quinta-feira, 30 de junho de 2016

Dor nas costas? Postura correta para sentar evita lesões...

Passar muito tempo sentado na mesma posição pode trazer uma série de problemas, ainda mais se for da maneira errada. A longo prazo, o corpo fica bloqueado, aparece a sensação de cansaço extremo e as noites são mal dormidas, além do surgimento de dores crônicas. Isso tudo é resultado de não utilizar uma postura correta para sentar.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a rotina agitada e a má postura estão entre as principais causas das dores nas costas, problema que já atinge 85% da população e afeta a qualidade de vida.Manter a postura certa ajuda a evitar lesões desnecessárias. Ilustração: iStock, Getty Images
Qual é a postura correta para sentar?

Prestando atenção e adotando algumas medidas simples no dia a dia, é possível mudar os maus hábitos e se acostumar com a postura correta para sentar. Seja no trabalho ou em casa, na mesa do computador ou no sofá, é importante ficar atento à posição do corpo, principalmente quando se fica muito tempo do mesmo jeito.

O primeiro passo para manter uma postura correta para sentar é não se esparramar na cadeira, certificando-se de que está sentado sobre os ísquios, os dois ossos pontudos da bacia. Ou seja, com o quadril posicionado bem para trás. Com isso, a coluna é endireitada automaticamente, o que não acontece ao sentar se curvando para frente ou pra trás.

Outra dica é evitar cruzar as pernas, deixando as pernas ligeiramente afastadas e os pés apoiados no chão. Se não alcançar, providencie um apoio, buscando sempre manter os joelhos em um ângulo de 90 graus. Isso ajuda a não sobrecarregar a coluna lombar.

Porém, mesmo com a postura correta para sentar, não é indicado ficar muito tempo na mesma posição. Fazer pequenas pausas de pelo menos cinco minutos a cada hora de trabalho e alongarprincipalmente regiões como pescoço, braços e as mãos, para desfazer as tensões dos músculos e articulações.

Postura correta para sentar pode prevenir lesões

As lesões por esforço repetitivo (LER) são os principais problemas causados por ficar muito tempo na mesma posição. Elas se caracterizam como contusões produzidas pela tensão de manter o corpo muitas horas numa posição inadequada, sendo a maior causa de invalidez provocada por doença adquirida no trabalho.

Mas além das lesões como dores nas costas, hérnia de disco e tendinites, muitas doenças nos órgãos também estão ligadas à posição do corpo. Entre elas, enfermidades nos pulmões, rins e no estômago.

Isso porque a má postura diminui o espaço dos órgãos, a exemplo do pulmão, que não consegue inflar completamente quando o corpo está curvando. Com isso, o sangue torna-se mais pobre em oxigênio e tem dificuldade para circular e entrar nas células..

Portanto, além de evitar lesões, manter uma postura correta para sentar garante o funcionamento adequado de todo o organismo, melhora o desempenho no trabalho, ajuda a poupar energia física e ainda deixa a mente mais disposta.

http://doutissima.com.br/2016/04/15/dor-nas-costas-postura-correta-para-sentar-evita-lesoes-14827402/

Cansaço constante nas pernas pode ser sinal de doenças graves...

Quem nunca chegou ao fim do dia com a sensação de que só precisava deitar e descansar com as pernas para cima? Afinal de contas, elas sofrem com o vai e vem do dia a dia. O que nem todo mundo sabe é diferenciar essa fadiga normal do cansaço constante. Principalmente se acompanhado de outros sinais, ele pode indicar problemas sérios e causar complicações.

Independente da origem do problema, é necessário estar sempre atento e procurar um médico assim que surgirem os sintomas. A falta de tratamento e a persistência dos sinais pode prejudicar a sua qualidade de vida.Cansaço constante nas pernas e falta de ar pode indicar problemas cardíacos. Foto: iStock, Getty Images
Possíveis causas do cansaço constante nas pernas

A sensação de cansaço constante nas pernas pode ser o resultado de um ou mais fatores variados. As principais causas que desencadeiam o problema são devido a complicações nas artérias e veias, mas também pode indicar doenças cardíacas.

Cerca de 80% dos casos de pernas cansadas surgem devido ao mau funcionamento do sistema venoso, que po­de acabar causando as indesejáveis varizes. As mulheres são as mais afetadas, principalmente em fases de alterações hormonais, como a gravidez e a menopausa.

Isso é motivado por dificuldades de drenagem sanguínea relacio­nadas ao estado das veias e à insuficiência das válvulas presentes no seu interior, afetando especialmente os membros inferiores. Além da sensação de cansaço, pode ocorrer a presença de dor, inchaço nos pés, cãibras e comichão.

A falta de tratamento pode resultar em complicações sérias, como as flebotromboses, que representam o entupimento das veias com sangue coagulado, além de úlceras varicosas, que causam um aumento de pressão exercida pelo sangue sobre a pele.

Já se o paciente apresenta muita dor, além do cansaço constante, é provável que o problema seja nas artérias e não nas veias. A deficiência na circulação arterial provoca a falta de oxigênio e nutrientes no sangue para irrigar os tecidos.

Nesse caso, a sensação de cãibra nas pernas, principalmente durante exercícios físicos, é bastante comum. Quando o cansaço constante vem acompanhado de falta de ar, pode ser sinal de doença cardíaca.

Devido à dificuldade do coração em bombear o sangue para todos os órgãos, outros sintomas que podem surgir são inchaço nas pernas, indisposição, dificuldade de dormir devido a problemas respiratórios, perda de apetite e memória fraca.
Como tratar e prevenir os problemas

Problemas nas artérias e veias podem ser prevenidos e até mesmo controlados com mudanças nos hábitos do dia a dia. Parar de fumar, controlar o colesterol e triglicerídes, praticar exercícios aeróbicos ou caminhadas regularmente, controlar a pressão arterial, diabetes e doenças associadas são alguns dos cuidados.

Em caso de varizes, a cirurgia costuma ser o procedimento mais indicado para tratar o problema. Se necessário, o paciente também pode utilizar medicamentos para aliviar a dor e o cansaço constante.

Quando os sinais indicam doença cardíaca, é importante procurar um médico o quanto antes, para que seja feito o diagnóstico correto e indicado o melhor tratamento para evitar complicações.

http://doutissima.com.br/2016/04/18/cansaco-constante-nas-pernas-pode-ser-sinal-de-doencas-graves-14827611/

Saiba o que comer quando estiver com baixa imunidade

Reuniões, compromissos, tarefas do trabalho e de casa. Com tantas atribuições na rotina, aansiedade é um sintoma comum do mundo acelerado em que vivemos. Mas se engana quem pensa que sentir palpitações e ter a respiração alterada diante de acontecimentos estressantes é natural.

Sabe aquela velha história de que uma dose mínima de ansiedade pode até proporcionar energia para dar conta de tudo? A psicoterapeuta Maura de Albanesi discorda dessa lógica. “É um equívoco achar que isso estimula a pessoa a realizar o que se deseja e precisa. Ocorre o oposto, ela sesobrecarrega e se estressa. O corpo sofre com isso”, garante.
Perigos da ansiedade para a saúde

Para compreender até que ponto esse sentimento afeta a sua vida, primeiro é necessário entender o que ela significa. “Ansiedade é querer viver um futuro no agora. As pessoas ficam ansiosas pelo o que vai acontecer e não vivem o momento”, esclarece a psicoterapeuta.

Conforme Maura, ela ocorre pela necessidade que as pessoas têm de controlar tudo o que acontece e da dificuldade em saber lidar com aquilo que não está pré-definido. Como nem sempre é possível seguir uma programação, o medo bate mais forte.

