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terça-feira, 9 de setembro de 2014
Conheça as doenças que mais atingem os homens!
Você sabia que as mulheres vivem em média sete anos a mais que os homens? Isso por que somos descuidados com a nossa saúde!
As mulheres suportam melhor a dor e vivem mais, cerca de sete anos. Este fato já foi comprovado em vários dados estatísticos feitos pelo mundo e um dos motivos para isso é por conta de algumas doenças que, infortunadamente, atingem muito mais os homens do que as mulheres. Para ajudar na manutenção da saúde do homem e tentar ao menos equiparar essa situação, é fundamental saber quais são e como se prevenir para que elas não aconteçam.
Tal conhecimento deve gerar uma mudança no comportamento diário do homem, muito mais descuidado com sua saúde do que as mulheres. Não por acaso, pesquisas demonstram que homens casados vivem mais do que solteiros, devido ao acompanhamento mais acurado de sua companheira.
Mas esse não é o correto, não é mesmo? Os homens têm condições de cuidar de sua saúde por si mesmos. Como primeiro passo, veja agora quais são as doenças que mais acometem os homens:
Problemas cardiovasculares
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, a enfermidade que mais leva os homens à morte são as originadas por problemas cardiovasculares, que consiste na acumulação de gordura nas artérias, veias e vasos sanguíneos.
As mais reticentes são as ligadas à isquemia do miocárdio que é a diminuição do fluxo de sangue no coração, que pode ocorrer repentinamente e sem sintomas ou de forma sintomática, com angina de peito ou infarto agudo do miocárdio.
A alimentação com muita gordura, ingestão exagerada de bebida alcoólica e o sedentarismo são algumas das principais causas desses problemas. Melhore sua dieta e pratique exercícios físicos.
Diabetes
A ingestão demasiada de açúcar tem aumentado o número de diabetes em todas as faixas etárias, mas são os homens que lideram esta triste estatística. O diabetes é considerado uma doença crônica que aumenta os níveis de açúcar no sangue, cujo organismo não consegue transformar a glicose ingerida proveniente dos alimentos.
Aqui temos, mais uma vez, um caso causado pela má alimentação. Mude sua dieta e se previna dessa enfermidade.
Problemas urológicos
São vários. Entre os que mais acometem os homens estão os distúrbios de ereção, fimose e incontinência urinária. Veja:
Distúrbios de ereção
Ocorre nos casos em que o homem não consegue ter ou manter uma ereção adequada para uma relação sexual. As causas podem ser físicas ou psicológicas e variam entre problemas nas artérias, consumo de álcool, drogas e cigarro, problemas de autoestima, tensão e depressão.
Fimose
Bem comum em muitos homens, a fimose consiste no impedimento da saída da extremidade do pênis. Seja em grau pequeno ou grande. Isso impossibilita a limpeza correta do membro e até dificulta o sexo. O tratamento deve ser feito cirurgicamente.
Incontinência urinária
Acontece quando o homem perde controle de sua urina. Os casos acontecem mais em pessoas acima dos 45 anos e também em quem teve que retirar um câncer de próstata ou lesão no esfíncter. O recomendável é realizar um check-up todos os anos com um urologista de sua confiança.
Câncer de próstata
Outra doença que atinge mais homens acima dos 45 e 50 anos. O câncer que mais afeta os homens possui tendência genética, portanto, se você tem casos da doença em sua família, fique alerta.
Os sintomas mais comuns do câncer de próstata são as dificuldades para urinar, diminuição na força do jato da urina e frequência urinária alterada, mas esses sintomas são difíceis de perceber até que o câncer evolua e provoca dores no organismo depois da metástase nos ossos.
No entanto, quando descoberto no início, as chances de cura são muito superiores. Então trate de realizar os exames de toque retal, exame digital da próstata, exame de sangue e a ecografia.
De posse dessas informações, comece a se prevenir de todas essas doenças que atingem a população masculina.
Se você está a muito tempo sem ir ao médico ou nunca fez nenhum exame dos acima citados, não espere mais, afinal de contas com saúde não se brinca!
Entenda e evite a dor de lado durante o exercício.
O desconforto abdominal surge por respiração errada e esforço exagerado
Iniciar uma atividade física pode ser uma experiência muito prazerosa: a liberação de hormônios causa a sensação de bem-estar e a perspectiva dos resultados é um estímulo e tanto. Mas como lidar com aquela pontada dolorosa bem abaixo das costelas que aparece justamente quando você está entrando no pique do exercício? O educador físico e fisiologista do exercício Raul Santo, pós-doutorando pela Universidade São Judas Tadeu, explica esse incômodo pode ter muitas causas. As principais são a respiração pela boca e a má oxigenação do sangue. Para esses e outros desencadeantes da dor abdominal do lado existem soluções. A seguir nós te contamos como evita-la. Confira e não permita mais que essa desagradável sensação interrompa seu exercício.
Problema: impacto sobre o fígado
Solução: vá com calma
Doeu do lado direito? O fisiologista do exercício Raul Santo explica que a causa pode ser o impacto sobre o fígado. "Numa corrida, por exemplo, a movimentação do corpo causa a distensão do tecido que sustenta o fígado", explica. Essa rede é formada por fibras musculares lisas, que doem quando o esforço, e consequentemente o impacto sobre o órgão, é muito grande. Para amenizar essa dor basta diminuir um pouco o ritmo do exercício e o incomodo logo desaparecerá. E, nos próximos treinos, vá num ritmo mais devagar, para evitar que a dor reapareça.
Problema: entrada de ar no estômago
Solução: evite respirar pela boca
Quando a dor aparece numa região mais central do abdômen, a causa provavelmente é a respiração pela boca. "A respiração pela boca leva à entrada de ar no estômago, promovendo a produção do ácido clorídrico, que causa ardência e sensação de azia", explica Raul Santo. Este também é um sinal de que a intensidade deve ser diminuída e a respiração feita pelo nariz.
