusive uma tacinha de vinho, excelente fonte de resveratrol.
Comprovação a Partir de Estudos
Gordura animal é sabidamente prejudicial, no entanto, a ingestão de “gorduras boas” com alguns legumes e vegetais promove melhor absorção dos fitoquímicos presentes nesses alimentos.
Vamos entender um pouco melhor: um grupo de pessoas que foi submetido a uma dieta com alface, cenoura, espinafre e 2 e ½ colheres de sopa de abacate (gordura boa), absorveu 8,3 vezes mais alfa e betacaroteno das cenouras e 4,3 vezes mais luteína presente nos vegetais verdes.
Quando esses resultados foram confrontados a outro grupo que teve a mesma dieta, porém sem a gordura boa do abacate, os índices de absorção foram bem menores.
Esse é um caso de sinergia alimentar comprovada, mostrando os benefícios da combinação ideal entre alimentos.
Exemplos de Sinergia Alimentar
Há diversos casos bastante interessantes a respeito. Vamos passar a conhecer melhor a sinergia alimenta. Qualquer pessoa poderá incorporá-la à sua dieta. Seguramente só trará benefícios.
- As vitaminas B6, B9 e B12 reduzem níveis perigosos de um aminoácido que danifica nossas artérias quando muito elevado, mas esse efeito só é obtido quando as três vitaminas são consumidas em conjunto. Isoladamente, seu efeito é diferenciado.
- Abacate e tomates: Sabemos que o licopeno é um agente atuante na prevenção de alguns tipos de câncer de próstata. Os carotenoide licopeno encontrado nos tomates não são bem absorvidos pelo organismo, mas a coisa muda quando ingerimos abacate na mesma refeição.
- Aveia e suco de laranja: Muitas pessoas costumam incluir esses dois ingredientes no café da manhã, mas talvez não saibam da excelente combinação que promovem. A aveia e outros grãos integrais são excelentes para o coração. A vitamina C da laranja ajuda na estabilização dos níveis de colesterol, portanto, essa duplinha ajuda a manter nossas artérias limpas.
- Maçãs e uvas: Além de serem deliciosas quando juntas numa salada de frutas, a quercetina presente nas maçãs é excelente para combater problemas respiratórios. Ao ser combinado com a catequina das uvas roxas, promoverão a inibição da formação de coágulos no sangue, ou seja, uvas e maçãs juntas são excelentes para a saúde do coração. A catequina também é encontrada no vinho e no chá verde, portanto, a maçã com essas bebidas trará os mesmos benefícios.
- Mariscos e alho: Para quem procura uma extraproteção cardíaca, essa é a combinação ideal. Ambos podem reduzir os níveis de colesterol.
- Carne com alecrim: O alecrim, com seu poder antioxidante, é um agente natural para bloquear as substâncias cancerígenas liberadas pela carne durante o cozimento.
- Feijoada e abacaxi: Muito deliciosa, mas de difícil digestão, a feijoada costuma ter muita gordura, muito sal e tudo isso torna o processo digestivo lento. Se a sobremesa for uma fatia de abacaxi, a bromelina presente nesse fruto ajudará bastante. É uma enzima digestiva que ativará o processo.
- Brócolis e tomates: Novamente vamos citar o licopeno dos tomates, importante na prevenção do câncer de próstata, por exemplo. Nesse caso, quando combinados aos antioxidantes dos brócolis, as propriedades anticancerígenas aumentam. Isso ficou comprovado em estudos na University of Illinois, onde essa combinação diminuiu os tumores em ratos mais eficazmente do que se esses alimentos forem ingeridos separadamente.
- Vegetais verdes e limão: Espinafre, couve, agrião e todos os vegetais bem verdes possuem ferro, porém, na presença da vitamina C, ele se potencializa como quando encontrado nas carnes e nos peixes.
- Chá verde com limão: As catequinas do chá verde são poderosos antioxidantes, importantes na redução de doenças cardíacas, mas se quisermos potencializar esse chá, devemos adicionar limão. Os estudos mostraram que o ácido ascórbico dos cítricos estabiliza a absorção das catequinas.
- Chá verde com pimenta: Nesse caso, as catequinas do chá verde juntamente com a capsaicina das pimentas aumentam a saciedade e podem ajudar na perda de peso.
- Vinho e peixe: O resveratrol das uvas pode melhorar a absorção do ômega 3 dos peixes.
Sinergia Alimentar Reversa
Embora alguns alimentos, quando combinados, tornem-se superalimentos, o efeito contrário também é possível, isto é, algumas dessas combinações podem ser simplesmente desastrosas e, ao invés de interagirem entre si, acabam se anulando.
Vamos ver alguns casos:
- Leite com chá: Alguns estudos publicados no European Heart Journal sugerem que a adição do leite ao chá reduz os benefícios cardiovasculares, devido à caseína do leite se ligar aos antioxidantes do chá, o que os torna menos absorvíveis.
- Leite com chocolate: O leite reduz a absorção dos flavonoides do cacau.
- Aveia e café: O tanino do café interfere na absorção do ferro dos alimentos de origem vegetal.