De forma geral, a ansiedade é altamente prejudicial à saúde e gera sintomas físicos: elevação da pressão arterial, descompasso cardíaco e comprometimento dos processos respiratórios. “Eles surgem devido ao estresse que a pessoa sente. O ansioso vive sempre cheio de adrenalina e emite um comando para a mente, numa pressão constante”, diz Maura.

Ou seja, viver sempre acelerado ao máximo cobra seu preço. Esse comportamento, segundo um estudo da Universidade Politécnica de Hong Kong, também pode ser prejudicial no ambiente corporativo. Especialmente porque pessoas ansiosas tendem a ser menos produtivas.

“O ansioso foca apenas no que ele quer alcançar no futuro e não consegue se organizar com o que precisa ser feito no presente. Tudo isso gera mais ansiedade. Ele vê que o tempo está passando e as coisas não estão acontecendo. Então, vive uma eterna agonia”, ressalta a especialista.O ansioso está sempre pensando no futuro. Foto: iStock, Getty Images
Dicas para controlar e tratar a ansiedade

Se você se identificou com a descrição de Maura, saiba que é possível sair desse quadro. De acordo com ela, o ideal é procurar auxílio terapêutico. Nos casos mais leves, a psicoterapia em si pode ajudar, sem necessidade de intervenção com remédios.

Já nos casos em que a pessoa se encontra em um nível muito alto de ansiedade, de forma que não consegue produzir ou dormir por conta do turbilhão de informações em sua mente, pode ser necessário consultar um psiquiatra. Mas só tomar a medicação não basta.

“Embora o medicamento seja muito importante para reduzir e aliviar o estresse e mal-estar causados pela ansiedade, é através do processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento que a pessoa consegue, de fato, combater a raiz do problema”, enfatiza a psicoterapeuta.

E diante de uma crise de ansiedade? Maura ensina três dicas para driblar o problema no cotidiano:

1 – Respiração

A respiração coloca a pessoa em contato com ela mesma e deixa o foco no presente. É importanterespirar bem fundo, de forma lenta. É um processo que ajuda a relaxar.

2 – Listas

Vale anotar todas as questões que precisa ser priorizadas. O segredo é ter planejamento e tentar segui-lo sempre. Ao colocar o futuro no papel, fica mais fácil ter tranquilidade para lidar com os desafios que são do presente.

3 – Meditação

Meditar e realizar exercícios de foco e atenção são ações que ajudam a desacelerar e deixar de lado a ansiedade. Vale experimentar.

http://doutissima.com.br/2016/05/10/ansiedade-em-excesso-pode-gerar-problemas-de-saude-14829169/

Ansiedade em excesso pode gerar problemas de saúde...

Reuniões, compromissos, tarefas do trabalho e de casa. Com tantas atribuições na rotina, a ansiedade é um sintoma comum do mundo acelerado em que vivemos. Mas se engana quem pensa que sentir palpitações e ter a respiração alterada diante de acontecimentos estressantes é natural.

Sabe aquela velha história de que uma dose mínima de ansiedade pode até proporcionar energia para dar conta de tudo? A psicoterapeuta Maura de Albanesi discorda dessa lógica. “É um equívoco achar que isso estimula a pessoa a realizar o que se deseja e precisa. Ocorre o oposto, ela sesobrecarrega e se estressa. O corpo sofre com isso”, garante.
Perigos da ansiedade para a saúde

Para compreender até que ponto esse sentimento afeta a sua vida, primeiro é necessário entender o que ela significa. “Ansiedade é querer viver um futuro no agora. As pessoas ficam ansiosas pelo o que vai acontecer e não vivem o momento”, esclarece a psicoterapeuta.

Conforme Maura, ela ocorre pela necessidade que as pessoas têm de controlar tudo o que acontece e da dificuldade em saber lidar com aquilo que não está pré-definido. Como nem sempre é possível seguir uma programação, o medo bate mais forte.

De forma geral, a ansiedade é altamente prejudicial à saúde e gera sintomas físicos: elevação da pressão arterial, descompasso cardíaco e comprometimento dos processos respiratórios. “Eles surgem devido ao estresse que a pessoa sente. O ansioso vive sempre cheio de adrenalina e emite um comando para a mente, numa pressão constante”, diz Maura.

Ou seja, viver sempre acelerado ao máximo cobra seu preço. Esse comportamento, segundo um estudo da Universidade Politécnica de Hong Kong, também pode ser prejudicial no ambiente corporativo. Especialmente porque pessoas ansiosas tendem a ser menos produtivas.

“O ansioso foca apenas no que ele quer alcançar no futuro e não consegue se organizar com o que precisa ser feito no presente. Tudo isso gera mais ansiedade. Ele vê que o tempo está passando e as coisas não estão acontecendo. Então, vive uma eterna agonia”, ressalta a especialista.O ansioso está sempre pensando no futuro. Foto: iStock, Getty Images
Dicas para controlar e tratar a ansiedade

Se você se identificou com a descrição de Maura, saiba que é possível sair desse quadro. De acordo com ela, o ideal é procurar auxílio terapêutico. Nos casos mais leves, a psicoterapia em si pode ajudar, sem necessidade de intervenção com remédios.

Já nos casos em que a pessoa se encontra em um nível muito alto de ansiedade, de forma que não consegue produzir ou dormir por conta do turbilhão de informações em sua mente, pode ser necessário consultar um psiquiatra. Mas só tomar a medicação não basta.

“Embora o medicamento seja muito importante para reduzir e aliviar o estresse e mal-estar causados pela ansiedade, é através do processo de autoconhecimento e autodesenvolvimento que a pessoa consegue, de fato, combater a raiz do problema”, enfatiza a psicoterapeuta.

E diante de uma crise de ansiedade? Maura ensina três dicas para driblar o problema no cotidiano:

1 – Respiração

A respiração coloca a pessoa em contato com ela mesma e deixa o foco no presente. É importanterespirar bem fundo, de forma lenta. É um processo que ajuda a relaxar.

2 – Listas

Vale anotar todas as questões que precisa ser priorizadas. O segredo é ter planejamento e tentar segui-lo sempre. Ao colocar o futuro no papel, fica mais fácil ter tranquilidade para lidar com os desafios que são do presente.

3 – Meditação

Meditar e realizar exercícios de foco e atenção são ações que ajudam a desacelerar e deixar de lado a ansiedade. Vale experimentar.

http://doutissima.com.br/2016/05/10/ansiedade-em-excesso-pode-gerar-problemas-de-saude-14829169/

Alteração de humor tem relação com infecções, dizem estudos...

Você acorda feliz e disposto. Chega ao trabalho e, diante de um pequeno estresse, seu astral muda completamente no restante do dia. Parece familiar? A alteração de humor é comum, especialmente diante do turbilhão de acontecimentos da rotina. Mas talvez isso não tenha a ver apenas com o psicológico. Pelo menos é o que sugerem novas pesquisas.

Há 110 anos, o psiquiatra americano Henry Cotton já estudava a possibilidade de que vírus e bactérias estariam ligados a mudanças no humor e outros transtornos mentais. Na época, porém, sua teoria não foi bem aceita pela comunidade científica. Agora ela é revista.
Entenda a relação entre vírus e alteração de humor

A abordagem de que viroses, a exemplo da sífilis, ultrapassam a barreira do cérebro, atingem o sistema nervoso e levam a problemas mentais pode fazer sentido. Há casos bem pontuais em que esse padrão foi observado: o filósofo alemão Friedrich Nietzsche e o escritor francês Guy de Maupassant são alguns exemplos.

Mas será que essa relação entre vírus e saúde mental poderia ocorrer também em casos menos extremos, como pequenas alterações diárias de humor? Para Thomas Blank, pesquisador da Universidade de Freiburg, da Alemanha, a resposta é sim. Ele acabou de publicar um artigo no periódico Immunity sustentando essa associação.