Problema: falta de oxigênio no músculo diafragma
Solução: obedeça a respiração e diminua o ritmo
Outra causa de dor na região abdominal lateral é a falta de oxigênio no diafragma - o principal músculo responsável pela respiração -, causando a chamada isquemia local. Isso acontece, provavelmente, porque você está se exercitando num ritmo mais forte que seu condicionamento aeróbio. Em consequência, sua respiração não consegue suprir a demanda de oxigênio que a musculatura pede. "Sem a condução satisfatória de oxigênio, ocorre a produção de ácido lático no músculo, cujo acúmulo gera a dor", explica Raul Santo.
Esse é um sinal claro de que você está ultrapassando seus limites: é hora de diminuir a intensidade do exercício. O especialista Raul Santo dá a dica: "não tente controlar a respiração: conforme você aumenta sua carga de trabalho, o ritmo da respiração naturalmente também aumentará, na medida em que você precisa - até as possibilidades do seu organismo".
Problema: baço sobrecarregado
Solução: faça aquecimento
Uma das funções do baço, órgão localizado na lateral esquerda do abdômen, armazenar o sangue. Durante o exercício, há a redistribuição de sangue para os músculos que estão mais ativos. A demanda inesperada pede um fluxo de sangue muito alto para o calibre dos vasos do baço, cuja distensão pode gerar desconforto.
Aquecer e alongar antes do exercício é como enviar ao corpo um sinal que diz que ele será exercitado. Os músculos, tendões, a circulação e até o sistema nervoso começam a se acelerar para manter o organismo em equilíbrio.
Por mais que você esteja acostumado a correr em uma velocidade mais rápida, é preciso sempre aquecer o corpo a cada início de treino. O técnico de atletismo Carlos Ventura, autor de livros de corrida, como o Manual do Corredor, recomenda ainda a alongar e iniciar a corrida em um ritmo devagar. "Para pessoas que estão saindo do sedentarismo, também é preciso começar caminhando e só depois passar para trotes leves, dando preferência a terrenos planos e macios", afirma.
Problema: postura errada
Solução: Alinhe a coluna
Arquear as costas para frente durante o exercício também pode gerar a chamada dor de lado. Isso porque a coluna envergada pressionará o diafragma, o que não permitirá que ele trabalhe adequadamente, além de dificultar a chegada de sangue no local. O mesmo pode acontecer com quem corre com uma mochila pesada, por exemplo. Logo, a sensação é parecida com a da isquemia local nesse músculo.
Por isso, escolha roupas confortáveis, tênis adequado e evite carregar peso, como mochilas, durante o exercício.
Problema: Estômago cheio
Solução: refeições leves
Sua mãe dizia que depois de comer é preciso descansar? Se você a obedecia, você está de parabéns. Comer ou beber muito e, em seguida, fazer exercícios, vai diminuir a quantidade de sangue destinada ao sistema digestivo, dificultando todo o processo. O resultado é dor abdominal, que pode acabar em vômitos. O melhor é optar por refeições leves antes da atividade física.
Problema: Falta de condicionamento físico
Solução: exercício!
A dor do lado é comum em pessoas que acabaram de começar a praticar atividades físicas, principalmente pela dificuldade em transportar oxigênio e da alta carga imposta aos músculos.
Uma ajuda para eliminar esse sintoma, além da diminuição do ritmo, é treinar os músculos com exercícios como a musculação ou o treinamento funcional, por exemplo. Esses exercícios melhoram o aporte de sangue nos músculos, além disso, o músculo treinado precisará de menos oxigênio para trabalhar adequadamente.
Lembre-se também que a regularidade do exercício faz com que o corpo se acostume aos poucos com o esforço e consiga progredir. "Pessoas que não costumam praticar atividade física têm menos fôlego porque a sua atividade aeróbia é fraca e, por conta disso, a capacidade física é menor", explica o técnico de atletismo Carlos Ventura.
Fonte: http://www.minhavida.com.br/fitness/galerias/16701-entenda-e-evite-a-dor-de-lado-durante-o-exercicio - POR MANUELA PAGAN
Conheça os sete principais benefícios da atividade física regular
Exercícios podem melhorar sua saúde, humor e até mesmo a vida sexual
Você já sabe que o exercício é bom para você. Mas sabe o quanto a atividade física é boa, sendo capaz de impulsionar o seu humor e até melhorar sua vida sexual? Para se sentir melhor, ter mais energia e talvez viver mais tempo e com mais qualidade, confira as 7 maneiras específicas de como os exercícios podem melhorar sua vida:
Exercício melhora seu humor
Depois de um dia estressante. Um treino personalizado, na academia ou uma caminhada rápida de 30 minutos pode ajudá-lo a se acalmar. A atividade física estimula várias reações químicas no cérebro que podem deixar você mais feliz e mais relaxado do que você estava antes, podendo até mesmo ajudar a prevenir a depressão. Fazendo com que se sinta melhor, aumentando sua confiança e auto-estima.
Exercício combate doenças crônicas
Preocupado com doenças cardíacas ou tentando prevenir a osteoporose? A atividade física regular pode ajudar a prevenir ou gerenciar a pressão arterial elevada. Através dela, seu colesterol também vai ser beneficiado, pois aumenta a lipoproteína de alta densidade (HDL), ou bom colesterol, enquanto diminui os níveis de triglicérides e o colesterol ruim (LDL). Este golpe duplo deixa seu sangue fluir sem problemas, reduzindo o acúmulo de placas nas artérias, além de ajudar a prevenir diabetes tipo 2 , osteoporose e alguns tipos de câncer.
