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domingo, 19 de junho de 2016
O que é natureza e sociedade?
A partir dos 4 anos é preciso educar as crianças para a curiosidade na Educação Infantil, natureza e sociedade corresponde ao eixo de aprendizagens sobre o mundo físico e social. Entre 4 e 5 anos as crianças são capazes de dar explicações mais elaboradas e menos fantasiosas (mesmo que ainda distantes da explicação científica formal) para os fenômenos naturais - como a diferença entre o dia e a noite, por exemplo - e da sociedade em que vivem. Atividades de exploração dos espaços, do ambiente e as investigações sobre diferentes temas da natureza e da cultura são imprescindíveis para que os pequenos sejam educados para a curiosidade.
A partir dos 4 anos, as crianças começam a pensar a partir de evidências. Isso significa que algumas experiências do cotidiano levam os pequenos a formar esquemas de percepção que os ajudam a antecipar o que é natural que ocorra em várias situações da rotina. Aos poucos, a criança passa a identificar a distribuição usual de alguns objetos no espaço e também a sucessão temporal que caracteriza essas situações - como encontrar a escova de dente no banheiro e colocar a pasta na escova antes de começar a escovação, por exemplo.
Se as atividades constantemente repetidas na rotina são fundamentais para dar segurança às crianças, é igualmente importante oferecer a elas situações de exploração e investigações controladas e guiadas por você, que permitam a participação ativa de todos. Só assim os pequenos vão desenvolver novas aprendizagens e adquirir novos conhecimentos sobre o mundo, que vão além dos hábitos aprendidos nas atividades do eixo de identidade e autonomia (leia o roteiro didático sobre este eixo de aprendizagem na creche).
Por isso, na rotina da Educação Infantil, estimule que as crianças vivenciem e interajam com os espaços e os objetos, sozinhos e sob a sua orientação. Responda às perguntas feitas pelos pequenos com clareza e instigue os momentos de pesquisa, com a elaboração de problemas simples, que possam ser resolvidos. Atividades de misturas e análise de objetos são muito bem vindas, assim como a convivência em diferentes espaços, observando as características de plantas e de animais. Mas somente isso não basta. Também é no eixo natureza e sociedade que se desenvolvem noções de respeito e valorização da diversidade étnica e cultural.
A especificidade do trabalho na pré-escola
Quando chegam à pré-escola, as crianças normalmente já sabem se comunicar oralmente. Dos 2 aos 6 anos, o vocabulário praticamente dobra a cada ano e a pronúncia das palavras evolui consideravelmente. Isso contribui para que elas consigam atribuir explicações cada vez mais lógicas para os fenômenos cotidianos e desenvolvam as aprendizagens contempladas no eixo natureza e sociedade.
Vale lembrar, que o termo "lógica" para a criança, tem um significado diferente da lógica do adulto. A criança tem uma maneira muito peculiar de entender o mundo e, à medida que cresce, tem acesso a novas informações e experiências e esquece seu antigo modo de pensar - reformula suas hipóteses.
Já no primeiro ano de vida, o bebê adquire certa noção de abstração. Ele começa a perceber que os objetos ao seu redor existem independentemente da possibilidade de enxergá-los. Este é o chamado conceito de permanência dos objetos. Com a aquisição da linguagem, a criança acessa o território do simbólico: quando uma palavra, uma expressão corporal ou um desenho representam um objeto ou conceito e, com base na associação de alguns deles, cria-se uma ideia.
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, "na pré-escola, os pequenos devem saber como observar fenômenos constantes e esporádicos, distinguir luz e sombra, quente e frio, liso e áspero, escolher critérios de classificação dos objetos, contemplar modelos e reconhecer materiais diferentes". Organizar brincadeiras, experiências, problemas que possam ser investigados e jogos que envolvam conhecimentos relacionados à natureza, à cultura e às tradições são atividades fundamentais para as crianças de 4 e 5 anos.
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RAPUNZEL...
RAPUNZEL
ERA UMA VEZ UM CASAL QUE MORAVA EM UMA CASA MODESTA, JUNTO A UM PALÁCIO. PERTO DO PALÁCIO, HAVIA UM MARAVILHOSO POMAR, CERCADO POR UM MURO MUITO ALTO. DENTRO DELE, HAVIA UM POMAR DE MAÇÃS.
CERTO DIA, A ESPOSA PEDIU AO MARIDO QUE LHE TROUXESSE UMA DAS MAÇÃS DO POMAR. MESMO COM RECEIO, POIS SABIA QUE A DONA DO CASTELO ERA UMA FEITICEIRA, RESOLVEU ATENDER O PEDIDO DA ESPOSA. FOI À NOITE ATÉ O JARDIM E ESCOLHEU UMA MAÇÃ. BEM NESSE MOMENTO, APARECEU A FEITICEIRA DO CASTELO:
- AH! ESTÁ ROUBANDO UMA MAÇÃ DO MEU POMAR? VOU CASTIGÁ-LO!