A partir de sua pesquisa, o cientista detectou que a forma como o organismo humano reage a uma infecção pode alterar a atividade cerebral. Para chegar a essa conclusão, ele infectou ratos com o vírus da estomatite vesicular que, em humanos, provoca sintomas semelhantes aos da gripe.

Depois, conduziu testes para checar o comportamento depressivo dos animais. A experimentação consistia em forçar os roedores a nadarem. O resultado? Aqueles que foram contaminados ficaram imóveis. Para os ratos, isso é um sinal de desespero. Já os não infectados se comportaram normalmente.

De acordo com o pesquisador, um indicativo de que os sistemas imunológico e nervoso estão diretamente relacionados. Blank estuda ainda a relação de uma proteína chamada CXCL10 com o quadro.

Ele explica que, quando um agente externo provoca uma infecção no corpo, as células cerebrais que revestem os vasos sanguíneos produzem essa substância, capaz de danificar a funcionalidade dos neurônios na região do cérebro responsável pelo humor, aprendizado e memória.

Tal mecanismo tem a função de proteger o órgão contra a ação dos micro-organismos infecciosos, mas não sem induzir algumas mudanças de comportamento. Foi o que o pesquisador observou nos ratos: no grupo de animais que ficou paralisado, foi detectada a presença da proteína CXCL10.Sistema imunológico e transtornos comportamentais podem ter conexão. Foto: iStock, Getty Images
Transtorno de humor x infecção

Outra evidência de que alterações de humor podem estar ligadas a infecções veio da Universidade de Copenhague, na Dinamarca. Lá que foi conduzido o maior estudo sobre essa associação feito até hoje.

O pesquisador Michael Eriksen Benrós e sua equipe analisaram dados de saúde de mais de três milhões de dinamarqueses nascidos entre 1945 e 1996. Foi observado que, entre 1997 e 2010, mais de 91 mil pessoas estiveram em um hospital para o tratamento de algum distúrbio de humor.

Dentre elas, 32% já haviam ido ao hospital anteriormente por conta de uma doença infecciosa e 5% devido a patologias autoimunes. Matematicamente, uma em cada três pessoas com diagnóstico detranstorno de humor teve alguma infecção prévia ao problema.

Os pesquisadores concluíram que o risco do desenvolvimento de um distúrbio de saúde mental aumenta em 62% quando alguém já teve uma infecção séria. Mas isso não significa que todo e qualquer transtorno de saúde mental tenha, necessariamente, uma relação direta com infecções. Por isso, é sempre importante consultar um médico diante de qualquer dificuldade física ou emocional.

http://doutissima.com.br/2016/05/12/alteracao-de-humor-tem-relacao-com-infeccoes-dizem-estudos-14829263/

Uso indiscriminado de analgésicos causa problemas de saúde...

Com que frequência você sente dor de cabeça? Quantas vezes recorre aos analgésicos? Um levantamento da Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que 5% da população mundial sofra com esse incômodo de maneira regular.

No entanto, levantamento do Instituto Nacional de Excelência Clínica e da Saúde (Nice) mostra que o excesso do uso de medicamentos para combater a pode causar dependência e levar o usuário a um ciclo vicioso.

De acordo com o estudo, realizado na Grã-Bretanha, quase um milhão de pessoas sofrem com dores evitáveis, resultado do consumo desmedido de remédios analgésicos. Ou seja, vale a pena ficar de olho.


Analgésicos aumentam risco de problemas cardíacos

Mas não são apenas os pesquisadores do Reino Unido que estão preocupados com o consumo dessa medicação. Neste ano, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou diretrizes que servem de alerta sobre a utilização de analgésicos como codeína, morfina, metadona e derivados.

O órgão recomenda que esses medicamentos não sejam a primeira opção no tratamento cotidiano de dores de cabeça e nas costas. No Brasil, esse tipo de remédio é vendido sem prescrição médica e o seu uso indiscriminado está associado a arritmias cardíacas e mortes súbitas.

Segundo um estudo realizado pela University Medical Center in Rotterdam, na Holanda, com mais de oito mil pacientes, o uso contínuo de analgésicos pode aumentar em 80% os riscos de arritmia cardíaca. Ou seja, a dica é que eles sejam usados a partir de recomendação médica e não porautomedicação.

Especialistas em neurologia afirmam que a automedicação se torna um problema quando o paciente passa a consumir esse tipo de substância por 10 a 15 dias no mês. Por isso, vale a pena ficar atento à frequência das dores.O consumo de analgésicos é seguro, desde que indicado por um médico. Foto: iStock, Getty Images
Por que se preocupar com a arritmia cardíaca

Para o coração bombear sangue e realizar todas as suas funções corretamente, precisa que seu mecanismo de contração (sístoles) e relaxamento (diástoles) esteja sincronizado. Isso só acontece quando suas células agrupadas desempenham o papel de um marca-passo natural.

É o descompassos desses estímulos elétricos que leva ao processo de arritmias cardíacas. O problema é que ela nem sempre é identificada de modo simples, o que atrasa o início do tratamento. E esse é apenas um dos problemas que podem ser desencadeados pelo consumo excessivo de analgésicos.

Afinal de contas, o que serve para o seu amigo nem sempre é a melhor alternativa para você, assim como a dosagem. Não é à toa que a orientação médica é tão importante e não deve ser dispensada, mesmo nos casos mais simples.

http://doutissima.com.br/2016/05/19/uso-indiscriminado-de-analgesicos-causa-problemas-de-saude-14829289/

O tabagismo e a hérnia de disco...

O tabagismo e a hérnia de disco pode ter estreita relação. O tabagismo ainda é um grave problema de saúde pública. Existem, atualmente, mais de 1 bilhão de fumantes no mundo, a maioria do sexo masculino, e alguns dados com relação ao tabagismo são realmente assustadores.

• Metade dos usuários de cigarros morrem por problemas decorrentes do tabagismo.
• O tabagismo mata, a cada ano, mais de 5 milhões de pessoas.
• Mais de 600 mil pessoas que não fumam morrem por ano por exposições à fumaça dos fumantes
• 80% dos fumantes são pessoas que vivem em países subdesenvolvidos.
• No Brasil, 23 pessoas por hora morrem devido ao tabagismo.

Atualmente, 21% da população brasileira fuma, esse número tem caído gradualmente desde 2000, quando a porcentagem de fumantes era de 29% (vide figura abaixo)

Várias são as doenças associadas ao hábito de fumar, entre elas:

– Câncer de pulmão
– Câncer de boca
– Câncer de laringe
– Câncer de estômago
– Infarto do miocárdio
– Enfisema nos pulmões
– Impotência sexual
– Bronquite
– Trombose vascular
– Redução da capacidade de aprendizado e memorização (principalmente em crianças e adolescentes)
– Aneurisma arterial
– Rinite Alérgica
– Úlcera do aparelho digestivo
– Infecções respiratórias
– Angina

Saiba mais sobre a relação entre tabagismo e a hérnia de disco. Foto: iStock/GettyImages


O tabagismo e a hérnia de disco

Um estudo da Finlândia, publicado esse ano em uma importante revista médica, demostrou que pacientes tabagistas têm maiores chances de desenvolverem hérnias de disco. Além disso a recuperação dos pacientes fumantes é mais lenta do que em pacientes não fumantes. Há estudos mostrando que o hábito de fumar aumenta o processo de degeneração do disco intervertebral e essa é a provável explicação para os resultados encontrados pelos pesquisadores.


Os dados são alarmantes. O tabagismo aumenta em 64% as chances de “dor no ciático” e em 45% as chances do paciente precisar de uma cirurgia.


Os pesquisadores avaliaram também os efeitos da interrupção do tagabismo e concluíram que aqueles que pararam de fumar tiveram o risco de desenvolver hérnias de disco reduzido, mas não a ponto de igualar os não fumantes.