Exercício ajuda a controlar seu peso
Quando você faz atividade física, você queima calorias. Quanto mais intensa a atividade, mais calorias você queima e é mais fácil manter o peso sob controle. Alguns exemplos são fáceis de seguir: vá pelas escadas ao invés do elevador, leve seu cachorro para passear, caminhe durante a pausa de seu almoço, levante-se no intervalo da TV, ou melhor, movimente-se o máximo que puder, pois ao longo do dia, você verá que gastou mais calorias do que imagina.
Exercício aumenta o seu nível de energia
A atividade física fornece oxigênio e nutrientes aos tecidos, ajudando todo o sistema cardiovascular, tornando mais eficiente a circulação do sangue pelo coração e através dos vasos sanguíneos. Quando o seu coração e pulmões trabalham mais, você tem muito mais energia para fazer as coisas que mais gosta.
Exercício promove um sono melhor
Você tem dificuldade para adormecer? Com o aumento de suas atividades físicas durante o dia isso poderá ser resolvido. Às vezes o exercício físico é a chave para a solução de uma noite bem dormida. Quando isso acontece, melhoramos a concentração, a produtividade e o humor. No entanto, se você se exercitar muito perto da hora de dormir, poderá ficar muito energizado para adormecer, portanto a melhor solução seria treinar mais cedo.
Exercício pode melhorar e estimular seu desempenho sexual
A atividade física pode deixá-lo com maior disposição, energia e consequentemente proporcionar um efeito mais positivo na sua vida sexual. No caso dos homens, por exemplo, aqueles que se exercitam regularmente têm menos probabilidade de ter problemas com a disfunção erétil do que os que não o fazem, especialmente à medida que envelhecem.
Exercício pode ser uma diversão
O que fazer num sábado à tarde? Procure uma atividade para a família inteira. A atividade física não precisa ser penosa. Faça aulas de dança, caminhada em família, brinque em uma parede de escalada, empurre seus filhos no balanço ou vá a um parque respirar ar puro. Jogue bola, vôlei, queimada com eles. Encontre uma atividade física de que você goste e se cansar faça outra, experimente algo novo.
O que importa é que você se mexa e gaste mais calorias do que você costuma ingerir com sua alimentação. E agora, se estiver convencido de que a atividade física regular é boa, comece hoje mesmo a ter mais saúde e disposição.
Dicas para evitar infecções hospitalares
13% dos pacientes que passam por uma intervenção cirúrgica sofrem com esse problema, segundo dados do Ministério da Saúde. O mais agravante é que milhares de mortes seriam evitadas com procedimentos de higiene básicos, como lavar as mãos
De tempos em tempos, o tema infecção hospitalar volta às manchetes. No Brasil, uma legislação específica preventiva só foi criada com a Lei nº 9.431/97 e a Portaria do Ministério da Saúde nº 2.616/98, que estabeleceram a obrigatoriedade da existência de Comissões de Controle de Infecções Hospitalares (CCIH). A determinação prevê que esses grupos sejam formados por representantes dos médicos, enfermeiros e da administração hospitalar. Nas unidades de maior porte, ainda deve haver a presença de membros dos laboratórios de microbiologia e das farmácias hospitalares. Atualmente, está em discussão a necessidade de que todos os serviços de saúde apresentem um programa de prevenção e controle de infecções.
Apesar das normas vigentes, a realidade ainda está longe de ser aceitável. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em pesquisa realizada em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da USP, em 2006, de 4.148 hospitais pesquisados, somente 76% possuem CCIH. Entretanto, a vigilância das infecções hospitalares é realizada em 77% das unidades, mas somente 49% mantêm programas permanentes de controle e 33% adotam medidas de contenção de surtos. E, até hoje, não existe um mapeamento de ocorrências no país.
O QUE OBSERVAR DURANTE A CONSULTA
Algumas medidas básicas de prevenção à infecção devem ser adotadas por todos os profissionais de saúde, desde os que manipulam medicamentos até os responsáveis pela comida. Veja o que você pode observar no ambiente hospitalar.
Os profissionais de saúde devem fazer a higienização das mãos antes e depois de qualquer procedimento, porque elas são as principais vias de microorganismos. E precisam repetir o ato ao iniciar o turno de trabalho, após ir ao banheiro, antes e depois das refeições, no preparo de alimentos, ou antes e depois da manipulação de medicamentos.
Para higienizar as mãos é preciso:
1. Lavá-las com água e sabão (líquido), que combatem bactérias de menor gravidade.
2. Secar com papel-toalha.
3. O uso de álcool gel e/ou de anti-séptico é prioritário em ambientes de internação e cirúrgicos. São obrigatórios antes do contato com o paciente, por meio de exames físicos, como medição de temperatura e depressão arterial, aplicação de massagem ou higienização corporal.
4. Antes de realizar procedimentos invasivos (como administração de medicamentos nos olhos e pelo nariz, aplicação de injeção, introdução de cateteres ou tubos endotraqueais e de equipamento utilizado na diálise ou endoscopia), o profissional deve colocar luvas descartáveis.
5. Depois do contato com o paciente, o especialista deve higienizar as mãos para evitar que sejam contaminadas e ao mesmo tempo veiculem a transmissão das bactérias do próprio paciente.
6. A utilização de luvas descartáveis e esterilizadas é indispensável no contato com sangue, líquidos corporais, mucosa e pele, e devem ser trocadas a cada mudança de ambiente e a cada paciente.
7. Não se devem tocar telefones, maçanetas e portas com as luvas.
8. A cada retirada das luvas, as mãos devem ser novamente higienizadas.
FAÇA SUA PARTE
Não visite pacientes se estiver doente (febre, tosse, coriza).
Não leve alimentos sem autorização da nutricionista ou do médico.
Não sente na cama do paciente.
Lave as mãos ao chegar ao hospital (quarto ou enfermaria) e ao ir embora.
Não toque em curativos ou na medicação do paciente.
Oriente a todos (inclusive equipe de saúde), que devem lavar as mãos antes e após tocar o paciente.
Visite apenas o familiar ou amigo, evitando entrar em outros quartos e nas enfermarias.