- POR FAVOR, NÃO ME CASTIGUE!
- ESTÁ BEM – A FEITICEIRA PENSOU MELHOR E CONTINUOU – COMO VOCÊ É POBRE E NÃO PODE ME DAR RIQUEZAS, ME PROMETA SEU PRIMEIRO FILHO EM TROCA DA MAÇÃ.
COMO O HOMEM ERA CASADO HÁ MUITO TEMPO E NÃO TINHA FILHOS, ACEITOU A PROPOSTA DA BRUXA.
MESES DEPOIS, SUA ESPOSA FICOU GRÁVIDA E DEU À LUZ UMA FILHINHA LINDA, DE NOME RAPUNZEL. MESMO MUITO TRISTES, CUMPRIRAM A PROMESSA E ENTREGARAM A MENINA À FEITICEIRA.
OS ANOS SE PASSARAM E RAPUNZEL VIVIA EM UMA TORRE DO CASTELO. TINHA OS CABELOS MUITO COMPRIDOS, POIS NUNCA TINNAM SIDO CORTADOS. ENTÃO, A FEITICEIRA FEZ DELES UMA LONGA TRANÇA E, POR ELAS, SUBIA E DESCIA DA ALTA TORRE.
CERTO DIA, UM PRÍNCIPE PASSAVA POR ALI E PERCEBEU RAPUNZEL À JANELA. FALOU-LHE, SEM PERCEBER A BRUXA POR PERTO. FELIZ COM A NOVA COMPANHIA, RAPUNZEL LHE JOGOU AS TRANÇAS E ELE SUBIU À TORRE. FALOU PARA A MENINA SOBRE TODAS AS MARAVILHAS DO MUNDO E ELA QUIS QUE ELE RETORNASSE.
AO DESCER PELAS TRANÇAS, A MALVADA BRUXA PEGOU UMA TESOURA E CORTOU-LHE AS TRANÇAS. O PRÍNCIPE CAIU DA ENORME ALTURA E FOI PARAR DESMAIADO EM CIMA DE PLANTAS ESPINHENTAS.
RAPUNZEL IMPLOROU À BRUXA QUE A DEIXASSE SOCORRER O PRÍNCIPE, QUE ESTAVA MUITO FERIDO. A FEITICEIRA NEGOU SEUS PEDIDOS.
MAIS TARDE, AO ACORDAR, O PRÍNCIPE COMEÇOU A ANDAR SEM RUMO, POIS AS PLANTAS HAVIAM FERIDO SEUS OLHOS, E ENTÃO DESAPARECEU.
DESDE AQUELE DIA, A MOÇA SÓ PENSAVA EM SAIR DALI, MAS FINGIA QUE NADA ACONTECIA, PARA QUE A FEITICEIRA NÃO DESCONFIASSE. TODOS OS DIAS, RAPUNZEL MEDIA O TAMANHO DOS CABELOS E, QUANDO CHEGOU O TEMPO EM QUE AS TRANÇAS ATINGIRAM O MESMO COMPRIMENTO DE ANTES, ELA PRENDEU AS TRANÇAS ÀS BARRAS DA JANELA E DESCEU. LÁ EMBAIXO, CORTOU SEU CABELO.
RAPUNZEL COMEÇOU A CAMINHAR PELO MUNDO EM BUSCA DE SEU PRÍNCIPE. ACHOU-O NUM DESERTO, CANSADO DE ANDAR. A MENINA CHOROU DE FELICIDADE E SUAS LÁGRIMAS FORAM CAINDO NOS OLHOS DO PRÍNCIPE. COM ISSO, O RAPAZ VOLTOU A ENXERGAR.
OS DOIS SE CASARAM E FORAM FELIZES PARA SEMPRE.
Objetivo: usar texto Rapunzel como apoio a outras atividades.
RECEBIDO DO BLOG DA PROFESSORA JANAÍNA SPOLIDORIO
Trabalhando com lixo... -- Lixo que vira brinquedo...
Trabalhando com lixo... -- Lixo que vira brinquedo...
Hoje em dia, vivemos a chamada "era do descartável". Todos OS produtos que adquirimos vêm em embalagens que são imediatamente descartadas quando seu conteúdo é consumido. Esse material desprezado é chamado de sucata. O que você faz com a sucata? Joga for a. Você e OS outros 6 bilhões de habitantes do planeta. Considerando que cada pessoa produz em média 1kg de lixo por dia - incluindo materiais orgânicos - imagine a enorme quantidade de detritos acumulados ao longo do tempo!