A pesquisa vem de encontro com todos os esforços que instituição governamentais têm feito para diminuir a incidência de tagabismo, um dos grandes vilões da saúde pública. Campanhas alertando sobre os riscos conseguiram uma redução expressiva do hábito de fumar mas ainda há um longo caminho a percorrer.


Benefícios de parar de fumar

Se parar de fumar agora…
• após 20 minutos sua pressão sanguínea e pulsação voltam ao normal
• após 2 horas não tem mais nicotina no seu sangue
• após 8 horas o nível de oxigênio no sangue se normaliza
• após 2 dias seu olfato já percebe melhor os cheiros e seu paladar readquire a capacidade de identificar sabores
• após 3 semanas a respiração fica mais fácil e a circulação melhora
• após 5 a 10 anos o risco de sofrer infarto será igual ao de quem nunca fumou


Quanto mais cedo você parar de fumar, menor o risco de adoecer. Quem não fuma aproveita mais a vida!


Dr. André Marques Mansano é graduado em Medicina pela Universidade Estadual de Londrina. Recebeu do Instituto Mundial de Dor o título de “Fellow of Interventional Pain Practice”, em Budapeste. Médico Intervencionista da Dor na SINGULAR e no Hospital Israelita Albert Einstein (SP). Membro da Associação Médica Brasileira (AMB), Membro do Comitê de Educação do “World Institute of Pain” e da Sociedade Brasileira dos Médicos 
Intervencionistas em Dor. Site web: http://www.drandremansano.com.br/

Esclareça todas as suas dúvidas sobre absorvente interno...

No período da menstruação, como se não bastasse o desafio de lidar com os sintomas físicos e psicológicos da tensão pré-menstrual (TPM), as mulheres ainda têm de encarar a rotina com o desconforto dos sangramentos. Para quem não quer a roupa marcando ou o risco de vazamentos, a alternativa mais comum é o absorvente interno.

Apesar disso, ele nem sempre não agrada a todas e seu uso é cercado de mitos e verdades. O ginecologista e obstetra Domingos Mantelli, porém, sustenta que qualquer mulher pode usá-lo. “Há quem sinta desconforto, mas todas podem utilizar”, afirma.É importante trocar o absorvente a cada quatro horas. Foto: iStock, Getty Images
Absorvente interno: dicas e cuidados

Optar ou não pelo uso do absorvente interno é uma escolha pessoal. Como a prioridade é o conforto, você é quem precisa decidir se o método é o ideal no seu caso. Caso resolva utilizá-lo, é importante manter alguns cuidados. “Deve haver uma troca regular a cada quatro horas, para evitar machucados e risco de infecção vaginal”, informa Mantelli.

Os cuidados de higiene são importantes, conforme ressalta o especialista, para evitar que a região vaginal se torne um meio de cultura de bactérias. Assim, você previne desconfortos e possíveis problemas de saúde.

Outro ponto importante é a escolha do produto. “Para definir o tamanho correto, o que deve ser avaliado é a intensidade do fluxo e o conforto pessoal”, indica o ginecologista. Você pode utilizar diferentes medidas – do pequeno ao grande – para testar o que melhor se adapta de acordo com a sua necessidade.

Durante a noite, o ideal é suspender o uso do absorvente interno. Se a mulher fizer questão, ele deve ser colocado exatamente na hora de dormir e retirado assim que ela acordar. Afinal, trata-se de um longo período com o mesmo protetor.
Coletor menstrual é alternativa

Para mulheres que têm alergia aos absorventes comuns, o mercado disponibiliza agora uma nova alternativa: o coletor menstrual. “É um produto feito de um plástico maleável que é introduzido na região genital, no período da menstruação, para que todo sangue fique coletado dentro dele”, explica o ginecologista.

O coletor é lavável e pode ser utilizado por anos. Tudo, é claro, desde que feita a higienização correta ao longo do uso. O recomendado é que ele seja retirado a cada três ou quatro horas paraser lavado. O método só não é indicado para mulheres com fluxo muito intenso, justamente por conta da necessidade muito constante de lavagem.

Mesmo que sejam fabricados com material hipoalergênico, é preciso ter atenção com os coletores. “Há uma pequena chance de alergia, por isso o ideal é que as mulheres que costumam ter reações evitem o uso, assim como aquelas que apresentam algum problema na anatomia vaginal”, pondera o especialista.

O que ocorre é que o posicionamento diferenciado do colo do útero ou de alguma glândula, como a de Bartholin, por exemplo, impedem a colocação adequada do coletor. “Isso pode ocasionar vazamentos ou machucar a mucosa vaginal”, conclui Mantelli.

http://doutissima.com.br/2016/06/11/esclareca-todas-as-suas-duvidas-sobre-absorvente-interno-14830311/

Trate as aftas e se livre do incômodo bucal

Se você tomou suco de limão ou se esbaldou na apimentada culinária mexicana, é possível que acabe desenvolvendo aftas. Essas lesões bucais são responsáveis pela dificuldade em mastigar os alimentos e duram aproximadamente 10 dias. 

Elas são lesões superficiais que costumam aparecer na gengiva ou interior dos lábios. As principais características são o centro esbranquiçado e o contorno avermelhado. Quem explica é a cirurgiã-dentista Júlia Abreu.

“A causa é desconhecida até hoje, mas elas podem ser acarretadas por traumas mecânicos e alimentos cítricos ou apimentados”, indica. Fatores como a deficiência do sistema imunológico, estresse, alergias, uso de cigarro e alimentação inadequada também podem contribuir para o desenvolvimento das lesões bucais.

Para evitar novas incidências, o paciente deve estar ligado nos sinais que apresentou antes das lesões. Infecções por vírus e bactérias também podem acarretar o aparecimento das aftas e todo o desconforto que elas carregam.As aftas podem ser causadas por traumas mecânicos, alimentos cítricos ou apimentados. Foto: iStock, Getty Images
Aftas podem ser evitadas?

Depende. Casos frequentes podem significar uma alteração no sistema imunológico e podem ser contornados com mudanças no cardápio e o uso de suplementos. Lesões causadas por alimentos podem ser evitadas com a exclusão de comidas muito ácidas e apimentadas da rotina. Apesar disso, os métodos preventivos ainda são incertos.

“Não existe uma receita certeira para evitar as aftas. Seu aparecimento é comum, mas cada caso deve ser avaliado individualmente”, comenta Júlia. Entre em contato com dentista ao notar a presença de lesões constantes. Exames podem ser feitos para a análise da saúde e o diagnóstico das possíveis causas.
Veja 7 alimentos que pioram as dores

Eles são perigosos e podem estimular o desenvolvimento das feridas. Conheça os sete alimentos ou bebidas que provocam dor e desconforto e devem ser evitados por quem apresenta o problema com frequência:
Abacaxi
Refrigerantes
Laranja
Limão
Chocolate
Café

Molhos condimentados

Além de cuidar da alimentação, o paciente que está sofrendo com as dores deve procurar um dentista. Medidas devem ser tomadas para acelerar o processo de cicatrização da lesão e encurtar a duração da úlcera.

“Se a razão for traumática, como um dente fraturado ou uma prótese mal adaptada, o cirurgião-dentista se preocupará na remoção da causa”, afirma. Já casos não traumáticos são amenizados com a eliminação de comidas e bebidas que prejudicam o desenvolvimento das aftas.

É importante evitar que a escova de dentes ou alimentos encostem nas lesões durante o processo de cicatrização. “Isso pode aumentar a dor e a duração da ferida”, adverte Júlia. Também evite receitas caseiras e sem aprovação de um especialista, pois elas podem piorar a evolução do quadro.

É muito importante deixar a lesão terminar seu ciclo, que dura de sete a 10 dias. Casos mais graves e frequentes podem ser tratados com corticoides de uso tópico ou sistêmico, desde que recomendados por profissional.

http://doutissima.com.br/saude/

Entenda o que é a doença inflamatória intestinal...