Ao término da visita, deixe o hospital.
Não pegue objetos do hospital nem os leve para casa.
Ao chegar em casa, tome banho antes de executar as atividades do lar.
Caso observe alguma irregularidade quanto aos procedimentos de prevenção de infecção hospitalar, contate o serviço de vigilância local municipal ou do Estado, a quem cabe a fiscalização.
RECÉM-NASCIDOS, OS MAIS VULNERÁVEIS
A infectologista Rosana Richtmann explica que o aumento de nascimentos prematuros e da longevidade resulta em um maior número de cirurgias e procedimentos invasivos, que antes eram menos indicados. “Os bebês prematuros apresentam grandes riscos de infecção, pois têm imunidade baixa, já que não tiveram tempo para adquirir os anticorpos maternos”, diz.
Segundo a especialista, a passagem dos anticorpos maternos pela placenta ocorre a partir de 28-32 semanas de idade gestacional. “Se o bebê nasceu antes disso, praticamente não tem imunidade”, afirma. Mais um fator que aumenta essa gravidade é a falta de estrutura física (espaço entre berços, pias, sabão líquido) e de estrutura humana suficiente, que é de um profissional para cada um ou dois recém-nascidos. O questionamento de Rosana é sobre quantos hospitais no Brasil possuem essa estrutura. “Quantas catástrofes precisam acontecer para que valorize fatores estruturais? O dilema dos profissionais de saúde é que de um lado queremos tratar todas as infecções para salvar nossos pacientes. Porém, o uso indiscriminado de antibióticos pode levar a uma situação crítica de resistência bacteriana”, diz. Por isso, a racionalização do uso dos antibióticos é decisiva, segundo ela.
Fonte: http://revistavivasaude.uol.com.br/clinica-geral/dicas-para-evitar-infeccoes-hospitalares/2476/ - Texto: Sucena Shkrada Resk / Foto: Reprodução / Adaptação: Clara Ribeiro
Os alimentos inimigos e aliados da gastrite.
Conheça quais alimentos ajudam ou prejudicam a gastrite e veja algumas dicas para acabar com a dor
A gastrite é uma inflamação na parede do estômago, mas "nem toda dor na barriga quer dizer que você tenha gastrite", alerta Joaquim Prado Moraes Filho, professor de gastroenterologia da Universidade de São Paulo.
"Uma queimação pode indicar também úlcera, problema do fígado ou pode não ser nada, apenas um desconforto passageiro", afirma o professor. Por isso, é importante procurar um médico quando esse sintoma ou azia, perda de apetite, náuseas, vômitos, diarreia e sangramento nas fezes aparecerem.
Outra dica importantíssima, é saber quais alimentos protegem ou atacam o estômago.
Os mocinhos...
- Ovo, mamão, batata, brócolis, gelatina e pão integral.
- Iogurte, água de coco, sucos naturais diluídos em água.
Os bandidos...
- Alho, doces, limão, queijo, fritura, abacaxi, laranja, pimenta, adoçante, ketchup, mostarda, chocolate, embutidos, churrasco, temperos fortes e molho de tomate.
- Café, álcool, refrigerante, guaraná em cápsulas ou em pó, energéticos em lata e bebidas muito quentes.
Como acabar com a dor
- Evite passar muitas horas sem comer.
- Se estiver difícil comer, tome apenas um chá morno – de camomila ou erva-cidreira – e biscoito água e sal ou maisena.
- Vá adicionando outros pratos aos poucos, para não irritar o estômago. Invista em comidas leves, preparadas sem muito óleo e temperos, como purê de batata, macarrão cabelinho de anjo e filé de frango grelhado.
- De manhã, ainda em jejum, bata no liquidificador 1 folha de couve e 1 copo de água gelada e tome o suco.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/saude/reportagem/alimenta-saude/alimentos-inimigos-aliados-gastrite-620648.shtml - Conteúdo ANAMARIA - Por Alessandra Moura - Foto: Getty Images - Fotos: Dreamstime / Alfredo Franco / Carlos Cubi / Eduardo Svezia / Sheila Oliveira
4 frutas que eliminam gordura.
A pera está nesse time. E a laranja - quem diria - também. Como assim? Ela não está cheia de calorias? E o que dizer da gordurosa amêndoa - sim, ela é outra que elimina quilos extras. Nós vamos esclarecer direitinho essa história
Pera
Uma pesquisa do Instituto de Medicina Social da Universidade do Rio Janeiro publicada no Journal of Nutrition, uma das mais respeitadas revistas americanas sobre nutrição, mostrou que as mulheres que comeram três peras por dia durante 12 semanas consumiram menos calorias e perderam mais peso do que as que não ingeriram nenhuma fruta. O estudo foi feito com 411 voluntárias entre 30 e 50 anos. A pera concentra, em média, 3 gramas de fibras totais por 100 gramas - quase o dobro da maçã, que fornece 1,6 grama, afirma a nutricionista Tânia Rodrigues, diretora da RGNutri Consultoria Nutricional, de São Paulo. Além disso, o consumo de uma unidade representa 12% da necessidade diária de fibras. Ela também é grande fonte de fibras insolúveis, que estão relacionadas à prevenção de prisão de ventre e de doenças como diverticulite e câncer de cólon, completa Tânia.
Grapefruit e suas irmãs
Quer uma razão para reverenciar essa fruta? Ingerir metade de uma grapefruit ou tomar seu suco antes de cada refeição pode ajudar na perda de até meio quilo por semana, mesmo que você não mude absolutamente nada na sua dieta. Foi essa a conclusão dos pesquisadores da Scripps Clinic, na Califórnia, uma rede de serviços de saúde sem fins lucrativos e que investe pesado em estudos. Eles acompanharam 100 obesos por 12 semanas. Passado esse período, descobriram que componentes da fruta ajudam a regular a produção de insulina, um hormônio que está intimamente ligado ao estoque de gordura. Níveis baixos de insulina também contribuem para afastar o apetite por mais tempo, já que o hormônio estimula o hipotálamo, região do cérebro que, entre outras funções, regula a fome. Caso seja difícil encontrar grapefruit na sua cidade, aposte em duas outras variedades: a laranja-pêra e a laranja-bahia. A sugestão é de Vanderlí Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta, de São Paulo. Elas contêm os mesmos compostos e atuam da mesma forma no emagrecimento, garante.
