sábado, 11 de abril de 2015

Sequência Didática A Bailarina

Você conhece meninas que gostam de dançar, que querem ser bailarinas? Vamos agora conhecer o poema A BAILARINA, de Cecília Meireles.

A BAILARINA

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.
Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá.
Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
não fica tonta nem sai do lugar.
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu.
Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.
Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.
MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. p. 24. A bailarina

Atividades Sugeridas de Leitura e interpretação
1) Leitura do texto em forma de jogral.
2) Em grupo, dramatizar as ações da bailarina.
3) Imagine a bailarina do texto e desenha-a.
4) O que é preciso para alguém ser bailarina?

Reflexão sobre a língua

1) Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

As palavras destacadas “menina,pequenina e bailarina” são rimas. Rimas são palavras que terminam com o mesmo som.

2) Agora pinte da mesma cor as palavras que rimam: 
ré cá menina sorri fá crianças véu lá

3) Construa um acróstico com a palavra “Bailarina”:
B –
A –
I –
L –
A –
R –
I –
N –
A –

4) Preencha a cruzadinha respondendo às perguntas:
(a) Qual a personagem principal do texto?
(b) O que a menina põe no cabelo?
(c) De onde caiu o véu?
(d) O que a menina também quer fazer?
(e) Qual o tamanho da menina?
(f) O que ela inclina para cá e para lá?



5) Confira as palavras da cruzada com o quadro abaixo:


6) Pesquise, recorte e cole outras palavras com a letra b.

7) Todas as crianças têm sonhos como a menina do texto que quer ser bailarina. Qual é o seu sonho? Fale dele em forma de desenho ou texto escrito.

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Trabalhando com nomes


O trabalho com o nome próprio do alfabetizando, na comparação com os de seus colegas de classe e o de seu professor, incentiva o estabelecimento e a articulação de relações lógicas e matemáticas imprescindíveis na construção do código de escrita alfabético e consequentemente, por serem generalizáveis a outros objetos de conhecimento, na construção de conhecimentos em diferentes áreas.
Trabalhando com nomes

Para o alfabetizando o resgate do seu nome, voluntariamente, no processo de alfabetização, o trabalho com o próprio nome deve fazer parte da rotina do planejamento pedagógico e ser desenvolvido com critério, com objetivos bem definidos, dentro de um contexto, com embasamento teórico específico, com suporte na psicogênese da língua escrita e no conhecimento das necessidades cognitivas específicas do grupo e de cada alfabetizando, em particular.

MATERIAIS QUE O PROFESSOR DEVERÁ FAZER

1- CRACHÁ – em cartolina, com o nome de cada aluno. Os nomes devem ser escritos na frente em caixa alta e no verso em cursiva. O tamanho do crachá deve corresponder ao tamanho do nome; por exemplo, o crachá do Luís será menor que o do Alexandre. A diferença no tamanho tem por objetivo levar o alfabetizando a discriminar a quantidade de letras, de maneira objetiva, e a diferença nas cores ajuda a discriminar modos diferentes de escrever as letras.

1) Assim como as casas dos bichos, as nossas casas também são diferentes (comentar).

a) Como é a sua casa?

b) E as casas que ficam próximas à sua, como são?

2- PRISMA – em cartolina do mesmo tamanho, um para cada aluno. Escreve os nomes, de um lado, em letra caixa alta e, do outro, em letra cursiva. Fazer os prismas com o mesmo tamanho para todos os nomes tem por objetivo levar a criança a constatar que o espaço pode ser o mesmo para palavras de tamanhos diferentes.

3- LISTÃO – em papel bobina, em letra caixa alta, com os nomes de todos os alunos da classe, seguindo a ordem numérica do da chamada. Usar cores diferentes daquelas do crachá e do prisma. Deve ficar afixado na sala , em lugar visível.


4- GRADE DE NOMES – com os nomes de todos os alunos, em letra bastão. O nome do professor também deve constar nessa folha. Serão feitas cópias dessa lista para atividades diferenciadas, individuais e/ou em grupo, no decorrer do ano.
1º ANO A – PROFESSORA JOELMA
ALAN DANIEL REGINA PEDRO
FERNANDO ALEXANDRE A DANIELA THAMIRES
PIETRO GISELE ALEXANDRE V. EDUARDO
ANDRÉIA VICTÓRIA JÚLIO AMANDA
KARINA CARLOS ROBERTA WESLEY
THIAGO MARCELO CARLOS EDUARDO SOPHIA
THAYS PRISCILA PATRÍCIA CRISTIANO


5- LISTA DE PRESENÇA – uma com os nomes das meninas e outra com os nomes dos meninos, ambas em letra caixa alta. Depois de alguns meses, a mesma lista poderá ser feita com a sequência de nomes do listão e também em letra cursiva. Será preenchida semanalmente por todos os alunos presentes. A cada semana, nova lista é feita, de acordo com os dias do mês.


1º ANO A – PROFESSORA JOELMA
MENINOS SEGUNDA FEIRADIA: _____ TERÇA FEIRADIA: _____ QUARTA FEIRADIA: _____ QUINTA FEIRADIA: ______ SEXTA FEIRADIA: _____
ALAN 
ALEXANDRE A. 
ALEXANDRE V. 
CARLOS 
CARLOS EDUARDO 
CRISTIANO 
EDUARDO 

1º ANO A – PROFESSORA JOELMA
MENINAS SEGUNDA FEIRADIA: _____ TERÇA FEIRADIA: _____ QUARTA FEIRADIA: _____ QUINTA FEIRADIA: ______ SEXTA FEIRADIA: _____
AMANDA 
ANDRÉIA 
DANIELA 
GISELE 
KARINA 
PRISCILA 
ROBERTA 
6- ALFABETO – com letras escritas em diferentes tipos, com ênfase na letra bastão. Além do material específico com nomes, o professor deve afixar o alfabeto na sala de aula, para consultas diárias relacionadas com os nomes dos alunos e seu próprio nome.