A Doença Inflamatória Intestinal, também conhecida como DII, ainda é pouco divulgada, mas afeta 5 milhões de pessoas em todo o mundo. Ela é composta, principalmente, pela Doença de Crohn, que pode acometer qualquer parte do trato gastrointestinal e pela retocolite ulcerativa, confinada apenas ao intestino grosso.

Apesar de não existir cura, o disgnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a controlar os sintomas, manter a saúde e a qualidade de vida dos pacientes.
Como identificar a doença inflamatória intestinal

Segundo Sinara Leite, presidente da Sociedade Mineira de Coloproctologia a retocolite ulcerativa é uma doença inflamatória do intestino grosso, caracterizada pela inflamação e ulceração da camada mais superficial do cólon. Já a doença de Crohn pode afetar qualquer área do trato gastrointestinal.

Ainda não existe uma causa comprovada para a Doença Inflamatória Intestinal, porém pesquisas apontam que uma combinação entre genética, um sistema imune reativo em excesso e fatores ambientais podem contribuir para o desenvolvimento da patologia.

Alguns sintomas que costumam se manifestar são diarreia, com ou sem sangramento retal, vômitos, perda de peso, dor abdominal e diversas queixas associadas, a exemplo da artrite, pioderma gangrenoso e colangite esclerosante primária. O diagnóstico é feito por meio de colonoscopia com biópsia das lesões patológicas.O diagnóstico precoce o tratamento adequado são fundamentais. Foto: iStock, Getty Images
Tratamento e controle da doença

Ainda não existe cura para a Doença Inflamatória Intestinal. Porém, de acordo com Sinara, a medicação ajuda a manter os sintomas sob controle e, por consequência, a aumentar a qualidade de vida do paciente.

O tratamento para a DII deve ser indicado e acompanhado por um especialista na área, pois existes diferentes possibilidades terapêuticas, cada uma delas mais adequada para um tipo específico de caso. Afinal, todos os pacientes são diferente e respondem às técnicas de maneiras variadas.

É também por conta disso que o acompanhamento constante se torna fundamental. Sinara aponta que os métodos mais comuns são à base de medicação e terapias, mas existem exceções. “Pode ser indicado o uso de medicamentos como antibióticos, corticosteroides, imunomoduladores e probióticos, além de terapias nutricionais e biológicas e, até mesmo, intervenção cirúrgica”. 

Os principais objetivos dos tratamentos para a Doença Inflamatória Intestinal são controlar os sintomas e induzir o quadro para uma remissão, além de minimizar a toxicidade dos medicamentos utilizados a curto e longo prazo, restaurando e mantendo o estado nutricional. É possível ainda promover o desaparecimento parcial das lesões inflamatórias.

http://doutissima.com.br/2016/06/13/entenda-o-que-e-doenca-inflamatoria-intestinal-14830397/

Hipertensão arterial: saiba como identificar a doença...

Conhecida popularmente como pressão alta, a hipertensão arterial é uma doença silenciosa e que representa fator de risco grave para problemas cardiovasculares. Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão (SBH), cerca de 30% dos adultos são atingidos por ela.

Após os 60 anos de idade, a porcentagem salta para mais de 50% e há, inclusive, incidência entre crianças e adolescentes: 5% deles são acometidos pelo problema. Um dos grandes desafios é o diagnóstico da condição, já que na maioria dos casos ela não apresenta sintomas. Por isso, é importante monitorar a pressão com regularidade.

O diagnóstico é feito quando o paciente apresenta, sistematicamente, pressão arterial igual ou superior a 14 por 9. As causas por trás desse cenário variam. Fatores como histórico familiar, obesidade, diabetes e uma dieta rica em sódio contribuem para desencadear o problema, que pode gerar complicações como infarto, derrame cerebral e insuficiência renal.

Quer saber mais? Confira o infográfico:

http://doutissima.com.br/2016/06/16/hipertensao-arterial-saiba-como-identificar-doenca-14830388/

Consumo de gengibre pode ajudar a tratar câncer de mama...

Muito utilizado em chás ou em raspas que podem ser adicionadas a sucos, iogurtes ou saladas, o consumo de gengibre está muito associado a benefícios para o trato intestinal e na prevenção de gripes e resfriados. No entanto, uma pesquisa recente mostra que uma substância presente na raiz também pode ajudar no tratamento do câncer de mama.
O estudo aponta que um composto presente no gengibre pode ajudar no tratamento de câncer. Foto: iStock, Getty Images
Composto ainda está em fase de testes

O composto em questão é denominado [10]-gingerol, uma substância isolada do gengibre que está em fase de testes no Laboratório de Biologia do Envelhecimento (LABEN) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

A molécula demonstra potencial para ser usada no tratamento de câncer, seja isoladamente ou em conjunto com a quimioterapia, podendo reduzir os efeitos colaterais. Ela já foi testada e obteve resultados positivos contra neoplasias mamárias, mas deve ser testada ainda também em tumores na próstata, no pulmão e no colo de útero.

Segundo a professora Márcia Cominetti, uma das responsáveis pelo estudo, o composto exerce uma atividade específica: a de matar mais células tumorais em comparação com células normais, por um mecanismo chamado de morte celular programada.

A substância possibilita que não ocorra a inflamação nos tecidos, efeito que se espera de um medicamento anti-tumoral. O estudo, que começou em 2010, foi realizado em parceria com o Departamento de Química da UFSCar, responsável por fornecer amostras de compostos de origem natural extraídos de plantas, como a catuaba e a laranja, além do gengibre.

Por enquanto, já se comprovou que a substância, além de conseguir inibir o crescimento do tumor primário de mama, também inibe metástases, que ocorrem quando células do tumor primário se deslocam e passam a afetar outros órgãos.

O [10]-gingerol mostrou inibir a multiplicação de tumores pulmonares, ósseos e cerebrais. Segundo Cominetti, a descoberta é de grande importância, já que há poucos medicamentos utilizados para combater tumores cerebrais e, nesses casos, muitas vezes a cirurgia é praticamente inviável.

Outros três benefícios do consumo de gengibre

Enquanto novos estudos não atestam a real eficácia do consumo de gengibre contra o câncer, você pode continuar aproveitando os vantagens já mais conhecidas dessa raiz. Confira três desses benefícios:
Ajuda a emagrecer

O gengibre auxilia na perda de peso porque atua como acelerador do metabolismo, estimulando a queima de gordura corporal. Os compostos 6-gingerol e 8-gingerol, presentes nessa raiz, aumentam a produção de calor e suor, o que também ajuda no emagrecimento.
Combate a azia

O raiz também é bastante utilizada para combater azia e gases intestinais. Se você sofre desses males, consuma quatro xícaras de chá ao longo do dia. A bebida quente deve ser feita na proporção de uma colher de gengibre para cada xícara de água.
Atua como antioxidante e anti-inflamatório

Para que sofre seguidamente com gripes e resfriados, o gengibre também é muito útil, graças ao seu poder antioxidante. Além disso, ele também tem ação anti-inflamatória, melhorando os sintomas de artrite, dor muscular e doenças respiratórias, como tosse, asma e bronquite.

http://doutissima.com.br/2016/06/22/consumo-de-gengibre-pode-ajudar-tratar-cancer-de-mama-14830596/

Ácido úrico e os seus efeitos no organismo...

Todo mundo já ouviu falar sobre o ácido úrico em algum momento da vida. Esse composto orgânico é resultante da quebra das moléculas de uma das proteínas encontradas nos alimentos. Em excesso, ele pode ocasionar problemas nas articulações, insuficiência renal e até mesmo o possível aumento da pressão arterial.