- Café com leite: A cafeína inibe a absorção do cálcio.
Tabela de Sinergia Alimentar Entre Alimentos
Na tabela abaixo, fica bastante simples entender quais alimentos apresentam boa, média, ruim e péssima sinergia alimentar. Basta cruzar linhas e colunas e ver a cor em que se encontram.
A partir dessa tabela, fica bem mais fácil nos orientarmos quando quisermos combinar alimentos.
Resumindo…
A sinergia alimentar existe muito antes de receber uma nomenclatura. Temos o hábito de misturar alimentos, alguns funcionam, outros não.
Vale a pena tentar essas combinações, uma vez que estimulam a produção e absorção de vários nutrientes em nosso corpo, e estudá-las com tempo e carinho, a fim de ver quais se adaptam à nossa dieta cotidiana, o que pode ser inserido e principalmente o que deve ser retirado.
A sinergia alimentar é, antes de tudo, um hábito que deverá fazer parte cada vez mais da rotina das pessoas.
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
Leia mais http://www.mundoboaforma.com.br/sinergia-alimentar-combinacoes-poderosas-de-alimentos/#33Z1xddH4zy8e4MR.99
Como Ter Uma Barriga Tanquinho Rápido...
Como Ter Uma Barriga Tanquinho Rápido...
Existe alguém que não queira ter uma barriga tanquinho? Provavelmente não neste planeta, não é mesmo? E com o verão se aproximando, as férias na praia logo ali, você fica se perguntando como ter uma barriga tanquinho rápido. Onde quer que você olhe na internet, aparecem milhares de anúncios prometendo uma barriga chapada com um ou dois “truques simples”. Ou então, um alimento milagroso que deixará seu abdômen liso em somente alguns dias.
A boa notícia é que você não precisa de frutas milagrosas ou aparelhos caros para ter uma barriga tanquinho. Nós vamos dar a você dicas para isso sem propaganda enganosa.
OBS: Não deixe de ver também outro artigo muito interessante:
Você precisa perder gordura
Esse é o fator que irá determinar se você terá uma barriga tanquinho: sua camada de gordura abdominal. Não adianta fazer milhares de abdominais todos os dias, pois eles não irão aparecer se estiverem escondidos atrás de 7 cm de gordura. É fundamental que você esteja no peso adequado e com um baixo percentual de gordura corporal.
Portanto, além de fortalecer a musculatura da região, é necessário que você queime gordura para poder revelar seus músculos abdominais.
Cuide da alimentação
A maioria das pessoas que querem saber como ter barriga tanquinho ignora o principal fator por trás disso: uma dieta adequada. Podemos dizer inclusive que uma barriga tanquinho começa primeiro na cozinha, e continua na academia.
Sua dieta deve ser equilibrada, com proteínas magras, gorduras saudáveis e carboidratos complexos, de lenta digestão (arroz integral, feijão, batata doce). Calcula-se que uma barriga tanquinho seja 90% alimentação, apesar de vendedores de aparelhos e suplementos dietéticos tentarem afirmar o contrário.
E como deve ser uma dieta para ficar com a barriga chapada?
Rica em proteínas
O consumo diário de uma quantidade adequada de proteínas irá permitir que seus músculos se desenvolvam e que você queime mais gordura. Isso deve-se ao efeito termogênico das proteínas, que precisam de muita energia para serem digeridas.
Com poucos carboidratos
Além de reterem água, os carboidratos também promovem a liberação de grande quantidade de insulina, um hormônio que contribui para o acúmulo de gordura abdominal. E se não tiver carboidrato disponível, o corpo será obrigado a recorrer às gorduras como fonte de combustível para suas atividades. Você não deve, no entanto, eliminar os carboidratos por completo da dieta: dê preferência aos que são fornecidos pelos grãos integrais e legumes, pois possuem digestão lenta e não causarão o mesmo acúmulo de gordura.
Pobre em gorduras
As gorduras são importantes para o bom funcionamento do organismo e não devem ser eliminadas do seu cardápio. Substitua, no entanto, as gorduras saturadas de origem animal por gorduras saudáveis, como o azeite extra-virgem, as nozes, abacate e peixes de água fria (salmão, atum, sardinha).
Prefira as carnes vermelhas magras, e opte sempre que possível pelo peito de frango, peixes e proteínas vegetais, que fornecem nutrientes sem o excesso de lipídios das carnes gordurosas.
Coma alimentos naturais
Doces, frituras e refrigerantes são todos inimigos de uma barriga tanquinho. Não há como ter uma barriga tanquinho rápido só comendo alimentos processados, ricos em gordura, sal e açúcar. Você já ouviu falar um milhão de vezes, mas não tem jeito: um abdômen definido passa antes por uma dieta adequada, com muitas verduras, legumes e frutas de baixo índice glicêmico.
Além disso, os vegetais são ricos em fibras, que ajudam a melhorar o funcionamento do intestino, diminuindo o inchaço na barriga e contribuindo para deixar a região mais lisinha.