Fonte: Livro: Alfabetização: um processo em construção, RUSSO, Maria de Fátima, Saraiva, 2012. P. 63 a 70.

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Atividades para nível pré-silábico

Professora, lembre-se que antes do trabalho da criança com as atividades para nível pré-silábico propostas, ou seja, com as atividades escritas, faz-se necessário um amplo trabalho do professor com material concreto e vivências. As atividades sugeridas abaixo irão preparar a criança para um melhor desempenho nas atividades escritas e darão suporte durante todo o processo de alfabetização.
Atividades para nível pré-silábico
Trabalho intenso com os nomes das crianças, destacando as letras iniciais: atividades variadas com fichas, crachás e alfabeto móvel.
Contato com farto e variado material escrito em revistas, jornais, cartazes, livros, jogos, rótulos, embalagens, textos do professor e dos alunos, músicas, poesias, parlendas, entre outros.
Observação de atos de leitura e escrita.
Audição de leitura com e sem imagem: notícias, propagandas, histórias, cartas, bilhetes, etc…
Atividades para distinção de letras e numerais.
Manipulação intensa do alfabeto móvel.
Desenho livre, pintura, modelagem, recorte, dobradura.
Caixa com palavras ou nomes significativos de cada aluno da classe;
Classificação de palavras ou nomes que se parecem que começam com a mesma letra, palavras grandes e pequenas, entre outras.
Memorização de como se escrevem algumas palavras ( fonte de conflitos );
Jogos diversos para nível pré-silábico:
Bingos de letras, de iniciais de nomes, de nomes e outros;
Memória de letras, nomes, desenhos;
Dominós associando nomes e iniciais, desenhos, letras;
Baralho de nomes, figuras;
Quebra – cabeças variados com gravuras, nomes, letras;
Pescaria de nomes, letras iniciais ou de letras do alfabeto; jogos com cartões: Parear cartões com nomes iguais; Parear cartões com desenhos; Parear cartões com letras.
Jogos com o alfabeto móvel: Cobrir fichas ou crachás; Formar o próprio nome e os dos colegas à vista do modelo; Separar e agrupar letras iguais;
Álbuns:
De rótulos e embalagens;
De nomes e retratos ou auto – retrato;
Da história de vida da criança.
Jogos e brincadeiras orais:
Com rimas;
Adivinhações;
Telefone sem fio;
Hora de surpresa;
Recados orais;
Jornal falado.
Outras atividades e brincadeiras:
Leitura de poesias e quadrinhas, parlendas, músicas, etc…
Planejamento da rotina do dia;
Avaliação dos trabalhos do dia;
Relatório oral de experiências;
Histórias mudas;
Produção de texto – coletivo;
Conversa informal;
Correio;
Etiquetação de objetos;
Estudo e interpretação de gravuras;
Jogos de atenção;
Análise e síntese de palavras;
Interpretação oral de texto;
Reescrita com representação através de desenhos do texto trabalhado;
Reconto e reescrita das histórias;
Auto – ditado e escritas espontâneas.

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CENTENAS DE ATIVIDADES SOBRE: Coordenação Motora

Nas imagens abaixo você encontra 212 atividades de coordenação motora para imprimir, para colorir, para completar. Clique na imagem até vê-la em tamanho grande para salvar em seu computador.

As atividades de Coordenação Motora auxiliam no aprendizado da escrita na alfabetização infantil. Este tipo de coordenação permite a criança ou adulto dominar o corpo no espaço, controlando os movimentos mais rudes. A coordenação motora é dividida em três categorias principais, que são a coordenação motora geral, a coordenação motora fina e a coordenação motora específica.

Capacidade motora fina

A capacidade motora fina faz com que possamos usar os pequenos músculos do nosso corpo. São exemplos de coordenação motora fina: Escrever, coordenar os movimentos das mãos, coordenar o movimento dos olhos, criar peças de arte, mover os olhos, mover os lábios. Pegar uma pequena folha do chão com os dedos também é um uso de coordenação motora fina. O mesmo acontece com a montagem de um quebra-cabeça ou quando alguém brinca com tijolinhos de construção — o que envolve também a nossa capacidade motora visual. Qualquer coisa que fazemos coordenando olhos e mãos tem a ver com a capacidade motora fina, como usar um lápis, inclusive para desenhar ou pintar.

Capacidade motora grossa

A coordenação motora grossa é a primeira que conseguimos realizar. Sentar, usar os braços, pernas e pés, andar e correr são exemplos da coordenação motora grossa. Rolar morro abaixo, empurrar um velocípede… Toda vez que usamos grandes músculos, o nosso corpo todo ou várias partes dele ao mesmo tempo, estamos colocando em ação a nossa capacidade motora grossa. Por isso o tônus muscular é fundamental para exercê-la. Se o corpo reage de maneira muito constrita, os movimentos saem estranhos ou desconectados. Se ele reage de modo muito solto, os movimentos parecem lentos e é preciso usar mais força para realizá-los.

A diferença entre a capacidade motora fina e a capacidade motora grossa está na função dos músculos, mas precisamos das duas funções para fazer qualquer coisa.
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