A elevação dos níveis pode acontecer por conta de três motivos: o indivíduo pode estar produzindo demais, eliminando pouco ou tendo a elaboração potencializada pelo uso de algum medicamento. Quando ocorre o aumento, aparecem também os primeiros sintomas desagradáveis.As dores nas articulações dos dedos são um dos principais sintomas do desiquilíbrio. Foto: iStock, Getty Images
Efeitos do ácido úrico

O ácido úrico é capaz de produzir pequenos cristais em formato de agulha quando presente em excesso no sangue. Essas pequenas farpas são depositadas em diversas regiões do corpo. Os principais afetados são as articulações dos joelhos, dedos, tornozelos e calcanhares, além dos órgãos como os rins e coração.

Alguns estudos ainda estão tentando provar as relações do ácido úrico com problemas de saúde como aumento do colesterol, depósito de gordura no fígado, hipertensão e obesidade. Essa complicação está baseada na capacidade desse composto em aumentar a retenção de sódio e, assim, erguer os níveis de pressão arterial.

O diagnóstico da alteração do composto orgânico é dado por exame de sangue. Os níveis de ácido úrico são medidos após um período de oito horas em jejum. O médico responsável pela análise irá fazer o teste e interpretar as possíveis causas das suas dores nas articulações, cálculos einsuficiência renal aguda ou crônica.
Ácido úrico: tratamento e prevenção

Quem apresenta esse distúrbio metabólico deve apostar em uma vida mais tranquila, rejeitar o uso de medicamentos diuréticos e anti-inflamatórios. O médico responsável por sua saúde ainda pode indicar alguns medicamentos para diminuir a produção do ácido úrico ou para potencializar a sua eliminação. Alguns casos pedem o uso conjunto desses fármacos.

O afetado pelo desiquilíbrio ainda deve investir em uma alimentação regrada. Alimentos comocarne vermelha, frutos do mar e miúdos devem ser consumidos em pequenas quantidades. Eles elevam os níveis de purina no organismo.

Já o leite e seus derivados são liberados no cardápio, já que eles potencializam a excreção do ácido úrico. Se possível, além de entrar em contato com médico especialista, marque consulta com uma nutricionista.

Os dois profissionais podem trazer ótimas sugestões para a melhora de sua saúde e alívio das dores. Ao seguir as recomendações, você terá a sua qualidade de vida, autoestima e tranquilidade devolvidas. Para começar, aposte nas três dicas que separamos:

Beba muito líquido: o ácido úrico é eliminado na urina e pode ser equilibrado por meio da produção de muito xixi.

Alimente-se de maneira natural: aposte nos pratos saudáveis e livres de produtos industrializados. Quanto mais natural, melhor.

Esqueça as bebidas alcoólicas: a cerveja é fonte de purina e deve ser controlada. Prefira sucos e água.

http://doutissima.com.br/2016/06/28/acido-urico-e-os-seus-efeitos-no-organismo-14830724/

Entenda como o índice glicêmico das frutas afeta o organismo...

O consumo de produtos naturais é imprescindível para quem busca uma alimentação saudável. Mas isso não significa que eles podem ser consumidos sem moderação. Para quem tem diabetes, por exemplo, o índice glicêmico das frutas deve ser bem monitorado. Quem explica é o nutricionista Breno da Silva Lozi.

“O índice glicêmico é definido a partir da comparação dos efeitos fisiológicos de alimentos contendo carboidratos, em relação à sua composição química”, explica o especialista. Essa taxa se relaciona com as respostas hormonais do corpo mediante a ingestão de determinados alimentos.
Como o índice glicêmico afeta o organismo

Os alimentos podem conter índice glicêmico (IG) alto ou baixo. Mas de que forma isso interfere no organismo? Lozi aponta que aqueles que os do primeiro grupo aceleram as flutuações de insulina e glicose no corpo. Como consequência, diminuem a sensação de saciedade – a fome volta mais rápido – e causam consumo calórico excessivo.

Já no caso dos alimentos do segundo grupo, com baixo IG, ocorre o processo oposto: a liberação de insulina e glicose é lenta e gradual na corrente sanguínea. Assim, proporcionam um aumento de oxidação da gordura, reduzem a lipogênese (síntese de ácidos graxos e triglicérides) e, consequentemente, aumentam a saciedade.

É importante ter atenção ao IG, pois o consumo de muitos alimentos – inclusive frutas – com índice elevado acaba acelerando o aumento as taxas de glicose no sangue e, eventualmente, pode levar a uma desregulação da glicose sérica. Esse problema é chamado de hiperglicemia.

“Ela ocorre quando o corpo possui pouca insulina produzida pelo pâncreas ou quando o corpo não consegue utilizar a insulina adequadamente. Neste quadro, são observados também altos níveis de açúcar na urina, vontade recorrente de urinar e, consequentemente, aumento da sede. É o caso dos portadores de Diabetes Mellitus do tipo 2”, sinaliza Lozi.

Por isso, o nutricionista sustenta que é importante manter uma alimentação balanceada e bem equilibrada. Os excessos sempre devem ser evitados, independente do alimento em questão. Essa é a melhor forma de evitar problemas.Frutas podem conter alto índice glicêmico. Foto: iStock, Getty Images
Fique atento ao índice glicêmico das frutas

As frutas nem de longe são as principais vilãs da dieta – muito pelo contrário, são boas aliadas. Mas não se pode esquecer que elas também contém carboidratos em sua composição. Conforme aponta Lozi, as que contêm IG mais alto (acima de 70) são o abacaxi, a banana, a manga, a melancia, o mamão papaia e o melão. 

Por isso, vale ter atenção às orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda a ingestão de cinco porções (o equivalente a 400 gramas) ao dia de frutas, legumes e verduras. “É o mínimo necessário para deixar o organismo resistente e protegido de doenças. Mas a quantidade ideal varia muito para cada indivíduo”, pondera o nutricionista.

A recomendação varia, justamente, de acordo com o sexo, a altura, o peso, o nível de atividade física e o fato de o indivíduo ser portador ou não de determinadas doenças. No caso dos diabéticos, segundo as diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, o plano alimentar deve ser rico em fibras, vitaminas e minerais. 

O consumo de frutas fica em torno de duas a quatro porções, sendo que pelo menos uma delas precisa ser rica em vitamina C. Seguir essas dicas pode exigir algumas adaptações na dieta, mas o resultado para a sua saúde compensa.

http://doutissima.com.br/2016/06/26/entenda-como-o-indice-glicemico-das-frutas-afeta-o-organismo-14830750/

Linfoma não-Hodgkin: o câncer que acometeu Edson Celulari

Linfoma não-Hodgkin: o câncer que acometeu Edson Celulari

O câncer é uma doença cada vez mais comum. Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), 600 mil novos casos devem ser contabilizados ao longo de 2016. Nem mesmo as celebridades ficam de fora da estatística, a exemplo do ator Edson Celulari.

Na última segunda-feira, dia 20, ele revelou que foi diagnosticado com linfoma não-Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Em trecho de um post no Instagram, Celulari escreveu que a doença foi um susto, mas que está bem, ao lado de pessoas amadas. “Estou confiante, pensando positivo e com fé sairei deste tratamento ainda mais forte”, disse.

Entenda o linfoma não-Hodgkin
Os linfomas são neoplasias caracterizadas pelo crescimento de células malignas (tumores) com origem nos linfonodos, vasos responsáveis por conduzir o líquido linfático por todo o corpo e atuar na prevenção de infecções.

Há diferentes tipos de linfomas existentes. Os não-Hodgkin incluem todos eles, menos o chamado linfoma de Hodgkin. Parece confuso? Entenda melhor suas características e diferenças:

Linfoma não-Hodgkin (LNH)

Caracteriza-se como uma neoplasia do sistema linfático, na qual as células brancas do sangue, responsáveis pelas defesas do organismo, começam a se modificar e se multiplicar sem controle, formando tumores. Pode ser indolente (de crescimento lento), agressivo (de crescimento rápido) ou possuir características de ambos os tipos.