Com pouco sal
O sal também é um inimigo de quem quer ter barriga tanquinho: muitas vezes o que você acha que é gordura acaba sendo inchaço pelo consumo excessivo de sal. Nove gramas de sódio são capazes de reter um litro de água no organismo. E convenhamos, não é muito difícil passar dessas nove gramas em um único dia se você come Fast Food, salga demais a comida ou bebe muito refrigerante (os diet também têm sódio em excesso).
Faça exercícios aeróbicos
Já vimos que é preciso queimar bastante gordura para ter uma barriga tanquinho. E a maneira mais eficiente de fazer isso é através dos exercícios aeróbicos de alta intensidade. Se você já corre, treinos intervalados são excelentes para aumentar a frequência cardíaca e queimar mais gorduras.
Para quem pratica caminhada, vale a pena aumentar a intensidade e também tentar encaixar “tiros” de um minuto ao longo do exercício. Tente se exercitar por pelo menos 40 minutos, realizando de 5 a 10 tiros nesse tempo. Importante: para evitar o risco de lesões, inicie o exercício com pelo menos 5 minutos de caminhada intensa.
E se você é sedentário, não tem jeito: a menos que tenha contraindicação médica, tem que calçar o tênis e se movimentar. Pode ser caminhada, corrida, spinning, pular corda, enfim, escolha a que melhor se encaixa no seu estilo e na sua rotina.
Para garantir resultados rápidos, pratique exercícios aeróbicos no mínimo três vezes por semana.
Exercite seu abdômen
Para poder definir os músculos abdominais, é necessário primeiramente tonificá-los. Exercícios com a prancha e abdominais farão essa tarefa. Atualmente, já se sabe que os tradicionais exercícios de abdominais (crunch) não são necessariamente os mais eficientes.
Dentre os abdominais mais indicados para chapar a barriga, temos:
- “Bicicleta”
Deitado, coloque as mãos atrás da cabeça e levante as pernas, até o ponto em que as coxas fiquem perpendiculares ao chão. Levante a cabeça e toque seu joelho esquerdo com seu cotovelo direito, deixando ao mesmo tempo sua perna direita mais estendida. Contraia a musculatura do abdômen e não descanse os pés no chão.
- Reverso
De costas, semi-flexione seus joelhos e deixe as mãos ao lado do seu corpo. Tente contrair o máximo possível o abdômen e traga seus joelhos em direção ao seu peito, até o ponto de tirar a lombar do chão.
- Elevação de pernas na barra
Eleve os joelhos até fazer um ângulo de noventa graus, como na foto. O segredo do exercício é descer as pernas bem lentamente, sentindo a tensão da musculatura abdominal.
- Prancha no solo
Durante 30 segundos, mantenha seus antebraços apoiados no chão, os pés firmes e também apoiados e as pernas paralelas. Contraia o abdômen e tente fazer 3 séries de 15 repetições.
- Com a bola suíça
Apoie sua lombar na bola, deixando os joelhos flexionados e as pernas paralelas, afastadas na largura dos ombros. Mantenha os pés bem firmes no chão e deixe as mãos atrás da cabeça, como no abdominal clássico. O movimento, aliás, é exatamente o mesmo: eleve o tronco, tirando os ombros da bola. Cuidado somente para não escorregar para frente e comprometer a lombar.
Uma dica importante para os abdominais é não deixar para fazê-los sempre no fim do treino. Depois de uma hora ou mais se exercitando em alta intensidade, ou você estará cansado ou com pouco tempo para exercitar adequadamente seu abdômen. O ideal é que você faça as sequências no meio do treino, ou então reserve alguns dias na semana alguns minutinhos só para fazer os abdominais.
Para quem está começando agora, 3 séries com 15 a 20 repetições cada estão de ótimo tamanho. Vá gradualmente aumentando até chegar a 30 repetições, sempre tomando cuidado para manter a intensidade do exercício.
Veja no vídeo abaixo outros exercícios para ficar com a barriga tanquinho.
Faça musculação
Claro que você deve fazer abdominais, mas eles não são a única maneira de trazer a barriga dos seus sonhos. Existem outros exercícios que podem ajudar você a queimar gordura e a definir seus músculos.
Tente incorporar essa sequência na sua rotina de treinos para conseguir resultados mais rápidos:
- Agachamento com halteres
- Agachamento com barra
- Levantamento terra
- Desenvolvimento militar
- Elevação lateral
- Supino
- Mergulho
- Supino com pegada fechada
Para quem ainda não está habituado com a rotina na academia, é importante pedir ajuda ao professor para realizar os movimentos com a técnica adequada. A carga para cada exercício também deverá ser orientada pelo profissional, levando em consideração seu nível de condicionamento físico e seu objetivo, que é definir rapidamente o abdômen.
Conclusão
Para resumir tudo o que falamos sobre como ter uma barriga tanquinho rápido: cuide da sua dieta, faça exercícios aeróbicos intensos e acrescente o treinamento com pesos à sua rotina de abdominais. E não se preocupe somente com a quantidade de abdominais que você faz, mas principalmente com a intensidade de cada um deles.
Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
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