Agora dá pra entender por que o destino do lixo é considerado um problema tão grave, não é mesmo? Por isso, é importante saber que existem muitas formas de aproveitar esses materiais. A mais importante delas é a reciclagem. Se você ainda não separa o lixo reciclável, está na hora de começar! Todos OS objetos feitos de alumínio, vidro, papel ou plástico deve ser separados em um saco exclusivo.
Em alguns locais, caminhões DA prefeitura recolhem OS recicláveis uma vez por semana. Outra alternativa é levar o lixo reciclável a um posto de coleta. No final dessa matéria, você encontra links com indicações de locais que recebem esse tipo de lixo em São Paulo. Existem também OS catadores de material reciclável, aqueles que passam com suas carroças pela rua. Else vendem o material que recolhem e muitos conseguem sustentar a família com este trabalho.
A sucata também serve de matéria-prima para produtos artesanais, que podem se converter numa fonte de renda. Muitas pessoas a usam para a confecção de luminárias, bolsas, bijuterias, peças de decoração e muitos outros objetos. Já as crianças podem transformar a sucata em brinquedos! Além de divertida, essa atividade é uma ótima oportunidade para ensinar aos pequenos a importância DA reutilização do lixo.
Trabalhar com sucata também ajuda as crianças a desenvolver a criatividade, a imaginação e o senso estético, além de resgatar a importância do próprio brinquedo. Abaixo, confira nossas sugestões de brinquedos que vocês podem construir. Mas, não deixe de oferecer vários materiais ao seu filho e deixar que ele mesmo descubra novas formas de utilizá-Los. Mãos à obra!
BILBOQUÊ
Material:
1 copo de papel ou plástico usado (ou uma garrafa pequena de refrigerante cortada ao meio)
Barbante
1 folha de papel usado
Fita crepe
Tinta guache
Como fazer:
Amasse o papel até formar uma bolinha. Envolva a bolinha de papel com fita crepe e pinte. Corte cerca de um metro de barbante e Cole uma das pontas na bolinha, com fita crepe. Pinte o copo e faça um furinho na base. Passe o barbante pelo furinho (de for a para dentro do copo), dê um nó e use fita crepe para fixar. O objetivo desta brincadeira é segurar o copo com uma das mãos e tentar colocar a bolinha dentro, sem tocar nela.
TEATRO DE BONECOS
Material:
1 caixa de sapatos
Palitos de churrasco
Papel
Canetas coloridas
Estilete
Fita adesiva
Como fazer:
Peça para seu filho imaginar uma história. Peça, então, para ele desenhar OS personagens dessa história. Recorte cada personagem e Cole na extremidade dos palitos com fita adesiva. Em seguida, ele deverá desenhar o cenário onde acontece essa história, no fundo DA parte interna DA caixa de sapatos. Agora apóie a caixa na mesa, em uma das faces laterais, com o cenário ao fundo ? cuidado para não deixá-lo de cabeça para baixo. Posicione-se de frente para o desenho e, com o estilete, faça uma abertura na face DA caixa que está apoiada na mesa (a abertura deve ser paralela ao fundo DA caixa, onde está o desenho, e deve ter cerca de três centímetros de largura em toda a sua extensão). Através dessa abertura, a criança coloca OS palitos (por baixo) e movimenta OS bonequinhos de um lado para o outro do cenário. Agora é só fazer uma Linda apresentação!
DOMINÓ
Material:
Revistas velhas
Papelão
Caneta
Tesoura
Como fazer:
Folheie revistas velhas, escolha 28 figuras pequenas e recorte. Corte o papelão em 28 retângulos de 5 cm X 10 cm. Faça um risco dividindo cada retângulo em duas metades. Em uma metade, será colada uma figura. Na outra, será escrito o Nome de uma outra figura. Faça isso em todas as peças, certificando- se de escrever OS nomes de todas as figuras. O jogo vai começar! Coloque uma peça na mesa e distribua as demais entre OS participantes. Um de cada vez, OS jogadores devem encaixar o Nome à imagem correspondente ou vice-versa, até que não sobre mais nenhuma peça na mão.
CASINHA DE BONECAS
Material:
Caixas de fósforos
Cola branca
Papel sulfite
Lápis de cor
Como fazer:
Você já imaginou quantas coisas dá para fazer com caixas de fósforos? Se você empilhar três caixas, poderá ter uma cômoda com gavetas! Se colar uma caixa perpendicular à outra, elas viram um lindo sofá. Três caixas coladas uma à outra, horizontalmente, viram uma cama. Enfim, é possível "mobiliar" vários cômodos apenas com este material. Antes de montar os móveis, cubra-os com papel sulfite, para poder pintar e desenhar os detalhes de cada objeto.