Segundo o Inca, o número de casos da doença praticamente duplicou nos últimos 25 anos, particularmente entre pessoas acima de 60 anos. Em 2016, a instituição estima que irão ocorrer 5.210 novas ocorrências de linfoma não-Hodgkin em homens e 5.030 em mulheres no Brasil.

Entre os principais sintomas da doença estão aumento dos linfonodos do pescoço, axilas e virilha, perda de peso inexplicada, sudorese noturna excessiva, febre e prurido (coceira na pele).

Linfoma de Hodgkin (LH)

Trata-se de um câncer raro e altamente curável do sistema linfático. É mais observado em adolescentes e adultos jovens. A doença surge quando um linfócito se transforma em uma célula maligna, que pode crescer descontroladamente e se multiplicar pelo organismo.

As projeções do Inca apontam que devem ocorrer 2.470 novos casos do linfoma de Hodgkin em 2016, sendo 1.460 em homens e 1.010 em mulheres. Os principais sintomas da doença são os mesmos do linfoma não-Hodgkin.

Tratamento da doença e opções de Edson Celulari
Para o tratamento de linfomas, o médico irá solicitar uma série de exames específicos para identificar o tipo de tumor do paciente. Na maioria dos casos são necessárias sessões de quimioterapia ou associações dela com imunoterapia e radioterapia.

A quimioterapia consiste em uma combinação de duas ou mais drogas para combater as células cancerígenas. Já a radioterapia é uma forma de radiação utilizada para para reduzir a carga tumoral em locais específicos, para aliviar sintomas ou ainda para reforçar o tratamento quimioterápico, diminuindo as chances de retorno da doença.

Em todo o mundo, o tratamento do câncer está evoluindo a partir de condutas terapêuticas cada vez mais personalizadas. Por isso, o ideal é sempre conversar com o oncologista e avaliar todas as possibilidades, assim como Edson Celulari tem feito.

Fonte: Doutíssima

Lei da atração: 6 passos para conseguir tudo o que você quer

Lei da atração: 6 passos para conseguir tudo o que você quer

Você já ouviu falar da lei da atração, certo? É aquela coisa bem “O Segredo” mesmo: coisas boas atraem coisas boas, manter o pensamento positivo atrai coisas positivas, e por aí vai. A premissa da lei da atração é bem simples: para termos bons resultados do lado de fora, precisamos ter coisas boas do lado de dentro.

Em teoria, tudo isso é lindo e até poético, mas a verdade é que a vida não é um mar de rosas que nos possibilita o luxo de manter pensamento positivo com frequência. Pelos mais diversos motivos, somos frequentemente inundados com pensamentos negativos, provindos de problemas no trabalho, no namoro, em casa, na escola... Ainda assim, precisamos ter um objetivo em mente e manter o foco, e se você quer colocar a lei da atração em prática na sua vida, siga as dicas abaixo:

1 – Seja honesto com você mesmo
Você deve ter objetivos que satisfaçam às suas necessidades, e não às necessidades alheias. Não significa que você não deve pensar em mais ninguém, mas sim que é preciso entender que cada pessoa tem sua própria personalidade, que essa personalidade nos faz ter ambições e sonhos diferentes, portanto não se compare com ninguém nem se force a seguir caminhos que não são seus, só para satisfazer os desejos de outras pessoas. Atrair coisas boas funciona quando as queremos genuinamente.

Pode parecer algo meio místico em um primeiro momento, mas é cientificamente comprovado que nossos neurônios nos ajudam a conseguir o que queremos quando esse desejo é genuíno. A chave é descobrir o que você realmente quer e o que precisa ser feito para que isso aconteça.

2 – Descubra o que você quer realmente
Faça uma análise sincera da sua vida e veja se aquilo que você tem está realmente deixando de funcionar para você. Lembre se você já chegou perto desse objetivo antes – ou tentou – e como foi a experiência. O que você quer? Seja totalmente honesto na resposta.

3 – Seja criativo
O escritor Neil Gaiman apontou, recentemente em uma entrevista, que uma das chaves para a criatividade é o tédio, e que é muito difícil ficar entediado hoje em dia, com tanto entretenimento disponível em nossos celulares e computadores. Quando foi a última vez que você se permitiu ficar olhando para o teto e pensando em coisas aleatórias, sem a interferência das redes sociais ou de qualquer outra coisa?

A questão aqui não é sonhar com coisas absurdas, mas com aquilo que você quer e imaginar como seria realmente alcançar esse objetivo, afinal é fundamental sonhar e ter objetivos, mas é ainda mais interessante ter objetivos que estejam ao seu alcance e sejam realistas. O segredo aqui é ser criativo, imaginativo e realista. Não adianta sonhar em ter um unicórnio cor-de-rosa, ainda que isso seja divertido de se imaginar. Se a ideia é realmente atingir uma meta, foque no possível.

4 – Visualize em detalhes
Cada vez que pensar na casa dos seus sonhos, não pense em um local abstrato. Em vez disso, imagine a coloração das portas, das paredes, a decoração dos ambientes. O mesmo vale para sonhos com relação à sua carreira ou à sua vida social: que tipo de pessoas você teria por perto, que situações você viveria, como se vestiria?

Detalhar e ser específico é importante. Se você tivesse que fazer um desenho qualquer, certamente perderia um bom tempo imaginando o que desenhar; porém, se a tarefa fosse fazer um retângulo azul com um círculo amarelo dentro, você já saberia exatamente o que fazer e que cores usar. Especificar é extremamente importante em termos de objetivos de vida.

5 – Escreva
Uma vez que você tenha escolhido seus objetivos, escreva-os. O simples exercício de colocar as coisas no papel – ou em um documento do Word, no Bloco de Notas, tanto faz – é algo que nos deixa focados e faz com que nosso cérebro pense com clareza, o que, convenhamos, é ótimo em termos de atingir objetivos – por isso post-its e quadros de anotações fazem tanto sucesso!

6 – Tome uma atitude significativa
Em termos de anatomia cerebral, as regiões relacionadas com intenções ficam pertinho daquelas relacionada com as ações, e as duas geralmente fazem trabalho em grupo. A diferença é que apenas a intenção não faz diferença alguma em nossas vidas.

Dizer para uma cadeira sair do lugar não vai fazer com que ela saia, mas aplicar a sua força em direção a esse mesmo objeto vai, finalmente, fazer com que a cadeira mude de lugar. Coloque a mesma força e o mesmo movimento na sua vida, e você vai conseguir ver os resultados. Estipule prazos para você mesmo e os cumpra.

Quando uma ideia sai do papel e passa a ser realidade, isso é a prova de que você tem o poder de fazer as coisas – e a sensação é mais do que incrível! Por isso a lei da atração é fundamental: conhecê-la nos faz ter uma melhor noção de como podemos conseguir as coisas que queremos com a força do pensamento.

Falar apenas em força do pensamento, por outro lado, deixa implícita uma ideia de que é “só pensar”, quando, na verdade, esses exercícios de pensamento nos dão a orientação de que precisamos ter as atitudes corretas para alcançar nossos objetivos. Mantenha sempre em foco que toda diferença só acontece quando agimos de alguma forma e que a lei da atração só funciona quando você dá uma ajudinha a ela.

Fonte: Mega Curioso

Papa diz que Igreja deve pedir desculpa a gays

Papa diz que Igreja deve pedir desculpa a gays

Não é a primeira vez que o Papa Francisco se refere ao modo como ao longo dos tempos tem sido a relação do Vaticano com homossexuais, mas este domingo defendeu mesmo que os cristãos e e a Igreja Católica devem procurar o perdão de quem ofenderam.