Banana verde
Isso mesmo! Ela faz a balança se render graças a um amido resistente que ainda marca presença no macarrão integral, no feijão branco, na lentilha, na cevada e no pão com grãos integrais, que têm alto poder de saciedade. Esse efeito ficou mais do que comprovado em uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Louisiana e publicada no Journal of Obesity. De acordo com o estudo, esse amido estimula hormônios que fazem o organismo se sentir satisfeito e sinalizam que é hora de parar de comer. O amido resistente também promove um aumento do peristaltismo intestinal, que pode diminuir a absorção de nutrientes e, consequentemente, de calorias, afirma a nutricionista Luci Uzelin, coordenadora de nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Outro dado: um pequeno estudo da Universidade do Colorado revelou que a queima de gordura foi 23% maior entre os pacientes que incluíram alimentos ricos nesse amido.
Amêndoas
Esta também é de cair o queixo: um farto punhado de amêndoas, cheia de gorduras benéficas, é capaz de reduzir o peso e a barriga também! Isso é o que mostra um estudo realizado no City of Hope National Medical Center in Duarte, Califórnia, nos Estados Unidos, e publicado no International Journal of Obesity. Em seis meses, os pacientes que adotaram diariamente 84 gramas da fruta oleaginosa (cerca de 70 unidades) reduziram 18% do peso e 14% da medida na cintura. O colesterol ruim (LDL) também diminuiu 15% e os triglicérides, 29%. O grupo que se deliciou com as amêndoas perdeu também 56% a mais de gordura corporal em comparação com a turma que ingeriu o mesmo número de calorias na forma de carboidratos complexos, que estão nos cereais integrais, no arroz, nos pães, nas massas e nas batatas. Além das fibras, que afastam a fome por mais tempo, a amêndoa contém ômega-3, gordura do bem que ajuda a estimular os hormônios da saciedade, afirma a médica ortomolecular Heloísa Rocha, do Rio de Janeiro. Também é riquíssima em vitamina E, que regula os hormônios sexuais tanto no homem como na mulher. Nas mulheres, o amido resistente evita o estoque das células gordurosas. Ou seja, o peso despenca.
21 truques para sair bem nas fotos
Conheça 21 truques profissionais que ajudam qualquer uma, das inibidas às extrovertidas, a sair bem nas fotos
Por mais arrumada que esteja, você não pode ver uma máquina fotográfica que foge? Já que não dá para evitar os cliques - e nem é legal fazer isso, porque manter boas recordações é algo valioso -, renda-se a eles. Aprenda com Tatiana Barreto, do Curso Técnico em Processos Fotográficos do Senac.
1. Rosto distorcido
Nada de fotos tiradas de perto. Quando tiramos fotos de nós mesmas acabamos distorcendo nossas feições. Assim, ficamos mais narigudas, testudas, bochechudas. Peça para alguém bater a foto.
2. Braço gordinho
Para acabar com o braço gordinho, não o deixe encostado ao corpo, nem para a frente. Ombros e braços sempre para trás!
3. Pose certa
Coloque a mão na cintura. Eventualmente, as duas mãos. Fica lindo!
4. Fuja das poses comuns
Treine em frente ao espelho novas posições de rosto, corpo, além do olhar e da atitude, para ficar natural.
5. Bem mais magra
Esqueça as fotografias tiradas de baixo para cima.
6. Testão, não!
Fotos de cima para baixo aumentam a testa, cuidado!
7. De lado
Fotos totalmente de frente podem desvalorizar seu corpo, fique levemente de lado.
8. Bêbada, eu?
Se tiver bebido um pouquinho, fuja das câmeras!
9. Olha a postura!
Mantenha as costas eretas, barriga para dentro e peito para fora. Melhora tudo.
10. Aposte no que
você gosta Se o cabelo ou o sorriso são seu forte, brinque com eles na foto.
11. Não force uma situação
Quanto mais valor você dá a si mesma, melhor é o resultado. Não insista para que as fotos aconteçam na hora que você quer.
12. À mesa
Se você for a primeira da mesa, sente-se ligeiramente virada para o restante, em vez de jogar o corpo todo para o lado.
13. Time de futebol
Se a foto for com toda a família, proponha uma brincadeira: cada um fica em uma posição. Nada de parecer um time de futebol.
14. Esqueça o seu melhor lado
Teste o "lado ruim" com uma das mãos na cintura ou uma pose diferente.
15. Brincando de modelo
Você não precisa ser a Gisele Bündchen. Encare numa boa e deixe sua autocrítica de lado. Tirar fotos é uma diversão, não um martírio!
16. Quero fazer xixi
Uma perna na frente da outra pode fazer parecer que você está apertada para ir ao banheiro. Alinhe suas pernas uma ao lado da outra. Deixe uma reta e a outra levemente dobrada. Jogue um pouco o quadril para o lado.
17. Assustada
Ao sorrir, cuide para não arregalar os olhos ou deixá-los fechados demais. Fica feio.
18. Sexy ou vulgar?
Cuidado com fotos sensuais. Seja sexy na atitude, sem fazer muitas caras e bocas.
19. Relaxe os lábios
Uma dica para relaxar os lábios é pronunciar "brrrrrr" antes de sorrir para o clique. Faça isso disfarçadamente.
20. Rosto gordo
Deixe o rosto mais para cima, assim você evita a papada.
21. Acabe com as olheiras
Vire o rosto para a luz, para não criar sombra ao redor da face e ficar com olheiras.