BOLICHE
Material:
10 garrafas plásticas (de refrigerante)
Jornal
Fita Crepe
Cartolina
Caneta
Como fazer:
Corte pequenos pedaços de cartolina e numere-os de 1 a 10. Com a fita crepe, fixe cada número em uma garrafa. Amasse algumas folhas de jornal até formar uma bola e passe bastante fita crepe envolvendo a bola, para deixá-la firme e pesada. Pronto! Disponha as garrafas como se fossem os pinos do boliche (uma fileira com quatro bolas, uma com três bolas, uma com duas bolas e a última com uma bola só, bem na frente).
A uma distância de pelo menos cinco metros, a criança rola a bola no chão, em direção às garrafas, para tentar derrubá-las. A pontuação é calculada de acordo com os números correspondentes às garrafas que forem derrubadas. Quem somar mais pontos em cinco rodadas, vence. A cada rodada, as garrafas devem ser recolocadas no lugar, mas em posições diferentes, e sem que a criança possa visualizar os números.
QUEBRA-CABEÇA
Material:
1 imagem retirada de revista ou jornal
Cola
Papelão
Tesoura
Como fazer:
Recorte um pedaço de papelão do tamanho da imagem que seu filho escolheu. Cole a imagem no papelão e espere secar. Corte o papelão em pedaços quadrados ou triangulares, do mesmo tamanho ou de tamanhos diferentes, conforme você preferir. Para brincar, é só embaralhar as peças e tentar reconstruir a figura.
VAI E VEM
Material:
2 garrafas de refrigerante
Tampas coloridas de xampu ou de material de limpeza (lavadas e secas)
Fio de varal (2 pedaços de 3m)
Fita crepe
Como fazer:
Corte cada garrafa no meio. Você vai utilizar as metades de cima, isto é, as que têm gargalo. Passe os dois fios por dentro de uma metade, do gargalo para o centro. Em seguida, passe os fios pela outra metade, do centro para o gargalo. Encha as metades com as tampinhas coloridas, para dar um visual bonito, e passe fita crepe para juntar as duas partes das garrafas, formando um cilindro. Dê um nó nas extremidades de cada fio. Duas crianças participam dessa brincadeira, cada uma fica de um lado, segurando uma ponta do fio em cada mão. Conforme elas abrem e fecham os braços, o cilindro desliza pelo fio de um lado para o outro.
DINOSSAURO
Material:
2 garrafas de refrigerante vazias
1 caixa de sapatos
Fita crepe
4 caixas de fósforos
Jornal
Cola
Tinta colorida
1 caixa vazia de filme fotográfico
Como fazer:
Corte as duas garrafas no meio e separe as metades de cima (que têm os gargalos). Junte essas duas metades pela parte recortada, com fita crepe, formando um cilindro ? esse será o corpo do dinossauro. Encaixe a caixa de filme fotográfico em um dos gargalos e cole com fita crepe ? esse será o focinho do dinossauro. Com fita crepe, fixe as caixas de fósforos no corpo do dinossauro, duas de cada lado, formando as patas.
Desmonte a caixa de sapatos e use o papelão para recortar um triângulo comprido, que será a cauda. Fixe a cauda no outro gargalo, também usando fita crepe. Use o papelão para fazer também a crista do dinossauro, no formato que você quiser (pode ser triangular ou ondulado), e fixe a crista nas ?costas? do dinossauro. Por fim, corte o jornal em pedaços, passe na cola e vá grudando em toda a superfície do dinossauro, em várias camadas. Espere a cola secar. Agora, é só pintar o dinossauro de verde e desenhar os olhinhos, a boca e outros detalhes na cor preta ou vermelha.
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Senta que la vem história...
Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita.
Ela freqüentava a escola local.
Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja.
Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina. 'como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?'.
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo.
Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola.
Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: 'mulher, você não acha uma vergonha que
nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços?
Que tal você ajeitar a casa?
Nas horas vagas, eu vou dar uma pintada nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim.'
Logo mais a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes.
Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores , usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo o bairro estava todo transformado.
Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxilio das autoridades.
Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários no bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra.
Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro.
Ele fez o que podia, deu a sua parte.
Fez o primeiro movimento que acabou fazendo com que as outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontam os buracos da rua, as crianças à solta sem escolas e a violência do transito?
Lembramos que é difícil mudar o estado total das coisas.
Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.
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