"Eu acho que a Igreja não deve apenas pedir desculpa a homossexuais que tenha ofendido, mas deve também pedir desculpa aos pobres, e às mulheres que foram exploradas, às crianças que tenham sido exploradas (sendo forçadas a) trabalhar. E deve pedir desculpas por ter abençoado tantas armas", disse, citado pela Reuters, quando questionado por jornalistas se concordava com as afirmações de um cardeal alemão que defendeu esta semana que a Igreja deveria procurar o perdão dos gays.

O Papa falou durante quase uma hora com jornalistas que o acompanharam numa viagem à Arménia. Quando questionado sobre o massacre de Orlando – um atentado este mês numa discoteca LGBTI do estado da Florida, nos EUA, que provocou a morte a 49 pessoas –, o Papa defendeu que a Igreja nem sempre fez o que podia: "A Igreja deve dizer que está arrependida por não se ter comportado como deveria muitas vezes, muitas vezes".

Mas a mensagem não era apenas para dentro da Igreja, mas sim para toda a comunidade. "Quando eu digo a 'Igreja', eu quero dizer nós, cristãos, porque a igreja é santa; nós somos os pecadores", acrescentou o Papa. "Nós, cristãos, devemos dizer que lamentamos."

Mas mais do que isso, o chefe da Igreja Católica disse que os gays "não devem ser discriminados. Devem ser respeitados e pastoralmente acompanhados".

Não é a primeira vez que o Papa Francisco fala de um assunto sensível para a Igreja Católica. No sínodo sobre a família, em Outubro de 2015, defendeu o acolhimento de gays, mas não o seu casamento. Sem nunca se referir concretamente às pessoas que vivem à margem das regras católicas – divorciados, homossexuais, pessoas que vivem em uniões de facto –, Francisco lembrou que a Igreja que lidera “não aponta o dedo para julgar os outros” e tem o dever de misericórdia, porque “uma Igreja com as portas fechadas atraiçoa-se a si mesma e à sua missão e, em vez de ser ponte, torna-se uma barreira”.

Fonte: Público/UOL

15 minutos de exercícios por dia já diminui o risco de morte

15 minutos de exercícios por dia já diminui o risco de morte

Para pessoas com mais de 60 anos, 15 minutos de caminhada em velocidade rápida são suficientes para reduzir em 22% o risco de morte. A conclusão é de um estudo francês apresentado nesta terça-feira durante o encontro da Sociedade Europeia de Cardiologia, realizado em Sophia Antipolis, na França.

Que praticar atividade física regularmente faz bem para a saúde, todos sabem, mas colocar em prática a recomendação de realizar 30 minutos de exercícios por dia não é tão simples. Pensando nisso, pesquisadores franceses acompanharam dois grupos para verificar se uma quantidade de exercícios menor que a recomendada também era benéfica. O primeiro era composto por 1.011 pessoas com 65 anos, que foram acompanhadas durante 12 anos. No segundo, 122.417 indivíduos com cerca de 60 anos, acompanhados por aproximadamente 10 anos.

Os resultados mostraram que quanto mais atividade física, menor o risco de morte: pessoas que realizam mais atividade do que a quantidade recomendada reduziam seu nível de morte em 35%, já aqueles que realizavam a quantidade recomendada sofriam uma redução de 28% no risco, em comparação aos sedentários. Mesmo as pessoas que realizavam metade da quantidade recomendada de exercícios físicos– o equivalente a 15 minutos de caminhada moderada a vigorosa por dia – já reduziam seu risco de morte em 22%.

Fonte: Veja.com

Temer quer permitir aposentadoria só a partir dos 70 anos...

Temer quer permitir aposentadoria só a partir dos 70 anos

O governo de Michel Temer quer que a idade mínima para a futura geração se aposentar chegue aos 70 anos. A ideia, segundo uma fonte do governo que está participando das discussões, é estabelecer no projeto que será enviado ao Congresso duas faixas: a primeira, de 65 anos; e a segunda, de 70 anos, para ser aplicada só daqui a 20 anos.

Há praticamente consenso de que a reforma da Previdência em estudo deverá estabelecer 65 anos como idade mínima a partir da aprovação do texto, mas com uma regra de transição que não penalize tanto quem já está no mercado de trabalho e ainda menos quem está mais próximo da aposentadoria.

Por exemplo, se um homem já contribuiu 30 dos 35 anos que determinam a lei atual e tem 50 anos, ele não terá que trabalhar mais 15 anos, até os 65. Haverá uma transição. O objetivo do governo é elevar a idade média das pessoas ao se aposentarem. Hoje, é de 54 anos.

Os que entrarem no mercado de trabalho a partir da sanção da nova regra se enquadrarão integralmente na faixa de 65 anos. Mesmo que o governo envie o projeto ao Congresso ainda este ano, dificilmente ele será aprovado antes de 2017.

— Se vamos estabelecer a idade mínima agora, já podemos pensar nas próximas décadas, deixando uma faixa mais alta para a futura geração, que está longe ainda de entrar no mercado de trabalho. Agora, a adoção dos 65 anos como idade mínima terá uma regra de transição muito clara para não prejudicar quem já está no mercado de trabalho há mais tempo — afirmou um integrante do governo Temer.

As fórmulas para esta regra de transição ainda estão sendo analisadas pelo governo, mas levarão em conta o tempo de contribuição dos trabalhadores e o período que falta para a aposentadoria. Apesar de o presidente Michel Temer ter declarado na última sexta-feira ser a favor de que as mulheres se aposentem levemente mais cedo do que os homens, a intenção da equipe econômica é, a longo prazo, fazer com que a idade para ambos os sexos coincida.

Haverá reunião entre governo e as centrais sindicais, da qual poderá sair a primeira versão da reforma da Previdência. O Planalto ainda tem dúvida sobre a apresentação de um documento para evitar um “pacote pronto”, porque busca entendimento com os sindicatos, que têm se mostrado inflexíveis especialmente quanto a alterações na regra que afetem quem está no mercado de trabalho ou próximo da aposentadoria. A decisão sobre apresentar ou não essas linhas gerais será definida em cima da hora, dependendo do clima entre governo e sindicatos.

— As centrais resistem em praticamente todos os pontos, mas estão começando a assumir a responsabilidade. A previdência não é um problema do governo, que passa; mas de quem vai se aposentar. Se o governo não fizer nada rápido, o Brasil vai acabar daqui a uns anos como países europeus que quebraram — disse uma alta fonte do governo.

A expectativa do governo é receber algumas ideias das centrais na reunião de amanhã, mas há impasse. Os sindicatos querem a manutenção da regra 85/95 (soma entre idade e tempo de contribuição para mulheres e homens, respectivamente) e pedem, em vez de mudanças estruturais no sistema, que o governo faça uma fiscalização rigorosa nos gastos com os recursos previdenciários.

— Queremos que o governo abra a caixa-preta da Previdência. O trabalhador não é o responsável pelo deficit que existe no sistema — disse ontem o vice-presidente da Força Sindical, Miguel Torres, que estará amanhã em Brasília para a reunião no Palácio do Planalto.

Medidas que afetam quem ainda não entrou no mercado de trabalho, no entanto, causam menos polêmica entre as centrais. Segundo Miguel Torres, não há entre as centrais uma decisão sobre o tema.

Há dois pontos apresentados pelas centrais que o governo vê com bons olhos: a abertura de um programa de refinanciamento de débitos inscritos na dívida ativa com a Previdência e a revisão das isenções às entidades filantrópicas.

A Previdência do setor rural é outro ponto polêmico. Os sindicatos afirmam que este responde pela maior parte do deficit do sistema. O governo busca discutir esse problema em mesas separadas. Ouviu as queixas dos sindicalistas, mas quer discutir alternativas com os ruralistas para não contaminar as discussões.

Uma fonte do governo disse que alguma medida terá de ser adotada para reduzir as despesas previdenciárias deste setor.

Fonte: O Globo