Fonte: http://mdemulher.abril.com.br/bem-estar/reportagem/auto-ajuda/21-truques-sair-bem-fotos-640637.shtml - Reportagem: Daniella De Caprio / Edição: MdeMulher - Foto: Getty Images
Álcool e coração: quanto menos, melhor.
Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia pode ser bom para o coração, um novo estudo vai em sentido oposto e defende que essas quantidades "passam da marca".
O trabalho resultou de uma reanálise de 50 estudos sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e sua relação com a saúde em mais de 260 mil adultos europeus.
Os especialistas deram atenção especial às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B e correm menos risco de alcoolismo.
Segundo o levantamento, os indivíduos com essa variante genética bebem 17% menos por semana e têm 78% menos probabilidade de beber ao longo do dia.
Eles também apresentam um risco 10% mais baixo de doença coronária, além de pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos.
Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia pode ser bom para o coração, um novo estudo vai em sentido oposto e defende que essas quantidades "passam da marca".
O trabalho resultou de uma reanálise de 50 estudos sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e sua relação com a saúde em mais de 260 mil adultos europeus.
Os especialistas deram atenção especial às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B e correm menos risco de alcoolismo.
Segundo o levantamento, os indivíduos com essa variante genética bebem 17% menos por semana e têm 78% menos probabilidade de beber ao longo do dia.
Eles também apresentam um risco 10% mais baixo de doença coronária, além de pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos.
"Esses resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca", conclui o estudo.
Controvérsia
No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o fato de que os consumidores com a variante genética podem ter outros fatores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.
Os benefícios do vinho, por exemplo, não são replicados quando se usa suco de uva nos experimentos, o que leva os cientistas a concluírem que o álcool do vinho é importante para a ação dos compostos derivados da uva.
O estudo foi publicado no British Medical Journal.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alcool-coracao-quanto-menos-melhor&id=9885&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil
Ao contrário dos conselhos que muitos médicos dão aos pacientes, de que um copo ou dois de álcool por dia pode ser bom para o coração, um novo estudo vai em sentido oposto e defende que essas quantidades "passam da marca".
O trabalho resultou de uma reanálise de 50 estudos sobre hábitos de consumo de bebidas alcoólicas e sua relação com a saúde em mais de 260 mil adultos europeus.
Os especialistas deram atenção especial às pessoas que tinham uma variante de um gene chamado ADH1B e correm menos risco de alcoolismo.
Segundo o levantamento, os indivíduos com essa variante genética bebem 17% menos por semana e têm 78% menos probabilidade de beber ao longo do dia.
Eles também apresentam um risco 10% mais baixo de doença coronária, além de pressão arterial e índice de massa corporal mais baixos.
"Esses resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca", conclui o estudo.
Controvérsia
No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o fato de que os consumidores com a variante genética podem ter outros fatores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.
Os benefícios do vinho, por exemplo, não são replicados quando se usa suco de uva nos experimentos, o que leva os cientistas a concluírem que o álcool do vinho é importante para a ação dos compostos derivados da uva.
O estudo foi publicado no British Medical Journal.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alcool-coracao-quanto-menos-melhor&id=9885&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil
"Esses resultados sugerem que a redução do consumo de álcool, mesmo sendo o consumo diário baixo a moderado, é benéfico para a saúde cardíaca", conclui o estudo.
Controvérsia
No entanto, o assunto não é consensual, visto que outros especialistas têm alertado para o fato de que os consumidores com a variante genética podem ter outros fatores de saúde que influenciem a diminuição dos riscos causados pela bebida.
Os benefícios do vinho, por exemplo, não são replicados quando se usa suco de uva nos experimentos, o que leva os cientistas a concluírem que o álcool do vinho é importante para a ação dos compostos derivados da uva.
O estudo foi publicado no British Medical Journal.
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=alcool-coracao-quanto-menos-melhor&id=9885&nl=nlds - Com informações da Agência Brasil
Aprenda a cuidar dos olhos e proteger sua visão
Fala-se da beleza e dos muitos atributos poético deles, mas nem todos se lembram dos cuidados que se deve ter com os olhos.
"Normalmente, as pessoas recorrem ao oftalmologista quando estão enxergando mal ou quando ocorre uma enfermidade pontual e isso não deve ser assim. Existem complicações que surgem em virtude de hábitos diários que podem ser evitados," alerta o oftalmologista Mizael Augusto.
Confira algumas dicas que o profissional dá para prevenir e manter a saúde dos olhos.
Coçar os olhos com muita força faz mal
"É prejudicial à saúde dos olhos coçar com força, pode causar uma série de doenças, uma delas é na córnea, chamada ceratocone, que provoca uma mudança negativa na curvatura da córnea".
Colírios não devem ser utilizados sem prescrição médica
"O uso de colírios, incluindo os chamados adstringentes, só deve ser feito com recomendação médica. Tem colírio que as pessoas usam para limpar a vista e acham que não tem problema nenhum, existem colírios que podem até perfurar a córnea ou causar glaucoma".
Realizar exames oftalmológicos
"O exame de prevenção é a única maneira de evitar os agravos de uma possível doença. Existem pessoas que costumam ir ao médico ocular só para saber o grau dos óculos, e não fazem um acompanhamento. Aí, quando recorrem ao oftalmologista, pode ser tarde e já ter afetado a visão".
Uso interrupto do computador pode causar vista cansada
"O uso ininterrupto do computador ou da televisão pode causar coceira, cansaço, lacrimejamento e dificuldade para focalizar imagens. A visão é regulada por um músculo. Se a pessoa fica muito tempo usando a visão de perto ele fica trabalhando, contraído. Por isso, o recomendado é ter intervalos de uma em uma hora para descansar os olhos, além de manter uma distância de, pelo menos, 50 centímetros do monitor".
Acompanhamento e consultas periódicas
"Problemas como miopia, astigmatismo e hipermetropia aparecem espontaneamente e prejudicam a visão. Esses erros de refração devem ser corrigidos adequadamente, porque a não correção pode causar cansaço visual, dor de cabeça e mal-estar."
Fonte: http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aprenda-cuidar-olhos-proteger-sua-visao - Com informações da Agência Saúde - Imagem: University of Southern California
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DOMINGO, 27 DE JULHO DE 2014
Existe boato sobre quase tudo nessa vida, mas a área de saúde é um terreno particularmente fértil para baboseiras, especialmente a psicologia. Confira cinco mitos psicológicos e a verdade sobre eles:
5. Não existe nenhuma epidemia de autismo
Você já deve ter ouvido falar que “vacina causa autismo”. Claro que isso é enorme mentira. Os ignorantes que espalham esse boato se baseiam no fato de que há muitas mais crianças autistas hoje em dia do que no passado. Teria alguma verdade nisso?
Sim, seus avós provavelmente nunca conheceram sequer uma criança autista, e atualmente todo mundo já ouviu falar pelo menos de uma. Isso não significa que o autismo não existia antes, e sim que não tinha um nome.
O que pode parecer uma epidemia à primeira vista é, na verdade, um novo conhecimento de algo que sempre esteve por aí. Os pesquisadores não acham que o autismo está em ascensão; eles acham que os pais e os médicos são mais inteligentes e conseguem diagnosticar melhor a condição hoje em dia.
Não estamos exagerando. O autismo foi descoberto em 1943 e, por 20 anos, a condição foi confundida com esquizofrenia e vista como consequência de má educação dos pais (coisas do tipo “seu filho tem 4 anos e ainda não aprendeu a falar? você que não soube ensiná-lo” ou “seu filho tem reações inadequadas a interações sociais? bem, você claramente não bateu nele o suficiente”).
E só em 1980 o guia principal para doenças mentais, o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, publicou critérios para o diagnóstico da doença. Ou seja, somente nessa época, finalmente, crianças que já tinham sido identificadas com deficiência mental apesar de sua alta inteligência ou classificadas como mal educadas agora tinham outro diagnóstico possível.
Nós nem sequer começamos a usar a expressão “espectro do autismo” até meados dos anos 90. Isso significa que os médicos na vanguarda da psiquiatria apenas começaram a entender o fato de que há realmente uma grande variedade de sintomas do autismo, e que a condição não é tão simples assim.
Então, não, a vacina não causa autismo, muito menos uma epidemia dele. Para o bem de todos os seres humanos, nós é que estamos nos esforçando para identificar as pessoas que têm alguma dificuldade relacionada à doença e ajudá-las.
4. As pessoas não passam por cinco etapas para superar o luto
Você já deve ter ouvido falar das “cinco fases do luto”: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Isso aparece em todos os lugares – filmes, livros, seriados, conversas de rua -, e parece que as pessoas não são capazes de ficar em paz com a morte de um ente querido sem passar por esses cinco estágios inevitáveis.
Ai ai ai.
Claro que isso é besteira.
Os cinco estágios foram inventados por uma psiquiatra na década de 1960 para um livro que ela estava escrevendo. Não há nenhuma evidência de que eles existam, eles são apenas fruto de sua observação pessoal durante sua prática – que, aliás, não tem nada a ver com ficar de luto.
Pense bem, que fase parece estar faltando entre essas cinco? Que tal aquela em que a pessoa de luto anseia que o falecido estivesse vivo de novo? Afinal, essa é a emoção que as pessoas mais sentem depois de perderem alguém, o desejo de que ele ainda estivesse com elas.
Mas esse desejo não faz parte da lista porque os cinco estágios na verdade aplicam-se às emoções de doentes terminais, expressas diante de suas próprias mortes.
A psiquiatra Elisabeth Kubler-Ross entrevistou pacientes terminais que morreram em seu hospital e notou um padrão. Alguns deles estavam com raiva, outros em completa negação, e outros apresentavam um estado zen de aceitação. Enquanto lutava contra a insônia uma noite, Kubler-Ross deu rótulos para esses pensamentos de morte de seus pacientes e os escreveu em um livro intitulado “On Death and Dying” (em tradução livre, “Sobre Morte e Morrer”). Em pouco tempo, psiquiatras e conselheiros começaram a usar esses estágios para ajudar pessoas de luto por entes queridos, uma população completamente diferente daquela a que realmente se destina.
Na realidade, o luto é expresso por cada pessoa à sua maneira, embora um estudo da Universidade de Yale (EUA) tenha mostrado que a maioria de nós aceita a morte de um ente querido imediatamente – a compreensão de que essa pessoa está morta e enterrada para sempre é geralmente a primeira emoção que processamos, e não a quinta.
Isso é importante de saber, porque se você está com dificuldades de aceitar uma morte, pensar que há uma linha de chegada para essas emoções depois de passar por certos estágios só vai aumentar seu sofrimento. Aceitação parece um excelente primeiro passo, em vez de vir só depois de quatro outras fases dolorosas.
3. Dar poder as pessoas não as transforma imediatamente em sadistas
Muito provavelmente você conhece o experimento da prisão de Stanford. Em 1971, um professor de psicologia da Universidade Stanford (EUA), Philip Zimbardo, resolveu testar sua teoria de que as pessoas podem se tornar “idiotas” se tiverem poder em suas mãos. Essencialmente, ele pediu a estudantes universitários voluntários que fingissem ser detentos ou guardas em uma prisão falsa no porão da faculdade, para ver o que acontecia.
O que era para ser uma experiência de duas semanas terminou na verdade em seis dias, quando os alunos passaram de jovens universitários normais para torturadores e vítimas. Os guardas não davam comida a seus prisioneiros, os obrigavam a fazer xixi e cocô em baldes, enfim, praticavam todo tipo de abuso.
Naturalmente, Zimbardo chegou à conclusão de que dar a qualquer pessoa poder sobre outra imediatamente a transforma em um sádico. Mas houveram falhas no experimento que não foram levadas em conta.
Por exemplo, Zimbardo não atuou apenas como observador do experimento; ele fez o papel de chefe dos guardas, chegando a dar instruções totalmente imparciais para os alunos fazerem os prisioneiros se sentirem impotentes, por exemplo.
Além disso, Zimbardo não era apenas o pesquisador e mentor sádico do experimento; ele era também um professor, portanto, uma figura de autoridade para os participantes da pesquisa.
Havia uma pressão sobre eles para agradar o pesquisador – primeiro, porque estavam sendo pagos US$ 15 (mais de R$ 30) por dia para participar do experimento, e depois porque sabiam que o departamento tinha gastado muito dinheiro construindo a prisão falsa.
Assim, eles agiram como guardas sádicos provavelmente porque queriam agradar, não porque seu papel profissional simulado os encorajou a agir dessa maneira.
Também, um ex-prisioneiro que serviu como consultor no experimento mais tarde admitiu ter dado aos alunos sugestões de como abusar de seus prisioneiros. Ou seja, pessoas decentes não simplesmente inventaram espontaneamente maneiras de ser abusivas.
Há ainda o contexto do experimento. O verão americano de 1971 foi uma época de confrontos entre manifestantes e figuras de autoridade (por incrível que pareça, os tumultos nas prisões San Quentin e Attica aconteceram logo após o experimento), incluindo motins em Stanford que tiveram que ser abafados com gás lacrimogêneo. Quando esses alunos responderam a um pedido para ajudar um professor a estudar os papéis de figuras de autoridade e suas vítimas, eles sabiam que argumento deveria ser comprovado.
Por fim, apesar dos melhores esforços de Zimbardo para considerar toda a humanidade como má por natureza, vários dos estudantes “guardas” mantiveram sua bússola moral intacta e não abusaram de nenhum prisioneiro. Alguns até fizeram favores para seus detentos. Os bons não receberam muita atenção nos relatórios da pesquisa porque não se encaixavam na hipótese que o professor queria provar: que, no fundo, todos nós estamos apenas esperando permissão para sermos idiotas.
2. O “efeito Mozart” não é o que as pessoas pensam
As pessoas tendem a acreditar em coisas como o “efeito Mozart” porque elas não querem perder uma oportunidade de dar qualquer vantagem a seus filhos. Provavelmente por isso, no início dos anos 90, os pais começaram a encher os ouvidos de seus recém-nascidos com música clássica, sob o pretexto de que eles ficariam mais espertos. Faz sentido, não? Quantas pessoas inteligentes você conhece escutam música pop o dia inteiro? É bem mais fácil visualizar empreendedores de alta classe ouvindo Mozart, tomando vinho e ajustando seus monóculos, não é?
Infelizmente, o efeito Mozart é só um exemplo de como as pessoas interpretam errado pesquisas científicas, a fim de fazê-las soarem do jeito que querem ouvir.
O estudo original de 1993 feito por Francis Rauscher, de fato, descobriu que ouvir Mozart tem um impacto leve sobre tarefas envolvendo raciocínio espacial. Ao ouvir música clássica, ficamos melhores nessas tarefas, mas o efeito dura aproximadamente 10 minutos. É só isso.
O pequeno estudo, com cerca de 36 pessoas – nenhuma delas criança, eles eram estudantes universitários -, não impediu que uma indústria toda se criasse em torno do absurdo de que Mozart era a maneira de tornar as crianças mais inteligentes.
Só que, uma vez que os especialistas começaram a testar cientificamente essa teoria em larga escala, eles concluíram que música pode ajudar, de fato, crianças a se saírem melhor em certas tarefas, mas que esse efeito não é exclusivo da variedade clássica e nem milagroso. Ou seja: force o quanto você quiser seus filhos a escutar Mozart, você vai precisar ensiná-los e incentivá-los em muitas outras coisas se quiser que eles tenham sucesso na vida.
1. Pessoas com QIs mais altos não são necessariamente mais espertas do que os outros
Quando você descobriu o que um quociente de inteligência era, provavelmente quis fazer o teste imediatamente para descobrir se era um gênio.
Se alguém ouve dizer que a atriz Sharon Stone tem um QI de 154, logo formula uma opinião diferente sobre ela. Se dizem a um pai que seu filho tem um QI de dois dígitos, ele logo assume que a criança está destinada a viver esfregando banheiros ou estrelando um reality show.
Na verdade, ao ouvir qualquer coisa sobre QI, o que você deveria responder é: não tô nem aí. Isso porque esses testes não provam quase nada sobre as pessoas.
A maioria dos testes de QI avalia apenas “lógica simbólica”, o que inclui coisas como resolução de problemas, imaginar como imagens ficariam se giradas ou manipuladas e memória de curto prazo. Se para você isso soa como uma pequena porção do que compõe a inteligência de uma pessoa, deixando de fora coisas importantes como criatividade, parabéns! Você passou no teste final de inteligência, que é descobrir que os testes de inteligência são uma furada.
Qualquer neurocientista que se preze vai alegremente atestar que a capacidade cognitiva é muito mais complicada do que a resolução de problemas em testes de QI. Você poderia ser brilhante em problemas de lógica, mas péssimo em inteligência verbal, que é outra peça do quebra-cabeça da inteligência. Ou você poderia ter uma memória excelente, mas nenhuma habilidade lógica. Aliás, as pessoas em sua vida que você considera mais inteligentes podem apenas ser boas comunicadoras ou carismáticas, ou ainda ler muito.
De qualquer maneira, seu QI não é nada de especial porque ele mede apenas uma coisa: quão bom você é em fazer um teste de QI]. [Cracked]
Fonte: http://hypescience.com/psicologia/ - Autor: Natasha Romanzoti